A equipe

{Notas do Autor}

Reparei que eu não preciso inserir o número do capítulo, o sistema faz por si mesmo. Então agora só vou escrever o nome do capítulo.

Seguimos com nossa programação diária.

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[27/03/18] - [07:48:53]

[Área de Comércio e Serviços Terreno-Celestial - Praça Latina - Prédio Eldland]

[Lúcio POV]

"Quase que você atrasa... Deixe eu adivinhar... Dona Ednalva tentou lhe dar um sermão?"

Logo que cheguei, uma moça já me recebe com aquela zoeira saudável...

Respondi fazendo uma cara de espanto forçada:

"Nossa!!!! Como foi que você adivinhou?"

"É claro que eu adivinhei, afinal, eu sei que eu sou MA-RA-VI-LHO-SA!"

"Pfft..."

"HAHAHAHAHA"

Acabou que ninguém aguentou mais e todos nós fizemos um espetáculo de gargalhadas.

"Na verdade, aquela diaba não foi a culpada. Dessa vez eu fiquei conversando com alguém, mas não lembro quem... Estranho..."

"Claro que não lembra! Se Lúcio Arabrantes não delirar um pouco e ficar falando sozinho, então não é Lúcio Arabrantes!"

A mesma garota que estava me gozando continuou com as brincadeiras. Seu nome é Ana, ela é uma Alquimista, dona de uma loja de poções, pílulas, elixires e outros medicamentos. Ela não trabalha aqui, mas sempre está por perto, já que nossas lojas são próximas. Mesmo assim, ela nos ajuda quando precisamos de uma mão de obra extra nos trabalhos de Alquimia.

Ela então me entrega uma sacola de couro e continua:

"Aqui, os materiais que você encomendou. Minha irmã iria te entregar, mas ela recebeu um chamado da Guilda de Aventureiros e teve que sair, mas ela deve voltar logo. Então tô fazendo esse favor pra ela. Mas não vai sair barato para você..."

"Uhhh, não me diga que você quer..."

"SIM, os doces feitos com a broa que a tia fazia, que você guarda no armário da cozinha da loja!"

"Mas... Mas... Eu fiz eles ontem e mal deu tempo pra comê-los...."

'Se bem que eu não posso comer muito mesmo por causa dessas doenças, mas eu não quero dar tudo de bandeja pra ela', pensei, sem revelar minhas intenções.

Mas ela não desistiu:

"E daí? Você tem a receita mesmo, pode fazer sempre que quiser!"

"*sussurando* Mas eles dão muito trabalho pra fazer, e eu tô com preguiça pra fazer mais..."

"HUUUMMMM????? O QUE VOCÊ DISSE?????"

"Tá bom, você venceu, mas pelo menos deixe a parte da galera, se não vou me dar mal."

"Eu concordo, mas só se você fizer mais uma remessa para mim depois!"

"Aiaiaiaiai... Tá bom! Eu faço!"

"Então combinado!"

Ana, na verdade, é minha prima de segundo grau, mas somos muito próximos, como irmãos, ouso dizer. Essas brincadeiras são comuns entre nós. Minha tia, avó da Ana, casou-se com um descendente de japoneses, então meus primos têm o "olho puxado". Ela tem uns 20 anos, 1,72 m de altura, olhos claros, entre o azul e o verde, algo que faz parte do seu charme. Pele clara, em parte porque pega pouco sol, já que nós dois somos otakus de carteirinha. Cabelo castanho escuro, com rosto arredondado, que a deixa muito fofa. É muito bem humorada e sempre levanta o astral da turma.

Além dela, também estavam no local Ricardo, nosso ferreiro; Lídia, nossa atendente e Romário, nosso "pau pra toda obra".

"Eae cara! Conseguiu terminar o produto?"

"Claro! Só precisava inserir algumas runas. Você que fez o trabalho pesado!"

Quem puxou a conversa comigo agora é Ricardo. Ele faz as armas, equipamentos e várias partes de artefatos. Sempre bem humorado, amante de história e um fã dos clássicos que criaram nossa geração. Um verdadeiro homem de cultura...

Corpulento, afinal trabalhar na forja não é fácil, tem 2,18 m, está na faixa dos 20 e tantos anos (nós temos a mesma idade, considerando meu físico e o dele, pareço o irmãozinho mais novo). Cabelo curto, cortado à máquina, de cor castanho, olhos castanhos, pele bronzeada por trabalhar muito tempo como ferreiro, feições um pouco rudes, mas o suficiente para conquistar a namorada (segundo ela mesma).

Romário, irmão mais novo de Ricardo, tem 19 anos e 1,78 m. Parece muito com o irmão, com as sobrancelhas levemente mais altas, testa um pouquinho maior, nariz ligeiramente menor, pele mais clara, algo aqui e ali, lembra uma versão mais nova de Ricardo. Eles são tão parecidos, é fácil dizer que são irmãos. É a verdade mesmo...

