webnovel

Gakuen, meu desespero

Shin, por ter nascido sem talento algum, sofreu por toda sua vida, sempre seguindo em frente apoado num pequeno fio de esperença deixado por sua irmã a muito tempo, uma promessa: — Me encontre na academia de magia Gakuen. Infelizmente, o destino não foi tão gentil, um vazio, desespero, tudo que resta dentro dele, mas antes de morrer, decide pelo menos fazer seu ultimo ato, para bagunçar as estruturas do mundo que foi sempre tão frio com ele, me uma jornada violenta, autodestrutiva, mas muitas vezes sensual.

Sashari · Action
Not enough ratings
24 Chs

Lisia

Ok, foram uns 8 dias sem capítulo, mas pretendo começar a postar três capítulos por semana em breve, só preciso decidir os dias, até logo e se puderem compartilhem com alguém, ou algo do tipo para dar uma força.

— Você está bem? — uma voz preocupada me perguntou.

— Essa é minha amiga, Lisia. — Saika disse.

Quando eu olhei para a fonte da voz gentil, vejo Lisia, que logo começou a me curar, assim que nós encontramos, por isso do meu ponto de vista, parecia ter uma aura angelical à sua volta.

Lisia era deslumbrante, uma jovem de estatura média, com cabelo loiro curto e olhos azuis, vestindo um hábito, que consiste em uma túnica, coberta por um escapulário, e um véu, além de usar sandálias, luvas claras que vão até o antebraço, meias e um broche com um símbolo de cruz gravada nele.

Era incrível como tudo nela dava a impressão: eu sou uma heler, sua figura fofa e gentil, suas roupas, sua postura, ela realmente tinha uma aura de gentil de curandeira.

— Valeu, me sinto novo em folha, sou Shin, prazer te conhecer. — me apresentei.

Não podia ver o sinal da Haruka, que parecia ter finalmente aprendido a lição, pelo menos eu torcia para isso, já que não queria ela sendo descoberta de novo.

— Sou Lisia, amiga da Saika. — Lisia disse sorrindo.

Olhei de canto de olho para a Saika, mas ela não parecia saber ao certo o que dizer, ou quando dizer, suspiro! Me levantei rapidamente, me espreguicei rapidamente, mas logo a voz gentil da Lísia diz:

— Não se mexa tanto, mesmo que eu tenha curado, seu corpo não está 100%. — Apenas deixando claro eu sabia disso, apenas me movi daquela forma para ter algum assunto e começarmos uma conversa.

— Sério, ele parece melhor que nunca, por isso não resisti a vontade de me mover bastante, faz um tempo que estou sempre com alguma parte do corpo quebrada, então é complicado.

— Entendo, — Lisia parecia triste ouvindo isso. — mas você tem que ser cuidadoso, seus músculos vão doer muito se os gastar, depois de todo o desgaste de ser curado.

— Não se preocupe, posso lidar com a dor numa boa, enfim querem seguir andando por aí?

— Não, vamos conversar sentados! — Lisia foi bem insistente, apesar de preferir falar andando, não fazia diferença.

— Ok, vamos nos sentar, então.

Lisia me olhou com olhos um pouco assustadores quando disse isso, então ela diz:

— Não aqui, primeiro você parece não ser uma pessoa muito higiênica, isso pode ser ruim para sua saúde, segundo, está cheio de sangue aqui!

— É o meu sangue, não ligo.

— Mas eu ligo!

— Você se acostuma, inclusive até comecei a gostar do gosto do sangue.

Lisia deu alguns passos para trás se distanciando de mim, então disse:

— Lamento, mas não consigo entender.

— Não se preocupe, a mente dele não é normal, não tem como as pessoas normais entenderem. — Saika, que parecia feliz por finalmente ter encontrado o momento de entrar na conversa, disse. Ela só disse aquilo em uma tentativa de participar da conversa, mas tinha que admitir ter um fundo de verdade no que ela disse.

— Não quero ouvir reclamação, de alguém que me deixou ser espancado sem fazer nada. — disse de brincadeira.

— Você fez isso, que maldade Sa-chan. — Lisia disse, a propósito elas usam apelidos entre elas, aparentemente.

— Êh… Em minha defesa eu não sabia se estaria atrapalhando ou não, também estava esperando a Lísia, não queria sair do ponto de encontro, só aconteceu de eu conseguir ver de lá, além do mais Dino não ia te matar, já que isso o levaria a prisão.

E eu tive que apanhar, porque a pessoa é indecisa, daora! Não que importasse, apenas passei a mão na cabeça dela e disse:

— Tanto faz, — Saika parecia aliviada ao me ouvir dizer isso. — mas ainda vou me vingar.

— Espera, foi mal, foi mal. — Porém ela logo ficou meio desesperada quando continuei a frase.

— Não vou perdoar demônio inútil.

Peguei nos chifres da Saika, então comecei a os mover de um lado para o outro, claro ela conseguia me impedir facilmente, mas só se quisesse.

— Aí! Aí! Para, isso é maldade. — Saika disse.

— Hahaha! Vocês dois parecem realmente bons amigos. — Lisia comentou rindo.

Não exatamente, diria, mas não tinha motivo para corrigir a impressão errada, era melhor assim.

— A propósito, eu tenho um conselho sobre a punição da Saika... — Lisia disse, então conta sua ideia.

— Não, nem a pau!

Apesar dos protestos da Saika, fomos para o jardim da Lisia, enquanto isso usamos os grandes chifres da Saika como encosto para nossas malas.

— Isso é muita maldade! — Saika reclamou.

— É por pouco tempo, meu jardim fica aqui perto. — Sim, aparentemente a Lísia tinha um jardim onde ela toma chá DENTRO DA ESCOLA.

— A propósito, como conseguiu um jardim? — Saika perguntou.

— Eu gosto de um ambiente calmo como esse para pensar, por isso só pedi para algumas pessoas que conheço e que eles conseguiram para mim.

— Entendo, faz sentido. — Não faz!

Enfim, chegamos no lugar, Lisia nos disse para sentar, então ela serviu chá para todos, por fim se sentou e perguntou graciosamente:

— O que querem?

— Sobre isso… — Saika parecia não conseguir encontrar as palavras, dei um beliscão na perna dela, indicando para falar logo, então ela disse. — Apenas queríamos convidar uma equipe, queremos competir na simulação de combate no final de ano, gostaria de se juntar? — Saika disse timidamente.

— Suspiro! Então era por isso, não achei que você fosse me pedir algo como isso, Aff! No fim, você é minha amiga, então eu ainda vou ouvir, diga.

De repente a atmosfera ao redor da Lisia mudou completamente, ela parecia mostrar alguma raiva, tédio e uma frieza absoluta. Talvez isso fosse normal? Não a conhecia bem, portanto busquei respostas em quem a conhecia. Olhei para a Saika.

— Êh…

Ela parecia paralisada de medo, levemente surpresa, sem conseguir dizer nem mais uma palavra.