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Prólogo: 4° Capítulo | "Destino e Destruição"

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Após a intensa batalha na arena, o ambiente na sala de observação permaneceu tenso e silencioso. O ar estava carregado com a energia residual da luta, criando uma atmosfera pesada e sufocante.

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Na sala de observação os presentes ainda estavam tentando processar o que haviam testemunhado momentos antes.

Seus rostos exibiam expressões de choque e incredulidade, enquanto suas mentes tentavam digerir a magnitude dos eventos que acabavam de presenciar. Cada respiração era acompanhada por um suspiro pesado, refletindo a tensão que pairava no ar.

Os murmúrios eram escassos e os pensamentos pareciam estar congelados, como se o tempo tivesse desacelerado após a intensa batalha. O silêncio era ensurdecedor, apenas quebrado pelo ocasional suspiro ou tossida nervosa. Pareciam em estado de choque, incapazes de articular suas emoções ou pensamentos em palavras coerentes.

O general Miller, apoiado sobre a janela destruída da sala de observação, observava a arena em ruínas com uma expressão sombria.

Seu olhar estava distante, perdido em pensamentos turbulentos enquanto tentava processar o que havia acontecido.

Enquanto permanecia junto à janela de observação, observando a cena caótica na arena. Seus olhos se fixaram no Ultimassauro caído em um canto, sua imponente figura agora reduzida a uma massa disforme e imóvel. Uma aura de incerteza pairava sobre o animal, deixando-o em um estado entre a vida e a morte.

Enquanto Miller contemplava a cena, sua mente vagava para um relatório recebido cinco anos atrás, uma lembrança que agora assumia um significado sombrio.

Na época, ele havia descartado as preocupações expressas pelo coronel Hill como exageros, convencido de que o doutor Thompson estava simplesmente tentando encobrir um fracasso em outro projeto secreto do laboratório.

No entanto, diante dos eventos recentes, a verdade começava a se desenrolar diante dos seus olhos.

As palavras do relatório ecoavam em sua mente, revelando os detalhes das experiências genéticas e dos perigos associados ao projeto.

O que ele inicialmente considerava como paranóia agora se revelava como uma premonição sinistra do que estava por vir.

O general Miller sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto a verdadeira extensão dos experimentos do laboratório começava a se desdobrar diante dele, mergulhando-o em um mar de incertezas e apreensão.

O coronel Hill se aproximou com dificuldade, seus passos pesados ecoando no silêncio tenso da sala de observação.

Ele lançou um olhar preocupado na direção do general Miller, cuja expressão refletia a turbulência de seus pensamentos.

"Doutor, penso que.. encontramos a chave de uma nova descoberta." - Com um esforço visível, o general se levantou e assentiu em resposta à pergunta do coronel, antes de falar com a voz grave e ponderada do doutor Thompson.

Enquanto isso, o doutor Carl Thompson estava imerso em um turbilhão de pensamentos e emoções.

Sua mente girava entre a felicidade pela confirmação de suas suspeitas, a preocupação com as ramificações dos poderes assustadores de Zyex e um alívio momentâneo pelo menos terem sobrevivido ao confronto. Seu rosto refletia uma mistura complexa de sentimentos, cada um competindo pelo controle de sua expressão.

Demorou um momento para o doutor responder ao chamado do general, perdido em suas reflexões internas.

Conforme o general continuava a falar, o doutor Thompson foi tomado por uma súbita inspiração. Ele recordou das amostras de sangue de Zyex, armazenadas no laboratório como peças cruciais de um quebra-cabeça complexo sem solução até o momento e em seguida para as novas amostras, os deixados na batalha anterior, que carregavam a energia ativa emergente de Zyex.

A ideia de que o segredo para despertar o potencial das irmãs poderia estar contido nessas amostras começou a tomar forma em sua mente, alimentando sua determinação em desvendar os mistérios subjacentes ao projeto genético.

