O céu trovejava sem fim, a chuva caía intensamente, o céu estava tão escuro era como se… como se o céu estivesse tentando se comunicar com este reino.
Os aldeões que estavam nas ruas apressadamente entraram em suas casas, deixando apenas os vigias do reino.
Silencioso se encontra escondido em cima de uma casa na área pobre do reino, onde não há muitos vigias e guardas.
Os pingos de chuva batiam em sua roupa, Silencioso levantava a mão, sentindo a água escorrer em seus dedos, igual ao sangue derramado.
Mas nada disso o impedirá de prosseguir em seu objetivo ao vir para este reino.
Após identificar e sentir o caminho que o levará para o castelo, começou então a se mover em cima dos telhados silenciosamente.
Um guarda do chão olhava para o telhado, mas não viu nada de anormal, por isso seguiu caminho.
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A chuva continuava a cair nesta noite fria e calma, as janelas das casas iluminava as ruas, apesar de serem pobres, ainda sim, muitas moradas não são totalmente pobres ao ponto de não terem luz.
Silencioso desceu dos telhados, percebendo que não tinha ninguém nas ruas, correu rapidamente.
Em um momento, Silencioso virou seu rosto em uma janela, sentindo que tem uma família jantando em uma mesa, parecem ser um pai(marido), mãe(esposa), avó, avô e duas filhas, todos parecem que estão se divertindo.
Apesar de serem bem pobres, ainda sim, tinham sorrisos de felicidade e esperança nos rostos, as duas filhas brincavam no chão, os avós conversando com o pai, a mãe trazendo comida para a mesa e chamando suas filhas para comerem, o marido se levantou para que sua esposa se sentasse no seu lugar, pois não tinha cadeiras o suficiente para todos.
Silencioso encostou a mão na janela, sentindo o calor reconfortante da família, mesmo estado apenas no lado de fora janela, mas em sua mente, neste exato momento, algumas imagens riscadas de preto e branco passavam, parecendo que tem um homem segurando o pescoço de uma mulher, e na outra mão, segurava um machado, enquanto que embaixo do pé, tem uma criança chorando.
Dentro da casa, o pai se virou bruscamente para janela, mas não tinha ninguém, somente a chuva.
A esposa tocou no marido, chamando sua atenção.
-O que foi?
Marido.
-Humm… não sei ao certo… parecia que tinha… alguém nos observando, deve ter sido só impressão minha.
Avó.
-Escutei que os impostos deste mês vão aumentar.
Marido.
-O que?! De novo?!
-Aaah, este rei… sempre foi um tirano, mas parece que ultimamente está piorando, desde que a rainha foi dada como morta.
Avó.
-Tenho suspeitas que o rei e os dois filhos dele tenham dedo nessa história, nem se preocuparam em fazer uma investigação, simplesmente deram a rainha como morta.
O marido deu um suspiro alto.
-A rainha era a única que pegava nas rédeas deste tirano, bem que este rei poderia morrer por aquela tal de revolução que escutei por aí, que parece ser comandado por um tigre ou algo assim.
Esposa.
-Cuidado querido, paredes têm ouvidos.
O marido falou mais baixo.
-Oh, é mesmo.
E continuaram a discutir até que as duas filhas se aproximaram e rapidamente os adultos mudaram de assunto e foram comer.
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Silencioso se locomove até a área comercial do reino, mas por causa da chuva, as ruas são silenciosas e as lojas fechadas.
Mesmo que as ruas pareciam desertas, Silencioso sente várias presenças, percebe que tem vários guardas em volta, pelo menos tinha um em cada esquina (escondidos na escuridão), mesmo se desse a volta, não daria para chegar até o castelo sem ser percebido, então decidiu ir pela rota mais rápida, que é passando pela rua principal.
Parecendo demonstrar um certo esforço, seu corpo treme e desaparece em pleno ar.
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Guardas passam pelas ruas olhando em volta, outros conversando e alguns meio sonolentos.
Um guarda dá um tapa em outro que estava cochilando.
-Ei! Acorda coisa.
