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Capítulo 7

Capítulo 7

Não é nada demais

Gabriel:

Eu já havia beijado homens, mulheres, pessoas quentes e outras mais tímidas. E sempre foi o mesmo sentimento. Prazer, físico e simples.

Mas ao sentir o gosto do Alex em minha boca, eu fui pego completamente desprevenido pela reação avassaladora não apenas do meu corpo.

O cheiro dele, tão familiar para mim, me dava a sensação de lar. Quando minha língua encontra a dele, escuto um gemido fluir da minha garganta. Céus, ele era delicioso. A mão dele em meus cabelos, puxando meus fios num desespero fogoso, acendia cada parte do meu corpo. Amolecendo minhas pernas, mas em contrapartida, endurecendo outra parte do meu corpo muito mais específica.

- Gabriel?... - ele fala entre meus lábios. - Nós não podemos.

- Eu sei... Não podemos. - confirmo, mas não paramos o beijo. Ao contrário, intensificamos nossos toques e eu já estava o empurrando para o sofá. Céus, eu não queria parar...

Caímos ali, eu em cima dele, ele tentando levantar minha camiseta enquanto insere suas mãos em minha pele. Quente...

Onde ele tocava deixava rastros de fogo, que parecia me incendiar de dentro pra fora. Puta que pariu!

Isso era incrível.

- Gabriel? - Alex me chama novamente, ainda sem tirar suas mãos de mim.

- Hum? - Afasto minha boca da dele apenas para atacar seu pescoço, sentindo aquele cheiro maravilhoso. Cheiro que inunda todos os meus sentidos.

- O que estamos fazendo? - ele pergunta, sem interromper minhas carícias. Muito pelo contrário, ele vira o pescoço de lado para facilitar que eu o beijei ali. E antes que eu o respondesse, dou uma leve chupada no lóbulo de sua orelha, o fazendo gemer baixinho.

- Podemos chamar isso de "aula prática".

- Você acha mesmo que eu preciso? - seus olhos escuros me prendem enquanto ele levanta uma de suas pernas em meio às minhas e com certeza seu joelho deve estar sentindo minha ereção agora. - Acho melhor pararmos, Gabriel... - ele diz, do nada.

- Você quer parar? - continuo olhando fundo em seus olhos. Sei que provavelmente vou me arrepender depois, mas... Porra! Como parar agora?

- Você sabe o que eu sinto. - ele diz, e qualquer dúvida que eu possa ter se dissipa. - Eu não quero parar.

Então, ele usa a mesma força para me fazer ficar por baixo, igual quando eu estava fazendo cócegas nele. O Alex nerd e doce que eu conheço dá lugar a um cara extremamente fogoso. Ele se levanta um pouco ficando acima de mim e retira sua camisa.

Mal consigo respirar quando ele pega minha mão e a coloca em seu corpo. Caralho. Ele tinha músculos nos lugares certos e sua pele clara, tão macia e quente me fazia querer passar a língua no mesmo lugar onde minha mão passeava agora.

Ele ainda estava segurando minha mão e quando ele me faz tocar o cós da sua calça jeans eu sou tirado completamente dessa realidade. Não importa as consequências do que estamos fazendo agora. Eu só pensava em ir até o fim.

Sem me conter uso minha outra mão para tentar abrir o zíper da sua calça jeans, e em meu desespero o puxo com força fazendo com que ele caia sobre mim novamente. Eu precisava de mais contato.

Alex :

Eu sonhei várias e várias vezes com isso. Com esse momento... Com o gosto dele, com seus beijos e sua pele. Tudo era tão incrível que me perdi, sem conseguir forças para impedir o que estávamos prestes a fazer.

Céus, o que estávamos fazendo? Isso era uma loucura. Gabriel era tão quente quanto imaginei em todas as minhas fantasias que tive com ele. E eu só conseguia pensar em apertar seu corpo com o meu nesse sofá. Quando uma de suas mãos puxaram meus cabelos, meus gemidos saem descontrolados.

Isso tudo era tão irreal para mim. Talvez eu estivesse tendo outra de minhas fantasias? Mas era impossível eu ter uma imaginação tão real quanto essa. Cheiro, toque, sabor... Tudo tão inimaginável que não poderia ser apenas minha imaginação.

- Seu sabor é ainda melhor do que pensei. - digo sem realmente parar de beijá-lo. Eu morreria se tivesse de parar. Eu sentia meu pau pulsando enquanto a mão dele vagava pelo meu corpo, parecendo tão faminto quanto eu. Droga. Eu precisava de alívio.

Me afasto novamente e com a ajuda dele tento tirar minha calça, e quando minha cueca fica visível, Gabriel para de me ajudar a me livrar da calça e apenas fica olhando para minha ereção ainda presa dentro da cueca.

Seus olhos fixos naquela parte do meu corpo me deixavam tão mais quente. Como se lava corresse em minhas veias no lugar do sangue.

