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Capítulo 16- A noite o silêncio que domina (Parte 2)

O corpo de Silencioso é tomado por fortes ondas de eletricidade.

E então… o brilho estelar de Myjor teve que compartilhar espaço com o brilho elétrico de Silencioso.

E o rosto de Silencioso está voltado para o de Myjor.

-...

Ambos se encaram, mas nenhum deles se mexia.

No instante, ambos correm um em direção ao outro.

E a colisão dos dois, ofusca nossa visão.

….

..

.

Enquanto Silencioso e Myjor lutavam…

A chuva tinha ficado mais fraca, mas ela não parava de cair.

O reino dos homens fera está um caos, uma ora alarmes tocam, os alarmes avisando que alguém invadiu o castelo e está ameaçando a vida do rei, outro ora explosões intensa ocorre, raios e eletricidade surgem e por último um brilho ofusca a visão de todos e logo em seguida toda a umidade do reino está sendo ameaçada, fazendo muitos sofrerem grave desidratação.

-Corram!!!

O grito de um homem fera foi acompanhado com a chuva de escombros, atingindo a população do reino.

As pessoas de longe viam o castelo do rei inclinado e se despedaçando, o castelo era tão grande que seu topo, mesmo quando estava caindo, não foi claramente visto.

No meio da correria dos aldeões do reino, uma mulher fera caiu no chão, quando ia se levantar, uma sombra enorme cobriu seu corpo e mais de algumas pessoas.

Os olhos da mulher via um enorme escombro em cima dela, ela os fechou levemente lacrimejante.

Mas um homem fera de armadura saltou em direção ao escombro e o socou fazendo-o se tornar apenas areia no ar.

A mulher e todos que estavam perto olhavam admiradas para este homem fera, mas só foi por uns instantes, pois a atenção foi direcionada para outros homens fera de armadura que surgiram e destruíram os escombros igualmente sem dificuldades.

….

..

.

Nos arredores do castelo, onde havia maior concentração de escombros caindo.

Homens fera que podiam controlar o vento, lançam suas habilidades e despedaçam os escombros.

Uma rajada de fogo faz uma parte do telhado virar cinzas.

Outro enorme escombro caia, um homem fera, criava eletricidade e os escombros eram pulverizados ao brilho da eletricidade.

Um pedaço da parede se aproximava e iria colidir no solo, mas ele repentinamente parou no meio do ar, e simplesmente pousou na terra, se juntando a outros escombros.

Perto dos escombros alinhados, tinha um homem fera também de armadura, era ele que interceptava-os.

….

..

.

Perto do castelo, um escudo(fios de eletricidade) era feito por homens fera que protegiam a nobreza.

Uns escombros caíram em direção a nobreza, mas os fios elétricos destruíram-os, e outros homens fera impediam que nem sequer um grão de areia encostasse nas casas luxuosas da nobreza.

Um homem fera do tipo lobo, se aproxima da velha gazella.

-Senhor devemos ajudar?

A gazella olha para ele com um leve sorriso.

-Rum, deixe que eles cuidem disso, não é mais nosso dever, não sinto mais a presença do Rei.

A última palavra "Rei" parece que foi dita com muito desgosto e raiva.

O homem fera parece meio chocado.

-M-mas senhor…

A Gazella deu um tapa no homem fera que o fez voar.

-Se eu falei que não vou ajudar, não é para ajudar.

E sua intenção assassina fez o homem fera vacilar.

-...

A gazella se aproxima dele.

-Agora avise aos nobres que eu ordenei que não façam nada a respeito disso.

O homem fera se levantou e abaixou a cabeça antes de ir e passar a mensagem para os nobres.

A gazella olha para o céu e sorri, ele tira de seu anel espacial uma taça e um vinho, coloca o vinho na taça, levanta um pouco a taça, como se estivesse brindando em direção ao castelo desmoronando.

-Que bela noite.

….

..

.

No castelo.

Um homem fera de armadura toca suas mãos no pé do castelo.

-Comigo homens!!!

Mais homens fera se juntavam com o primeiro e todos empurravam o castelo para não cair, mas isso não foi o bastante, o castelo continuava se inclinando.

O chão em volta deles está cedendo, mas outros homens feras agilizam em manter o solo sólido.

Mais homens fera se juntam no pé do castelo, cada um que empurrava o castelo, era mais uma voz que se agregava ao coro.

-Haaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!

Escombros caíram com mais violência, mas ondas de vento repentinas e chamas fortes empurraram os escombros, destruíram ou transformaram em cinzas.

Homens fera que controlam o vento voam para o céu e via que metade do castelo está rachando.

Um dos guardas que voava disse para o que está no chão.

-O castelo está partindo ao meio!!

O homem fera que está no chão olhou para alguns que iriam se juntar aos outros homens fera no pé do castelo.

-Homens!!

-Comigo! Metade do castelo está caindo! Venham aqui!!

Apressadamente homens fera olhavam para o céu e via que a rachadura no alto estava mesmo fazendo com que a metade superior do castelo desabasse.

Com alguns movimentos dos pés, muitos homens fera pisavam na terra e a terra os obedeciam fazendo com que alavancassem para o céu, e com isso, eles chegassem até a rachadura e empurrasse a parte superior do castelo.

Homens fera que voavam com suas habilidades de vento prestavam suporte para esses homens fera que estão se alavancando para o alto, criando plataforma de vento para que eles pudessem pisar e exercer sua força totalmente para empurrar o castelo.

….

..

.

Dentro do castelo.

Na primeira sala do castelo, uns homens fera vê uma cratera no chão, e um buraco imenso na parede.

Eles já entenderam que a luta do rei e Silencioso continuou daqui e logo foram embora para lá, onde está o buraco na parede.

Rapidamente os homens fera taparam a cratera e o buraco.

Um homem fera sinaliza para outro.

-Tudo feito aqui!

-Muito bem! Agora vamos para o próximo!

E eles correram para outras salas.

….

..

.

Mais em cima do castelo, muitos pilares de sustentação e paredes foram gravemente danificados e destruídos.

Um pedaço da parede ameaça cair, uma mulher fera do tipo loba apressou-se em manter a parede em pé, as rachadas não permitiria que a parede ficasse, por isso mesmo, a parte superior de sua armadura de metal ficou maleável parecendo um líquido, lentamente saindo de cima da barriga, peitos e braços, que se movia em direção às rachaduras, tapando-as e se solidificando.

A mulher fera, se soltou da parede que agora está sólida, mas logo viu que o chão também estava cedendo, ela pisou no chão e a parte inferior de sua armadura agora faz parte do chão que pisa, fortalecendo-o.

Agora a loba está nua.

Mas todo seu pelo cobre o corpo, com de todos os outros homens fera.

-...(Parece que alguém estava tendo expectativa de alguma coisa).

Outro homem fera do tipo gato se aproxima da loba, e lhe entrega uma esfera de metal, a loba toca a esfera e rapidamente se transforma em uma armadura igual a sua anterior.

-Como estamos indo?

O outro homem fera responde.

-Mal, o castelo continua a cair.

Perto deles, outra mulher fera do tipo ursa marrom põe suas mãos em uma parede cheia de rachaduras, rapidamente um pedaço da terra saiu de seu corpo e as rachaduras foram preenchidas, solidificando na parede.

Ela olha para os dois e sua armadura massiva de terra era intimidante.

-O castelo está rachando, principalmente em cima, onde Silencioso e muitos dos nossos lutaram, pelo que me foi brevemente dito por um dos sobreviventes, parece que a umidade do castelo foi absorvida por causa do poder do rei.

A ursa encostou a mão em um pilar de sustentação e o pilar se despedaçou.

-E pelo que posso ver, é verdade.

A loba olha para cima.

-Parece que o rei e o Silencioso não estão mais aqui.

A ursa responde.

-Exato.

-Tenho certeza que aqueles dois raios de luz tenham a ver com isso.

….

..

.

No topo do castelo, o controle da matéria é quase inexistente por causa que os materiais estão muito secos e quebradiços.

Um homem fera tenta por terra e metal nas rachaduras, mas as rachaduras só aumentavam, forçando ele a ter que fazer praticamente uma parede nova.

-...

O mesmo homem fera olha em volta e vê que muitos estão fazendo o mesmo.

Ele se aproximou de um de seus colegas.

-Pelo que vejo a luta foi feia.

Ambos olham ao redor e viam muitos homens fera caídos(mortos) e alguns homens fera só aos pedaços.

O colega olha e treme, mas de raiva.

-E-Esse maldito…

Ele fecha os punhos, rosnando.

Mas lágrimas caíram.

