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Rainha do Lar

Cuidadosamente Andrey se deitou sobre ela, que mantinha os olhos fechados e tensos e voltou a beija-la com carinho. Assim que ela pareceu mais tranquila, seus lábios seguiram caminho por seu corpo, incendiando Andressa por dentro. Ela não queria que aquela sensação de ser amada daquela forma passasse. Sabia que era para ele, como mais uma de suas aquisições, e fingia que ali estava um homem que amava e por isso fazia amor com ela tão carinhosamente. Por sua vez, Andrey acreditava ter que ser o melhor homem que Andressa já teve, para que ela ficasse em suas mãos. A via como uma fera e desejava doma-la. Queria que ela implorasse para se deitar com ela, como as outras mulheres faziam. Não que fazer amor com ela do jeito mais carinhoso e eficaz do que já fizera com qualquer outra mulher, fosse um sacrifício. Ele a desejava exatamente daquela forma. Tinha um desejo tão grande por seu corpo, que se não fosse tão arrogante, saberia que já a amava.

E então, seus lábios chegaram na parte que ele mais desejava, no centro de suas coxas. Ela gemeu alto, disse palavras desconexas e gritou por mais, pedindo que não parasse, quando ele começou a usar a língua do ponto certo e do jeito certo. Soube imediatamente quando ela tivera seu primeiro orgasmo. Mas ele queria mais. Queria que ela gozasse com a penetração de forma que ela nunca devia ter gozado antes, segundo suas reações. Por um lado, ficou feliz por ela ser tão jovem ao ponto de nunca ter tido experiencias com um homem experiente, mas por outro ficou um pouco sentido, por ela não saber tomar atitudes para com o corpo dele. Ele deitou sobre ela e abriu suas pernas novamente. Pegou a mão dela e levou até seu sexo, para que ela soubesse o que iria invadi-la agora. Ele não contava que ela abriria os olhos surpresos e tensos com aquela atitude, mas ela voltou a fechar os olhos, preferindo ficar apenas com as sensações, o que irritava Andrey um pouco. Ela podia estar pensando em outro.

_ Abra os olhos Andressa. – Ele cochichou lhe ao ouvido, levando sensações gostosas para Andressa. – Quero que veja o homem que lhe fez ter orgasmo com a penetração.

Andressa obedeceu. Tivera muito medo daquele momento, mas agora ansiava por ele. Ela levantou o quadril e soltou o sexo dele, tentando mostrar daquela forma, que ela o queria com urgência. Ele pareceu entender e sorriu-lhe feliz, dando mais um beijo selvagem nela.

Andrey começou a penetra-la, sentindo que ela era muito apertada para a idade dela, que devia ter começado a fazer sexo aos treze anos, mas continuou. Surpreso demais para falar ou fazer qualquer gesto que demonstrasse sua surpresa, ele chegou com seu membro até a barreira. E tudo passou a fazer sentido para ele. Ela era virgem! Virgem e até aquele momento, onde ele pensou que ela fazia um joguinho, era ela mesmo inocente. Mas ele não podia parar. A desejava e agora ela seria apenas dele. Para sempre dele. Não deixaria que fosse embora nunca. Ele ficou mais excitado ainda por estar possuindo uma virgem. Por ser o primeiro de uma mulher cuja beleza só era contada em livros e em filmes onde as atrizes se escondiam atrás de maquiagens.

Ao chegar a barreira, ela estava pronta para recebe-lo e Andrey foi devagar e gentil. Quando a barreira foi rompida, ele olhou nos olhos dela. E para sua segunda surpresa, soube que ela desejava que sexo fosse mais que aquilo, quando ele deu uma parada, e aquele olhar foi o suficiente para que ele voltasse as investidas da penetração. Ele, pela primeira vez estava emocionado demais para segurar seu gozo por muito mais tempo e foi com alivio que sentiu pelo gemido dela e pelo lacrimejar do sexo dela que ela havia alcançado o orgasmo e então gozou também. Ele sabia que não era suficiente e que precisava mostrar mais para ela, mas deixaria chegar à noite, pois agora ela sentiria mais dor que prazer, e ele não queria que ela associasse sexo a dor. Então saiu com cuidado de cima dela, deitando-se ao seu lado e viu satisfeito que não era o que ela esperava. Estava sempre o surpreendendo. Ela queria mais. Mas negaria até a noite, quando faria que a empregada a desse um banho com alguns óleos curativos. Ai sim, a penetraria a noite inteira e realizaria alguns dos planos e desejos que tinha por ela desde que a vira naquele biquini.

