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Capítulo 18

Princesa Shahnaz POV: 

Sigo para os meus aposentos e repouso, afinal amanhã vamos partir bem cedo. 

Desperto e vou ao quarto de banho, me arrumo e coloco as joias, enquanto as damas preparam os nossos pertences para por nas carruagens. Sigo para o banquete e fazemos uma refeição muito agradável com Sirdar Gulbahar, Sátrapa Sinbad, os nobres e seus familiares, nos despedimos de todos, quando o general vem nos avisar que tudo está pronto para a partida e seguimos viagem para Susa.

Uma longa viagem e o trajeto é de um dia inteiro, chegamos exaustos e somos recebidos por Sirdar Khodadad e Sátrapa e Koroush e seus familiares, que logo nos levam ao salão do banquete e em seguida nos mostram os aposentos para que possamos descansar.

Despertamos apenas no dia seguinte, nos arrumamos e seguimos para mais um banquete, conversamos amistosamente com todos e seguimos para ver como estão as obras da estrada real.

Mais uma vez ficamos admirados com a imponência da construção, será grandiosa e muito bem-sucedida, está apressada, conforme a solicitação do Imperador. 

Retornamos ao palácio e conversamos com o Sirdar sobre as condições de sua Satrapia e povo, como vai seu governo e as questões com o imposto, comércio e plantações, mas ele diz que tudo está indo bem e nos explica em detalhes.

Apenas o que tem a temer é a questão da segurança e pede reforço ao Imperador em suas fronteiras, o que é prontamente repassado ao general. 

Novamente nossa estadia é encerrada com um baile, celebrando a vinda e a vida do Imperador, que é agraciado com as belas damas de Susa e os acontecimentos daquela noite se repetem. 

Passo diante do general sorrindo.

— Ela não ousará desconfiar da lealdade do prometido. – digo.

— Mesmo porque alma, coração, sorriso e olhos pertencem à prometida. – Jahangir diz.

— Seu compromisso fala mais alto ao coração. – aviso e ele suspira aliviado.

Então um nobre me convida para dançar e não posso lhe fazer desfeita, o mesmo acontece ao general. 

Assim que o baile é encerrado, retornamos às nossas alcovas e repousamos.

Desperto tão logo amanhece, vou para o quarto de banho e me arrumo, ponho as joias e sigo para o salão do banquete, enquanto as damas estão terminando de arrumar os pertences e os despacham para as carruagens.

Desfrutamos de uma refeição farta e bem alegre na companhia de Sirdar Khodadad e Sátrapa e Koroush e seus familiares e nobres, logo o general vem nos avisar que podemos partir, então nos despedimos de todos e seguimos viagem de volta à Persépolis. 

Nosso retorno demora em torno de um dia e os solavancos da carruagem não me permitem ao menos cochilar, então permaneço olhando o movimento das ruas e das pessoas, mas quando não há mais ninguém, aprecio a lua e as estrelas, pensando em que deve estar pensando o meu general e se deve estar com frio. 

Chegamos no começo da tarde e somos recebidos pela comitiva real, que nos cumprimenta alegremente, então seguimos para as nossas alcovas para nos refrescar e vamos ao salão do banquete, nos fartamos com a boa refeição e desfrutamos de uma agradável conversa com a nossa família e os nobres, assim que terminamos, retornamos aos nossos aposentos para descansar da longa viagem. 

Desperto apenas ao amanhecer, minhas damas preparam o meu banho e já reparam que eu estou engordando novamente, retomando o meu corpo, afinal tenho me alimentado muito bem todos esses dias. Me vestem, colocam as joias e o véu, calço as sapatilhas e sigo para o salão do banquete. 

Cumprimento a todos e ouço a conversa das mulheres sobre o baile que será amanhã, todos parecem animados, menos os futuros prometidos. Assim que terminamos a refeição, sigo para o harém. 

Converso com Dara e a costureira real para que façam ajustes em um dos meus vestidos para que eu use amanhã, afinal estou um pouco mais robusta agora, para a alegria de todas. 

— Farei um novo vestido para a Vossa Alteza agora mesmo. – ela diz.