Coçou a cabeça e limpando a baba da boca.
-Aí… o que foi? Já é de manhã? Podemos dormir?
-Não, o sol nem amanheceu ainda, então acorde.
Bocejando.
-Aaaah, porque raios o rei despediu metade dos guardas? Agora temos que fazer isso a noite toda.
-É, tá meio complicado ter que vigiar várias noites, mas temos sorte de não termos sidos despedidos.
Alguém se aproxima deles, uma mulher fera, do tipo raposa, de pelo prateado, vestida de guarda.
-Bonito em? O que estão fazendo?
Um deles.
-(Ai não).
O outro guarda.
-S- senhora, só estávamos aqui… conversando, não é meu amigo?
O outro mesmo na chuva fria, ele estava meio suando de nervoso.
-É! Isso mesmo.
A raposa prateada.
-Humm. Conversando é? Pois é bom começarem a mexer os corpos do que a boca, ou preferem serem despedidos?
Os dois.
-Não!(sua oni).
-Não senhora! Nós vamos trabalhar!(seu demônio).
Os dois desesperadamente correm para o próximo posto. Deixando a raposa prateada dando um suspiro de decepção enquanto olhava para eles.
Começou então a vigiar o seu novo posto.
A chuva não perdoava e o vento frio se intensificava.
-(Que frio… e esta chuva não ajuda… vai ser uma noite bem cansativa).
Repentinamente sente que algo a encostou, como se algo a tivesse esbarrando nela.
Logo ficou em alerta empunhando sua espada, mas não tinha nada e nem ninguém além dela.
-(Será que foi só impressão?... deve ter sido, devo estar tão cansada que eu até estou sentindo coisas).
Não muito longe da guarda raposa, Silencioso está encostado na parede parecendo cansado, rapidamente se recuperou e começou a andar, se afastando e se escondendo em um beco.
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Cautelosamente ele saiu para fora do beco, que agora está bem perto da área nobre do reino.
Perto de onde está, tem um enorme muro, fazendo divisão da área nobre da parte comercial e pobre, deixando apenas entre os dois lados enormes portões, o muro não é tão grande se comparar com a muralha do reino, mas ainda sim, é bem alto e intimidador à noite.
Em cima e embaixo do muro, tem centenas de vigias observando tudo, tanto quem vem e tanto quem sai, mas agora não tem ninguém além dos guardas.
Silencioso percebendo que não tinha como passar de maneira normal, parece demonstrar um esforço e seu corpo tremeu tanto e em um segundo, ele desapareceu.
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Já dentro da área nobre.
Silencioso em cima de uma casa, observava os guardas, não demorou nem um segundo e já analisou o caminho que o levará para o seu objetivo.
Pulou da casa em que estava, desaparecendo e aparecendo em outra casa, desapareceu e reapareceu em cima de outra casa, enquanto Silencioso reapareceu em cima de outra casa, não podia-se deixar de notar que em suas mãos estavam sujas de sangue, mas a chuva levava qualquer vestígio.
Silencioso saltava de uma casa e desaparecia e só reapareceu em cima de outra casa.
Após algumas horas, Silencioso desapareceu por completo e nenhum guarda notou a presença de Silencioso.
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Já perto do castelo.
Mais guardas estavam vigiando a área, alguns estavam conversando, dormindo e outros estavam verdadeiramente vigiando.
Três guardas estavam caminhando perto do castelo.
Guarda 1.
-Uuaaah, diz aí, já é para trocar de posto?
Guarda 2, olhou para o relógio mágico.
-Deixa eu ver... ainda não.
Guarda 3.
-Porque será que o rei decidiu despedir metade de nós?
Guarda 2.
-Pelo que sei, disseram que era falta de dinheiro.
Guarda 3.
-Em? falta de dinheiro?
-Então para que servem os impostos que continuam a aumentar?
Guarda 2.
-Sei lá. O rei só pode tá rouban…
Guarda 1
-Shiii!
Guarda 3.
-Shiii!
-Tá doido, se alguém escutar e o rei souber, não só a gente morrerá, mas também nossas famílias.