_ Porque não me contou que era virgem? – Ele perguntou, passando a mão pelo rosto dela carinhosamente, num gesto que ele nem mesmo percebia.

_ Teria mudado alguma coisa? Eu até que tentei, mas algo me dizia que seu desejo ia além e não veria como empecilho, nada do que eu lhe falasse... Por outro lado poderia não acreditar. Estava tão certo que eu já tinha... Me deitado com outros homens, que me perguntava se em alguns de seus sonhos tivesse visto isso e associado com a realidade.

_ Não foi em sonhos. Quando fiz negócio com sua mãe, e ela me mostrou a foto, vi a inocência em seu sorriso e perguntei a ela sobre suas experiencias, e ela me disse que você se deitava com homens desde os treze anos... – Ele disse se lembrando e ficando aborrecido.

_ E você teria mudado de ideia, se ela dissesse a verdade? – Andressa perguntou sorrindo, e nem um pouco surpresa com a atitude de dona Glória. Ela queria salvar o filho e para isso, venderia até a alma.

_ Provavelmente não, mas teria consultado você sobre esse... Relacionamento que estava preste a entrar... Mas ficaria com medo de que outro tomasse meu lugar de seu primeiro homem e o que aconteceu aqui hoje seria inevitável.

_ Isso de outro pegar seu lugar seria impossível, trancafiada aqui dentro, com homens seus me vigiando o tempo todo...

_ Andressa... O que você tem que entender que primeiramente eu não sou bom. Você vai ver isso em algumas situações e meus próprios homens podem lhe dizer isso. Mas mesmo assim, apesar de cobrar minhas dividas, eu também as pago. Eu fiz o acordo com sua família, sabendo que você não tinha culpa pelos erros deles. Então já a fiz, sabendo que estaria em dívida com você, agora muito mais, por ter tirado sua virgindade e talvez acabado com planos e sonhos seus para ela. E decidi que lhe daria, algo que nunca poderia ser tirado de você. Lhe daria o curso que desejasse em uma faculdade, e a princípio, pensei em quando tivesse idade, lhe daria uma casa, com todas as despesas pagas, mas depois de hoje, a casa não será mais possível, mas poderá se vestir e ter joias e andar como uma rainha. Ir nos melhores salões de beleza, frequentar cinemas e ter tudo digno de uma rainha, tudo o que desejar será seu. Poderá viajar comigo pelo mundo, quando for possível também, mas se tiver um país que deseje muito conhecer, eu a levarei lá, para que visite os pontos turísticos.

_ Porque a casa saiu de seus planos?

_ Porque antes... Bem... Eu antes não me importaria que você tivesse alguns casinhos de vez em quando, mas agora eu a quero só para mim.

_ Até quando?

Andrey ficou pensativo. Ela não pareceu ansiosa com a pergunta, mas mesmo assim ela o perturbou. Ele não poderia dizer a ela que nem quando ficasse velhinha, ele deixaria de ter desejo por ela, pois a levaria a pensar que ele estava a pedindo em casamento e como era uma menina, poderia acreditar que ele lhe daria uma família. Ele não desejava uma. Não podia se dar ao luxo de ter uma esposa e filhos que se tornariam alvo de seus inimigos. E por outro lado, não podia dizer a ela, que ela não era o tipo de mulher que ele escolheria para se casar. Ela era jovem e inexperiente e se um dia fosse se casar, teria que ser com uma mulher mais experiente, que entendesse o mundo do tráfico e não se colocaria em riscos e também que não esperasse que aquela relação gerasse filhos. E o mais importante, tinha que ser uma mulher que lhe traria vantagens sobre alguns rivais. Sentia muito por ter que tirar de Andressa o sonho de ter filhos, mas depois ele pensaria em uma forma de compensa-la por isso.

_ Não vamos determinar um tempo agora. Quando você for maior, saberemos melhor e mais definitivamente o que desejamos. Por enquanto, preocupe-se apenas em ser feliz, tendo tudo que já pôde desejar nessa vida.

