O mensageiro chegou no portão. Ele estava com aquele aspecto requintado e parecia trazer algum tipo de mensagem importante. Ele se aproximou mais um pouco antes de gritar para os guardas do castelo.
- Abram!
- O rei ordenou que ninguém entrasse ou saísse do castelo.
- Tenho notícias sobre o que está acontecendo na fronteira.
Os guardas se olharam. Poderia ser alguma coisa a respeito das invasões de monstros da fronteira, mas teriam que conseguir algum tipo de aprovação interna para que pudessem deixa-lo entrar. As ordens do rei eram absolutas e ninguém seria idiota de desobedece-las.
- Aguarde! Iremos avisar a vossa majestade.
Um dos guardas seguiu para dentro do palácio real. A distancia de aonde estava até o salão real aonde estava o rei era de mais de trezentos metros. Estava correndo dentro daquele lugar mais rápido que as demais pessoas que vinham em direção do portão.
Os heróis haviam voltado para a sala do trono. Após verem aquele guarda correndo, viram que seria algo que a majestade teria que dizer do que se tratava. Seria algo no qual eles teriam que agir?
Um dos guardas chegou e falou algo no ouvido do conselheiro. O conselheiro falou com o rei sobre o mensageiro que aguardava do lado de fora do castelo.
- Um mensageiro chegou com notícias sobre a fronteira!
- Pode o deixar entrar!
O guarda correu para o portão e abriu para o mensageiro entrar. Não demorou muito para chegar até o portão principal. Ficou um pouco exausto devido a distancia até lá.
O mensageiro se ajoelhou diante do rei antes de dar as grandes noticias do que vinha acontecendo.
- Diga! O que houve na fronteira do reino?
- Vossa majestade, a frente que seguiu para conter os monstros na fronteira foi dizimada. Os vilarejos estão desguarnecidos e as pessoas foram massacradas.
- Não acredito nisso. O que vamos fazer?
O rei olhou para o seu conselheiro.
- Vossa majestade, deveríamos enviar uma nova frente junto aos heróis que estão aqui. Depois disso, poderemos ajudar as pessoas nas regiões fronteiriças. Quanto a quem cometeu o assassinato do arqueiro, deveremos deixar isso com os guardas. Não temos tempo a perder.
O rei olhou ainda meio assustado para o conselheiro. Ele tinha razão. Teriam que deixar os heróis seguirem para batalha. Aquele incidente envolvendo o arqueiro foi uma infelicidade, mas não poderiam deixar que os monstros dizimassem mais vilarejos e que o reino fosse invadido.
- Você tem razão!
O rei de levantou do trono e disse.
- Heróis. Vocês vão ter que seguir junto a frente armada e verificar o que se passa na fronteira e ajudar os nossos cidadãos. Os guardas terão que encontrar o culpado pelo incidente no palácio.
- Ok, vossa majestade.
Os heróis se despediram e seguiram para a entrada do castelo aonde iriam se encontrar com a frente armada. A Judith ainda estava muito intrigada sobre todo aquele alvoroço, mas depois de ouvir a ordem de vossa majestade, nao poderia fazer mais nada.