Guarda 2 tapa a boca com pressa.
-Desculpa.
E eles seguiram se distanciando do local.
Não muito longe dali, tem uma árvore que está perto da parede do castelo, Silencioso está escondido nela.
Percebendo que não tinha ninguém, saiu da árvore e se aproximou alguns metros da parede. O castelo é tão grande e alto, que até consegue tocar nas nuvens.
Em volta do castelo tem um escudo invisível detector de presença, só os guardas que deveriam sentir este escudo para saberem que distância devem ficar do castelo, apenas um toque na barreira é o bastante para alertar os guardas.
Silencioso rodeou essa parte da barreira, percebendo que não tem brechas para entrar, nem em cima e nem na frente.
Mais guardas se aproximam do local e se distanciam, Silencioso reaparece novamente no mesmo lugar que estava, se aproximou novamente da barreira, a poucos centímetros da barreira, Silencioso observa fixamente para ela e depois dá meia volta, indo para a árvore que anteriormente havia se escondido.
Silencioso perto da árvore virou-se de costas para ela. Silencioso treme desaparecendo, e embaixo de onde ele estava, têm agora um buraco.
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Dentro do castelo.
Silencioso encosta na parede, parecendo analisar onde ele está, ele se locomove para fora do cômodo que está.
O que Silencioso percebeu é que não dava para passar por cima e nem de frente da barreira, mas a barreira não impede alguém de passar por baixo.
Bem silenciosamente, ele abriu a porta e saiu do cômodo.
Alguém dobra a esquina.
-O que será que as cozinheiras farão amanhã?
Olhou para o lado e para o outro.
-Hummm.
-(Não tem ninguém aqui e nem ali… então... acho que posso ir lá, só para dar uma olhadinha).
-Rurururu.
Silencioso desceu do teto e foi para o primeiro andar.
Subiu as escadas, indo para um corredor, mais guardas aparecem, seguiram linearmente e dobraram uma esquina.
Silencioso reaparece e corre até uma área do castelo.
Chegando até o lugar, Silencioso sente que tem várias portas e cada porta são os quartos de alguns poucos nobres que tem o direito de morar no castelo, e no lado de fora dos quartos tem vários guardas andando em volta.
Silencioso pisou na ala.
Um dos guardas grita.
-Eí voc!!....
O primeiro guarda teve sua boca tapada e recebeu um soco que o deixou inconsciente, os guardas viram o que houve, um deles rapidamente soou o alarme.
Mas antes que o som fosse reproduzido para alertar o castelo, sem muita demora, todos os guardas caíram no chão inconscientes, alguns com machucados e outros estão mortos.
E a trombeta que soava o alarme, está na mão de Silencioso, e Silencioso quebra a trombeta em pedaços.
Silencioso, já dentro da casa, encarava a porta de um quarto.
Abriu a porta vagarosamente.
Dentro do quarto, tem vários objetos valiosos, tecidos finos, porcelanas de ouro e jóias que provavelmente daria para deixar um mendigo rico por toda vida.
Silencioso via um casal de nobres dormindo em uma confortável cama.
Silencioso fechou a porta.
Na escuridão, uma mão com garras desceu, dois corpos caíram no chão, e Silencioso saiu da casa.
Foi até outro quarto abrindo delicadamente a porta, dentro do quarto desta vez tinha um casal e dois filhos pequenos. Silencioso tremeu e saiu da casa.
Foi até outra casa, e dentro do quarto onde tinha só um nobre, Silencioso tremeu e saiu do quarto.
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Silencioso saindo da sala, suas roupas e mãos estão escorrendo vermelho e embaixo de muitos quartos, líquidos da mesma cor também escorrem.
Subindo para os próximos andares, onde só se encontram os membros da família real.
Silencioso foi em direção ao cômodo onde tinha muito mais guardas do que os outros cômodos que ele foi.
Os guardas notaram a figura de Silencioso, mas Silencioso tremeu e todos os guardas caíram inconscientes e machucados.
