Restaurante

[27/03/2018] - [12:06:08]

[Área de Comércio e Serviços Terreno-Celestial - Praça Latina - Restaurante ???]

[Lúcio POV]

Chegamos ao restaurante dos italianos. Na entrada há um salão aberto, usado para festas e grandes eventos, cujo telhado é feito com telhas de Argila Albedo e runas de controle de temperatura. Com isso, a temperatura sempre é agradável. Tudo sustentado por colunas de Mármore Albedo, no estilo romano.

No final do salão, é o prédio do restaurante. Por fora, a típica construção moderna. Por dentro, o ambiente lembra os bares e restaurantes das histórias de fantasia: piso feito com tábuas de carvalho negro envernizado com Âmbar Mundial, os móveis feitos com tronco das árvores de Alfheim. A iluminação fica por conta dos candelabros e lamparinas. Obviamente estes são artefatos de alta qualidade, melhores que as lâmpadas convencionais (afinal, estas belas peças foram produzidos pelo habilidosos artesãos da Eldland).

No lado esquerdo do restaurante tem uma longa bancada de Obsidiana Nigredo, onde são servidas bebidas e lanches para quem está sozinho, como se fosse um bar. Nas paredes desse lado, há estantes com as várias bebidas que servem no local; além de peças de decoração, entre elas, alguns artefatos de defesa camuflados (também feitos na Eldland).

Ao lado do final da bancada, há um corredor com uma rampa que leva à cozinha posicionada no segundo andar, dirigida pelos irmãos Italianos, de onde são levados os pratos vendidos. O corredor continua no terceiro andar, onde fica uma confeitaria, comandada pelas esposas deles.

Logo na entrada, encontramos um dos garçons que trabalham no estabelecimento.

Lúcio: "Peça ao Hugo e o Sávio para preparar o de sempre."

Garçom: "Certo, por favor aguardem um pouco."

Ele saiu, enquanto nós fomos nos sentar em uma das mesas perto de uma janela. Poucos minutos depois, um rapaz alto e magro, cabelos cacheados e olhos claros chega com o nosso pedido.

Lúcio: "*fazendo um sotaque italiano* Ora! Mas se não é um dos Italianos trazendo nossa comida!"

Italiano: "*também fazendo sotaque italiano* Não abusa maledeto!"

Nós: "Hahahaha!"

Quem trouxe nossa comida é Sávio, irmão mais novo de Hugo. Eles são brasileiros, mas são descentes de italianos. Nós nos conhecemos desde a escola, então a amizade é bem antiga.

Lúcio: "Mas cara, você vindo trazer a comida pessoalmente, é porquê tá querendo algo!"

Sávio: "Haha! É verdade! Renata e Larissa criaram um novo doce, então tô fazendo papel de garoto propaganda!"

Lúcio: "Haha! Eu sabia! Tudo bem, vamos querer uma porção, de sobremesa!"

Sávio então volta para a cozinha, enquanto almoçamos. Minutos depois, duas moças trazendo uma travessa cada vão em direção à nossa mesa.

Lúcio: "*fazendo pose de chefão criminoso* Só aceito os doces feitos pela Larissa! Não confio em você, Renata!"

Renata: "Ihhhh, Lúcio! Deixa de ser chato! Tô nem aí se você quer o doce ou não!"

Renata é a esposa de Sávio. Nós também nos conhecemos na escola. Ela tem cabelos negros ondulados, rosto arredondado e nariz arrebitado. Tem 1,71 m, mas perto do marido de 1,89 m, ela fica baixinha.

A outra moça é Larissa, esposa de Hugo. Ela morava e estudava em outra cidade, por isso a relação entre os dois é mais recente. Mesmo assim, formam um casal lindo.

Lídia: "Ei Larissa! Como está o Hugo?"

Larissa; "Vai bem! Só está um pouco ocupado tendo que cuidar do bar e da cozinha, já que seu Tião está doente."

Ricardo: "Coitado. Desejo melhoras para ele."

Romário: "Uau! Esse doce tá muito bom!"

Ricardo: "Romário! Olha a situação! O doce tá tão bom assim?"