-Porque?

Mas não deu mais para chorar, o castelo tremeu.

….

..

.

No meio do castelo as rachaduras pioram, fazendo metade do castelo cair, mas no lado de fora homens fera apressadamente empurram a metade superior do castelo para não cair.

Lentamente a metade do castelo foi empurrada para para trás, ficando no lugar, os homens fera do lado de dentro e do lado de fora, faziam ligas de terra e de metal, usando suas armaduras.

Os homens fera mantinham-se no ar e continuavam a empurrar o castelo.

E os homens fera do lado de dentro faziam de tudo para que o castelo não fosse destruído por dentro.

….

..

.

O punho de Silencioso chocou contra o rosto de Myjor, arrastando-o para trás.

Myjor corre em altíssima velocidade e chuta o rosto de Silencioso, mas não acerta- o, mas Silencioso levanta a palma na mão acertando o estômago de Myjor.

Myjor foi arrastado para trás, pela força de Silencioso, mas seus pés ficaram firmes na terra.

Cuspiu sangue, levanta a cabeça.

-Seu miserável!

Myjor se aproxima de Silencioso para o ataque, Silencioso treme e desaparece, mas os olhos de Myjor se direcionam para o lado direito, e ele fica mais rápido em um instante.

Silencioso reaparece, mas foi acertado no estômago, ele voa longe de Myjor, mas seu corpo gira no ar, pousando em pé.

Silencioso aperta os punhos e os abre mandando eletricidade, Myjor desvia de todos os ataques e corre na direção de Silencioso.

Chegando até Silencioso, Myjor tenta soca-lo, mas Silencioso direciona o punho dele para o lado, e levanta a perna, atacando sua cabeça, Myjor levanta o outro braço defendendo do chute, mas as garras retratei do pé de Silencioso aparecem causando uma ferida de raspão na lateral da cabeça.

Myjor.

-...

Myjor toca no novo ferimento.

-...

-Grrrrrrrr!!!!

A luz em volta do corpo de Myjor se intensifica, e seu brilho oblitera a luz elétrica de Silencioso.

E vários feixes estelares são disparados em todas as direções.

Nos instantes seguintes, o deserto estava totalmente calado, só sendo visto a fumaça, poeira e areia.

Myjor não vê Silencioso.

-...

Myjor se vira repentinamente por trás e intercepta a voadora de Silencioso, segurando o pé de Silencioso e bate o corpo dele no chão, Myjor repetiria a ação, mas Silencioso treme e desaparece.

Myjor arregala os olhos e rapidamente segura os braços de Silencioso, ambas as mãos de Silencioso quase perfuraram os olhos dele.

-Grrrrr! Desgraçado!

Silencioso chura o queixo de Myjor, fazendo-o soltar suas mãos.

Olha o Silencioso se distanciando.

-Grrrr!

Ele lança um golpe de luz estelar, mas Silencioso é coberto pela poeira antes de ser acertado, e some de vista.

-...

Mais golpes vinham em todas as direções, mas Myjor os bloqueia, percebendo que seria um incômodo, por isso, ele pula de onde está e flutua no ar.

Um leve movimento foi visto no meio da poeira. Instantaneamente, Myjor lança um enorme ataque contra o chão, o raio estelar estronda a terra embaixo dele, só restou um enorme buraco no lugar.

Myjor olha novamente em volta, procurando-o.

Saindo do buraco, Silencioso salta para fora, aterrissando longe do buraco, seu corpo sofreu machucados graves, mas foi em um piscar de olhos que Silencioso se regenera por completo.

Myjor ver o corpo de Silencioso sem nenhum machucado, ele olha seu próprio corpo, percebendo que alguns de seus machucados já tinha desaparecido, mas se comparado com a regeneração de Silencioso… parece que ele nem tem esse atributo.

-...

-(Eu admito. Isso vai dar trabalho, o maldito tem uma regenração monstra, maior do que a minha).

Ele olha mais uma vez para Silencioso.

-(Nem mesmo em meu auge eu tinha um vigor regenerativo desse).

Myjor puxa o ar e aperta os punhos.

-Mas!!!

Silencioso olhava em volta, percebendo que a terra tremia e o ar ficava pesado.

Todo corpo de Myjor foi tomado por um brilho ofuscante, a eletricidade de Silencioso já não tinha lugar.

Silencioso percebe que as linhas estelares estão ficando maiores e mais grossas, parecendo raízes de árvores, e todas estão sendo pegas por Myjor.

Seu brilho fica cada vez mais forte e perigoso.

Silencioso sente de muito longe, um vilarejo, e lá, sofrendo um nível de desidratação severa, a temperatura é altíssima, os moradores já estão virando ossos secos.

A pressão do ar parecia mais calma e o brilho de Myjor era menor.

-Não! Não é o bastante…

Silencioso sentia um poder ainda maior vindo, Silencioso inclinava sua cabeça para o céu e uma estrela repentinamente surgia, parece reagir ao poder de Myjor.

No meio da energia, o olho esquerdo de Myjor, fica totalmente escuro, e logo no lugar da escuridão um ponto de luz surgia, que brilhava intensamente cobrindo seu olho esquerdo.

O corpo de Myjor agora pode ser visto e ele estava…

…só a apenas uma definição para isso…

… Majestoso.

O corpo de Myjor está transbordando de força e poder, proveniente das estrelas, toda sua pelagem e juba estão fio por fio alinhados, cada um dos fio parecia levitar no ar, mas não atrapalha Myjor em se movimentar ou de ver.

Silencioso percebendo o perigo que ele é agora, tratou-se de liberar mais de seu poder.

Uma enorme esfera de eletricidade cobre o corpo de Silencioso, a esfera fica cada vez maior e mais densa, e logo o corpo de Silencioso sumia de nossa visão, só restando a esfera elétrica que crescia sem parar.

E todo esse poder rapidamente foi lançado contra Myjor.

O olho de Myjor refletia o poder massivo de Silencioso se aproximando.

Levanta a mão direita e uma pequena esfera foi lançada contra o ataque de Silencioso.

A pequena esfera colide e se transforma em uma grande esfera que oblitera o ataque de Silencioso e implode no céu, causando um estrondo, varrendo a areia, tremendo o céu e a terra.

Na terra, Silencioso olha a fumaça negra crescendo e logo se dispersando, e Myjor está olhando para ele.

Myjor inspirava e expirava.

Levemente sorria.

-Bom… Agora podemos começar a verdadeira batalha.

Mas ele não via Silencioso.

Quando se deu conta, Silencioso reaparece bem ao seu lado, e suas garras de mão, já estão para decapitá-lo.

Mas à medida que sua mão chegava perto do pescoço de Myjor, elas derreteram, como plástico fino perto do fogo.

Silencioso tremia e desaparece instantaneamente de perto de Myjor.

Myjor observava-o regenerando suas garras.

-...

Lentamente Myjor caminhava no ar, parecendo descer uma escadaria.

Silencioso se aprontou e a eletricidade cobria seu corpo.

Em um instante, Myjor já está atrás de Silencioso.

Silencioso em instantes gira o corpo para chutá-lo, mas sua perna assim que está a poucos milímetros de acertar Myjor, derrete, e um soco forte faz Silencioso voar horizontalmente, parecendo um boneco que foi arremessado.

Sangue transparecia em seu rosto enfaixado, Silencioso força seu corpo a pousar na terra. Seus pés deslizam no chão e ele para de voar.

O corpo de Silencioso tremia e se prepara para atacar, no instante, já está perto de Myjor, mas sua mão derrete assim que estava prestes a acertá-lo.

Myjor sorri e encosta sua mão em Silencioso, dando um soco no meio dos peitos, e logo mais sangue escorre da boca de Silencioso.

Silencioso se afasta e treme, desaparece, só aparecendo bem longe de Myjor, mas Myjor o surpreende e já está novamente perto dele, Myjor socar as costas de Silencioso, mandando-o voar novamente.

Silencioso vê Myjor bem em sua frente, mas uma esfera na mão de Myjor é jogada contra ele, e uma implosão ainda maior que a última, desintegra o que estivesse na frente.

Myjor olha a implosão acontecendo, com um largo sorriso.

-Acab…

-!!!

Linhas de sangue escorrem da boca de Myjor, e ele vê.

Silencioso sem nenhum arranhão, seu corpo estava coberto por uma camada espessa de eletricidade, tão densa que parecia palpável, e sua mão estava perfurando a barriga de Myjor, rapidamente Silencioso tira sua garra do estômago de Myjor e o chuta.

Myjor abaixou a cabeça.

-(Ele… ele, não estava usando todo o poder que tinha?!)