— Mas dará tempo? – digo, preocupada com o volume de encomendas que ela tem.

— Para Vossa Alteza sempre tenho tempo. Será um lindo vestido azul, que combina com seus cabelos. – ela diz e sorri.

— Muito obrigada, é muito gentil. – digo e ela faz uma reverência.

Dara cuida de me levar para os tratamentos de beleza, dizendo que mesmo uma guerreira deve se cuidar. 

Tão logo consigo, me desvencilho e vou vestir minhas roupas de treinamento, sigo para o gabinete do general, que deve estar me aguardando.

— Achei que minha amada não viria hoje. – Jahangir diz.

— Dara me forçou a passar por uns tratamentos de beleza. – digo.

— Por isso está ainda mais radiante. – ele diz.

— Obrigada. Vamos? – pergunto.

Seguimos juntos para o treinamento, começamos com uma longa e exaustiva corrida, continuamos com exercícios de força e interrompemos para nos alimentar.

Retorno à minha alcova, vou ao quarto de banho, me arrumo com as vestes reais, então sigo para o salão do banquete, apesar da pressa em me alimentar, faço tudo direito e assim que sou dispensada, retorno aos meus aposentos, me visto com o uniforme e sigo para a área de treinamento. 

Retomamos com o duelo com espadas e punhais, no embate ainda estou fraca e caio algumas vezes, mas insisto e também consigo desestabilizar meu oponente. Treinamos até o entardecer e então agradeço a todos e principalmente ao general e volto aos meus aposentos.

Faço a mesma rotina, me banho, visto e sigo para o banquete, logo depois venho à minha alcova para repousar. Apenas estranho o silêncio e calmaria da grande esposa real comigo desde a minha recuperação e decisão do rompimento de Sirdar Nasim, será desilusão?

 

O Narrador:

Depois da viagem, Shahanshah decide descansar até o amanhecer sozinho em sua alcova, então desperta, Asthad o ajuda com as vestes reais e ele segue para a sala do trono, resolve as questões pendentes do império por todo um dia e decide chamar Vashti para seus aposentos essa noite. 

— Sabe que o baile será amanhã e virão Sirdares, nobres e Mir de todas as províncias, não é? – a Imperatriz diz. 

— Com qual interesse está me dizendo isso? – o Imperador pergunta.

— Se Shahnaz não pode se casar naquela ocasião por estar doente, agora parece recuperada. É dever de um Imperador e pai casar sua Princesa, afinal toda mulher foi feita para cuidar do marido, filhos, palácio, harém e tantas outras coisas, mas não para viver sozinha, em guerras ou vivendo livre como um homem, isso não é certo, Majestade. – Vasthi diz.

— Vashti, está sempre às voltas com o mesmo assunto. – Shahanshah diz.

— Ora, se Vossa Majestade não decidir essa questão, quem poderá? Amanhã é um dia perfeito para novas alianças e Shahnaz precisa aprender uma lição. – Vashti diz.

— Assim como sua mãe a não se meter em meus assuntos políticos. Quando for o momento ideal eu pensaria se farei uma aliança para o casamento de Shahnaz e não volte a tocar nesse assunto, é uma ordem! Agora retorne para sua alcova, chame a sexta esposa para me fazer companhia. – o Imperador diz. 

Vasthi sai dos aposentos do Imperador furiosa, vai ao harém e chama Arzu, manda Dara a preparar e levá-la até a alcova de Shahanshah. 

Princesa Shahnaz sempre foi um impedimento para a sua felicidade desde a sua concepção, que demorou cinco anos para acontecer, sempre lhe trazendo vergonhas e humilhações, o nascimento tão esperado de um herdeiro homem, mas quando veio era uma menina, apenas trouxe mais desonra e desgraça para Vasthi, que caiu no conceito de todos, afinal era incapaz de dar um herdeiro verdadeiro ao trono da Pérsia, apenas aquilo que chorava ao seu lado na cama, que não lhe servia para nada, enquanto as esposas e concubinas geravam varões ao Imperador... Mas finalmente foi honrada um ano e meio depois, quando seu Príncipe Mirza veio ao mundo, então o sucessor ao trono foi dado ao Imperador, silenciando todas as vozes que humilhavam a Imperatriz. 