Lídia, de 24 anos, morena, de testa redonda; 1,79 m, amarra o cabelo em tranças, olhos castanhos e um grande sorriso. Por algum motivo, o rosto parece tão comum, mas ao mesmo tempo, é tão único. Acho que isso não faz sentido...

"Bom, chega de enrolação! Já cheguei, então vamos abrir a loja!"

A loja abre para o público às 08:30, mas sempre chegamos mais cedo para dar uma arrumada. Enquanto Lídia e Romário organizam a encomenda que eu trouxe, Ricardo e eu vamos à forja para preparar mais algumas mercadorias.

Ricardo: "Agora que temos Pó de Morto Exorcizado, vai dar para terminar o artefato de constrição de espectros que a dona Catarina encomendou."

Lúcio: "Sim, a cliente quer um artefato capaz de imobilizar os mortos, mas não entendo porque ela e a família não pediram ajuda a algum Mestre de Selos ou Necromante para prendê-los. É muito estranho..."

Ricardo: "Bom, já ouvi falar de famílias que tem rixas com esses grupos. Mas geralmente são as famílias de Shinigamis e Ceifeiros. Isso não explicaria o por quê Dona Catarina Izel nos procurou."

Lúcio: "Tenho um mal pressentimento..."

Ricardo: "A família Izel trabalha com o turismo por todo o México. Será que é por causa..."

Lídia: "Lúcioooo! O Sr. Robson quer falar com você!"

Lúcio "Droga, depois a gente continua."

Mas que coisa! Logo agora o Sr. Robson chega para atrapalhar uma conversa que poderia mudar o futuro! Parece até clichê de novel para criar expectativas nos leitores...

Uhhhnnn... Naaaaaão! Acho que estou exagerando...

Desci até o primeiro andar para encontrá-lo, e lá estava a encarnação do "To be Continued".

Lúcio: "Bom dia Sr. Robson! Como posso ajudá-lo?"

Sr. Robson já estava com cara de poucos amigos.

Sr. Robson: "Estava muito bom até o momento em que essa garota me informou o preço do artefato, é um absurdo!"

'Que saco! Passei a noite inteira caprichando nas inscrições e nas runas, e o senhor acha que o nosso trabalho não vale o que estou pedindo!?!!?', apenas pensei, já que uma das leis do comerciante é não maltratar o freguês.

Lúcio: "Sr. Robson, o preço deste autômato coletor é bem razoável, mas como o senhor é um ótimo cliente, posso aumentar o tempo de garantia, além de reenbolsá-lo, caso tenha algum prejuízo. Que tal?"

Sr. Robson: "Não sei, o preço do mesmo produto no 'Lojão do Dracma' é menor e eu ainda levo um desconto se pagar a vista."

'Eu devia deixá-lo comprar lá e depois ele iria se arrepender, mas a turma gastou muito tempo fazendo esse carinha de metal. Não vou jogar a toalha agora!', imaginando como fisgar o peixe...

Lúcio: "Mesmo assim, essa 'economia' que o senhor faria comprando o modelo mais barato não seria nada perto do prejuízo em perder sua safra por causa de um defeito. Além do mais, os autômato produzidos pela Eldland são mais resistentes e duráveis, quase iguais às versões Elite, que são mais caras!"

Sr. Robson: "Acho que vou aceitar, mas quero que inclua um núcleo de energia e um carregador solar, por favor."

ISSO! AGORA É A MINHA CHANCE!

Lúcio: "Não se preocupe, tudo isso já está incluso!"

O homem mudou da água para o vinho no mesmo instante:

Sr. Robson: "HOHOHO!!! Isso é ótimo! Confirme a compra. Quero levar já!"

FI-NAL-MEN-TE!!!!! ACABOU!!!!

Lúcio: "É pra já!"

Depois de completar a venda do autômato, seguimos com mais algumas vendas e outros pedidos, até a hora do almoço.

Lúcio: "Vamos logo que hoje tem promoção no restaurante dos italianos!"

Saímos os 4 e fomos para o restaurante. Para a loja não ficar abandonada, deixamos um autômato para receber algum cliente fora de hora. Após poucos minutos de caminhada, chegamos ao restaurante.

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{Notas do Autor}

Percebi mais uma coisa hoje: sou PÉSSIMO para descrever a aparência das pessoas! Simplesmente não tenho paciência pra isso. Dicas e críticas (lembrando que pelo menos sejam construtivas) sempre serão bem vindas!

Usei duas formas para introduzir as falas dos personagens neste capítulo. Na verdade tem outra: usar travessões antes das mesmas, igual como aprendemos nas escolas.

Qual forma vocês preferem? Pode não parecer, mas isso realmente é importante, então comentem o que acham.

Muito obrigado pelo apoio e por favor tenham um pouco mais de paciência, que as coisas podem esquentar logo logo...

Até o próximo capítulo, galera!

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