General Miller: "Doutor Thompson, você parece imerso em pensamentos. Está me escutando?"

Doutor Thompson: *suspirou, desviando o olhar por um momento antes de retornar sua atenção ao general* "Desculpe-me, general. Apenas... refletindo sobre tudo o que aconteceu. Acho que talvez tenhamos encontrado uma pista importante nos poderes de Zyex."

General Miller: "As irmãs de Zyex não carregaram sua capacidade de aprendizado e adaptação, foi isso que me disse, certo? Não pensa que o que faltou é justamente essa enorme quantidade de energia que acompanhou o nascimento de Zyex?"

Doutor Thompson: "Bem, acredito que, assim como Zyex, elas podem ter potenciais ocultos que ainda não exploramos completamente. E a chave para liberar esse potencial pode estar nas novas amostras de sangue de Zyex."

General Miller: "Então, o que sugere que façamos?"

Doutor Thompson respondeu lentamente com um brilho incomum em seus olhos: "Precisamos analisar as amostras com mais detalhes, encontrar o fator exato que torna Zyex único. E então... replicar esse fator na classe β.

"Nesse caso vamos começar imediatamente. Não podemos nos dar ao luxo de perder mais tempo." - General Miller

Os dois homens se viram para começar a trabalhar, porém não pareciam realmente conscientes da magnitude das decisões que estavam tomando e das possíveis consequências de seus atos.

O ambiente na sala de observação tornou-se cada vez mais estranho e perturbador. Enquanto o general Miller e o doutor Thompson discutiam os próximos passos, uma sensação de desconexão pairava sobre todos os presentes.

O doutor Thompson, mesmo enquanto explicava suas teorias, parecia estar à beira da histeria, emitindo risadas nervosas entre suas palavras. Seus olhos brilhavam com uma mistura perturbadora de excitação e ansiedade.

Enquanto isso, as emoções dos outros presentes pareciam completamente fora de sintonia. Alguns riam sem motivo aparente, outros soluçavam silenciosamente em cantos escuros da sala, enquanto alguns tremiam visivelmente de medo. A maioria, no entanto, estava em um estado de estupor quase catatônico, como se suas mentes estivessem distantes, incapazes de processar a estranha atmosfera ao seu redor.

O que era ainda mais assustador era que ninguém parecia notar o quão fora do comum tudo aquilo estava. Não havia sinais de reconhecimento ou alarme nos rostos dos presentes. Era como se todos estivessem presos em um transe coletivo, alheios à própria estranheza de sua situação.

Algo sinistro e indescritível permeia o ar, uma sensação de que algo terrivelmente errado estava acontecendo, mas ninguém conseguia identificar exatamente o quê. Era como se as próprias almas dos presentes estivessem sendo perturbadas, seus pensamentos e emoções em um estado de caos incontrolável, mas sua consciência permanece em um estado de torpor entorpecido.

O general Miller olhou para o doutor Thompson com uma expressão de riso estranho, sua voz estava determinada e séria, porém desconectada com sua expressão. "Precisamos agir rapidamente. Se o que Zyex possui pode ser replicado, então temos uma oportunidade única em nossas mãos."

O doutor assentiu, suas mãos tremendo ligeiramente enquanto se movia em direção ao laboratório "Estou pronto para começar os procedimentos. Vamos colher uma amostra de sangue de Zyex e começar a análise imediatamente."

Enquanto se preparavam, uma sensação estranha parecia envolver a sala. Os outros presentes se moviam de forma desajeitada e descoordenada, como se estivessem presos em um estado de sonambulismo.

Alguns se chocavam contra as paredes e portas, outros arrastavam-se pelo chão, enquanto alguns poucos pareciam completamente alheios à agitação ao seu redor. Era como se estivessem agindo por instinto, sem consciência ou compreensão do que estavam fazendo.

O coronel Hill saiu da sala com uma expressão vazia, seus passos descoordenados ecoando no corredor.