Myjor foi arrastado para trás, ele tremia e segurava os ombros, sua cabeça abaixada lentamente se levantava.

O olho direito de Myjor tremia, tremia tanto e já estava ficando vermelho.

-Seu… Seu!!

-Seu desgraçaadoooooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!

E uma implosão varreu tudo, tudo mesmo que estava ali.

-Não vou perdoar! Não vou perdoar!!!

E a estrela do céu que Myjor invocou, reagia ao seu chamado.

Silencioso foi empurrado pela implosão, ele saltou e pousou em terra firme, mas via que o céu parecia estar sendo coberto por uma camada de brilho estelar.

Silencioso olha novamente Myjor brilhar igual a uma estrela.

Myjor olha para Silencioso e sua intenção era a mais sanguinária possível, seu olho direito já está bem vermelho, seu corpo tinha crescido mais um pouco, suas garras mais afiadas e seus dentes mais intimidantes, ele ficou ainda mais semelhante a um leão.

-Eu odeio!

-Eu odeio!! Malditos que me subestimam!

-Grrrrrrrr!

-Aaaaaaaaaah!!!

O céu foi coberto pela energia estelar, dando seu último brilho antes de desaparecer.

Tudo tinha ficado mais uma vez calmo, calado, só a luz das estrelas do céu e da lua chamava a atenção.

Silencioso notou que repentinamente, começou a "nevar".

Não, essas pequenas bolinhas de "neve" são bolinhas de energia divina do tipo estelar.

Uma pequena e microscópica bolinha pousa no ombro de Silencioso.

A bolinha, em instantes quando tocou, virou uma esfera do diâmetro de 30 centímetros, implodiu Silencioso.

Silencioso aparece longe da esfera, ele conseguiu fugir antes do ataque destruí-lo, mas o ataque levou seu ombro, separando assim seu braço do corpo.

Mas Silencioso segura seu braço e espera o ombro regenerar. Pôs o braço no lugar, como se nada tivesse acontecido.

Myjor não ficou parado esperando, ele soca Silencioso no estômago, mas Silencioso reagiu e levantou a perna, dando-lhe uma joelhada horizontal no pescoço.

Myjor olha descrente, a perna de Silencioso não foi destruída, assim que encostou nele, seu golpe não fez Silencioso sangrar como antes.

-(Como pode?!?!)

-(Eu tenho um poder divino! Um poder das estrelas, concedido a mim, eu sou o soberano!)

-Como pode uma mera eletricidade e uma habilidade mágica medíocre… -Competir!…

Myjor pega a perna de Silencioso.

-...Com meu poder!

E Myjor joga Silencioso com toda a força contra o chão. Silencioso cospe sangue, mas instantes seguintes, Silencioso treme e reaparece atrás de Myjor, que sofre perfurações pelo corpo.

Myjor chuta Silencioso, mandando-o longe.

Silencioso se vira e se aproxima para o atacar Myjor, mas a chuva de implosões acertaram Silencioso.

Silencioso se afasta, mas os ataques de implosões deixam cheio de buracos.

Instantes seguintes, Silencioso regenera.

Myjor queria aproveitar e atacar, mas a regeneração de Silencioso foi mais rápida.

Um sorriso forçado era o máximo que podia fazer.

-(Impossível! Depois de ser atacado com poder divino várias vezes, seu corpo se regenera sem problemas?)

-(Que tipo de corpo ele tem?!)

-(Essa regeneração dele não tem limites?!)

Silencioso avança, mas as pequenas bolinhas de energia estelares o força se afastar cada vez mais de Myjor.

Cada pequena bolinha gera uma implosão de tamanhos variados.

Myjor trava seus olhos nele.

-(Só tenho esta chance).

Myjor usou toda sua força em um instante para aparecer perto de Silencioso e surpreendê-lo, Myjor o socou. As Implosões que seu soco teve, fez Silencioso sofrer vários machucados, pedaços de seu corpo tinham sido destruídos, e o Desorientado-o

Myjor.

-Isso!

-Agora!!!

O próximo soco veio mais forte, fazendo até sua pelagem na mão queimar.

-(A melhor maneira de fazer alguém com alta regeneração morrer, é ele não ter o que regenera!)

Seu punho desceu para pulverizar o que resta de Silencioso.

Neste instante, tudo parecia mais devagar, como se essa sensação já tivesse acontecido antes.

Quando Myjor se deu conta.

Silencioso tremeu e desapareceu logo em seguida.

Silencioso reaparece chutando o cotovelo de Myjor.

-!!!!

E Myjor viu que repentinamente recebeu um chute em seu cotovelo, fazendo-o errar o lançamento do seu ataque.

E a esfera colossal voou longe.

….

..

.

Nas montanhas do extremo norte.

Um urso branco conseguiu chegar no topo da montanha.

Mesmo estando de noite, ele consegue ver muitas montanhas cobertas de gelo igual a que ele está.

Uma visão única e deslumbrante.

-Rum!

-Finalmente, completei meu treinamento, agora posso voltar para ca…

Mas repentinamente um clarão de luz surge atrás dele, iluminando a área que estava, parecia que o sol acabava de nascer repentinamente.

Ele teve um sentimento ruim repentino, quando olhou para através, em direção ao clarão de luz, a única coisa que podia fazer era só abrir a boca.

-...sa…

Porque uma esfera brilhante já tinha o atingido e varrido as montanhas deslumbrantes com ele.

….

..

.

Major olha o caminho destrutivo que seu golpe fez, mas não se importa, pois sua surpresa maior era com Silencioso.

-...

-Ele…

-...

Silencioso desceu sua perna que chutou o cotovelo de Myjor no chão, e levantou a outra perna, acertando a cabeça dele.

Myjor ainda está paralizado de surpresa, ao ver Silencioso se regenerar ficando completamente curado, mas foi desperto com mais um chute de Silencioso no rosto, arrastando-o para trás.

Silencioso avança, mas a chuva de implosão o acerta, fazendo-o se afastar de Myjor.

Myjor desperto, olha Silencioso correndo e se esquivando, mas gradualmente.

Silencioso está se adaptando à situação e seu poder aumentando, as implosões já não estão cansando o dano como era até agora pouco.

Olhou com um pingo de suor escorrendo no rosto.

-...

Myjor até deu uma gargalhada de descrença.

-Ah!, ah!, ah!, ah!, ah!

-Maldito… se nem isso pode o matar… então… vou ter que usar…

Myjor junta as mãos uma perto da outra, uma esfera maciça e brilhante é criada.

Os lábios de Myjor escorriam sangue, tornando seu sorriso ainda mais terrível.

-Quero ver você lidar com isso.

….

…((Momentos antes da primeira implosão acontecer))

..

.

A parte superior do castelo já estava colada de volta do lugar, e os escombros caindo estão diminuindo, mas ainda tinha o problema principal, o castelo continua a inclinar-se e está para cair.

Os homens fera tentam empurrá-lo e afundá-lo na terra, mas o castelo é muito massivo e enorme.

A chuva também não ajuda nesta situação.

Mas os homens fera ficaram por um breve instante paralisados quando esta forte presença surgiu.

Um homem fera olha com leve pavor, lembrando de uma memória ruim.

-(O demônio surgiu).

Outro homem fera sorria ao vê-lá.

-(Agora sim).

Uma raposa prateada de armadura caminhava em um ritmo acelerado em direção ao pé do castelo.

Os homens fera que empurrava no pé do castelo, viam a raposa prateada.

Alguém da multidão, que empurrava o castelo.

-Afastem-se!!!

Um espaço largo foi deixado para que ela possa passar e um lugar para empurrar o castelo.

A raposa se aproximou ainda mais rápido, e sua última pisada fez rachar o chão.

Mas que prontamente homens fera fizeram o chão ficar mais resistente.

A raposa toca na parede e todo o castelo treme.

Ela puxou o ar, sua expiração fez leve ventania.

E a raposa prateada empurra o castelo.

Seu grito estrondoso pode ser escutado longe.

O castelo que até então estava caindo, agora está parado e logo, sendo empurrado, lentamente para trás, ficando novamente em pé, em um ritmo acelerado, até os homens fera olhavam chocados, sem reação.

Assim que o castelo ficou em pé, alguns homens fera trataram de consertar as rachaduras que fizeram o castelo inclinar, e os reforçaram com tudo que tinha à disposição. O chão onde está a base do castelo foi o mais endurecido possível.

Os homens fera que estão perto do castelo como os que estão longe, via que o castelo não está mais caindo e nem parecia ameaçar cair.

-...

-...

-...

-...

-...