Nesta área só tinha um quarto, que está de frente para ele, uma porta alta que parece mais um portão de ouro, e no portão, tem a imagem de um leão poderoso.
Silencioso abriu a porta e na escuridão, repentinamente algo passa perto de sua cabeça, Silencioso se esquiva para trás, saindo do quarto.
Silencioso estava esperando alguém sair, mas ninguém saiu do quarto, percebendo que teria que entrar, avançou novamente.
Na entrada do quarto, Silencioso se esquiva para o lado e para o outro, até que deu um soco em algo, os estalos do osso quebrado eram acompanhados com o som de suas costas batendo na parede, chamas são jogados em Silencioso, que facilmente desvia delas, as chamas batem na tapeçaria e nos panos em volta, iluminando o cômodo, revelando seu um homem fera do tipo leão, que deve está quase na fase adulta.
O leão se levanta apoiando-se em uma espada, muito trêmulo por consequência do soco que recebeu.
-(O que foi isso?! Com apenas um soco estou neste estado?!)
O leão jovem olhou para Silencioso.
-Q-Quem é você?
Mas Silencioso não respondia, apenas avançava.
O leão arregala os olhos.
-...esta aparência... você é...
Silencioso em instantes treme, sumido da vista do leão.
-!!!
O leão se esquiva para o lado, mas foi acertado mesmo assim, sofrendo várias perfurações pelo corpo.
-Aaaaaah!
Caiu no chão e se arrastou para sair do cômodo, mas Silencioso andava até ele.
O leão se virou choroso.
-Por favor, não me mate…
Silencioso parou de andar por uns segundos, parecendo lembrar de algo, talvez uma memória de uma criança implorando, talvez de uma criança chorando ou talvez…
O leão deu uma leve risada.
-(Perfeito!)
O choro do leão se transformou em um sorriso largo e entrou no modo berserk.
-Grrrr!! Morra!!!
As garras do leão acertavam Silencioso, o mandando contra a parede e Silencioso cai no chão.
O leão riu alto e correu em direção ao Silencioso.
Seu muro já estava em cima, e ele socou, criou um buraco no chão, mas não acertou Silencioso.
Silencioso aparece atrás dele prestes a dar um chute, o leão virou para trás se defendendo, mas a força do chute o arrastou para trás.
Silencioso aparece atrás dele novamente,
-(Que velocidade é esta?)
-...Grrr!!!
O leão desceu um murro em Silencioso, mas só acertou a parede, jogando-a vários metros de distância, mas Silencioso aparece ao lado dele e usando suas habilidades, um grande canhão de relâmpago (raio) atravessa o coração do jovem leão.
Seu corpo parou de se movimentar, prestes a cair, mas o leão enrugou a cara e o leão deu um passo rápido e desceu suas garras em Silencioso.
Mas em vão, Silencioso corta o braço do leão e sua cabeça, e apenas sai do quarto do príncipe.
….
…
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Todo castelo acordou com os tremores e barulhos.
-Escutaram isso?
-De onde vem esse barulho?
-Parece vir do quarto do príncipe!!
Um guarda que tinha sido atacado por Silencioso corre até eles.
-Rápido!!
-Rápido!!!
-Soem os alarmes!!
-Temos um intruso!!
-Silencioso está atacando!!!
Sons altíssimos foram ecoados do castelo. E os soldados foram correndo até o quarto do príncipe e os outros foram para os quartos dos príncipes e do rei.
….
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Chegando até o quarto do príncipe herdeiro, não tinha nenhum guarda vivo, nenhum sobrevivente, o príncipe se encontrava em um estado deplorável, sem a cabeça, sem um dos braços e com um buraco no peito.
Eles se aproximaram do corpo, mas não era necessário nem verificar o corpo, o príncipe está morto.
Não muito longe dali, Silencioso corre até o próximo quarto.
-É ele ali!!
-Atrás dele!!
E as centenas de guardas correram até Silencioso, mas foram rapidamente abatidos em segundos.
Silencioso percebendo que o castelo já sabe de sua presença, corre até a sala que leva para o quarto do segundo príncipe.