Ele chamou alguns soldados com um tom monótono e estranhamente desprovido de emoção, como se estivesse seguindo um script pré-programado.

Os soldados, igualmente apáticos, marcharam obedientemente atrás dele, sem questionar ou demonstrar qualquer sinal de consciência.

Enquanto isso, dentro da sala de observação, os outros presentes começaram a se mover em um estado de transe. Cada um se dirigiu para suas tarefas designadas, seus movimentos mecânicos e desprovidos de expressão.

Alguns prepararam equipamentos, outros organizaram amostras e instrumentos, todos agindo como se estivessem em um estado de piloto automático.

A atmosfera de peso e estranheza pairava sobre o laboratório, cada momento carregado de uma sensação de inquietação e incerteza.

Os olhares vazios e os movimentos robóticos dos presentes só aumentavam a sensação de que algo terrivelmente errado estava acontecendo, mas nenhum deles parecia ser capaz de reconhecer ou compreender a gravidade da situação.

Enquanto as horas passavam, o laboratório continuava sua rotina aparentemente normal, mesmo que o mundo ao seu redor estivesse desmoronando em caos e confusão.

Zyex permaneceu de pé no centro da arena, seu peito subindo e descendo pesadamente com a respiração ofegante. A poeira assentava ao seu redor, revelando os destroços da batalha que acabara de terminar. Seu olhar se desviou para o Ultimassauro caído, sua forma imponente agora reduzida a de carne e escamas despedaçadas.

Com um suspiro profundo, Zyex sentiu uma onda de exaustão o atingir, como se cada músculo estivesse pesado como chumbo. Sua pele começou a vibrar com uma energia residual, pulsando com uma intensidade que o deixava tonto.

Ele fechou os olhos por um momento, tentando se concentrar enquanto a sensação de leveza e força o envolvia, contrastando com a sensação de fraqueza e confusão que o dominava.

A mente de Zyex girava em um turbilhão de pensamentos, sua consciência lutando para acompanhar a torrente de emoções e sensações que o inundavam.

O tempo parecia distorcido, esticando e encolhendo como uma sanfona, tornando difícil para ele discernir o que era real e o que era apenas fruto de sua mente confusa.

Com um esforço tremendo, Zyex abriu os olhos novamente, encontrando-se em meio a uma paisagem de desolação e destruição.

Ele sabia que a batalha tinha terminado, mas ainda assim se sentia como se estivesse preso em um turbilhão de caos e confusão, lutando para encontrar um ponto de ancoragem em meio à tempestade de emoções que o consumia.

Os olhos de Zyex varreram lentamente a arena em ruínas, captando cada detalhe da devastação ao seu redor.

Enquanto sua mente tentava processar a confusão que o envolvia, enquanto seus ferimentos se curavam em velocidade surpreendente.

A pele rasgada começava a se fundir novamente, as escamas quebradas se reconectavam, e em poucos minutos, as cicatrizes estavam completamente fechadas, deixando para trás apenas a lembrança da batalha travada.

No entanto, mesmo com a cura rápida de suas feridas, uma sensação de desconforto persistia dentro de Zyex.

Ele sentiu como se estivesse em uma névoa densa, lutando para encontrar clareza em meio ao caos que o cercava. Sua mente estava em tumulto, e o rugido crescente da tempestade lá no céu parecia ecoar em sintonia com o turbilhão de emoções que o consumia.

A arena, que um dia fora um símbolo de luta, poder e dominação, agora jazia em pedaços ao seu redor.

As paredes robustas, outrora impenetráveis, estavam agora reduzidas a escombros espalhados pelo chão.

O metal retorcido da sala de observação pairava acima dele, lembrando-o das forças brutais que haviam sido desencadeadas durante a batalha.

Enquanto Zyex observava a devastação ao seu redor, ele podia sentir a intensidade da chuva aumentando, suas gotas pesadas batendo contra sua pele como punhais afiados.

O rugido do vento se misturava ao trovão distante, formando uma sinfonia de destruição que preenchia o ar.