-...

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-...

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-...

-...

-...

-...

-...

-...

-Isso ai!!!!!

-Eeeeeeeeee!!!

Os homens fera gritavam de alegria.

A raposa novamente puxou o ar e respirou ofegante, se sustentado nas pernas, mas suas pernas fraquejaram, quase caindo no chão, mas ela se mantém firme e levanta a cabeça para ver o resultado.

Homens fera continua a gritar de alegria, e os que estão perto do castelo gritam de admiração para a raposa.

Um homem fera olha para a raposa.

-Não acredito que ela conseguiu praticamente sozinha…

Outro homem fera.

-Nossa! Então esse é o poder de uma chefa da guarda real!

-Incrível!!!

Aplauso e gritos sem fim eram todos dados para a raposa prateada.

….

..

.

Longe do castelo, em uma parte humilde da cidade.

Podemos ver uma casa simples de pedra.

A porta de madeira se abre.

-Uáááh!

-Que barulheira é essa?

-O que está acontecendo aqui?

Uma velha raposa, de pelo laranja, com suas costas curvadas, olhos fechados e com uma bengala na mão, vê que o castelo do rei estava em um estado lastimável.

Se espreguiçando e alongando o corpo.

-...

-Bom… parece que já está tudo resolvido.

….

..

.

Bem longe do castelo, perto de uma praça com a iluminação baixa, ainda havia pessoas(homens fera) perdidos, não entendendo a situação por completo.

No meio delas, um homem fera do tipo rato, ardilosamente mexia as mãos, e as carteiras dos bolsos sumia, quando as vítima notaram, era tarde, o homem fera rato já tinha sumido.

O rato sorria cada vez mais à medida que contava as moedas e as jóias que conseguiu, esse foi o seu melhor ganho durante toda sua vida.

Ele dobrou uma esquina, mas viu uma mulher fera do tipo cervo no canto do beco caída no chão e vários outros homens fera envolta dela, o sorriso do rato imediatamente murchou.

Não precisa de muito para entender o que vai acontecer.

O rato virou o rosto indo embora, dando um passo de cada vez, mas seus pés não se mexiam mais.

-...

-(Droga!)

O rato se apressou em voltar para o beco, jogou todos os seus ganhos no chão e segurou suas facas, retornando para o beco.

Quando se aproxima do beco, pronto para socorrer a mulher.

Ele vê que os homens fera, exceto a mulher caída, foram perfurados, um espinho para cada agressor.

O rato olha os espinhos, tendo uma ideia de quem provavelmente pertencem a ele, mas os espinhos repetidamente se mexiam e saído do local voando, parecem retornar para seu dono.

E a mulher fera acorda e se levanta meio assustada ao ver os homens fera mortos perto dela, o rato guardou suas faças e prontamente a ajudou.

Um pouco longe do rato, alguns homens fera ameaçam matar um velho dono de loja, mas antes mesmo de encostar um dedo no velho, os espinhos atravessaram-os, defendendo o dono da loja.

Os espinhos rapidamente saíram voando.

No céu vários espinhos que vagueavam pelos arredores, voava retornado para o seu dono, podia se ver alguns dos espinhos manchados de sangue.

Na praça, os espinhos retornavam para as costas do homem fera do tipo porco espinho. Ele estava sentado em um banco próximo a árvore central do parque.

Seus olhos estão fixos no castelo.

-Olha só!

Uma voz que via de trás dele, mas o porco espinho não se importou e continuou a olhar o castelo.

Um homem fera de escamas verdes, com um pescoço longo, e sua característica de ter um "capuz". Uma naja sorridente olhava para o porco espinho.

-Nunca pensei que o mais terrível, indiferente, frio e calculista tinha tanta empatia pelos outros.

-É bem como dizem: "Quem vê cara, não vê coração".

O porco espinho.

-...

-Só estava impedindo que meros criminosos causasse um caos pela cidade.

A naja riu e deu uma leve cotovelada no ombro dele. Logo ambos olhavam para o castelo.

A naja estreitou os olhos, mas não via nada direito, devido à distância.

-...Não tô enxergando nada(O castelo estava para cair, mas agora está em pé?)

Os olhos da naja voltaram-se para o topo da árvore.

-Ei! O que está acontecendo!?

Em cima da árvore, uma onça preta, segurava um binóculos.

-Impressionante!

A onça tira os binóculos e olha para a naja.

-O castelo estava caindo, mas só foi chegar uma raposa prateada, que ela sozinha fez o castelo parar de cair, e logo o fez ficar em pé.

A onça voltou a olhar nos binóculos.

-Bem que podíamos recrutar ela, não? Ela seria de grande ajuda para nós.

-Não. Seria impossível, ela é uma chefe de guardas reais, chefes da guarda real são muito devotos ao rei.

A onça ao escutar o comentário, tirou os binóculos e olhou para um dos galhos da árvore.

No galho da árvore, uma mulher fera balançava as pernas, e olhava o castelo, ela é do tipo ovelha.

-Eles não o trairiam, se o rei desse uma ordem, para que eles se suicidassem, eles fariam isso com todo prazer.

No lado da ovelha, compartilhando o mesmo galho, uma mulher fera do tipo coelho, seu tamanho diminuto e aparência davam um ar de fofura, mas ela carregava um porrete cheio de espinhos, que descansava em suas costas, tirando um pouco esse ar de fofura.

-Correção, os guardas reis são devotos ao trono, não ao rei.

A ovelha olha para ela.

-Há, mas não faz praticamente nenhuma diferença.

A coelha.

-Faz sim, e até meu irmão concorda, né irmão?

Ambas olham para o outro galho da árvore, deitado no ganho, um coelho praticamente igual a coelha, olhava para as estrelas do céu.

-...

A coelha olha para a ovelha.

-Viu? Ele concorda comigo.

A ovelha mexia a sobrancelha, com um olhar de questionamento.

-Ele não disse nada!

Mas a coelha apenas levantou um pouco os ombros.

-É coisa de irmão, você não entenderia.

A onça olhou para o castelo novamente.

-Bom… Mas isto é uma boa oportunidade, não acham? O rei está lutando contra Silencioso, sabe se lá onde, muitos dos guardas foram mortos e feridos, e eu não estou vendo mais nenhum guarda real além da raposa, isto significa que o reino está vulnerável, agora é a hora, não acha chefe?

Todos eles, exceto o coelho deitado no ganho, olhavam com certa expectativa para um homem fera encostado na árvore, sendo escondido pela sombra da árvore.

Os olhos azuis do homem fera não ligavam para o castelo, seus olhos se mantinham distantes, ele olha para o deserto ao longe, parecendo estar enxergando algo naquela direção.

-...

Mas o silêncio reinava entre eles.

A naja venenosa voltou sua atenção para o castelo ao ver que seu líder não disse nada.

-(Já estávamos planejando invadir o castelo e matar o rei, daqui alguns dias, mas repentinamente, Silencioso veio buscar a vida do rei, mas isso é bom, agora nosso líder não precisa enfrentar o rei, mesmo que de alguma forma o rei sobreviva, ele vai estar muito ferido, nos dando a chance de encerrar-lo. Nosso exército não é muito grande se comparado com o exército do rei, mas agora, o exército do rei está deplorável).

-A naja sorria.

-(É uma chance única!)

Mas logo manteve um rosto neutro.

-(Então porque o líder não disse nada?)

Mas o silêncio ainda permanecia, como o líder não dizendo nada, eles entendiam que não era para agir, e voltaram sua atenção para o castelo.

Mas uma luz repentina vinha do deserto ao longe, forçando toda a população a fechar os olhos, perante a este clarão de luz, os únicos que se mantinham com os olhos abertos, como se esta luz não fosse nada, era o próprio líder e também uma velha raposa.

O clarão de luz tinha sido amenizado e logo em seguida as pessoa podia sentir

e ver que uma enorme esfera azul surgia, mas a esfera azul logo foi obliterada por uma esfera amarelada ainda maior. Mesmo estando tão longe do reino dos homens fera, o som da implosão e a onda de choque gerada pelas duas esferas, criou fortes ventanias e tremores sem fim, abalando as estruturas do reino.

Os homens fera sentiram de quem é este poder, e sabem que a esfera amarela pertence ao rei, e que a outra esfera azul só podia pertencer ao terrível assassino.

Mas isso estava longe de ser o fim, mais explosões, e clarões de luz tanto azul como amarelado, surgiram sem fim, como se fossem fogos de artifício.

E logo as ondas de choque e tremores como se um o mundo estivesse prestes a acabar eram infindáveis.