Derrubando um enorme portão com uma voadora, centenas de guardas já estavam à sua espera, protegendo um portão ainda maior que o outro com detalhes de preto e vermelho.
Um leão que está à frente dos soldados, desembainha a lâmina apontando para Silencioso.
-Senhores!!
-Aconteça o que acontecer!!
-Defendam o segundo príncipe com suas vidas!!
-Avante!!!
O exército em unisom.
-Aaaaaah!!!!
Correm freneticamente até Silencioso, alguns ativam habilidades de terra, vento, água, magma, relâmpago, madeira, metal, terremotos e o que mais tiverem no arsenal.
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Dentro do quarto.
Tem vários guardas com armaduras pesadas, segurando espadas, lanças e escudos, todos estão bem nervosos, ainda mais quando souberam que é o Silencioso que invadiu o castelo.
O segundo príncipe, que também é um leão, está na cama deitado, tremendo todo embaixo dos lençóis.
Um dos líderes guardas próximos do leão.
-Não se preocupe, segundo príncipe, ele não irá pass…
Sons de explosões soaram sem fim acompanhado de gritos agonizantes, e a porta com detalhes de preto e vermelho foi quebrada.
Forçando os guardas dentro do quarto recuarem. Todos os guardas tremeram, esperando a fumaça abaixar. A fumaça se abaixa, revelando Silencioso faiscando azul, ensina de um pilha de guardas.
Um dos guardas de dentro do quarto.
-N-não pode ser…
Todos os soldados, estão pasmos, centenas de homens feras, foram derrotados, mortos.
Silencioso anda calmamente em direção ao príncipe.
-O que vocês estão fazendo!?
-M-me protejam!
-Ataquem!!
Os guardas, mesmo suados de medo, avançam, mas Silencioso treme, e aparece bem de frente para o segundo príncipe.
Que está extremamente assustado, olhando para todos os lados.
-G-guardas! O que estão fazendo deitados?! Não estão vendo ele?!
-Guardas!?!?
Mas todos os guardas caíram inconscientes no chão, seus corpos sofreram perfurações severas, mas nada que os mataria. O pavor do segundo príncipe aumentou ainda mais, vendo Silencioso que já está bem perto, lentamente se aproximando.
Chorou.
-v-v-você não sabe quem eu sou?!!
-Sou o Segundo Príncipe!!
-Se me matar, pode ter certeza que meu pai…
-!!!!!!
Silencioso saiu do quarto do segundo príncipe.
E atrás dele, o corpo do príncipe está irreconhecível.
Silencioso correu, indo para o próximo lugar, o último quarto que irá visitar.
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No lado de fora, o alarme toca chamando a atenção dos guardas, que estão no muro.
-Eí, o que é isso?
-É o alarme principal tocando?
-O que está acontecendo? Esse alarme só toca quando há alguém ameaçando a vida do rei ou do reino inteiro.
Repentinamente uma guarda raposa prateada vem correndo.
-Rápido! Alguém invadiu o Castelo!
Todos os guardas prontamente presentes, sem perguntas ou questionamentos, saem dos seus postos e correm em direção ao palácio.
A raposa grita para alguns dos guardas.
-Avisem para todos os guardas que estão nas ruas, é alerta máximo.
-Convocação total!
Muitos guardas correm para a cidade.
….
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Já na cidade, um pequeno caos se espalhou quando o povo ouviu o alarme e ficaram sabendo que alguém invadiu o castelo, todos os guardas e aqueles que foram despedidos foram convocados com urgência, mesmo não servindo mais a guarda, eles ainda tinham o forte senso de dever e devoção ao trono.
Dentro da casa, algumas pessoas saem para as ruas, vendo centenas de guardas correndo e outros saindo de suas casas vestindo uniforme de guarda.
Um dos moradores perguntou.
-O que está acontecendo?
Um dos guardas fala.
-Parece que um assassino entrou no palácio.
Não muito longe, um homem fera saiu de sua casa vestindo o uniforme, mas sua esposa o agarrou
-Querido, não vá.
