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O Pagamento da Dívida

Andressa olhou com ódio para a moça que acabara de arrancar a cera de sua perna. Sabia que depilação a cera era dolorosa e que a moça não tinha culpa. Mas ela queria descontar em alguém a raiva por estar passando por aquilo. Ela passaria a usar cremes depilatórios, mas não passaria por aquela tortura novamente. Cada tirada de cera, ela sentia como se sua pele tivesse sendo arrancada junto. Aquela tortura demorou um longo tempo. Quando ela foi liberada, após passar por um rigoroso e constrangedor exame da moça de que não havia ficado pelos, ela foi liberada. Francine a esperava do lado de fora do quarto da tortura, sentada em uma confortável poltrona, onde lia tranquila uma revista, alheia ao sofrimento de Andressa que parou em frente a ela e ficou esperando que ela percebesse sua presença. Quando ela desconfiou, deixou a revista de lado e a fitou percebendo que ela estava aborrecida pelo sofrimento que acabara de passar e não conseguiu conter um sorriso divertido. Ela se levantou e colocou as mãos em seu ombro.

_ Oh minha querida! – Ela disse sentindo empatia, mas não conseguindo evitar de achar graça. – Para nós mulheres ficaram as piores dores mesmo. Eu faço essa depilação há anos e até hoje não me acostumei. Mas é um mal necessário...

_ Nunca mais farei isso. Existem cremes que fazem o mesmo trabalho e são indolores. – Andressa disse ainda mau humorada.

_ Vamos. Ainda temos que comprar algo para você se apresentar decente pelo menos nas roupas de baixo.

_ Comprarei calcinhas e sutiãs de algodão. – Andressa disse teimosa.

Francine riu gostosamente.

_ Querida, você quem sabe. Andrey vai lhe querer mesmo que esteja usando farrapos. – Ela disse e ambas saíram do salão e entraram no carro.

Elas foram levadas a uma loja de lingerie e Francine a deixou a sós para escolher o que lhe agradasse, com a promessa que logo voltaria. Andressa percebeu que Leco se colocou na frente da porta. Provavelmente para evitar uma fuga. Andressa revirou os olhos e começou a explorar a loja. Ela não podia deixar de se sentir seduzida pelas lingeries de renda e suas cores lindas. Cada peça era mais linda que a outra. Uma vendedora veio ao seu encontro e ela perguntou sobre conjuntos de algodão. A moça gentilmente a levou até uma banca, onde haviam muitas das calcinhas baratas que ela usara a vida inteira. Escolheu algumas e não sabia o que fazer a seguir. Como pagaria por aquilo? Lembrou-se que ainda tinha o dinheiro das coisas que vendera de Thiago, mas não tinha pensado em levar. Sua preocupação teve fim, quando viu Francine entrar. Ela veio direto até ela e deu um sorriso misterioso quando viu as peças escolhidas por Andressa. Ela entregou o cartão a vendedora e ela logo embalou as peças e as entregou a Andressa. As duas saíram da loja e Andressa começou a ficar intrigada com o sorriso misterioso que não abandonava Francine. Elas pararam do lado de fora do carro e Francine abriu a porta.

_ Não voltarei com você. Daqui vou de encontro ao meu marido, mas amanhã, irei almoçar com vocês. – Ela disse e se abaixando pegou uma garrafa e a entregou para Andressa. – É um presente para você. Nessa garrafa já tem suco de laranja e gim. Você vai precisar. Tome bastante e tudo vai ficar mais fácil.

_ Porque você está rindo? Do meu destino?

_ Como poderia rir de algo que não faço a mínima ideia. Seu destino é algo que realmente é difícil de prever. Mas não consigo deixar de achar graça de suas tentativas de se tornar menos atraente. Isso pode atiçar algo em Andrey, se ele perceber, que mulher nenhuma, jamais conseguiu. E eu acharia divertido ver Andrey perdido, sem saber o que fazer. Seria uma novidade.

_ Você acha que o que estou fazendo pode fazer o efeito oposto do desejado por mim?