Os homens fera tiveram que agarrar a qualquer coisa presa ao chão, senão eles sairiam voando do reino.

O porco espinho e a naja se mantiveram firmes, mas ambos cruzaram os braços perto do rosto.

-...

-...

A ovelha, a coelha e a onça negra, agarram-se à árvore.

Mas o coelho e o chefe estavam do mesmo jeito.

….

..

.

A velha raposa olha para o deserto, observando o "show de luzes".

-...

-É… Myjor está mesmo dando tudo de si nesta batalha. Até mesmo invocou uma estrela.

Mas a expressão da velha raposa não está nem um pouco feliz.

-Para fazer Myjor lutas assim… que oponente formidável ele está enfrentando?

Mas a atenção da velha raposa foi para o castelo.

….

..

.

No castelo os guardas se seguravam no chão, e os que usavam suas habilidade de vendo, faziam de tudo para desviar as fortes ondas de vento.

A única que está de pé, com os braços cruzados, é a raposa prateada.

-(Eu não sabia, o rei tinha tanto poder assim).

Lentamente os pés da raposa prateada eram arrastados para trás, mas ela se força a ficar no lugar.

-(Quão poderoso é Silencioso para fazer o rei lutar desse jeito?!)

Mas a atenção de alguns homens fera foi para o castelo, que está novamente caído.

-Oh não!!

-O castelo!!!

A raposa olhou o castelo caindo novamente.

Os homens fera de dentro do castelo quase não se mantêm em pé devido as fortes ondas de choque e tremores.

O castelo caia rapidamente e a raposa via isso sem poder fazer nada, seu corpo quase não conseguia sequer se manter firme perante as ventanias e os tremores, agora mesmo, não tendo força para empurrar o castelo.

Só podendo olhar com raiva e desgosto na boca seu fim.

Mas ainda sim, se esforçou para levantar um sorriso.

-(Se eu soubesse que hoje seria meu fim, eu deveria ter comido mais doces no café da manhã).

Mas repentinamente uma mão dourada surgia em torno do castelo impedindo que ele caísse.

Os homens fera, olhavam chocado para a mão gigante segurando o castelo.

A raposa prateada era a mais impressionada entre eles.

O castelo novamente era colocado em pé, mas a parte superior do castelo novamente estava caindo, mas surgiu uma segunda mão girante e segurava a parte superior do castelo.

Percebendo que a parte superior não ficaria no lugar mais, a segunda mão gigante pegou a parte superior do castelo e a levou para fora do reino, pondo-a deitada do lado de fora na muralha, de frente aos portões.

Os homens fera de dentro da parte do castelo que foi transportada, olhavam para a mão chocados, mas não deu para ver mais, assim que a mão pôs o pedaço do castelo fora do reino, como a outra parte do castelo não ameaça mais cair, ambas as mão do mesmo modo que surgiram, desapareceram.

….

..

.

A velha raposa puxou um ar de fôlego.

Suas duas mãos levantadas se abaixavam.

-Agora o castelo não cai mais.

-Maldito fedelho ostentador. Para que serve um castelo tão grande assim!

-Só serve para causar problemas, eu já o tinha avisado a ele sobre isso, mas sua vaidade e ignorância é igual ao pai.

A raposa percebe que o "show de luzes" está diminuindo rapidamente, mas um sentimento estranho brota no seu interior como se um mau presságio estivesse prestes a acontecer.

-...

-Nhém!

E a raposa ignora esse sentimento.

-Já fiz minha parte, agora é com vocês jovens homens fera.

E a velha raposa retorna para sua humilde casa, fechando a porta de madeira.

Deitou-se em uma cama tão humilde quanto a própria casa.

….

… ((momento presente))

..

.

Uma esfera implode no corpo de Silencioso, mas não causou danos consideráveis.

A eletricidade envolta do corpo de Silencioso serve como uma armadura.

Silencioso avança gradualmente, sem medo em direção ao Myjor.

Myjor tinha um olhar torto no rosto não acreditando no que vê.

-...

-(Não faz sentido seu poder aumentou bruscamente de novo!)

-(Mas não importa)

Myjor riu, já que ele consegue tempo suficiente para preparar isso.

-...

-(Mais um pouco…)

As mãos de Myjor concentravam mais implosões dentro da esfera, O brilho dourado da esfera era intenso, tão intenso que a realidade em torno da esfera parecia distorcida um pouco.

Silencioso sentiu um arrepio, um sentimento estranho.

Silencioso percebe que a esfera na mão de Myjor era a coisa mais perigosa que ele presenciou.

Um tipo de sensação estranha vinha daquela esfera, uma sensação que Silencioso nunca sentiu. Por isso ele apressou-se em chegar perto de Myjor e impedir que ele completasse esse ataque!

Silencioso tremeu e reaparece perto de Myjor, suas mãos avançam para matá-lo.

Mas Myjor brilha todo seu corpo e uma explosão empurra Silencioso para trás, para bem longe.

Myjor sorria.

-Ora! Não vamos estragar a brincadeira, ah!, ah!, ah!, ah!

Silencioso se levanta pronto para avançar, mas já era tarde.

Myjor tinha uma expressão séria, seus braços tremiam e não aguentava manter essa esfera controlada.

Mas mesmo tremendo todo e suas veias saltando, ele forçou um sorriso na cara.

Olhou para Silencioso.

-Vamos ver você escapar disso!

Myjor pisou com força no chão empurrando a esfera em direção ao Silencioso.

Mas a esfera muito lentamente avançava, a esfera parou em um ponto que fica entre Silencioso e Myjor.

Quem ver a pequena esfera brilhante, que nem sequer tem cinco centímetro de diâmetro, pensará que é uma lâmpada flutuante.

O brilho da esfera lentamente ficou escuro…

Todo seu brilho desapareceu.

Silencioso.

-...

-...

-...

-!!!

Silencioso sentia que seu corpo estava sendo puxado em direção a esfera, foi um puxão fraco, mas rapidamente começou a ficar forte, muito forte, a esfera negra está puxando tudo que tinha em sua volta desde a areia da terra até as nuvens do céu.

Árvores do deserto eram arrancadas do solo, pedras gigantes foram puxadas e deformadas, e tudo isso sumia quando entrava na esfera.

Silencioso tremia e se afastava, mas não adiantava muito, ele não conseguia sair do alcance da esfera.

Myjor olha Silencioso, tentando sair do alcance da esfera, mas sendo inútil.

Myjor tinha uma das mãos levantadas que controlava o alcance de ataque da esfera.

Ele sorria ao ver que Silencioso não conseguia escapar, era só questão de tempo para ele ser destruído, mas percebeu que sua mão tremia involuntariamente, e que a esfera crescia em tamanho, em um ritmo assustador.

O puxão que ela tem começou a afetar as suas laterais e logo a atração vinha de trás da esfera, começando a puxar levemente Myjor.

Myjor forçou seu corpo a não ser levado, mas ficava cada vez mais difícil se manter firme, ainda mais em seu estado.

-...

A esfera negra crescia mais um pouco, chegando ao tamanho de dez centímetros, e seu poder de atração aumentava, até os vilarejos afetados pelo luta de Silencioso e Myjor estavam sendo arrastados para a esfera negra.

Myjor foi forçado a levantar a outra mão, mas ambas as mão tremia e faíscas saíram de seus braços, explodindo Myjor, arremessando-o a vários quilômetros de distância.

Ele rolou no chão quase sem força para levantar, mas ele força sua visão em vê a esfera que ele criou.

-Droga!

-Perdi a conexão com a esfera!

Arregalou os olhos ao ver que a esfera já está no tamanho de uma roda de carro.

Silencioso já quase não aguenta em pé. Suas mãos concentram a mais alta tensão elétrica, que é lançada contra esfera, mas assim que a energia é lançada, a esfera negra absorve todo o poder de ataque, causando nenhum dano à esfera.

Silencioso voava em direção à esfera, ele tenta se impulsionar para trás, usando a eletricidade, mas ele continua a ser puxado.

Silencioso tremia seu corpo, mas não conseguia sair do alcance.

Seu corpo gradualmente se entortava e se comprimia para ser absorvido pela esfera.

Repetidamente Silencioso se libertava da força de atração da esfera e suas mãos rapidamente seguravam a esfera.

A força atrativa diminuía, Myjor olhava o que estava acontecendo, não acreditando que Silencioso se libertou.

Mas ele notava que a energia elétrica de Silencioso desaparecia, uma energia verde tomava o lugar da eletricidade.

Silencioso brilhava uma aura verde, seu corpo não mais tremia descontroladamente, mas sim, seguia uma frequência de tremores.

