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Gakuen, meu desespero

Shin, por ter nascido sem talento algum, sofreu por toda sua vida, sempre seguindo em frente apoado num pequeno fio de esperença deixado por sua irmã a muito tempo, uma promessa: — Me encontre na academia de magia Gakuen. Infelizmente, o destino não foi tão gentil, um vazio, desespero, tudo que resta dentro dele, mas antes de morrer, decide pelo menos fazer seu ultimo ato, para bagunçar as estruturas do mundo que foi sempre tão frio com ele, me uma jornada violenta, autodestrutiva, mas muitas vezes sensual.

Sashari · Ação
Classificações insuficientes
24 Chs

A amiga.

Acordei numa boa, vi que Saika ainda estava dormindo, tinha acordado muito cedo afinal. Fiquei um tempo olhando para o teto, em minha mente o sonho vinha de novo e de novo. Me concentrei internamente, pensando sobre minha nova habilidade e o que ela podia fazer, mas depois saí da cama, me troquei e comecei a preparar o café da manhã.

— Hummm! Bom dia. — Saika, com um bocejo, acordou graciosamente.

— Bom dia.

— A quanto tempo você está acordado? — Saika me perguntou assustada, ao ver que eu já estava até comendo.

— A uns 30 minutos.

— Ok.

— A propósito, também preparei para você.

— Valeu, apesar de que você não deveria sair usando a cozinha dos outros assim.

— Nem vem.

A título de curiosidade, o "quarto" da Saika nessa escola, tem uma cozinha pequena, banheiro e um quarto com uma cama de casal e uma de solteiro, o meu tinha meia cama e paredes.

— O café está ótimo, então tudo bem, mas onde aprendeu a cozinhar.

— Já trabalhei em um restaurante, atendendo clientes e cozinhando.

— Entendo.

— O problema era o fato de todos me conhecerem naquela cidade, e minha família ser odiada lá, e não… Ahan! Não importa, já foi faz tempo, inclusive fantasma inútil, acorde também.

— Ai! Ai! Por que tão cedo?

— Não é tão cedo assim.

Depois de acordar a Haruka estava tudo certo, nos arrumamos, mas ainda faltavam duas horas para o horário da aula, então Saika trouxe a tona um assunto muito importante: recrutar membros novos.

Eu tinha pedido para ela conseguir informações sobre os estudantes da escola, mas isso chegou antes do que esperávamos. Saika tinha pedido para um servo dela fazer isso, surpreendentemente assim que abrimos a "caixa de correio", que é um negocinho que tem na porta da Saika, pudemos ver que lá estavam os documentos pedidos.

— Ainda temos bastante tempo, querem dar uma olhada nisso? — Saika sugeriu.

— Ok.

No fim a Haruka ficou obviamente com preguiça de olhar as informações, mas eu a Saika investigamos aquilo, encontrei até algo interessante, uma maga, Haru, em pouco tempo podia pensar em algumas formas de a convencer a se juntar, por isso anotei seu nome mentalmente.

Infelizmente aquele foi o único nome possível que encontrei, bem, não é como se meu projeto tivesse muito futuro, a menos que Saika conhecesse pessoas convenientemente dispostas a ajudar.

— Como foi? — Saika perguntou.

— Meh! Tenho algumas ideias, mas não vejo muitas opções, mesmo assim poderia conseguir umas coisas para mim. — escrevi algo no papel e mostro para ela.

— Isso, espero que seu plano não seja usar isso em simulações de combate oficiais, não vai funcionar.

— Eu sei, mas se conseguir para mim, seria muito útil.

— Ok, te dou assim que conseguir, mas não use se possível.

— Odeio isso! Não me deixem de fora, sobre o que está falando? — Haruka perguntou.

— Apenas sobre anabolizantes, uns bem fortes, nada de mais. — respondi Haruka, então me virei para Saika. — Sobre o recrutamento, tem alguma boa ideia?

— Na verdade sim, eu estava pensando em chamar minha amiga, Lisia.

— Lisia diz a filha dos heróis?

— Sim, nós brincávamos muito quando os pais dela vinham visitar o castelo do meu pai.

Primeiro me surpreendo, então lembro: ela é filha do rei demônio, é natural que eles se conheçam, demônio e humanos são grandes aliados. Mesmo assim, Lisia é considerada a suporte com mais potencial dos últimos 50 anos, sem dúvidas uma celebridade, que parece bem fora do alcance, não tinha nenhuma chance de a convencer a entrar, por isso respondi:

— Me apresente ela o quanto antes, vou a convencer de entrar.

— Sim, pode contar comigo, somos melhores amigas! — Saika parecia animada.

Saí do quarto, então peguei meu rumo para as salas de aula, enquanto estava andando, Haruka pergunta:

— Você não disse que só iria na aula 1 vez por semana?

— Sim, mas hoje estou conseguindo me mover, Dino quebrou menos ossos do que eu esperava, então está de boa, além do mais tem alguém que queria conhecer.

— Alguém? Hummm! Uma garota, entendo, você deve ter visto alguma garota muito bonita naqueles documentos, então pensou algo como: estou apaixonado por essa beleza angelical, agora está pensando em como se aproximar dela, mas lamento de informar, ela nem sabe que você existe.

— Definitivamente não é isso, e ela provavelmente sabe.

— Espera! Então era uma garota mesmo, hehe! Será que vai precisar de ajuda da sua onee-chan aqui, posso te ensinar muitas coisas, afinal tenho muita experiência, inclusive diria que posso te fazer um dos melhores nesse quesito, tão bom que…

— Não estou interessado em falar sobre sexo, agora, apenas vamos ter aula normalmente.

— Buu! Mais uma coisa, quando pretende me falar sobre a revelação que teve?

— Como você sabe sobre isso?

— Fufufu! Não subestimem a grandiosa Haruka, além do mais nossas almas estão ligadas, lembra? Baseado nisso, eu pude notar uma mudança sutil na sua alma, ao investigar supus que tivesse conseguido alguma habilidade, meu chute é que seja controlar sangue.

— Está por aí, mas não recomendo que crie expectativas.

— Não se preocupe, nunca criarei, afinal você ainda é só um controlador de merda.

— Valeu pela gentileza.

— Cof!

Tossi um pouco de sangue, depois do Dino me bater um bocado, como de praxe, a propósito o dia escolar já estava acabando, consegui conferir algumas coisas que queria, mas não consegui evitar ter alguns ossos quebrados.

— Está bem? — Saika pergunta ironicamente.

— Não me diga que estava olhando.

— Sim, mas cheguei só no meio de tudo e você parecia estar se divertindo tanto, não quis interromper. — Saika parecia bem incomodada de me ver machucado, apesar de falar daquela forma, suspirei! Como sempre ela era empática demais para esse mundo.

— Mas é uma filha da puta.

— Enfim, consegui o que pediu.

— Já!

— Sim, fui atrás dela assim que saímos da casa. — Que pessoa mais diligente, enfim, como esperava ela tinha uma tendência bastante obediente. — Mais importante, quero te apresentar…

— Você está bem? — uma voz preocupada me pergunta.

— Essa é minha amiga, Lisia. — Saika disse.