webnovel

Eu criei uma masmorra divertida, mas mortal em outro mundo

Como qualquer bom otaku e nerd, Kaio sempre imaginou como seria reencarnar ou ser transportado para outro mundo como um herói, e explorar lugares novos, aumentar a tecnologia de um mundo e claro conseguir garotas. Por mais legal que isso pareça no papel na realidade isso seria uma coisa bem dificil, ainda mais quando você não pode se mover, você não é o herói ou humano pra inicio de conversa. Ser uma masmorra, geralmente o responsável por tragedias não é um bom ponto se você quer ser herói. Sorte ser herói não era a maior prioridade dele, e depois de considerar um pouco viu que ser uma masmorra, do jeito dele, pode não ser muito ruim, mesmo que existam pessoas ansiosamente esperando para destruí-lo e conseguir um pedido de Deus.

FereliX25 · Fantasia
Classificações insuficientes
36 Chs

Breve Explicação.

POV Kaio

  Posso estar sendo parcial no meu julgamento, mas esse novo governador não parece meio "perfeito demais". Tipo a questão é que como brasileiro, eu tenho uma desconfiança praticamente instintiva em relação há literalmente qualquer tipo de governo, ainda mais aqueles que se colocam como amigos do peito do povo. Denovo eu posso estar sendo muito parcial, já que tem vários casos em que governadores realmente se preocupam com as pessoas ainda mais quado eles mesmos em debaixo, fora que esse é outro mundo as chances deles também serem uns m***s tem poucas chances né?

...

  Não, não posso deixar essa desconfiança me dominar, e mesmo que eu esteje certo, não tem muitas coisas que eu possa fazer.... Pelo menos não por enquanto. Mas enfim vamos parar de pensar nisso e voltarmos a nos concentrarmos nas pessoas que ainda estão na masmorra, e nisso não estou falando apenas dos novatos que estão na cabana agora. 

  Um grupo consiste apenas de coletores com alguns guarda costas, esses usando equipamentos parecidos com o grupo que "eliminei" antes, mas esses ja tendo alguns itens de recuperação como bandagens, ervas que recuperam energia e a saúde da própria masmorra e alguns com poções feitas com essas mesmas ervas. Serio até agora não entendo porque aquele grupo não tinha nem poções ou ervas, da masmorra, sim as poções são caras mas só as feitas sem os ingredientes da masmorra, as poções feitas com as ervas são muito mais baratas e tem efeitos tão bons quanto.

  As feitas sem as ervas da masmorra precisam de preparações especiais e um mestre que canalize Energia para a mistura pra dar as propriedades desejadas, ja as poções feitas com as ervas da masmorra so precisam ser colocados em um água quente e misturadas que os efeitos ja são aplicaveis sem-esforço nenhum, Claro que se um mestre na fabricação de poções usa-se elas, os efeitos seriam muito maiores ao ponto de poderem regenerar um membro perdido, segundo os magos miseráveis da campanha de antes.

  Ok, alem deles anida tem outro grupo consistindo apenas de pessoas que vieram pra treinar e conseguirem se elevar, pelos equipamentos eles não são afiliados com nenhum tipo de ordem e nem tem nenhum tipo de marca que prove afiliação (há é mais uma das coisas que esqueci de mencionar, todos que fazem parte de uma ordem tem alguma marca, as vezes com tatuagem, as vezes como um acessório, ou uma marca na roupa, porque todos so não tem tatuagens!, eles tem, todos, mas os que não gostam de ter a pele marcada, podem optar por escode-las e usar outra coisa com a marca da ordem, mas para comprovar a afiliação a marca na pele dever ser sempre revelada, segundo o mestre caçador Diem)

  Esse grupo estava se virando até que muito bem, conseguindo acabar com goblins, lobos, algumas pitons escondidas, evitando ou eliminando slimes no chão, o maior problema deles eram com os macacos gritadores. Faz sentido eles eram rápidos e ágeis, ficam principalmente escondidos nas árvores e jogando frutas duras encima dos desafiadores, e quando partem pro combate físico eles usam e abusam da própria agilidade, números brutos (quase os mesmos dos goblins), força e garras. Se eles usasem ferramentas como os goblins, eu diria que eles seriam os monstros mais dificieis de superar na masmorra, ainda bem que limitei os números deles e não comprei spawner pra eles, os desafiantes tariam ferrados.

  O grupo estava se dirigindo para outra parte do rio, onde eu criei meio que um pequeno lago, lá é uma "zona semi-segura", querendo dizer que nessa área, apesar dos monstros ainda poderem aparecer, eles são limitados para no máximo 3 indivíduos (não limitados a espécie) de nível 5 e nenhum nível acima disso, bem como nenhum raro, especial ou qualquer outro tipo que não fosse dos normais, teria entrada permitida na área. Então nessa área, ainda tem que tomar cuidado com goblins, sei que ficou meio dificil de perceber mas eles são ótimos assassinos noturnos, e como eles tem visão noturna sua periculosidade aumenta ainda mais em ambientes com pouca ou nenhuma luz, tornando eles um legitimo pesadelo anoite.

  Tem outro motivo pelo qual eu criei essa "zona semi-segura", eu coloquei peixes nesse rio tanto pros meus monstros, quanto pros desafiantes, mas os desafiantes não conseguiam se concentrar em pega-los se tivessem que ficar com a vigilância no máximo toda hora. Então fiz a cabana pra eles terem um lugar pra descansar e se recuperar antes de seguirem em frente e essa semi-segura pra eles poderem pescar um pouco e se acalmarem mantendo ainda um pouco da vigilância.