_ Não sei. Acho que Andrey nunca lidou com resistência antes, ou ele se torna obcecado por faze-la sentir por ele o que outras mulheres sentem, ou ele passa a lhe ignorar como você tanto deseja.

_ Não quero que ele preste atenção em mim. Já pensei em fazer coisas nojentas para que ele não me queira, mas essas coisas são tão nojentas que me dá até ânsia de vomito pensar nelas.

Leco chegou e interrompeu a conversa delas.

_ Entre Andressa! Já está escurecendo e o carro do marido de Francine já a espera.

Andressa abraçou Francine, para surpresa de Leco e da própria Francine e entrou no carro que partiu em seguida. Francine viu o carro de seu marido encostando mais perto dela e o sorriso que carregava antes havia desaparecido de seu rosto. Andressa a tratava como se fossem amigas e ela pensou que ambas se odiariam por causa de Andrey. Mas a menina era ingênua. E acabou cativando Francine também. Tanto que quando saiu para comprar a garrafa para Andressa, ligou para Andrey e se dispôs a pagar a dívida para que Andressa tivesse de volta sua liberdade, mas Andrey não aceitara e desligara na cara dela, sem querer ouvir argumentos. Ela até tentou lhe avisar que a menina era pura, mas ele não a deixou falar. Francine agora sentia remorso, pois sabia que ela poderia ter ajudado Andressa a fugir e se esconder. Francine entrou no carro e ele deu partida. Talvez os artifícios de Andressa dessem resultado e ele perderia o interesse. Era o que Francine desejava, para o bem de Andressa.

Andressa chegou na mansão e foi direto para seu quarto. Sabia que devia se preparar antes do jantar, pois Andrey iria querer subir com ela provavelmente. Viu um embrulho retangular em cima da cama com papel de presente e um pequeno bilhete. Ela foi e pegou o bilhete. Não tinha interesse algum no embrulho. O bilhete dizia: " Para que eu sempre saiba onde está." Ela franziu as sobrancelhas. Andrey era estranho. Ela olhou para o embrulho e já sabia o que era. Sentiu tanta raiva por ele estar dizendo que além de tudo lhe controlaria cada passo, que sua vontade era pegar o embrulho e jogá-lo na parede até que ele se quebrasse. Ao invés disso, ela o deixou como estava e foi se trocar.

Quando desceu para o jantar não reconheceu nenhum dos rapazes que estavam sentados à mesa, o único rosto conhecido era o de Carla. Seus olhos se encontraram com os de Andrey e ela ficou vermelha. Ele estava com uma camisa social de seda azul clarinha, que lhe ficava muito bem e o destacava dos demais e a fitou com um pequeno sorriso quando descaradamente a olhou de forma a reparar em seu corpo todo e não aparentando aborrecimento por suas roupas surradas e que eram sempre as mesmas; camiseta e short. Ele reservou o lugar dela ao lado dele e só então ela viu sua mãe sentada no lugar que seria de Francine, conversando animadamente como se ele estivesse ouvindo algo. Ela se aproximou e se sentou, e no mesmo instante, as cozinheiras trouxeram a comida. Todos se serviram. Andressa não estava com fome, mas a visão de pratos saborosos foi tentadora demais e ela sem resistir serviu um pouco de cada. E enquanto comia não ergueu os olhos, sentindo que Andrey a observava atentamente, ela comeu como se estivesse a muito tempo sem ver alimento. Sorrindo consigo mesma, ao imaginar que ele deveria a estar comparando com um animal pois comia sem decoro, propositalmente. E mesmo sem fome nenhuma, fazia questão de encher a boca e tentar falar para qualquer um, enquanto a comida escapulia de sua boca junto com as palavras. Ela estava se divertindo e nem se sentia ela mesma. Ninguém a repreendeu, nem mesmo dona Glória que a fitava horrorizada.