No centro desse caos estava a própria arena, ele mesmo, agora envolto em uma tempestade furiosa que parecia ter vida própria.

Zyex sentia o peso da exaustão se acumulando em seus membros, mas ao mesmo tempo, uma sensação de vitalidade o impelia para a frente. Era uma contradição estranha, como se sua própria natureza estivesse em conflito consigo mesma.

Enquanto caminhava, ele refletia sobre o que acabara de presenciar na arena. Ele sabia que tinha sido o catalisador para toda aquela destruição, mas o como e o porquê escapavam de sua compreensão.

As memórias da batalha eram vívidas em sua mente, mas pareciam pertencer a outra pessoa, como se ele estivesse assistindo a tudo de longe, incapaz de interferir no curso dos acontecimentos.

Chegando à sala de espera, Zyex encontrou um refúgio temporário da tempestade que rugia lá fora. Vestindo as roupas disponíveis, ele tentava compreender a torrente de emoções e sensações que o assaltavam.

Ele se permitiu um momento de descanso, sentando-se contra a parede fria e fechando os olhos para bloquear o tumulto ao seu redor.

Enquanto Zyex tentava encontrar algum vestígio de paz dentro de si, uma sensação incômoda se insinuava em sua mente, algo além da estranha energia que parecia pulsar em seu corpo.

Uma inquietação crescente o impelia a investigar, a descobrir a origem daquela perturbação.

Seus pensamentos foram interrompidos pelo som dos passos pesados dos pesquisadores que adentravam a arena. Zyex observou-os com curiosidade enquanto se moviam de maneira mecânica, como marionetes controladas por cordas invisíveis.

O que chamou sua atenção, porém, foi o objeto que eles recolheram do chão: um pedaço de pele ou carne, fragmentos da própria batalha, lembrança dos eventos que haviam ocorrido momentos antes.

Intrigado pela aparente indiferença dos pesquisadores diante da destruição ao seu redor, Zyex decidiu segui-los à distância, deixando para trás os resquícios da batalha que agora se curavam em seu corpo.

Ignorando qualquer dor residual, ele se moveu silenciosamente, mantendo-se oculto nas sombras enquanto observava os pesquisadores prosseguirem com sua tarefa incomum.

Zyex observou os cientistas deixavam a arena em um ritmo lento e desleixado, como se estivessem absortos em seus próprios pensamentos ou, pior ainda, desprovidos de vontade própria.

Sem qualquer preocupação com medidas de segurança ou com o caos que os cercava, avançavam em direção aos corredores do laboratório, arrastando os pés como se estivessem sendo arrastados por uma corrente invisível.

Intrigado e ao mesmo tempo alarmado pela apatia dos cientistas, Zyex continuou a segui-los furtivamente. Antes de se afastar completamente da arena, ele lançou um último olhar para o campo de batalha agora em ruínas, onde seu oponente derrotado jazia em silêncio.

Com um suspiro pesado, Zyex decidiu concentrar sua atenção nos cientistas, determinado a descobrir o que estava acontecendo e qual era o papel deles naquela estranha sequência de eventos.

Com passos silenciosos, ele se pôs a seguir os pesquisadores pelos corredores sombrios do laboratório, pronto para desvendar os mistérios que os cercavam.

Enquanto Zyex avançava pelos corredores do laboratório, uma estranha e inquietante cena se desdobrava diante dele.

Pessoas, cientistas e soldados, passavam por ele como se ele fosse uma sombra, completamente ignorando sua presença.

Alguns pareciam tão absortos em seus próprios pensamentos que sequer notavam a existência uns dos outros, resultando em colisões inadvertidas e trocas de olhares vazios antes de continuarem como se nada tivesse acontecido.

A perplexidade crescente de Zyex ecoava em sua mente enquanto ele tentava compreender a natureza bizarra da situação.