_ No momento tudo que você está me dando agora será mais que suficiente. Nunca sonhei com luxos, mas creio que vou ter que me acostumar com isso...Mas há algo que quero, mas sinto que ainda não estou preparada psicologicamente para ter.

Andrey por um momento a imaginou vestida de noiva, como o desejo secreto dela e resolveu não insistir. Ele também não estava preparado para aquela conversa e sentiu-se pela primeira em sua vida, um covarde, e se levantou, começando a se vestir.

_ Mandarei Carla vir e lhe ajudar com um banho. Precisa de um banho de banheira com alguns óleos agora e depois a noite para...prosseguirmos com nossa noite interrompida. – Ele terminou a frase com um sorriso satisfeito.

_ Não entendi o motivo do banho com óleos...

_ Você deve estar dolorida...Eles vão lhe ajudar. Hoje será cem por cento melhor a noite. Lhe prometo. – Ele disse e acabou de se vestir e foi até a porta para sair. Mas assim que colocou a mão sobre a maçaneta, pareceu pensar melhor e voltou até Andressa e abaixando-se a beijou-lhe suavemente na boca. Depois do beijo ficou a admirando por algum tempo e finalmente perguntou; - Você quer que seu café seja entregue aqui, ou vai descer para tomar lá na mesa?

_ Descerei. Você estará me esperando para tomarmos juntos?

_ Infelizmente não posso. Vou tomar café com um provável aliado ou inimigo. Isso vai depender de hoje. Sinto muito. No futuro teremos várias oportunidades de tomar café juntos. – Ele disse sincero e se retirou, dessa vez com firmeza.

Andressa achou bom. Não saberia como agir, estando perto dele quando todos sabiam o que tinha acontecido. Sem a presença dele seria mais fácil fazer cara de paisagem e de indiferença pelos olhares maldosos. Principalmente de dona Glória.

Carla chegou alguns minutos depois com alguns chás e óleos e foi direto para o banheiro, depois de lhe dizer um amável bom dia. Depois que colocou a banheira encher devagar, voltou e sentou-se na cama e a fitou nos olhos. Estava curiosa.

_ Como foi a noite, minha menina?

Andressa pensou no quanto poderia confiar em Carla, mas até agora era a única aliada que se dispôs a lhe contar a verdade e conhecia seu pai. Não faria nada que pudesse lhe prejudicar e contou-lhe tudo, não omitiu nenhum detalhe, nem mesmo quando sentiu que ficava vermelha.

Carla ouviu a tudo com espanto. Mas ficou em silencio até a menina terminar. Assim que ela o fez a encarou, parecendo ansiosa por sua opinião, que Carla não demorou a dar.

_ Primeiro, não conte como foi sua noite para mais ninguém. As amantes dele vão se sentir negligenciadas. Algumas já me contaram sobre o quão bom amante ele é, mas nunca foi tão... comedido e eu diria até carinhoso como foi com você, com nenhuma delas. E com certeza se alguma o tivesse dopado, ficaria, no mínimo, sem uma das mãos. E sobre o seu desejo que não está preparada? Você quer me dizer do que se trata? – Carla disse, deixando Andressa confortável para negar a dizer.

_ Quero que ele me permita conviver com meu pai. Desejo mais que apenas conhece-lo. Quero que tenhamos mais que o DNA em comum. Quero que sejamos pai e filha.

Carla sorriu, parecendo feliz com a decisão de Andressa.

_ Tenho certeza que Andrey não lhe negará isso. – Ela disse e se levantou para ir checar a banheira e logo voltou. – Seu banho está pronto.

Enquanto tomava seu banho e relaxava sobre os olhos atentos de Carla, Andressa a fitou nos olhos, procurando assim, saber se ela estaria dizendo a verdade quando lhe fizesse a pergunta.

_ Carla... Acredito que para Francine posso contar. Ela vai ficar querendo detalhes quando me vir hoje, acho que vamos fazer compras.