-Desculpe, mas eu tenho que ir.
-Não, você foi despedido pelo rei. Não precisa mais se arriscar...
-Desculpe, mas tenho o dever…
E saiu, indo em direção ao castelo, deixando sua esposa.
….
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Já dentro do quarto do rei, Silencioso foi recebido por vários guardas, que foram facilmente abatidos, mas Silencioso não encontrou o rei, Silencioso rapidamente saiu do quarto, indo para o outro lugar em que o rei provavelmente estará.
Silencioso enfrenta vários guardas no caminho. As ondas de electricidade afastam todos os soldados impedindo de se aproximar, sobrando só ataques de longo alcance, mas mesmo assim, são ineficazes contra Silencioso.
-Avante homens!
E correm na direção dele. Mas são jogados para longe, com as fortes rajadas de eletricidade. O chefe que ordenou o ataque se esquiva dos raios.
-(Como nós vamos derrotar um monstro desse?... terei que arriscar...).
Alguns guardas ao seu lado entendem o olhar do chefe, e o chefe mais os guerreiros, avançam, os raios de Silencioso queima eles, mas ainda avançam, tentando se esquivar o máximo possível dos raios.
Por um milagre, eles estão perto do Silencioso.
O chefe.
-Agora!!!
Todos tiram de seu anel de armazenamento bombas. Uma enorme explosão que destruiu uma parte do castelo.
….
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A explosão foi forte ao ponto do estrondo ser escutado pelas redondezas dentro do reino, o som foi alto o bastante para até os guardas da muralha escutarem.
-O que foi isso?
-Veio do castelo!
Um guarda se aproxima da muralha..
-Invasores!
-Alguém está ameaçando a vida do rei!
E Todos em cima da muralha se entreolharam e no mesmo instante se moviam.
….
…
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Os guardas que sobreviveram, e os que chegaram, olharam para o enorme buraco formado.
Um deles pergunta aos sobreviventes.
-O que houve?
Um deles bem triste respondeu.
-Nosso chefe e mais alguns soldados se sacrificaram para deter Silencioso…
Os que chegaram ajudaram os feridos, alguns já estão sendo levados para os hospitais.
Mais guardas se aproximam.
-Será que ele foi morto?
-Tomara que sim.
A fumaça se abaixa e Silencioso aparece com uns leves rasgos na roupa, mas que em instantes, sua roupa se auto conserta. O mesmo que tinha respondido a pergunta estremece.
-(Não pode ser… Porque tal monstro tinha que aparecer?)
Mais reforços se aproximaram, mas foi em vão, Silencioso treme e ondas de elétricas surgem criando explosões ainda mais fortes que a bomba de antes, fazendo todo o castelo parecer que irá desmoronar.
….
…
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Na sala real.
Podíamos ver um rei, de pelo alaranjado escuro com sua juba marrom, em sua cabeça, está uma suntuosa coroa, ele veste roupas pretas, junto com sua capa vermelha com as bordas brancas.
O rei está sentado em seu trono, junto com ele, há centenas e milhares de soldados que estão nervosos e amedrontados.
O rei apenas está sentado tranquilamente. Olhando fixamente os portões. Um calor surreal se aproxima, os portões de ouro derrete virando uma pasta borbulhante, com Silencioso andando até os milhares de guardas.
Todos avançaram para o confronto, mas Silencioso apenas treme e desaparece da vista de todos e o exército logo em seguida cai.
O rei suspirou, desgostando desta cena.
-Soldados e guardas que nem meramente conseguem tocar no inimigo são inúteis.
Silencioso está de frente ao rei, e o rei calmamente fechou os olhos.
-Então este é meu fim?
Silencioso apenas desceu a mão, mas foi jogado contra a parede, Silencioso está de braços cruzados, ele se defendeu do golpe.
Rapidamente saiu da parede, pisou no chão, mas se mantém agachado, pronto para avançar.
O rei leão abriu os olhos e levantou-se de seu trono, andando em direção ao Silencioso.
-Pensou mesmo que irá me matar tão facilmente?!