As mãos de Silencioso agarraram a esfera, forçando-a diminuir de tamanho, gradualmente a esfera negra diminuía e sua atração também ficava menor.

Linhas de sangue escorriam de seu corpo. A aura verde brilhava intensamente, e seu corpo vibrava tanto que parecia que iria partir em vários pedaços.

Grunhidos de dor e esforço eram escutados, mas Silencioso não desistia, suas mãos seguravam a esfera, comprimindo-a até…

O brilho verde ofusca nossa visão e a de Myjor por um momento.

-...

Myjor olhava Silencioso flutuando com suas mãos uma encostada na outra.

Sua boca aberta e olhos arregalados diziam tudo.

Silencioso gradualmente abria as mãos, mas mantinha as mãos consideravelmente perto uma da outra para que não perdesse o controle.

Entre suas mãos, tinha uma esfera que brilhava um verde claro, mas dentro dela, tinha uma pequeníssima bolinha de gude negra.

É aquela esfera negra!

Silencioso pousava em terra firme, mas Silencioso ainda grunhiu de esforço, ele lentamente levantava a esfera em suas mãos, em um ritmo muito lento, seu corpo continuava a tremer.

Mas ele conseguiu levantar os braços no alto da cabeça.

A aura verde em seu corpo se misturava com eletricidade, cada vez mais eletricidade se juntava a Silencioso, para que isso dê certo, Silencioso precisa de mais poder, todos os seus canais de mana e sangue, mudavam para eletricidade, gradualmente surgiram rachaduras elétricas em seu corpo, que caminhavam em direção aos seus braços.

O deserto era um silêncio total, a única coisa que escutamos era uma batida do coração de Silencioso.

Tum-Tum!

Logo veio um som de tiro pesado. Todo continente passou por um tremor repentino, e logo todos, até aqueles que estão nos confins do continente, podiam ver uma coluna azul surgindo da terra e indo para o céu.

Velozmente, a coluna elétrica saiu das atmosferas da terra indo para o espaço sideral, se juntando ao brilho das constelações.

Mesmo já estando a anos luz de distância, o feixe de luz ainda podia ser claramente visto por todos, e onde ela passava deixava um rastro de destruição, um vão onde quer que passava.

Gradualmente, o feixe elétrico sumia no espaço, mas Silencioso ainda podia sentir que seu poder ainda empurrava aquela esfera negra horripilante.

….

..

.

No espaço sideral, já bem… bem… bem longe da via láctea.

O feixe elétrico de Silencioso perdia força e sumia, mas a esfera verde que contem o buraco negro, continuava o percurso de se distanciar o máximo possivel, por um instante permanecia firme, mas tambem, não demorou muitos segundos para que a esfera verde rachace feito vidro e o buraco negro começasse a crecer.

Tomando- se em um tamanho imensurado.

….

..

.

Na terra.

Silencioso se esforçou ao máximo para ainda poder sentir a eletricidade, mas não demorou muito para que ele perdesse a conexão do seu ataque.

Muito longe, Myjor olha horrorizado. Não consegue expressar o que acabou de presenciar, não a o que dizer, não a o que pensar.

Até mesmo um homem de cartola não consegue expressar o que acabou de ver.

Mas em meio de seu espanto e horror, Myjor se desperta percebendo que Silencioso não se mexia.

-...

Myjor olha que Silencioso ainda observava o céu, sem se mexer, como se estivesse paralizado.

Seu olhar atento vê que está faltando algo em Silencioso, e logo seu sorriso volta para o rosto.

A aura verde e a eletricidade desapareciam, as várias fendas em seu corpo saíam com muita fumaça, fumaça sem fim, Silencioso ainda estava olhando para o espaço sideral, mas ele gradualmente abaixou seus braços, melhor dizendo, o que restou deles.

Suas mãos e seu antebraço, não estão mais lá, só restando apenas o cotovelo em diante.

Myjor continua a olhar Silencioso atentamente, percebendo que seus braços e nem seu corpo estão se curando.

-(Chegou ao limite!)

Myjor puxa um ar, ele dá uma olhada na estrela que invocou. E logo se ergue pronto para continuar.

-(Bom.. devo agradecer a ele por ter parado meu ataque, se não fosse por isso, nem sei o que poderia ter acontecido…)

-(Por conta disso..)

As linhas estelares mais uma vez desceram do céu para o seu corpo, fortalecendo-o, as garra de sua mão ficam bem afiadas.

-Darei uma morte bem rápi…

Todo o corpo de Myjor paralisou, não conseguia sair do lugar. Ele viu seu corpo tremendo.

-???

Logo uma forte intenção assassina surge, o brilho vermelho é tão intenso que parece que o mundo caiu em vermelho.

Myjor cruzou os braços, mas foi empurrado para trás.

-(Que intenção assassina poderosa!)

A intenção assassina parecia uma correnteza. Silencioso calmamente direciona seu rosto para Myjor.

Myjor viu que Silencioso caminhando em sua direção, a respiração de Myjor está ficando extremamente irregular, nunca tinha sentido uma intenção assassina dessa.

Suas pernas, não aguentando o peso do corpo, mas se força a não se ajoelhar.

-(Mas o que é isso?!)

-(Não é possível!!)

-(Como pode existir uma intenção assassina desta?!!)

-(Como pode existir alguém com tanto rancor, raiva, ódio, tristeza, dor e sofrimento!!)

-(Por uma intenção desta… Quantos ele matou?!)

Mas Myjor desperta de seus pensamentos, porque viu que Silencioso já está bem na sua frente.

-...

-...

-...

Myjor abriu bem a boca e arregalou os olhos.

-O que está acontecendo agora?

Ele sente que o mundo está girando, seus olhos via o céu por um instante, antes de repentinamente cair na areia.

Seus olhos de surpresa desaparecem e ele volta a se acalmar, ao perceber o que aconteceu.

Sorriu um pouco.

-(Desgraçado… Então será assim…)

-ÁH! áh!, áh!, áh!

Mas sua risada desaparece assim que sua mente começa a desaparecer.

-Deveria ter escutado aquele homem de cartola…

E sua cabeça na areia perde vida.

Perto do corpo de Myjor, Silencioso tinha uma de suas pernas levantadas, na altura do pescoço de Myjor, Silencioso tinha decapitado-o.

Mas repentinamente o corpo e a cabeça de Myjor começam a brilhar intensamente. E cada ponto de luz se transforma em implosões, mas infelizmente não conseguiram se manter, por isso o resultado final foi explosões estrondosas.

A enorme nuvem de fumaça cobria tudo, a fumaça desaparecia e podemos ver Silencioso ainda de pé, mas sem se mexer, mas logo ele se ajoelha no chão.

Bem longe da luta…

Um homem de cartola olha pelos binóculos toda a luta e seu desfecho, linhas de suor escorrem de sua testa, suas mãos levemente tremiam.

Mas ele forçou um sorriso no rosto.

-Monstro!

-E-ele, ele segurou um buraco negro!

-Um buraco negro!!

-Inacreditável!

-Como ele ficou tão forte?

-Não tem como ele ter ficado assim tão forte desde a luta na cidade Wiley. Eu o estive monitorando de perto.

O homem de cartola tinha um pensamento.

-(A não ser que… ele estivesse escondendo todo o seu verdadeiro poder).

-Mas este maldito rei, ele tinha uma força desta? Conseguir criar um buraco negro?

-Isso foi além do que imaginei, calculei mal a força de Silencioso e a de Myjor.

-Eu sabia que Silencioso mais cedo ou mais tarde viria para matar Myjor, me custou um bom tempo para eu influenciar o rei sem que ele saiba, para se tornar ainda pior que seu pai, o resultado foi como esperado, Silencioso veio para encerrar sua tirania, mas não esperasse que a luta chegaria a esta escala.

-O mundo poderia ter sido destruído.

O sorriso em seu rosto desapareceu.

-Devo realmente agradecer a Silencioso.

-...

O homem de cartola fez leve reverência para Silencioso.

-Obrigado.

Mas novamente o homem sorria e via em seu binóculos que Silencioso está ajoelhado.

-Bom… Foi muito perigosa esta luta, mas o resultado final foi como esperado. Silencioso matou Myjor, mas agora está enfraquecido e vulnerável.

O homem de cartola se levantou, ele segurou sua bengala e apressou-se em ir e finalizar Silencioso.

Assim que o homem caminhou alguns passos, ele por um momento paralisou e ficou arrepiado, seus olhos viam o mundo ficar vermelho.

-(O que? Ele ainda tem tanta intenção de matar, estou nesta lonjura toda, mas já sinto sua aura assassina?)