_ Não, menina! Francine... Olha... Não a considere sua amiga quando o assunto for Andrey. Ela o ama e vem tentando a tempos se casar com ele. Ela não vai ver com bons olhos o seu relacionamento com ele. Para lhe provar isso, vou lhe contar uma coisa para que entenda do que eu estou dizendo. – Carla respirou fundo antes de continuar. – Fiquei sabendo que ela vem para o almoço hoje e ele também estará presente. Se tudo correu como me contou, em algum momento durante o almoço, ele vai ser gentil e carinhoso com você. Corresponda a ele no mesmo tom e olhe para Francine. Ela nunca foi boa para esconder seus sentimentos quando é pega de surpresa.

_ Mas Carla... Ela me levou para me depilar e me deu dicas sobre Andrey... Ela sabe que seremos amantes e não pareceu a se perturbar com isso.

Carla riu diante da inocência de Andressa.

_ Ela jamais vai negar um pedido de Andrey, mesmo que isso vá contra as vontades dela. E antes de você chegar pensou na possibilidade de afoga-la na piscina, depois que Andrey satisfizesse seu desejo... E em todo caso, ela parece ter desistido da ideia inicial e realmente aceitar você como amante dele, desde que ela se sinta a esposa e preferida.

_ Não quero que ela se case com ele... – Andressa disse pensativa. – Não quero que ele se case com ninguém.

_ Acho que casamento é algo que não passa pela cabeça dele. Mas ela vai insistir nisso, inclusive na sua frente, em algum momento. O segredo é esconder os ciúmes atrás de uma cara de paisagem. Ou vocês duas vão transformar essa casa em um campo de batalha. E isso vai aborrecer Andrey. E ninguém nunca sabe do que ele é capaz quando fica aborrecido.

_ Ele me disse que não é um bom homem e que os homens dele podiam atestar isso... – Andressa disse pensativa, mudando de assunto. – Você acha que ele disse isso só para me assustar?

_ Não creio que tenha sido para lhe assustar. Creio que ele tenha sido sincero, para que não se iluda a respeito dele ou até mesmo se decepcione ao saber o que ele realmente é. Da forma conturbada dele, eu acho que até sem ele mesmo saber, nutre sentimentos por você.

_ Ele foi sincero? – Andressa se prendeu nessas palavras.

Carla se aproximou com a toalha e Andressa soube que seu banho tinha chegado ao fim e se levantou e saiu da banheira.

_ Andressa... Ele, assim como seu pai são assassinos. Eles matam homens por dividas que não fariam falta a sua riqueza, só para colocar terror nas outras pessoas. E as mortes são planejadas minunciosamente. Muitas vezes com torturas físicas e psicológicas por várias horas antes da morte. Eles não se importam com a vida. E quando chega a noite, eles deitam a cabeça em seus travesseiros e dormem como anjos. Chamaria pessoas assim de "um homem bom?"

_ Eles podem mudar se tiverem o incentivo certo. – Andressa disse com muita certeza enquanto era levada para o quarto para vestir suas roupas surradas.

_ Não deve criar esse tipo de expectativa. Não há nada que você possa fazer que vá mudar isso. Ambos amam essa vida. Faz com que se sintam deuses, tendo o poder de vida e morte de qualquer pessoa em suas mãos, além de poder escolher como vão ser mortas. Nada do que você pense em fazer, vai mudar a essência deles.

_ Um neto para meu pai e um filho para Andrey. – Andressa disse enquanto acabava de se vestir. Carla começou a rir.

_ Você é tão inocente, que chega a ser engraçada Andressa. Seu pai lhe tem. Você é filha dele, e ele nunca parou sequer para pensar em sair dessa vida. Porque acredita que seria diferente com um neto que ele pouco vai ver e provavelmente não terá laços suficientes? E o que a faz pensar que vai Andrey permitiria que você tivesse um filho dele? Posso lhe garantir que outras já tentaram ter filhos com ele e acabaram decepcionadas.

_ Meu pai conviverá com meu filho. E quanto a Andrey, só contaria da gravidez, quando fosse tarde demais para ele recusar a criança.

Carla ficou a fitando pensativa. Andressa soube pelo olhar dela, que ela sabia de algo, mas que não a contaria. E era fundamental para seus planos, saber do que se tratava o que Carla escondia dela. Mas não insistiria. Sabia que futuramente descobriria sozinha.

_ Vamos descer Andressa. Você tem que tomar seu café e eu preciso ajudar com o almoço. Hoje não pode haver atrasos, pois o chefe tem compromissos e você também.