O rei parou de andar ficando no meio da sala, ele levantou a mão e uma espessa nuvem vermelha se formava em sua mão, e o rei lançou essa nuvem no teto do castelo, consumindo toda a umidade da matéria até que secasse e desintegrasse.
Agora o rei leão podia sentir a luz da lua e das estrelas.
O rei olhava para as estrelas e respirava fundo, gradualmente sentia-se melhor, o rei olhou para Silencioso e fazendo uma leve reverência para ele.
-Poucos sabem o meu nome, eles só me conhecem como rei, rei leão ou soberano da selva, mas para mim, pouco me importa esses adereços, mas para você, pode me chamar de Myjor.
Myjor tirou sua capa e a coroa, às jogando em qualquer canto, nestes segundos, ele se sentiu ainda mais forte.
Silencioso correu até ele. O rei rugiu, mandado uma onda de calor, Silencioso teve que se esquivar, o calor consumiu toda a umidade fazendo a matéria se desintegrar.
Em um instante, Myjor chegou até Silencioso socando-o. Silencioso cruzou os braços para defender e depois golpeie Myjor, que também se defende e contra ataca com um chute que manda Silencioso para a parede.
Silencioso treme a aparecer bem na frente de Myjor, mas Silencioso foi acertado no rosto, mas também deu um chute na cara de Myjor e ambos voam em direções opostas.
No outro instante estavam Myjor e Silencioso com seus punhos colidindo um no rosto do outro. mas ambos se mantiveram firmes, Silencioso tremia e aparecia com seu punho no estômago de Myjor, mas Myjor rugiu e deu um tapa no rosto de Silencioso que o mandou longe, fazendo-o atravessar paredes.
Silencioso se levanta, mas ao se levantar, ele se depara com Myjor que o chutou, mandando-o para cima e no alto, já estava Myjor para golpeá-lo com o calor, mas antes que desse o golpe, Silencioso treme e some da presença do rei.
Myjor olha para todos os cantos, mas não vê Silencioso, quando se deu conta, foi chutado nas costas e recebeu um furo no pescoço e no braço.
Myjor aterrissa com os pés no chão, tentando reagir aos ataques, mas antes que pudesse, Silencioso treme e várias perfurações atingem o corpo de Myjor e Silencioso chuta a lateral de Myjor, mandando-o longe.
Myjor se levanta, mas as feridas o forçam a ajoelhar no chão perante Silencioso, Silencioso não perde tempo. Suas garras da mão avançam até o rei.
Os olhos de Myjor veem as garras se aproximando.
-Ora seu!!
Myjor levantou-se em um instante.
-Aaaaaaaaah!!!!
Uma onda de calor suga a umidade do ambiente.
E quase atingindo todo o castelo.
Rachaduras começam aparecer nas paredes e no chão.
Myjor está de pé com algumas feridas envolta do corpo, seus olhos observam as estrelas e ele, mesmo machucado, sente que está mais forte.
Myjor puxa o ar e volta sua atenção para Silencioso.
Sua expressão indica um grande desgosto.
-Impressionante!
-Igual a uma barata!
Silencioso está distante do rei, mas de frente para ele e a umidade de seu braço e perna direita foi absorvida, agora seu braço e perna parecem galhos secos.
Mas em um instante o braço e perna de Silencioso se regenera ficando sem nenhum indício de que foram machucados.
A expressão de Myjor parece indiferente.
-...
-(Maldito… Isso não sera o suficiente, tenho que pegar mais poder).
Todo o corpo de Myjor parece transbordar com alguma espécie de energia.
Silencioso sentiu uma perigosa energia que ele não conhece, mas de alguma forma ele parece está familiarizado, como se tivesse sentido esse tipo de energia antes… sim…
Silencioso vacila em seus passos por um momento, ele bate sua mão contra a cabeça, lembrando de já ter sentido esse tipo de energia, mas ele não quer lembrar.