Cada passo que dava parecia levá-lo mais fundo em um labirinto de confusão e estranheza, e a sensação de algo terrivelmente errado pesava em seus ombros como uma âncora.

Com o passar do tempo, a sensação de apreensão que o envolvia parecia se intensificar, como se algo sinistro estivesse à espreita nas sombras do laboratório.

Zyex então percebeu, com uma mistura de frustração e preocupação, que havia perdido de vista o grupo de cientistas que seguia desde a arena, deixando-o ainda mais desorientado em meio ao caos que o cercava.

Diante da confusão a lembrança de suas irmãs veio subitamente, Zyex parou por um momento, fechando os olhos em uma tentativa de recuperar o controle de seus pensamentos tumultuados.

No entanto, mesmo em meio ao silêncio tenso que o rodeava, sua mente continuava a ecoar com dúvidas e incertezas, alimentando uma sensação crescente de inquietação em seu íntimo.

A cada tentativa frustrada de afastar o pensamento sobre suas irmãs, Zyex sentia uma crescente sensação de agonia se infiltrar em sua mente. Como uma correnteza implacável, os pensamentos persistentes o arrastaram de volta ao centro de sua preocupação, alimentando uma inquietação que se agitava em seu íntimo.

Mesmo enquanto lutava contra a maré de emoções conflitantes, Zyex se viu incapaz de resistir ao chamado insidioso que ecoava em sua mente.

Como um instinto primal que o impelia em direção às suas irmãs, um impulso incontrolável que o dominava apesar de seus esforços para suprimi-lo.

Com cada passo que dava em direção ao destino desconhecido que o aguardava, Zyex sentia a ansiedade se acumular em seu peito, um presságio sombrio que pairava sobre ele como uma nuvem negra.

Mas mesmo diante da incerteza e do perigo iminente, uma força irresistível o impelia adiante, guiando-o em direção ao desconhecido com uma determinação feroz que ardia em seu coração.

À medida que Zyex avançava pelos corredores do laboratório, a inquietação que o consumia se transformava em uma fervente torrente de fúria contida. Seus passos, antes cautelosos, agora reverberam com uma determinação selvagem, ecoando pelos corredores como trovões distantes.

O pulsar de seu coração, antes uma batida discreta, agora ressoava como o rugido de um dragão em fúria, ecoando pelas paredes cinzentas do laboratório.

No entanto, Zyex permanecia inconsciente de suas próprias transformações, mergulhado em um estado de transe onde a realidade se distorcia diante de seus olhos.

Enquanto avançava, escamas começaram a brotar ao redor de seus membros, uma armadura natural que se erguia em resposta ao turbilhão de emoções que o consumia.

Sua cauda, sinuosa e poderosa, emergiu como uma extensão de sua própria vontade, impulsionando-o à frente com uma ferocidade que ele mal reconhecia a si mesmo.

A metamorfose de Zyex era uma dança caótica entre homem e besta, uma fusão de forças opostas que se entrelaçam em um frenesi de mudança e destruição.

E enquanto seu corpo se transformava, sua mente permanecia em um estado de torpor, cegada pela tempestade de emoções que o arrastava para um destino desconhecido.

Assim que a energia emanada por Zyex durante sua transformação se espalhou pelo laboratório, uma mudança sinistra se abateu sobre os residentes.

Como marionetes subitamente controladas por cordas invisíveis, os soldados e cientistas, antes atônitos e confusos, viraram-se com uma determinação sombria em seus olhos.

Alguns avançaram em direção a Zyex com as mãos nuas, como predadores famintos lançando-se sobre sua presa, enquanto outros brandiam armas improvisadas, aproveitando qualquer objeto ao seu alcance como uma extensão de sua vontade de destruir.

O ar ecoava com o som ensurdecedor dos disparos, os projéteis cortando o ar em uma dança mortal em direção a Zyex. No entanto, a fúria contida dentro dele era como uma muralha impenetrável, desviando-se dos ataques com uma agilidade sobrenatural.

