{Notas do Autor}
Meia noite...
De Halloween...
Será que acontecerá algo...
Não sabemos...
Mas não vire-se agora...
Tem alguém olhando para você...
E esse alguém não gosta de ser visto à meia noite...
Porque se ele for visto...
COISAS RUINS PODEM ACONTECER...
Ou talvez não, né?
Até porque, quem acreditaria nisso?
Isso é apenas coisa da minha imaginação.
...
Tive um fim de semana movimentado, então significa que são mais 3 capítulos a menos.
Minhas dívidas só estão acumulando...
Aliás, este capítulo especial de Halloween foi feito pela minha prima (@Russian_Blue_14, no Wattpad).
Novamente, a maior parte do trabalho foi feita por ela. Eu só fiz a edição.
Mas onde está o capítulo com o passado das irmãs Izel? Ele vai sair. Mas acabou me dando um trabalhinho extra...
E talvez precise dividi-lo em duas partes. Talvez até mais. TALVEZ...
Agora me lembrei de uma fala do filme Sete Homens e Um Destino de 1960, em que um pistoleiro chamado Bernardo está conversando com algumas crianças.
Bernardo: "Mas não fiquem tristes se eu não morrer."
Garoto 1: "Não ficaremos! Se você não morrer, nós também ficaremos felizes."
Garoto 2: "Talvez até mais!"
*pausa*
Garoto 1: "Talvez!"
Não tenho certeza se está correto, mas era algo assim. 95% parecido.
Meu consolo é que, após a fase das irmãs, estaremos entrando na reta final do Volume 1.
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[31/10/2016] - [08:39:13]
[Área de Comércio e Serviços Terreno-Celestial - Praça Latina]
[3° P. POV]
Ana nunca teve o costume de fazer uma festa de Halloween. Afinal, sua família era completamente brasileira!
Então por que caralhos ela iria fazer isso? Eles iriam servir pão
de queijo como comida para festa? Não! Por isso sua família nunca fez isso.
Mas após um ano de namoro com San Lang, ela pensou que valeria a pena
comemorar essa data americana! Eles foram juntos para uma loja decorativa e iriam comprar
algumas coisas que deixariam a casa bem decorada!
Além do seu namorado, ela levou Lúcio e Selene, que já estavam bem resolvidos um com o outro. No começo os dois viviam se provocando, provavelmente mais por parte do Lúcio e
sua inveja irracional pelo talento de Selene.
Mas eles fizeram as pazes e estavam tentando levar uma boa amizade. Uma que estava sendo levada com muita calma e carinho.
Afinal, os dois tentavam se acostumar um
ao outro.
Assim que entraram na loja, eles se depararam com uma enorme variedade de doces,
objetos decorativos, velas que nunca se apagam, lanternas de abóbora, vagalumes mágicos, olhos de ogros decorativos, vassouras de bruxas milenares para alugar e vários outros artefatos mágicos que já não serviam mais os seus objetivos.
Lúcio: "Argh! Ainda me pergunto como a porra do governo inglês concordou com essa lei! Sério! Usar o
cajado de Merlim como objeto decorativo para Halloween?"
Lúcio exclamou
extremamente irritado, enquanto dava uma pequena olhada nos preços dos antigos artefatos
mágicos. Aquele porém, não era o cajado original. Era um artefato o replicando. Após um árduo esforço dos brasileiros, a Rainha Imortal Elizabeth aprovou a lei que permitia a criação de cópias dos artefatos e relíquias lendários de seus heróis, como o cajado de Merlin.
San Lang: "Lúcio, eu acho que o velho não vai mais precisar disso. Afinal ele já se aposentou a séculos
e vive dizendo que carregar isso faz com que ele tenha dores nas costas."
San Lang disse
isso enquanto ria sarcástico do próprio comentário.
Selene: "San Lang isso foi desrespeitoso! Você fala como se conhecesse o mago e fosse íntimo
dele."
Selene disse isso indignada pelo comportamento desafiador e astuto do adulto
chinês.
Ana: "Ei! Não viemos aqui para brigar, ou demonstrar o quão fanboy vocês dois conseguem ser!
Viemos aqui para comprar e cair fora daqui."
Ana disse isso antes que seu primo fanático
e a companheira adoradora iniciassem uma briga com seu namorado. Todos eles assentiram e foram atrás dos
antigos objetos que mais os atraíssem.
Lúcio se aproximou de uma enorme abóbora amaldiçoada que mudava suas feições. Ao
tocar no caule da enorme abóbora, ele sentiu um forte tapa em sua mão. Surpreso,
levantou seu rosto e olhou para seu agressor. Lá estava ele. Gustavo.
O jovem rapaz
mesquinho olhava com nojo para Lúcio e sua família, como se eles tivessem o ofendido
pessoalmente.
Gustavo: "Ah, parece que arrumaram mais um pobretão para o grupo, que nojo!"
Gustavo disse
enquanto fingia uma ânsia, o que deixou a cena ainda mais dramática.
San Lang: "Ana, você não me disse que existiam híbridos de zhū no Brasil."
San Lang disse enquanto
olhava divertido para a namorada, que parecia levemente confusa.
Ana: "Mas não tem..."
Ela disse tentando entender o que o namorado estava falando.