Terminado o jantar, cada um foi se retirando, até que ficaram apenas Andrey e Andressa. A que mais se demorou foi dona Glória, que ainda tentava convencer Andrey a inclui-la em tudo que fosse dado a sua filha, mas ele nem a ouvia mais e Andressa desconfiava que nem mesmo a ouviu enquanto jantavam. Estava distraído, com o pensamento longe e os olhos cravados em Andressa, que estranhamente estava calma demais, para quem apelou para ele com convicção para que desse a ela a chance de pagar de outra forma. Dona Glória entendeu que ele não falaria mais com ela e até temendo uma atitude mais agressiva, se retirou finalmente.

_ Você gostou do passeio? – Andrey perguntou num tom indiferente. Não sabia o que conversar com aquela menina, dela só lhe interessava uma coisa, mas achava que devia pelo menos tentar levar uma amizade com ela. Afinal, ela não tinha culpa de nada. Francine nunca fora tão rapidamente cativada por alguém a ponto de querer tomar para si a dívida dela. O telefonema dela o irritou. Estavam agindo como se ele fosse fazer mal a menina, e ele só queria um pouco do que provavelmente muitos já tiveram. Devia ter algo além da beleza dela, que ele ainda não vira.

_ Não. – Ela disse simples e ele suspendeu seus pensamentos para fita-la surpreso. Era ousada e ingrata.

_ Algo lhe aborreceu?

_ Não gostei da depilação a cera. Futuramente, usarei apenas cremes.

Andrey sorriu começando a se divertir. Ela falou sobre algo que as mulheres evitam conversar sobre, com os homens da forma mais natural que existia. Ele se recostou em sua cadeira.

_ Elas maltrataram você?

_ De uma certa forma sim... – Ela disse e o encarou não gostando do divertimento que via brilhar nos olhos dele. – Você devia ir lá pelo menos uma vez para saber como é.

Andrey não pode deixar de dar uma gargalhada.

_ Você quer que eu passe pelo mesmo que você passou? – Ele perguntou tentando ficar sério.

_ Porque não? Sinto que você acredita que fez uma boa ação, nada mais justo que experimente dela.

_ Fiz a laser. Não dava tempo para marcar dessa para você porque leva algumas sessões. Mas poderá fazer se for sua vontade. E quanto as compras? Sei que não deu tempo para comprar muita coisa, mas... O mais importante e urgente, você deve ter tido tempo.

_ Você é tão arrogante, asqueroso e egoísta que chego a arrepiar. – Andressa disse sem raiva, como se o elogiasse e pegou um guardanapo e limpou a boca.

_ Porque acha isso? Depois de tudo que fiz por você, seu irmão e sua mãe?

O clima de repente começou a ficar tenso.

_ Tudo que você faz é por si mesmo. Ajudou meu irmão, minha mãe e eu a troco de nada? Essas coisas que fiz hoje, eu as fiz por você. Você que ganha com tudo isso. O que se faz por caridade não deve ser cobrado.

Andrey fechou o semblante e se levantou.

_ É melhor ir para o quarto. Eu estarei lá em breve. – Ele disse e se retirou em direção ao seu escritório.

Andressa, se levantou as pressas e subiu as escadas. Sabia que estava provocando um homem perigoso, mas ela não se importava de morrer. E alguém tinha que dizer a verdade a ele, as vezes, para que aquela sua arrogância tivesse um fim. Ela entrou dentro do quarto e foi para o banheiro, onde escovou os dentes e voltou correndo para o quarto. Pegou a garrafa que Francine lhe dera e a abriu. Se lembrou que não tinha copos e precisava de dois muito rápido. Ligou para cozinha e pediu Carla que se apressasse em lhe levar duas taças. Carla levou imediatamente e foi embora as pressas. Nem queria saber o que a menina estava aprontando. Andressa pegou os remédios de sua mãe, todos eles, sem se preocupar que Andrey tivesse uma overdose, pois já vira sua mãe tomar muito deles e nada lhe acontecer, além de cair num sono profundo. Ela os esfarelou com o cabo da escova de dente e serviu os dois copos. Andrey não demorou para subir. Ele entrou no quarto e ela foi até ele, já um pouco embriagada, pois enquanto o esperava, tomou três taças da bebida, e lhe entregou seu copo. Ela levantou a taça em um mudo convite ao brinde e ele aceitou tomando de uma golada só, todo o conteúdo da taça que Andressa correu para encher novamente.

