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Morte aos traidores

O Morro da Ferrugem é um lugar que oferece proteção, mas em contrapartida, possui condições de vida precárias. Esse ambiente hostil acaba se tornando um verdadeiro ninho de ratos, e um desses ratos é José, mais conhecido pelos seus colegas do Comando como "1911", uma referência à sua arma mais marcante. "1911" é um homem ganancioso, e, embora não se dê muito bem com Ferrugem, o líder do Comando, ele segue sua vida sem grandes incômodos.

Certo dia, durante uma missão nas docas, um homem de alto escalão de uma gangue rival lhe faz uma proposta: "Se você me disser como o Comando continua conseguindo suprimentos, eu posso te pagar 3.500 nadas. Pense a respeito, porque no Comando você é só mais um."

O brilho nos olhos de "1911" se acendeu, e ele decidiu aceitar. No entanto, quando estava prestes a descobrir a informação solicitada, foi pego por Ferrugem. Em vez de eliminá-lo de imediato, Ferrugem fez uma contraoferta: "Vou te jogar no Maracanã. Se você conseguir matar aquele merdinha do Becker, esqueço essa sua ideia idiota de me trair."

E assim foi. Agora, no presente, "1911", que rememorava sua trajetória até aquele momento, confronta Becker com uma voz carregada de desprezo: "Não vai ser um merdinha com excesso de coragem que vai me impedir de corrigir meu deslize."

Becker, com um sorriso debochado, rebate, questionando: "Deslize? Você é podre por dentro, '1911'. Se o Ferrugem te perdoar, só prova que ele é ainda mais idiota do que parece."

Essas palavras inflamam a fúria de "1911", que parte para cima de Becker com seu facão em mãos. Becker, mais ágil e experiente em combate corpo a corpo, bloqueia os golpes, e a lâmina de "1911" se choca violentamente contra o kukri de Becker. Eles trocam uma série de golpes, mas nenhum consegue acertar o outro de forma decisiva.

Em uma dessas colisões, Becker dá um chute que lança "1911" contra uma das paredes enferrujadas do labirinto. Mesmo atordoado, "1911" se levanta rapidamente, sem dar tempo para Becker se aproximar, e parte para outra investida. "Minha vez!" grita ele, enquanto desfere um soco no rosto de Becker.

Becker responde imediatamente com um soco no estômago de "1911", que grita de raiva. Descontrolado, "1911" pula em cima de Becker e pressiona seu facão contra o pescoço do adversário. Becker segura firmemente a mão do inimigo e, para se livrar da situação, acerta uma joelhada no saco de "1911", forçando-o a soltar a lâmina.

Becker então inverte a situação, pressionando seu kukri contra o pescoço de "1911". Mas, em um movimento rápido e inesperado, "1911" cospe no olho de Becker, conseguindo um momento de distração. Porém, Becker recupera o controle e, com um corte preciso, rasga a garganta de "1911", matando-o instantaneamente.

Levantando-se ao som de passos apressados, Becker se prepara para um novo combate, mas relaxa ao perceber que é Crasher, que surge com sua estratégia peculiar. "Becker, eu acho que só sobrou a Nuke State, porque o Comando tá vindo aí e eles querem nos matar", grita Crasher, desesperado.

Becker, sem surpresa, responde: "É, o Ferrugem é mesmo um canalha."

Antes que possam continuar, são interrompidos por uma rajada de balas dos membros do Comando, que tentam fuzilá-los. Mesmo exausto e mancando por conta do ferimento em sua perna, Becker começa a correr por sua vida junto com Crasher. No meio do caminho, Becker tropeça e quase cai, mas recebe o apoio de Crasher, e ambos seguem juntos até o centro do labirinto.

Ao chegarem lá, encontram Mark, Luca e Rita, que já havia despertado. No entanto, percebem que estão cercados. Mark, com uma expressão de preocupação, pergunta: "O que a gente faz agora?"

Becker, sem hesitar, responde: "A gente luta."