Andressa não discutiu. Estava faminta. E para sua surpresa, Francine a estava esperando para tomarem o café juntas. Parte de sua fome desapareceu, quando as palavras de Carla sobre ela vieram em sua mente. Ela disfarçou com um sorriso de boas-vindas, sem saber se seu desconforto seria evidente e sentou-se à mesa, onde imediatamente fora servida, com café, leite, biscoitos, queijos e pão com manteiga. Começou a comer com apetite, apesar de não ter fome, ignorando o olhar curioso e o sorriso debochado nos lábios de Francine.

Francine comeu pouco e nem metade das coisas que foram postas à sua frente. Sabia que já não era tão jovem e qualquer quilo a mais seriam horas de academia, para voltar a seu corpo normal. Ficou atenta para o termino da comilança de Andressa, que comia como um pedreiro, o que deixava Francine feliz, pois logo estaria tão gorda que Andrey a olharia com rejeição. Sorriu ao pensar em Andressa gorda, enfiada numa roupa sensual de grife e Andrey sem saber o que dizer para afasta-la. Mas ao mesmo tempo sabia que era um devaneio tolo. Logo ela teria idade para entrar em uma academia e aprenderia a comer da forma certa.

_ Então, Andressa? Que tal um drink enquanto esperamos o almoço na varanda? O dia está maravilhoso para ficarmos dentro de casa.

_ Claro. Mas para mim, só suco de laranja. O drink é muito gostoso, mas me deixa sem foco em coisa alguma e quero estar bem ciente das compras que vamos fazer essa tarde.

_ Que bom que não vou ter que ficar a convencendo a se vestir com roupas um pouco mais sofisticadas que essas que você veste.

_ Não quero roupas sofisticadas e quero escolher a loja que vamos. Algo me diz, que as lojas que você frequenta não terá nada do meu gosto. Comprarei algumas peças sim, mas porque as minhas já estão muito surradas. Mas comprarei apenas para o dia a dia. Depois, a partir do momento que forem surgindo situações que peçam minha presença, vou comprando o necessário.

_ Uma noite com Andrey e já está toda mudada... O que ele disse... Ou fez para que agisse tão diferente assim? Você está mais segura que ontem. E a que eventos que exigirão sua presença que ele prometeu leva-la?

Elas se levantaram e passando pela cozinha, pediram suas bebidas e foram se sentar na varanda. Francine não mentiu. O dia estava lindo e ensolarado. Andressa pensou em pular na piscina mais tarde, sorrindo ao lembrar que Francine desejou afoga-la. Com muito custo se focou em Francine, que estava ansiosa visivelmente pela sua resposta.

_ Andrey não me disse que levaria a eventos, mas disse que eu poderia frequentar uma faculdade e eu pretendo ir em shows com os novos amigos que farei lá. Sei que os universitários estão sempre em busca de algo para distrai-los de seus deveres.

Andressa disse e viu o alivio no olhar de Francine, confirmando o que Carla lhe contara. Ela queria ter as atenções de Andrey apenas para ela. Jamais permitiria que alguma outra mulher fosse vista em companhia de Andrey, como sua acompanhante, ou namorada. Isso porque ela não conhecia a determinação de Andressa, que sabia, sem que Andrey lhe dissesse, que ela era agora a rainha daquele lar. Nada poderia ser negado a ela, e isso a tornava uma chefe. Andressa riu de seus pensamentos. Ela gostava deles, mas sabia que eram exagerados. Ela não era a cinderela.

O drink delas chegaram com dona Glória, que também pediu um para si e sentou-se e começou a tagarelar, afastando os pensamentos na conversa que Francine provavelmente desejava ter a sós com Andressa. Mas dona Glória também estava curiosa sobre a noite dela e fez várias perguntas que ficaram sem respostas, pois Andressa estava focada em saber o que faria com ela, pois não desejava que ficasse ali, mas também não queria que passasse necessidades, pois do seu jeito, ela a criara. Mas Andressa não permitiria que ela continuasse com a vida boa ali. Ela não podia deixar que ficasse impune, e uma ideia começou a tomar posse de sua mente. Ela discutiria sobre isso ainda aquela noite com Andrey.