_ Não quero que se embriague para ficar comigo. – Ele disse aborrecido.

_ De outra forma, seria impossível para mim... – Andressa disse rindo.

_ Realmente me acha tão asqueroso assim? Tem nojo de mim?

_ Tenho nojo do que você pensa em fazer comigo. Não paro para ficar pensando em você. É insignificante demais para conseguir penetrar minha mente ou fazer parte de algum sentimento.

Ele ergueu a cabeça irado e a fitou seriamente.

_ Lhe prometo Andressa, que um dia devolverei essas palavras a você, mas quando eu estiver em seus sentimentos. - Ele disse e seus olhos se voltaram para a cama. Ele viu o embrulho intacto e voltou-se para Andressa. – Você nem abriu para ver se o modelo lhe agradava?

_ Não. Provavelmente foi um dos seus criminosos que escolheu ele. Manda de presente para a mulher do culpado pela compra. Eu não quero nada de você.

Andrey, em passos largos venceu a distância que os separava e a pegou pelo queixo e seus rostos ficaram a centímetros um do outro.

_ Eu escolhi até a cor. Eles só foram buscar. Você vai usá-lo Andressa! Para onde você for, vai leva-lo com você. – A ira dele era tão grande que Andressa podia ver a veia saltando em seu pescoço.

Ela o olhou desafiante, sentindo dor pelo aperto no queixo que a obrigava a encara-lo, mas orgulhosa demais para pedir que a soltasse.

_ Não usarei. E você não pode me obrigar.

Ele a olhou por mais um tempo, seus olhos frios como aço e a soltou. Foi até a cama, pegou o embrulho e o colocou em cima da cômoda e depois se voltou para ela, frio como as geleiras do polo sul.

_ Você vai usá-lo Andressa, ou mato um por um, todos que você ama. - Ele disse e começou a se despir.

_ Não amo ninguém. Nem a mim mesma... Se esqueceu que não sobrou ninguém para eu amar?

_ Oh! Eu sei de uma madrinha pela qual você nutre afeto. Sei também de sua história verdadeira e de primos que você nem sabe que existe. Posso lhe apresentar essa família a você e depois mata-los. Nem mesmo Leco e a mulher dele deixarei vivos se você me enfrentar e não o usar. Sei de todos que se relacionam com você. Até mesmo o nome de cada aluno seu.

Andressa o fitou assustada. Sabia que ele não estava brincando e faria exatamente tudo o que disse. Ele terminou de tirar a roupa e Andressa ficou constrangida quando percebeu que ele tirara tudo. O corpo dele era alto e musculoso. Ele devia frequentar academia, pois a alimentação dele não era como os nutricionistas aprovariam. Andressa ficou de costas para ele.

_ Agora é sua vez. – Ele disse grogue e Andressa soube que o remédio iria derruba-lo em menos de três minutos agora.

_ Por favor, deite-se e apague a luz, que logo me juntarei a você. – Ela disse e ficou de costas até que a luz se apagou e ouviu o barulho dele caindo pesadamente sobre a cama e sorriu respirando aliviada.

Andressa foi até ele e jogou um lençol sobre ele. Depois ela colocou seu velho pijama e se deitou ao lado dele. O perfume inundou sua alma. Ela aproveitou que ele estava desmaiado e passou a mão pela barba bem-feita dele. Queria ter a sorte de conquistar um homem belo e que tivesse aquele cheiro. Mas não um chefão de morro. Nem precisava ser bem-sucedido. Precisava apenas corresponder aos seus sentimentos. E ela adormeceu com a mão no rosto dele. Não parou para pensar nas consequências do que fizera. Não parou para pensar que ela poderia receber pena de morte por ter drogado o chefão. Ela não se importava com nenhuma dessas coisas. Ela sabia que não era nada em um mundo com uma vastidão de pessoas importantes e que sua falta não seria sentida. Ela sabia que no fundo não importava para ninguém o seu destino. E ter consciência disso, não a perturbava, a libertava. Ela estava resignada com o destino de morrer jovem.