Para Zyex, era como se estivesse em um pesadelo distorcido, cercado por inimigos que uma vez foram seus colegas e aliados. A traição silenciosa do laboratório, uma faceta sombria de uma realidade que ele mal compreendia, só alimentava a chama ardente de sua própria fúria.

A confusão crescente dentro de si era tão palpável quanto a energia que pulsava em seu corpo.

Enquanto tentava compreender a razão por trás do súbito ataque, Zyex sentia a irritação fervendo dentro dele a cada projétil que o atingia, mesmo que nenhum deles causasse dano físico real. Cada impacto apenas alimentava a chama de sua raiva, tornando sua mente uma tempestade de emoções conflitantes.

Enquanto lutava para conter sua própria fúria, Zyex avançava pelo corredor, seus olhos brilhando com uma intensidade selvagem enquanto ele buscava uma saída para aquela situação caótica.

Dominado pela crescente fúria e desorientação, Zyex sentiu sua mente ceder ao caos.

Um rugido selvagem e primal irrompeu de seus lábios, ecoando pelos corredores do laboratório com uma intensidade assustadora.

Sua mente, envolta em um turbilhão de emoções conflitantes, cedeu à escuridão interior, liberando uma torrente de selvageria que estava adormecida dentro dele.

Com um ímpeto quase insano, Zyex avançou pelos corredores, afastando qualquer um que ousasse cruzar seu caminho com uma força e ferocidade sobrenaturais.

Seus olhos falavam com uma ira incontrolável, sua forma distorcida pela energia que pulsava em seu ser, transformando-o em uma máquina de destruição descontrolada.

Sem consciência do que estava fazendo ou das consequências de seus atos, Zyex avançava implacavelmente, uma tempestade de caos e violência que devorava tudo em seu caminho enquanto ele se entregava completamente à sua natureza despertada.

Ele se via envolto em um frenesi primal que o impulsionava implacavelmente para frente.

A onda de energia desencadeada por Zyex varreu o laboratório, envolvendo tudo em seu caminho.

À medida que a energia se propagava, uma sensação de paralisia tomava conta dos seres afetados, congelando-os no lugar por um instante fugaz. Então, uma enxurrada avassaladora de emoções tumultuadas irrompeu, varrendo o torpor e estranheza anteriores e substituindo-a por um turbilhão de medo, desespero, raiva e pânico.

Os cientistas, soldados e demais habitantes do laboratório foram subitamente imersos nesse mar de emoções avassaladoras, incapazes de escapar do poder avassalador da energia descontrolada de Zyex.

Em meio ao caos crescente, a confusão e o horror se espalhavam como uma chama voraz, consumindo tudo em seu caminho e deixando para trás apenas o rastro de uma angústia indescritível.

Diante do rugido monstruoso de Zyex, alguns fugiam em desespero, buscando qualquer refúgio possível para escapar da ameaça iminente.

Outros, juntos pelo instinto de sobrevivência, se agrupavam em busca de proteção mútua, procurando abrigo em qualquer canto disponível.

Enquanto isso, um pequeno número de soldados, apesar do terror que os assolava, conseguia manter uma mínima racionalidade, buscando formas de enfrentar a situação caótica que se desenrolava ao seu redor.

A onda de energia parece ter temporariamente restaurado o pensamento independente dos pesquisadores e soldados, permitindo-lhes brevemente um vislumbre de clareza em meio ao caos.

A onda de energia, agora alimentada pela intensidade do confronto e pela ferocidade de Zyex, ampliou seu alcance, envolvendo todo o laboratório em seu abraço caótico.

As luzes, já instáveis, começaram a piscar freneticamente antes de finalmente cederem ao colapso, mergulhando o ambiente em uma escuridão sufocante.

Sem boa parte da infraestrutura elétrica para sustentá-lo, o laboratório foi lançado às trevas, mergulhando no silêncio inquietante que se seguiu à devastação. A energia emanada por Zyex parecia ter transcendido os limites da ilha, envolvendo-a completamente em seu domínio imprevisível e instável.

