Uma Conversa Para Uma Data Futura.

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Exedra pegou sua filha adormecida delicadamente dos braços de seu avô e a segurou com cuidado.

Ela murmurava algo ininteligível com um sorriso no rosto que encantava todos os presentes.

Virando-se para seu avô, Exedra fez uma ligeira reverência com a cabeça antes de falar. "Obrigado. Quer você tenha feito por mim ou não, você salvou minha vida esta noite."

"Oh? Não vai se curvar um pouco mais para mim?"

"Já lhe agradeci uma vez. Aceite ou deixe."

"Moleque! Eu poderia te matar apenas respirando forte demais!"

"E minha mãe nunca lhe perdoaria."

Hélios vacilou um pouco ao se lembrar do que aconteceu na última vez que sua filha ficou chateada com ele.

Ela realmente fugiu para os braços de um dos sete senhores demônios!

E era aquele pecaminoso senhor da luxúria Asmodeus!

Asherah sabe o que aconteceria se ela fosse embora novamente!

"Ahem eu não preciso dos seus agradecimentos. Em vez disso, me contento com algumas informações."

Exedra concordou com a cabeça e gesticulou em direção a uma mesa na varanda e os dois homens prontamente se sentaram.

"Pergunte o que quiser." Exedra pediu em um tom entediado, já que tinha mais ou menos certeza do que ele perguntaria.

"Aqueles cães... onde você aprendeu a chamar por essas bestas miseráveis." Hélios perguntou entre dentes cerrados.

Ele não esqueceria daqueles animais enquanto vivesse.

Eles quase o mataram milhares de anos atrás, quando ele era muito mais fraco.

E quando se lembrou do ser que os chamara... seu já ardente sangue fervia ainda mais ao se lembrar da humilhação que sofrera naquele dia.

Enquanto os de Exedra eram incomparavelmente mais fracos, a marca registrada das feras de serem absolutamente destemidos não era diferente.

Eles até ousavam rosnar para ele, embora pudesse esmagá-los como formigas.

Exedra pensou por um bom tempo sobre o que deveria dizer.

As respostas para o porquê de ele poder fazer as coisas que podia eram sempre longas e desnecessariamente complicadas, então ele não queria explicar completamente a menos que fosse absolutamente necessário.

Exedra respondeu de maneira simples. "Só sei que ocasionalmente, quando tento aprender um feitiço, um completamente diferente é impresso em minha mente. Aprendi o feitiço para chamar os cães quando estava tentando aprender a invocar um espírito de fenris. Eu nem mesmo sei realmente o que eles são."

Enquanto isso era surpreendente, Hélios relaxou um pouco ao ouvir essa resposta e, em vez disso, fez outra pergunta. "Então o que você sabe sobre um ser conhecido como Fátum?"

"Nada."

Hélios observou Exedra calmamente para discernir se ele estava mentindo.

Ao assistir seu neto acariciar silenciosamente o cabelo de sua filha adormecida ele não pôde ver traços de engano e aceitou sua resposta.

"Quer me dizer quem ele é?" Exedra perguntou sem tirar os olhos de sua filha.

Hélios pensou sobre isso por um tempo enquanto olhava para a lua com uma expressão complicada em seu olhar.

O assunto desse homem parecia ter trazido muitas lembranças desagradáveis e depois de um tempo ele se levantou e se preparou para sair. "Quinta fase. Conversaremos tomando uma bebida."

Exedra ainda era jovem e fraco demais para saber certas coisas.

Mesmo que Hélios lhe contasse, o mundo tinha maneiras de garantir que certas coisas permanecessem desconhecidas.

Enquanto se afastava, Exedra o chamou. "Espere."

"Hm?"

"Não recebi um presente seu."

Hélios quase cuspiu sangue ao ouvir o pedido do seu neto.

Não estava ele sendo muito desavergonhado?

"Salvei sua vida!"

"Não pedi para fazer isso."

"Ganancioso!"

"Sou um dragão."

"Isso é..." A voz de Hélios desvaneceu-se quando ele percebeu que de fato a ganância estava no seu sangue e simplesmente revirou os olhos frustrado.