San Lang: "Então o que é esse zhū enorme na nossa frente?"
San Lang disse isso enquanto expelia
veneno para o Gustavo.
{Notas da Escritora: zhū é porco, acho que eu devia informar isso aos leitores. :)}
Gustavo: "Ora seu merda!"
Gustavo correu na direção do chinês com raiva, pronto para dar um soco
no rosto dele. Ainda sorrindo e achando graça da situação, San Lang desviou rapidamente,
fazendo com que Gustavo caísse em cima da antiga armadura de Lancelote.
Com um enorme estrondo a armadura despencou em cima de Gustavo, fazendo com que
ele começasse a se remexer embaixo dos enormes pedaços da armadura de ferro.
Um
enorme silêncio se fez presente na loja, que só foi quebrado pela risada rouca de San Lang
ao ver aquela cena e pelo sons das batidas metálicas.
San Lang se abaixou perto de Gustavo que parecia desesperado para sair. Com um sorriso
maldoso, ele se aproximou do ouvido dele.
San Lang: "Acho que você não deveria xingar o pertence de um homem morto, o karma dele pode se
virar contra você."
Aquela simples ameaça saiu extremamente melodiosa dos lábios pálidos
dele, fazendo Gustavo estremecer e sair correndo dali como um rato assustado.
San Lang se levantou majestosamente e limpou suas roupas com as costas das mãos e se
virou para os companheiros de compras, com expressões surpresas e cheias de estranheza.
Lúcio: "Cara, isso foi incrível! Pareceu muito um daqueles protagonistas de shounen!"
Lúcio disse
com os olhos brilhando, como se ele tivesse ouvido o canto de uma bela ninfa.
Selene: "Como você fez isso? Você usou algum tipo de artefato?"
Selene parecia bastante
empolgada para descobrir que tipo de artefato San Lang havia usando.
Ana: "Na verdade, San Lang faz Kung Fu, treino marcial tradicional e boxe, é por isso que ele tem
tanto preparo físico."
Ana se apressou a dizer isso, enquanto sorria orgulhosa pelo rápido
método do namorado, para se livrar do embuste.
Depois de mais algumas risadas pelo o que aconteceu com o Gustavo, todos eles se
juntaram e terminaram de fazer as suas compras.
Logo depois se reuniram no apartamento da Ana, por ser maior do que o do Lúcio e da
Selene, e também por permitir festas no prédio. Assim que entraram no apartamento, um
pequeno polvo azul marinho flutuou em direção a eles.
Ele parecia rabugento e estressado quando viu que os presentes não eram apenas a sua
dona, mas mesmo assim ele se aproximou e pousou em cima da cabeça de Ana.
Polvo: "Você não disse para mim que teríamos visitas, Mestra Ana."
O pequeno polvo disse
indignado, enquanto se recusava a olhar para os convidados.
Lúcio: "Ondini, onde está a sua educação? Afinal, fui eu que te dei para Ana!"
Lúcio disse
revoltado pelo aparente mal humor da pequena criatura com sua presença.
{Notas do Autor: A partir daqui, já é ideia minha}
Ondini: "*sem remorso* Oh, senhor Lúcio, eu não percebi que era o senhor. Me desculpe."
Lúcio: 'Molusco imbecil sem vergonha! Não tem um pingo de arrependimento!'
Ondini: "*desinteressado* Olá para você também, senhora Selene."
Selene: "*com uma veia saltada na testa* HMMMM."
'Tch... Cefalópode safado! Você ainda me paga!'
San Lang: "*pigarreando*"
*pausa*
"*pigarreando com mais força*
*pausa maior*
*limpando a garganta com muito mais força*
*pausa ainda maior*
"Ei..."
Ondini: "*com o sotaque de um encrenqueiro* Huh. Tá querendo o que, branquelo? Algum problema?"
San Lang: "*muito irritado. Quase liberando uma intenção assassina* C-como é?"
Ondini: "*ainda com o sotaque* Tch... Ainda por cima, a cabeça já está falhando. Você está velho, drogado, ou só é lerdo mesmo?"
San Lang: "*ainda mais furioso* Está cortejando a morte, polvo?"
Ondini: "*com desdém* Por quem? Você?"
Ana: "Os dois! Parem com isso!"
Ambos pararam, mas continuaram a ser olhar. Quase dava para ver raios entre seus olhos se chocando, indicando que o conflito não acabaria tão cedo.
Sofia e alguns outros amigos chegaram para ajudar na preparação da festa. Ao longo do dia, todos foram revesando os trabalhos, para que houvesse tempo de colocar as fantasias. Ninguém ficou enrolando ou fazendo corpo mole. Em parte, porque temiam o que San Lang poderia fazer, e por outro lado, porque sabiam o que ele era capaz de fazer.
Faltando pouco mais de uma hora para o início das festividades, Lúcio e Selene voltaram para seus apartamentos para colocarem suas fantasias.
San Lang: "*preocupado* Minha querida, tem certeza que consegue se arrumar com uma hora?"
Ana: "Claro! Espere e verá!"
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{Notas do Autor}
A parte 2 vai sair um pouco depois, simplesmente porque eu ainda não acabei.
Eu sei, vai perder um pouco da graça, mas é isso que acontece quando você dorme demais.
Até mais galera!