Gabriel volta a tomar a iniciativa e termina de tirar minha cueca, me deixando totalmente exposto ao seu olhar. A fome que vejo em sua expressão me faz sentir seguro e confiante em continuar.

- Eu preciso que você me toque, Gabriel. - digo fechando os olhos não me importando em implorar nesse momento. Ele continua sério, levantando o corpo e fazendo com que eu saia de cima dele, me sentando naquele sofá. E caralho, quando ele fica de joelhos, em meio as minhas pernas eu quase tenho um colapso.

Meu pau está tão duro, como se todo meu sangue estivesse sendo bombeado para ele agora.

Quando uma de suas mãos realmente me tocam, eu fecho meus olhos e meu gemido angustiado sai sem pudor nenhum. Fazia muito tempo que eu não recebia uma punheta. Na verdade, acho que eu preferia uma chupada ou o sexo propriamente dito. Mas porra.

Era Gabriel. Aqui. Me tocando. Seus dedos finos e longos em volta do meu pau me fazendo ter certeza de que eu iria gozar a qualquer momento, apenas por ser ele aqui comigo. Eu sei que quando esse momento acabasse, as consequências disso poderia por em risco nossa amizade de dois anos, mas foda-se. Eu não iria parar, não mesmo.

Gabriel:

Eu via cada expressão se abrindo no rosto do Alex . Ele estava tão entregue a mim agora que fazia eu me sentir poderoso. Toda vez que ele gemia quando minha mãos subia e descia em seu membro fazia com que eu também gemesse em contrapartida.

Era estranho estar assim com ele. Desse jeito tão honesto e íntimo. Eu queria beijá-lo de novo. Queria beijá-lo enquanto eu fazia ele gozar em minhas mãos.

Então me levanto, sem parar de movimentar minha mão, fico a centímetros da sua boca, praticamente me sentando em seu colo, segurando seu pau. Ele envolveu minha cintura, apertando com as duas mãos cada lado do meu corpo. Nos olhamos por uns poucos segundos, antes de eu finalmente o beijar novamente.

E mais uma vez a surpresa de como ele era tão delicioso me toma, fazendo eu gemer em seus lábios. Estamos nos beijando desesperados, Alex está praticamente prestes a gozar em minha mão, sinto isso pelo modo como ele está pulsando em meus dedos.

Afasto minha cabeça, desfazendo o beijo e ele me encara. Me estudando, meus olhos, minha boca... Era como se ele estivesse fascinado pelo que via. E isso fez uma sensação apavorante explodir em meu peito, ao mesmo tempo em que ele se desfazia em minhas mãos. Ele gozou com um gemido silencioso... Sinto seus fluidos escorrerem pelos meus dedos, quente e pegajoso.

- Puta merda. - ele diz voltando a fechar os olhos, respirando com dificuldade. Ele encosta a cabeça no sofá e parece estar totalmente sem forças no momento.

- Alex ? - chamo o encarando meio desesperado.

- Hum? - Ele resmunga, ainda sem abrir os olhos.

- Agora é minha vez? - ele finalmente volta a me olhar e seus olhos se voltam para minha ereção. Antes que ele possa dizer qualquer coisa, tiro minha calça e cueca e volto a me sentar nele.

Quando ele me toca, me estremeço por inteiro. Eu estava acostumado a ter esse tipo de toque sexual. Mas nada se comparava a isso. Era o Alex aqui ... Era meu melhor amigo. A pessoa que eu mais confiava, a pessoa a quem eu não quero perder nunca. E pensar nisso me dá um estalo.

Me levanto com tudo e saio de cima dele. Como se um balde de água fria caísse sobre mim de uma vez. Ele me olha surpreso e aparentemente magoado com o modo como me afastei.

- Me desculpa, eu ... - Não consigo o olhar e começo a vestir minhas roupas de volta. - Droga. - grito quando quase caio ao colocar minha calça às pressas.

- Gabriel? - ele se levanta ainda nu e isso quase me faz me jogar em cima dele de novo. Meu pau ainda estava duro e ver ele assim não ajudava em nada.

- Alex , me desculpe, ok? Isso não deveria ter acontecido... Eu não devia...

- Para Gabriel! - ele começa a se vestir e seu rosto está com uma expressão fechada agora. - Se desculpar não vai mudar o que aconteceu aqui...

- Eu sei que não. A gente só precisa não pensar nisso. - estou me sentindo totalmente perdido. - Vamos tentar ser racionais. Foram só uns beijos e...

- E uma punheta.

- Isso e... Bom, não é nada demais, não é? - digo tentando controlar minha respiração. - Isso não pode atrapalhar a nossa amizade, não é?

- Não é nada demais? - ele pergunta baixinho, desapontado.

- Alex? Por favor, me desculpe, eu não...

- Tudo bem Gabriel. - ele diz. - Acho que você deveria ir agora.

- Alex?

- Eu já disse que está tudo bem, ok? E depois, eu preciso me preparar para um encontro.