"Certo. Porque você me impressionou hoje, vou conceder-lhe um pedido, desde que não seja algo exorbitante."

Pela primeira vez, Hélios viu um sorriso encantador se espalhar pelos lábios de seu neto.

- 2 horas depois.

Depois que a festa finalmente terminou, Exedra voltou para seu quarto após colocar Mira para dormir.

Ele ficou brevemente surpreso ao ver que seu quarto estava vazio e suas esposas ainda não haviam chegado.

'Elas normalmente chegam antes de mim aqui já que estão tão animadas para as 'atividades noturnas'...'

Exedra não percebeu a princípio, mas ele havia lentamente se tornado viciado nos corpos de suas esposas. 

Sempre que tinha um momento livre, sua mente automaticamente se voltava para atos lascivos e ele tinha que ir procurar uma delas. 

O dragão caiu preguiçosamente na cama e soltou um suspiro massivo. 

Sua primeira festa de aniversário foi tão exaustiva quanto ele imaginava que seria, e ele não pôde deixar de desejar por algo menor com apenas sua família imediata presente. 

Embora ele apreciasse todo o esforço que todos haviam feito em seu nome, isso não mudava o fato de que ele nunca seria o tipo de pessoa que gostava de ser agradável com os outros. 

Ele havia forçado tantos sorrisos esta noite que suas bochechas estavam completamente exaustas. 

'Devo apenas dormir um pouco mais cedo esta noite?'

Ele normalmente esperaria um pouco mais por Bekka e Lailah, mas essa noite sua mente estava cansada. 

Justamente quando ele fechou os olhos para descansar, ouviu-se o som da porta abrindo e ele instantaneamente recuperou toda a sua energia e se sentou.

O sono era bom para a mente, mas o sexo era bom tanto para seus relacionamentos quanto para sua alma. 

Foi uma vitória fácil de 2 contra 1. 

Quando Exedra se sentou na cama, ficou surpreso ao encontrar Lisa prensada entre suas duas esposas como se estivesse sendo feita refém. 

As três garotas usavam camisolas pretas iguais e estavam positivamente radiantes. 

"O-Olá..." Lisa estava com um rubor intenso e tinha dificuldade de olhar Exedra nos olhos. 

"A Lisa vai dormir conosco a partir de agora." Lailah explicou. 

"É parte de sua iniciação!" Bekka disse orgulhosamente.

'Iniciação...?' Exedra tinha uma porção de perguntas, mas decidiu que era melhor não perguntar.

"Desculpe por invadir..." Lisa parecia mais tímida do que Exedra jamais a vira e ele honestamente a achou muito fofa. 

"Você jamais poderia invadir, Lisa. Eu deveria tê-la convidado para cá há muito tempo." Exedra disse pedindo desculpas. 

Antes que Lisa pudesse abrir a boca para dizer mais alguma coisa, Bekka e Lailah a despojaram de seu camisola de noite e a lançaram em seu marido. 

"Eeep!"

A bela dragão menor caiu diretamente em cima de Exedra, deixando os dois espalhados sobre a cama. 

Os olhos de Exedra ficaram ainda mais hipnotizantes de perto e Lisa quase esqueceu que estava nua. 

"Eu-Eu..." 

Lisa abriu a boca para dizer algo, mas Exedra encontrou-se incapaz de resistir ao allure de seus lábios que de repente chegaram tão perto. 

Antes que soubesse, ele havia envolvido seus braços ao redor da cintura dela e a segurou carinhosamente. 

O volume de seus lábios e o gosto remanescente de vinho frutado em sua língua tornaram o beijo tão delicioso quanto estimulante. 

"Não nos deixe de fora!"

"Queremos o mesmo tratamento!"

O casal relutantemente rompeu seu beijo e viu que tanto Bekka quanto Lailah haviam se despido e estavam rastejando em cima da cama. 

A excitação de Exedra atingiu o ápice e ele soube imediatamente que não seria capaz de pegar leve com suas esposas naquela noite. 

Ele apenas esperava que elas ainda conseguissem andar direito depois. 

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