Mas como ele já está acostumado com isso, ele continuou avançando.

-(Mas que intenção assassina. Não é atoa que Myjor não conseguia se mexer no final da luta).

-(Até eu por uns instantes fiquei chocado).

Mas o homem parou de caminhar, ao ver Silencioso se erguendo.

Silencioso rigidamente virou o pescoço na direção dele.

Logo ele começa a andar.

O homem de cartola se espanta.

-(Nesta distância! Ele está me encarando? Mas como pode?! Eu estou longe do seu alcance, ele não deveria estar conseguindo sentir minha presença, ou melhor, ele não deveria sequer conseguir se mexer!)

-...

-...

-!!!

Mas o homem de cartola apressou-se em jogar sua bengala no chão e fez força para conseguir segurar o pé de Silencioso, Silencioso acabou de cruzar o deserto e já ataca o homem de cartola.

O homem de cartola segura com as duas mãos o pé de Silencioso.

Gradualmente ele levanta um sorriso forçado.

-Seu monstro!!

-Mesmo após lutar desse jeito, ainda tem tanta força?!

O homem de cartola arremessa Silencioso para trás, mas assim que Silencioso bate as costas no chão, ele já se levanta.

Mas o homem de cartola já está longe, e ele segura a bengala, Silencioso já sente o que vai acontecer, por isso, avança com toda força e velocidade contra o homem de cartola.

Silencioso levanta a perna liberando suas garras retráteis para chutar o homem de cartola.

Mas o homem de cartola gritou mais rápido.

-Teleporte!

Um brilho amarelado surge, fazendo o homem desaparecer.

….

..

.

Bem longe do local, o brilho amarelado surge em um instante com o homem de cartola.

O homem arruma suas roupas e tira a poeira.

-Não deu!

-Se este for toda a extensão da força dele, terei que mudar de estratégia!

-Ele conseguiu sentir minha presença em um alcance maior do que de costume… Usou seu poder de outra forma também.

-Ele tem que ser detido! Senão não irei conseguir pegar seu poder.

O homem nota que sua roupa perto do pino que está no meio de seu peito, foi rasgada, quase acertando o pino.

-...

-(Ele nem me viu tantas vezes para saber onde deve atacar)

-Ele está evoluindo mais rapidamente do que antigamente…

-Se ele continuar a crescer desse jeito… Não existirá nada que o pare.

O homem de cartola trocou sua cartola vermelha para uma cinza.

Ele olha para o lugar onde está.

-Mas agora já sei o que devo fazer. Terei que apressar um pouco meus planos.

Então o homem de cartola caminhou, desaparecendo de nossa visão.

….

..

.

De volta ao deserto, Silencioso abaixa o pé, seu corpo tremia, mas não era por causa do seu poder, ele só… tremia.

Sua intenção assassina ficava cada vez mais forte e intensa junto com grunhidos excruciantes.

Mas ele parou de grunhir e de tremer.

Ele voltou sua atenção para um lugar, lentamente flexionou suas pernas.

E ele salta, cruzando o céu.

….

..

.

No reino dos homens fera.

Perto do castelo.

O reino continuava uma bagunça, mas pelo menos os ânimos de todos tinham se acalmado. O maior perigo que foi o castelo milagrosamente não caiu.

A raposa prateada está ordenando os cavaleiros.

-Vocês homens, vão e ajudam os feridos que estão na parte superior do castelo, que foi levado por aquela mão gigante de agora pouco!

A raposa aponta para o castelo atrás dela.

-Vocês outros, vão e ajudam a manter de pé o castelo.

Uns grupos de guardas houve a raposa e obedecem-na.

No outro lado, a raposa grita para outro grupo.

-Vão e vejam a situação da cidade, impeça qualquer tipo de desordem!

O grupo sem questioná obedeça a raposa e partem para a cidade.

A raposa olhou para o céu chuvoso, puxando um ar de desânimo.

-Hoje é com certeza o dia.

-(Muita coisa para processar, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Até mesmo sendo ajudado por uma força desconhecida)

A raposa caminhava e olhava em volta, ela vê alguns grupos de guardas esperando seus comandos, quando ela ia falar algo, repetidamente sentia todo seu corpo arrepiado, não conseguia falar, não conseguia se mexer, não só ela com praticamente todo mundo do reino todo sentia essa opressão.

Todo o reino enxergava a cor vermelha, como se o mundo estivesse em sangue.

Logo os guardas que esperavam o comando da raposa viam o que está atrás dela.

A raposa prateada sente que algo pousou atrás dela, mas não consegue se mexer para saber o que é.

Um sentimento de perigo e morte iminente vai acontecer, a raposa sente que ninguém vai sobreviver, seu coração bate rapidamente, seus olhos começam a lacrimejar, gotas de choro escorriam de seu rosto e pingava no chão.

-(Vire-se corpo! Vire-se corpo!!)

Mas a raposa não conseguiu, mas ela via os guardas à sua frente tremendo e de olhos arregalados, parece que todos eles estão vendo um pesadelo.

….

..

.

No reino.

Todos os moradores sentem uma forte intenção de matar, homens e mulheres de todos as idades, ninguém conseguia escapar do sentimento de medo e morte iminente.

Alguns corriam para longe, tentando sair do reino, querem se afastar o mais rápido possível de onde emite esta intenção.

Mas muitos da população não conseguiram sequer sair do lugar, ficaram paralisados, seus olhos eram distantes.

Logo muitos caíram no chão, com seus olhos ainda abertos.

As pessoas que conseguiram resistir a esta intenção, viram muitos caírem no chão, sem se mexerem.

….

..

.

Na praça.

O porco espinho e a naja, mantinha seus braços cruzados, resistindo a todo custo a intenção assassina avassaladora.

Eles tremiam sem fim.

A naja só conseguia ver o mundo na cor vermelha.

-(Que intenção assassina poderosa!)

-(Esta intenção até influencia o ambiente! Todo o reino foi coberto por esta intenção assassina).

-(Que ser vivo é este que poderia ter tanta sede de sangue!?)

-(Sinto que se eu não controlar meu coração, fazer meu sangue circular controladamente e fazer meu cérebro pensar, vou morrer!)

O porco espinho também se mantém firme no lugar, sem cair no chão.

-(Mesmo nessa distância, a intenção assassina é tão forte!)

-(Quantos sentimentos ruins este indivíduo tem guardado para ter isto?!)

O porco espinho olha em volta percebendo que muitos estão caindo no chão, mas o que tem em comum todos esses que caíram, todos estão de olhos abertos e não se mexiam mais.

-...

Na árvore central da praça, a coelha, a ovelha e a onça lutam para resistir à intenção assassina.

Mas a onça força seu corpo, usando os binóculos para enxergar o que está acontecendo.

-!!!

-É… É Silencioso!

-Ele está aqui!

O grupo escutou-lhe, mas não puderam expressar de nenhum jeito sua surpresa, eles tinham que primeiro suportar essa opressão.

Mas o irmão da coelha, ainda está deitado no galho da árvore observando o céu, como se a intenção assassina de Silencioso não o afetasse.

-...

Ainda encostado na árvore, o líder deles também era indiferente, mas agora seus olhos não olhavam o deserto, e sim na direção do castelo.

-...

….

..

.

No castelo.

A raposa viu que muitos soldados estão se ajoelhando e logo caindo no chão.

A raposa continuava a chorar cada vez mais à medida que sentia que, o que estivesse atrás dela estava se aproximando.

A intenção assassina cada vez mais horripilante fazendo seu corpo querer ceder a tentação de cair no chão e não se levantar nunca mais.

Ela tenta se manter firme, mas a mente e o corpo só querem "dormi".

Os olhos da raposa começam a ficar vagos, perdendo a vida, seu batimento cardíaco descontrolado, ela podia sentir que a intenção assassina de quem está atrás dela, já está bem perto.

A raposa sente seu corpo fraco.

-(Vou morrer de qualquer maneira mesmo…)

Lentamente seus pés fraquejam, as pálpebras mais pesadas. As lágrimas de seu rosto continuavam a descer.

-...Mas que desgraça!!

A raposa abriu os olhos, voltou a ter força nas pernas e logo a força se estende por todo corpo, instantemente rotaciona o corpo, levantando a perna, acertando o pescoço de Silencioso.

A raposa se surpreende ao ver quem emitia essa intenção assassina.

Mas isso não impediu que ela notasse que Silencioso está sem os braços, roupas rasgadas e cheio de feridas pelo corpo.

A raposa baixou a perna e se afastou um pouco, seu corpo tremia de medo, não conseguia fazer o próximo movimento.