Mas no outro instante, Silencioso levanta a cabeça, mas só viu Myjor atacando-o com uma velocidade extrema, que Silencioso quase não se esquivou, mas mesmo assim, o segundo golpe de Myjor foi ainda mais rápido do que o primeiro golpe e Silencioso foi acertado na cabeça, no mesmo instante, Silencioso voa atravessando paredes e quase saiu do castelo.
Mas antes que ele saísse voando do castelo, Myjor agarra Silencioso pelo pé e amassa Silencioso contra o chão.
Silencioso treme e reaparece no ar, dando um chute em Myjor que facilmente se defende com o braço, mas quando menos se espera, garras retráteis é um esporão o atingiu ferindo seu braço.
-!!?
-Grrrrrrrrr!!!
Uma onda de energia tão brilhante como uma estrela ilumina o castelo e essa mesma energia atinge Silencioso, mas Silencioso se manteve firme no chão.
Silencioso treme e aparece bem na frente de Myjor atacando-o. Myjor se esquivou e soca Silencioso, Silencioso rodopia no ar e Myjor aproveita para mais um golpe, mas Silencioso desapareceu da sua frente.
E usando essa força centrífuga, Silencioso reapareceu e deu um chute no topo da cabeça de Myjor.
As rachaduras do castelo pioram a cada colisão de golpes, até que o chão em que ambos estão caí.
Silencioso e Myjor caem, mas isso não interfere na luta. Mesmo caindo, ambos lutam como se nada estivesse acontecendo.
Silencioso deu mais um chute em Myjor, mas Myjor pega o pé de Silencioso e o arremessou para baixo, a força foi tão grande, que Silencioso chegou ao chão primeiro e lá, Silencioso fez uma cratera.
Antes que se levantasse, Myjor pisa em Silencioso aumentando ainda mais a cratera, e os escombros caindo em volta deles.
Em um instante, Silencioso treme e desaparece debaixo dos pés de Myjor, aparecendo longe dele, o corpo de Myjor sofre golpes que deveriam perfurá-lo, mas os golpes não o machucaram.
Nenhum machucado foi dado.
Silencioso olha para ele, meio que sem entender, mas sente que Myjor está mais forte, o corpo dele parece que está sendo coberto agora, por uma camada grossa de poder.
Myjor calmamente sai da cratera e tudo em volta dele se desidrata, e esta luz brilhante, tão brilhante como as estrelas, ilumina não só o castelo como também a cidade inteira, ofuscando a visão de todos da cidade.
Mas no meio dessa desidratação e luz, também está Silencioso, que não parece ser afetado pela desidratação e nem pela luz, mas podemos ver que sua regeneração da conta.
Silencioso vendo aquilo, agora compreende de onde está vindo esse poder, Myjor está pegando energia das estrelas.
As finas linhas que Silencioso via em cima de Myjor, agora estão mais grossas, permitindo que Silencioso veja mais claramente que a energia está sendo retirada das estrelas.
Mas no meio do brilho intenso, Myjor surge bem perto de Silencioso que se surpreende dando uns passos para trás.
Myjor ver que a cidade está começando a sofrer uma grave desidratação, pois a umidade está sendo evaporada.
Ele olha para Silencioso.
-Vamos sair daqui.
Sem perceber direito, Silencioso é socado por Myjor, Silencioso se vê voando pelas nuvens e aterrissa em terra, deixando uma cratera.
Silencioso sai da cratera, mas se vê longe do reino. Ele já está prestes a voltar para lá, mas não é preciso.
Uma enorme luz voava indo em sua direção, vinda do mesmo sentido que ele tinha vindo.
A luz intensa brilha como se uma estrela estivesse se aproximando e instantaneamente, Myjor pousa perto de Silencioso.
Myjor olha para Silencioso.
-...
O corpo de Silencioso é tomado por fortes ondas de eletricidade.
E então… o brilho estelar de Myjor teve que compartilhar espaço com o brilho elétrico de Silencioso.
E o rosto de Silencioso está voltado para o de Myjor.
-...
Ambos se mantêm preparados para avançar, mas nenhum deles se mexia.
No instante, ambos correm um na direção do outro.
E a colisão dos dois, ofusca nossa visão.
….
…
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