Ricardo então prova um pouco do doce. Ele faz a cena do personagem que come algo e tem uma epifania.

Ricardo "ISSO TÁ BOM DEMAAAAAAIS!"

Todos riram da cena feita por Ricardo...

Larissa: "Que bom que gostaram. Mesmo com todo o trabalho extra, tá tudo indo bem!"

Lúcio: "Ei! Jamais diga isso! Tá levantando bandeira!"

É engraçado ver como o destino funciona. Parece que quem controla o destino está me assistindo, escrevendo e alterando a história para acontecer os eventos que eu temia...

BUM!

Arruaceiro: "Cadê o velho, Hugo?!?!! Eu sei que você tá o escondendo. Traga ele aqui AGORA!"

Hugo: "Já falei que ele não está aqui! AGORA VÃO EMBORA!!!"

Oh oh, problemas...

Arruaceiro: "ROBERTO! ARREBENTA A CARA DESSE OTÁRIO E O PRÉDIO TODO!"

Um capanga grandalhão dá um passo a frente provavelmente é o tal Roberto. Hugo não se abala e encosta em uma dorna metálica embaixo do balcão.

'Esses caras já eram. Hugo ativou o Zap Family Friendly. Apesar do nome bobo, é um artefato que libera um choque tão forte capaz de atordoar até um deus menor. Ele afeta todo o restaurante, mas ignora quem está na lista branca, como o Hugo e sua família. Agora é só chamar a polí-'

Antes que eu pudesse terminar meu raciocínio, algo surpreendente acontece: Roberto e os outros arruaceiros não são afetados!

'O QUE!!!!! Isso é impossível! Esses caras são deuses poderosos?!?!! Não, deuses como Zeus, Odin e Rá seriam muito mais discretos ou simplesmente destruiriam a Praça Latina inteira... Talvez um talismã ou artefato que proteja o portador... Mas isso só funcionaria se eles soubessem que a dorna metálica é o Zap... Significa que eles sabiam da existência do Zap ou que aqui há um artefato com poder parecido... '

Minha mente estava funcionando a todo vapor, tentando entender o que estava acontecendo.

'Eu preciso ativar a minha chave-mestra e desarmar o artefato. Vai demorar um pouco, então Hugo, aguente firme, amigo!'

Sim, todos nós fomos afetados pelo Zap. Parece irônico, mas artefatos de segurança não podem ter brechas ou serão completamente inúteis. Felizmente, tenho minha chave-mestra, então posso "hackear" o artefato.

Mas antes que eu pudesse fazer algo...

'MERDA! Eles sacaram um revólver! E não é um revólver comum...'

O primeiro arruaceiro, que parece ser o líder da gangue pegou um artefato parecido com um revólver de energia dos filmes de ficção científica. Mas que são 100% reais e mágicas.

Percebi que se eu não fizesse algo, eu perderia meu amigo. Pior, eu não posso fazer nada.

OMMMMMMmmmm... BOOOM!

Quando vi o disparo da arma e o feixe de energia, fiquei desesperado. Mas ainda tinha uma luz no fim do túnel...

???: "Desculpa patrão, acabei envolvendo o senhor e a sua família. Podemos conversar mais tarde? Porque agora..."

Na cena havia um buraco fumegando, felizmente o ataque atingiu a porta, enquanto Hugo estava seguro, segurando uma arma mágica. E na frente do atirador, um senhor de 50 e poucos anos estava segurando-o pelo braço, e logo depois acertou um chute na altura das costelas, deixando o cara ferido no chão. Esse mesmo senhor continuou a falar com um tom frio:

Senhor: "Agora eles vão se ver comigo!"

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{Notas do Autor}

Finalmente, um pouco de ação...

Infelizmente terei que cortar o capítulo, pois tive alguns problemas de internet e é possível que eu atrase alguns capítulos.

MAS NÃO FICAREI PARADO, ENTENDERAM!

Pode ser que atrase, mas ainda teremos 7 capítulos por semana.

Peço desculpas pelos transtornos, mas peço que, por favor, tenham um pouco de paciência. No fim das contas, é só ativar as notificações para receberem atualizações da novel.

Até mais galera...