Silencioso caminha na direção dela, já tinha chegado perto da raposa.

A raposa levanta força, e ataca fervorosamente, cada soco atingia Silencioso, mas Silencioso não saía do lugar, só avançando, como se não estivesse sendo socado pela raposa.

Mesmo com essa forte intenção assassina, a raposa sentia cada vez mais raiva ao ver a indiferença de Silencioso.

-(Acabei de ver muitas coisas só hoje.)

-(Se hoje é meu dia de morrer…)

-Aaaaaaaaaaah!

Os vários golpes impediam que Silencioso caminhasse calmamente.

-Que eu pelo menos!…

-...Faça!…

-...Você!...

-...Sangrar!!!

A raposa socou a cara de Silencioso com toda a sua força, mandando Silencioso voando, ele bateu suas costas contra o castelo.

Seu corpo caiu no chão e ele não se levantava.

A raposa vê a chance e avança, mas ela sente seu corpo fraco impedindo de conseguir continuar. Linhas de sangue saem de sua boca e logo cospe sangue.

-(Mesmo eu não sendo atingido, ele conseguiu me fazer ter sangramentos internos?)

A raposa não entende o que está acontecendo, mas logo percebe que a intenção assassina de Silencioso é a responsável. Mesmo que ela consiga se mexer, não significa que seu corpo está bem, seu corpo ainda está sofrendo pela opressão.

Mesmo sabendo disto, a raposa tenta avançar, cada passo que dava em direção ao Silencioso era como se perdesse anos de sua vida.

….

..

.

Imagens rabiscadas aparecem sem fim, parece que estamos em uma sala, gradualmente três pessoas levam um jovem à força para a sala.

Prendendo-o em uma cadeira.

Os três olharam para ele.

-Esse é a cobaia? Parece tão frágil.

-E ele é, por isso devemos tornar seu corpo apto a aguentar o poder.

-Me parece estável, apesar da sua fragilidade, tudo indica que ele tem a maior compatibilidade.

-Devemos começar agora, não podemos deixá-lo morrer ainda.

Logo a visão dele se via preso na cadeira, viu e escutou os três homens conversando.

Mas gradualmente ele não consegue distinguir o que via, perdendo a noção de tempo, ele sentia que algo mudava, suas mãos gradualmente escureceram, seus dedos sendo trocados por garras.

….

..

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Silencioso se desperta levantando-se do chão, não entendendo o que está acontecendo.

A última lembrança que Silencioso tem, foi que ele estava lançando uma esfera negra para o céu, mas depois disso, ele parcialmente perdeu a consciência.

Silencioso bate a mão contra a cabeça, tentando lembrar de algumas coisas e também querendo esquecer outras.

Mas logo vê uma raposa prateada bem na sua frente, com o braço atravessando seu peito.

A raposa conseguiu!

Ela deu um golpe mortal contra o Silencioso!

Sua mão atravessou o corpo de Silencioso!

As poucas pessoas que conseguiam ficar de pé, podiam testemunhar o acontecimento.

Só não gritavam de alegria, porque a intenção assassina de Silencioso reinava.

A raposa queria atacar mais uma vez, mas suas pernas começam a ceder, lentamente a raposa é forçada a tirar seu braço no peito de Silencioso.

e ela caiu no chão.

Seus olhos ainda são determinados, mas seu corpo chegou ao limite, o corpo não conseguia corresponder a sua vontade.

Silencioso percebe que já não está lutando contra o rei, parecendo lembrar que ele tinha matado Myjor, mas não se lembra como o executou, também sente que encontrou alguém que se desagrada, mas as memórias estão muito fragmentadas.

Silencioso cessou sua intenção assassina, toda a cidade podia enfim ficar um pouco aliviada, as cores da noite já não estavam sendo pintadas de vermelho, o reino todo podia respirar sem ter o sentimento de morte os rondando.

O exército também sentia-se mais leve, mas não conseguia ainda avançar, eles ainda sofriam os efeitos da intenção assassina de Silencioso, mesmo agora que Silencioso tenha cessado sua intenção, o exército não conseguia tirar forças para avançar.

Silencioso encara a raposa prateada no chão, ele via sua mana, percebe que esta cor merece viver, queria poder fazer algo, mas Silencioso percebe que só tem os braços na altura do cotovelo.

Longos minutos se passaram, e o restante sobrevivente do exército aos poucos conseguia se mexer e avançar.

Todos eles estão com raiva, também não podia perder essa oportunidade, querem pôr um fim neste massacre, eles também sabem, que se este assassino sair daqui vivo, significa mais mortes, não há ser vivo que não conhecia a fama de Silencioso.

O exército aos poucos caminhava em sua direção, Silencioso está cheio de feridas, sem os braços, e agora a raposa prateada conseguiu causar-lhe um enorme ferimento no peito.

Silencioso vê várias presenças, alguns estão com a com aquela cor, Silencioso sente a vontade de avançar e eliminar esta cor, mas tem muitas outras presenças com a cor semelhante a da raposa, fazendo Silencioso não querer avançar.

Quando o exército estava próximo, Silencioso deu uma última olhada na raposa.

Ele sentiu que conseguiria juntar forças, concentrou-se, seu corpo levemente tremia e desaparecia em pleno ar.

O exército tinha um olhar de surpresa. Silencioso simplesmente sumiu?

A chuva pingava cada vez mais forte, uma verdadeira tempestade. Todo o exército que se movia para o ataque, estão parados.

Alguns foram ajudar a raposa a levantar, mas antes que se aproximasse, a raposa já tinha se levantando sozinha, mesmo que ela estivesse caída, ela não tinha desmaiado, conseguiu ver toda a cena.

Um longo silêncio, misturado com muito desgosto na boca, fazia a raposa encostar as costas na parede, lentamente sentando-se no chão.

Completamente calada e cansada.

-...

No meio da chuva a raposa derramava algumas lágrimas de tristeza e raiva, ela olhou uns soldados que estavam caídos no chão, percebendo que estão de olhos bem abertos, mas não tinham nenhum movimento.

Ela se levantou e foi na direção de um soldado caído, toca em seu pulso, e tenta sentir se o soldado respirava, mas de fato, ele não tinha sinal de vida, está morto.

….

..

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Na praça.

Ninguém mais sentia aquele sentimento de opressão e de morte, a intenção assassina de Silencioso desapareceu.

O porco espinho e a naja voltaram a sentir força no corpo, se recuperando dos efeitos.

Em cima da árvore, no centro da praça, a coelha e ovelha estão se acalmando, e gradualmente se recuperando,

No topo da árvore, a onça preta, conseguia ver tudo o que acontecia perto do castelo, seus olhos não se desgrudaram do binóculos, nem mesmo durante os efeito da intenção assassina de Silencioso.

-...

-Gente!

-Nem dá para acreditar.

-Sério!

-Daria para montar um mini livro com os acontecimentos que eu estou vendo.

-Não dá para eu descrever o desfecho.

-Silencioso também não estava nas melhores de suas condições. A luta que ele teve com o rei deve ter sido brutal.

-Até mesmo a raposa prateada conseguiu dar um ataque crítico nele, mas foi em vão mesmo assim.

-Saca só. A condição de Silencioso estava péssima, ele não tinha os bra…

-Vamos embora.

-Já vimos o suficiente.

Todos, até mesmo o coelho que estava deitado, olhavam na direção que veio a voz.

O líder que estava em silêncio até agora, finalmente falou, o último momento que o líder falou algo, foi ordenado para eles o seguirem até aqui, nesta praça.

Todo o seu grupo veio preparado, achando que o chefe está pretendo realizar a invasão hoje, pensaram que seria neste noite que seu líder enfrentaria o rei.

Mesmo sabendo que seu exército era pequeno em comparação ao do rei, eles não hesitariam em seguir seu líder.

Mas para surpresa deles, eles foram apenas espectadores e viram que foi Silencioso o atuador que praticamente derrubou o rei e a guarda real sozinho.

O coelho se levantou, obedecendo imediatamente a ordem do líder, ele emanava um brilho dourado e logo todo o grupo junto com seu líder emanava a uma cor igual a cor do coelho.

Em voz baixa.

-Teleporte.

E logo todos eles sumiram em um brilho dourado.

….

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Em uma humilde e velha casa.

Dentro da casa, uma velha raposa dormia em sua humilde cama, cobrindo-se com um cobertor que era tão humilde e velho quanto a cama que está.

A raposa velha virou-se para outro lado, com um leve sorriso no rosto.

-...Hummm...Calma querida...

-...Já não somos tão jovens quanto antes…

….

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