Com a queda dos sistemas do laboratório, a ilha mergulhou em um pandemônio descontrolado. Animais, antes confinados e submetidos a experimentos, agora escapavam de suas gaiolas e recintos, liberados para causar caos e terror em toda a extensão da ilha.

De todas as direções, criaturas de variadas espécies e tamanhos irrompiam, inundando a terra, o céu e o mar com sua presença desordenada.

Criaturas monstruosas e distorcidas, algumas híbridas e outras totalmente alteradas, espalharam o terror por toda a ilha.

Uma estranha coerência emergia no meio do caos: embora de diferentes habitats e históricos evolutivos, tais seres pareciam direcionar sua ira exclusivamente contra os humanos presentes, como se fossem movidos por uma única vontade.

Enquanto isso, a ilha se tornava um campo de batalha assustador, onde as criaturas se moviam em uma sinfonia de destruição, como compelidas a erradicar qualquer vestígio da presença humana.

Era como se um chamado interior, uma força magnética, o conduzisse em direção a elas, transcendendo a fúria e a selvageria que o consumiam.

Zyex avança impiedosamente, seu único foco sendo a eliminação de tudo que o incomoda. Nada mais importa, exceto o impulso primitivo de eliminar qualquer obstáculo em seu caminho.

No entanto, em meio à espiral de fúria e violência, uma única força parece acalmar sua mente conturbada: Em meio ao turbilhão de caos e violência, Zyex encontrava uma estranha calmaria interior sempre que o pensamento de suas irmãs ecoava em sua mente.

Essa conexão fraca é como um farol em meio à escuridão, guiando-o em direção a uma sensação de propósito e controle.

Mesmo enquanto a ira o consome, o pensamento delas traz um vislumbre de calma e clareza, lembrando-o do que realmente importa.

Zyex avança implacável, sua jornada permeada por um turbilhão de emoções conflitantes.

Às vezes, ele se sente à beira de perder-se na selvageria que o consome, enquanto em outros momentos, parece totalmente submerso por ela. Seu destino o leva cada vez mais fundo na área interna da ilha-laboratório, onde o caos e a destruição reinam supremos.

Zyex se encontra diante de um portão imponente, uma barreira tecnológica que o separa do que quer que o chame.

Mesmo sem perceber que não está no lugar esperado, ele sente a presença de suas irmãs do outro lado. A irritação que o consumia diminuía ligeiramente, substituída por uma curiosidade urgente.

Sem hesitar, ele avança em direção ao portão, determinado a descobrir o que o aguarda além.

Zyex adentra o laboratório, cauteloso diante do cenário caótico que se desenrola diante de seus olhos. O brilho intermitente das luzes apenas intensifica a atmosfera sombria e opressiva do ambiente.

Ele observa os destroços e os corpos caídos no chão, uma prova vívida do tumulto que se desencadeou após sua explosão de energia.

Apesar do caos ao seu redor, Zyex permanece focado em seu objetivo, avançando com determinação em direção ao desconhecido.

Zyex se viu envolvido no turbilhão de violência e desordem que dominava o laboratório. O caos ao seu redor apenas aumentava a sensação de urgência e desespero.

Um grito de uma voz familiar ecoou pelos corredores, seguido pelo estampido de um disparo. Um arrepio percorreu a espinha de Zyex, uma sensação de angústia e desamparo se apoderou de seu coração.

Ele sentiu como se o mundo estivesse desmoronando ao seu redor, e um instinto primal o impeliu a correr em direção ao som, ignorando qualquer perigo em seu caminho.

Ele observou Andrew desferindo um soco no general Miller, enquanto o coronel Hill tentava contê-lo e o doutor Thompson parecia estar em uma montanha-russa emocional.