  Talvez tenha quem se questione o porque deu simplesmente não deixar eles relaxarem enquanto pescam, e so ter um lugar onde eles podem aproveitar um ambiente livre de perigos. A resposta é simples, quanto maior a carga emocional que uma pessoa sente, maior é a taxa de absorção de Energia que ela tem, tambem podendo ser traduzido como algo do tipo: quanto maior o estresse (ou o medo) maior a atenção aos detalhes. Porém a questão não é o estresse ou o medo, mas a intensidade da emoção que a pessoa sente, podendo ser a exaltação depois de vencer um inimigo que achou que iria mata-lo, o medo que sentiu enquanto escapava desse mesmo tipo de oponente (embora pra alguns isso não ajude né), o estresse de lutar sabendo que seus amigos feridos estão atras de voce e não tem mais itens pra ajuda-los e ainda tem que enfrentar mais oponentes sozinho.

  Tudo isso aumenta a absorção da Energia (exp) da pessoa, fazendo com que ela consiga tanto se elevar, quanto possibilitando a ela conseguir uma nova habilidade, seja algo do tipo de Detecção (o mais comum de se conseguir no primeiro andar ate agora), Ocultar, Ataque Rápido, etc. Minha teoria é que por causa dessa necessidade de carga emocional ser tão importante pra se conseguir habilidades que os tomos (ainda vou conseguir distribuir mais) são adaptações em HQ de filmes ou simplesmente HQ mesmo. Afinal elas conseguem mexer com emocional de um jeito mais fácil que os livros graças as imagens, alem de podem ser apreciados por quem não consegue ler (oque pelo que parece é a maioria das pessoas aqui).

**************************************************

POV 3 Pessoa

  Enquanto Kaio pensava em algumas de suas habituais teorias aleatórias, o grupo que ia para a "zona semi-segura", andava com o maximo de cuidado e alerta que conseguia,  afinal sabiam que a Provação era tão segurar quanto a floresta perto de sua vila, mesmo que eles tivessem o hábito de sair para ela e a conhecem desde jovens (ainda mais porque eles não iam com frequência para a floresta), ainda era uma floresta algum animal selvagem ou besta poderia acabar aparecendo do nada e embosca-los.

  Essa era a mesma lógica que eles usavam na Provação, sendo ainda mais cautelosos pelo fato deles não conhecerem muito bem o terreno ou se ele sequer seguia uma lógica similar a que eles empregavam no momento.

  Mas de qualquer maneira essa preocupação se desfez (em parte) quando encontraram  o banco de areia que demarcava a "área de segurança" perto do rio. Eles sabiam que este lugar não era tão bom quanto a cabana, nem de longe, mas em compensação era o melhor ponto de pesca, na cabana se você tivesse sorte levaria por volta de 30 minutos há 1 horas até conseguir pegar algo (em praticamente 100% das vezes que se pegava algo antes desse tempo era fácil ser algum tipo de planta estranha, um pedaço de madeira ou até mesmo pedra). Enquanto aqui nesse ponto levaria apenas 10 ou 15 minutos, e se a deusa da sorte sorrise para você era possível fisgar até mesmo 2 peixes.

  O grupo planejava ficar aqui por volta de 2 horas, pegar o máximo de peixes possível e voltar para suas casas com proteína (peixe) suficiente para durar no pelo menos uma semana, isso contando aqueles que seriam defumados. 

  Eles dividiram as funções em 3 grupos, 2 pescariam, 2 ficariam de vigília e o mais cansado poderia tirar um cochilo de 20 minutos, então revezariam, quem dormiu ia pra vigília, da vigília iria pra pesca e no tempo que ele iria descansar outra vez já teriam dado as 2 horas. A ordem de tem descansaria primeiro tinha sido decidida de antemão com base em algum sorteio que ela fizeram. Caso ainda tivessem iscas eles decidiram que votariam se continuariam até elas acabarem ou se iriam embora com oque tinham conseguido.

  Enquanto eles se preparavam, um deles, um jovem de uns 26 anos chamado Alem, avistou um grande vulto entre as árvores um pouco mais para tras da borda da "zona semi-segura", e logo se preparou com a lança para defesa, ainda que ele ainda não fosse um combatente muito bom, ele havia melhorado muito com o treinos que eram realizados agora na vila e as relativamente calmas incursões na Provação. Mas ele ainda lembrava que ele deveria tomar cuidado nesse lugar, aqui não era diferente de qualquer floresta, na verdade era ainda mais perigoso, a única razão pela qual ele podia vir junto com o grupo era que ele aprendia rápido, era um bom lutador e já ter sido determinado um certo padrão na Provação em relação aos monstros que viviam nela.

  Sendo um deles o fato de que no lugar onde eles estavam nenhum monstro exatamente forte mas também não fraco, ser incapaz de chegar até eles.

  Com isso em mente ele se aproximou o máximo que pode da "borda de segurança" para tentar olhar melhor a criatura que estava na sua frente, tomando cuidado para não deixar a ponta da arma sair da borda, houve um relato trágico de alguém que havia cometido esse ero e havia pagado com a vida.

  Olhando de longe ele tinha certeza de que um grande vulto, de pelo menos 4 metros olhava diretamente para ele por entre as árvores, com olhos que pareciam brilhar em vermelho. Por um momento ele achou que fosse uma das bestas peludas mais velhas, aquelas que eram maiores mais rápidas e mortíferas que as já ágeis feras que andavam neste lugar. Mas bastou olhar com um pouco mais atenção para ele perceber que não era isso.

  Nem uma das bestas que os demônios verdes usavam como montaria. Era algo muito maior que isso, mais forte e que olhava diretamente para ele.