Andressa acordou e abriu os olhos devagar. Levou um susto quando encontrou dois olhos esverdeados a fita-la com curiosidade. Ela se sentou na cama e ele segurou-a pelo braço para que não se levantasse e fugisse. Ela não sabia o que pensar, nem como agir. Fora a primeira vez que dormira com um homem. Seu rosto corou violentamente.

_ Andressa... Você me dopou? – Ele perguntou admirado, não tinha raiva na voz dele.

Andressa se voltou para ele e encarou seus olhos que ainda estavam surpresos.

_ Sim. – Andressa respondeu desafiadora, mas ao mesmo tempo, curiosa e surpresa. Ele não parecia irritado e seus olhos eram inocentes, da forma que ele, com o homem não era. Pegou se perguntando se ele gostava mesmo daquela vida que levava.

_ E porque fez isso? – Ele disse se levantando e impedindo com esse gesto, que Andressa lhe visse o rosto. Mas sua pergunta era em tom de tranquilidade.

_ Você não parece indignado com minha atitude, e nem mesmo muito surpreso. – Ele então, já de pé, a fitou e começou a se aproximar, abrindo um sorriso, quando percebeu que ela se afastava no ao mesmo tempo.

_ Indignado não, mas surpreso sim. Achei que fosse veneno... Até me perguntei quando você me ofereceu a bebida, o que faria a seguir, pois meus homens te matariam assim que chegassem a essa conclusão, e não deixariam que sua morte fosse rápida...

_ Você sabia que havia algo na bebida? Então porque aceitou? Desejava morrer?

Ele sorriu e Andressa não pôde deixar de sentir admiração. Andrey, sem dúvida era o homem mais lindo com quem já tivera contato.

_ Não sou tolo Andressa. Ou nunca teria chegado até aqui. Claro que vi em seus olhos que colocara algo em minha bebida. Vi também a felicidade quando aceitei e o alivio quando bebi. Minha curiosidade foi grande, para saber o que havia feito e não tenho medo da morte, não posso ter. Mas fiquei me perguntando sobre seu motivo para fazer qualquer coisa contra mim, já que até aqui tenho sido bem generoso com você. Pode me esclarecer? – Ele perguntou, cruzando os braços, parando a menos de um a metro dela.

_ Eu... Não estou pronta para ser sua amante. Ainda sou muito jovem.

Andrey abriu a boca e a surpresa em seus olhos era nítida. Ficou um tempo em silencio. E quando voltou a falar havia uma ira escondida atrás de suas palavras.

_ O que você achou? Está acostumada aqueles pirralhos sem experiência que só fazem e depois se vestem e vão embora? – Ele disse com desprezo. – Você vai gostar muito mais comigo. E lhe garanto que nunca mais vai querer me fazer dormir para impedir o ato. Você deve ter pegado apenas adolescentes brutos, mas eu sou um homem Andressa! E posso lhe garantir que será tão bom para mim, quanto será para você.

_ Vai insistir em se deitar comigo ainda, depois do que lhe fiz?

_ Muito mais agora. – Ele disse e avançou para ela, lhe impedindo de fugir, a prendendo contra a parede que não estava longe e lhe beijou selvagemente. No princípio Andressa tentou rejeitar, mas depois o beijo tornou-se mais suave, e ambos passaram a curtir aquele momento. Andressa se atreveu até mesmo a segura-lo pela cabeça, para que não parasse. Ele sentiu sua quebra de resistência e começou a passar as mãos pelo seu corpo, se deliciando quando sentiu que ela gemia enquanto o abraçava. Ele foi mais longe em seus carinhos e apertou-lhe devagar os seios durinhos, e foi baixando a mão. Por baixo do short dela, encontrou o que tanto desejava totalmente lisinha e teve vontade de colocar sua boca. Sem nenhum protesto de Andressa, ele a pegou nos braços e a levou para a cama, onde a depositou com cuidado. Ele se despiu primeiro e depois fez o mesmo com ela.