Seu coração apertou-se diante do caos, mas foi o olhar do cientista que o guiou. Quando seus olhos se encontraram com a cena à frente, uma onda de tristeza e desamparo o envolveu. Um rugido rouco ecoou pelo laboratório, congelando a confusão e transformando-a em silêncio.

Uma sombra atravessou rapidamente o laboratório, e foi então que Zyex percebeu: suas irmãs estavam ali, deitadas no chão, inconscientes.

Em sua forma híbrida, ele se abaixou ao lado delas, chamando elas baixinho, enquanto a sensação de impotência o consumia.

Zyex sentiu um misto de alívio e angústia ao perceber que suas irmãs não estavam gravemente feridas, apenas alguns arranhões marcavam suas peles.

No entanto, a sensação de desespero e impotência cresceu dentro dele, corroendo sua alma já abalada pela violenta energia que o consumia. Ele se sentia como se estivesse em um abismo sem fundo, incapaz de encontrar uma saída para a situação caótica diante dele.

Com suas irmãs nos braços, Zyex virou-se lentamente para encarar todos os presentes. Seus olhos emanavam uma pressão esmagadora que parecia penetrar a alma de cada um ali.

A energia em seu corpo começou a vazar de forma descontrolada, formando uma aura de fluido vermelho-púrpura ao redor de Zyex e suas irmãs, que se materializou ao redor de Zyex e suas irmãs, formando uma espécie de escudo protetor.

Sob a influência de múltiplos fatores, Zyex perdeu muitas coisas: a razão, o controle e até mesmo a sua humanidade naquele momento.

O fluxo de energia que emanava dele inconscientemente envolveu βone e βtwo, protegendo-as de fatores externos e fazendo com que permanecessem flutuando ao seu lado e logo atrás dele.

Naquele momento, as únicas coisas que importavam para Zyex eram suas irmãs, não havia nem um sequer pensamento extra. Nada além de um desejo instintivo e estrondoso de destruição pura.

No meio de tanto caos, Zyex se tornou um com aqueles sentimentos.

O ódio, fúria, tristeza, hostilidade, culpa, agressividade, violência, depressão e brutalidade rapidamente o envolveram, transformando sua energia em algo ainda mais brutal e tenebroso a cada instante.

Cada célula, cada fibra de seu ser clamava por destruição.

Sua mente se tornou um redemoinho de emoções, cada uma mais avassaladora do que a anterior. Seu corpo parecia um vulcão em erupção, sua respiração era um rugido ensurdecedor, e sua presença emanava um calor sufocante que corrompia tudo ao seu redor.

A escuridão em sua alma se refletia no ambiente, criando uma atmosfera opressiva e aterrorizante.

A cada passo, ele deixava uma trilha de devastação e desespero, consumindo tudo em seu caminho com uma voracidade insaciável.

Aqueles diante de seu caminho eram esmagados pelo pavor e pela agonia, incapazes de resistir ao poder avassalador que emanava dele.

Na ilha-laboratório, uma onda de choque devastadora, carregada de calor, raios e destruição, eclodiu do centro da ilha, espalhando-se rapidamente por toda a sua extensão.

O solo tremia sob o impacto, enquanto edifícios eram arrancados de suas fundações e árvores eram derrubadas como gravetos.

Em seguida, um som estrondoso ecoou pelos céus, como milhões de trovões ressoando no mesmo instante, sacudindo os alicerces da ilha. Quando a explosão começou a diminuir, emergiu do caos um enorme dragão, suas escamas reluzindo em tons dourados e negros, contrastando com as nuvens pesadas que pairavam no céu.

Relâmpagos cortavam o ar, iluminando a escuridão com flashes de luz.

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A ilha agora estava em um estado de caos completo, com uma atmosfera de tensão, confusão total, incerteza e desordem reinando sobre tudo.

O que antes fora um lugar de criação e descobertas agora se tornou um pandemônio de destruição e matança.

E assim, com o rugido ensurdecedor do dragão ecoando pelos céus, a ilha-laboratório foi mergulhada no caos completo.

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