Princesa Shahnaz foi criada com austeridade e desprezo pela Imperatriz, enquanto o Príncipe Mirza teve todos os seus mimos e dedicação, mas essa diferença entre os irmãos não a ressentiu, pelo contrário, a aproximou de Mojgan, uma serva mais velha, leal e amorosa, que se tornou sua segunda mãe e lhe dedicou todo o amor e ensinamentos que uma criança e jovem deve aprender para a formação de seu caráter.

Também aprendeu muito com Jaleh, Laleh, Arzu, três das esposas do Imperador e Dara, eunuco chefe do harém, que dedicam à Princesa um amor verdadeiro desde seu nascimento e rejeição materna. 

Já a relação do Príncipe com a Princesa Shahnaz é um tanto complicada, visto que nas aparências se dão bem e conversam amistosamente, se ajudam e se consolam mutuamente, mas ele nutre uma inveja e talvez um rancor por ver que sua irmã tem a coragem e destemor que Mirza jamais terá de lutar por seus anseios e objetivos, sendo o principal deles a sucessão ao trono. 

Todos no palácio despertam agitados e ansiosos pelo baile, se arrumam e seguem para o salão do banquete. Conversam alegremente e logo terminam que terminam a refeição, seguem para seus afazeres no palácio.

Enquanto as mulheres tomam seus banhos no harém, fazem seus tratamentos de beleza e passam tempo com conversas fúteis, o Imperador e seus nobres seguem para a sala do trono e saem apenas para as refeições e definitivamente ao entardecer. 

 

General Jahangir Azimi POV:

Tenho andado muito ocupado no decorrer desses dias, quer seja pelos meus afazeres no palácio ou com os preparativos e resultados das viagens com o Imperador e Shahnaz, até mesmo com os treinamentos com ela, mas não me queixo, afinal é essa vida que gosto de ter. 

Hoje temos mais um baile e por isso estou reforçando toda a guarda do palácio e nos arredores do forte, não quero que a família imperial corra nenhum risco, portanto deixo os comandantes de prontidão. 

Sigo com meus afazeres até o entardecer, checo tudo e noto que os soldados já estão em seus postos com seus trajes de gala, vou ao meu gabinete, entrajo o meu e sigo ao lado de Ashtad na entrada do palácio.

Vemos os convidados adentrando o palácio, os recepcionamos com cordialidade e encaminhamos ao salão do baile, onde a família imperial os aguardam, são muitos Sirdares, Mir e nobres e suas famílias. 

 

Princesa Shahnaz POV: 

Sigo para meu treinamento, mesmo que o general esteja com o Imperador, o comandante Cy ficará responsável por mim está manhã, minha rotina continua sendo pesada, mas eu exijo que não seja mais fraca do que qualquer outro soldado. 

Termino antes do entardecer e retorno apressadamente ao palácio para me arrumar para o baile, minhas damas estão aflitas com a minha demora.

Entro na tina e me banho, logo saio e me enxugo, Pari pega o meu vestido azul e prata com muitos bordados, está realmente lindo e acinturado, de mangas longas e largas, deixo meus cabelos soltos sob o véu no mesmo tom azul do vestido, calço as sapatilhas, ponho os anéis, brincos, pulseiras, colar e coroa, Zena faz uma maquiagem em meus olhos e passa o carmim em meus lábios. Agora estou pronta.

Sigo apressada para o salão do baile e quase esbarro em Mirza, que ri e me elogia, descemos de braços dados e nos separamos apenas para assumir nossos lugares ao lado dos Imperadores. 

Observo a linda e primorosa decoração, a grande esposa real sempre tem bom gosto, devo admitir. 

Vão chegando os primeiros convidados e como bons anfitriões que somos, sempre recebemos com sorrisos e cumprimentos, desejamos que estejam à vontade e que sejam servidos, então imediatamente os servos se aproximam com as bandejas. Recebemos em troca presentes, sorrisos e reverências. 

Permanecemos dessa maneira por um bom tempo, até que todos adentram e o baile está realmente lotado. Então oficialmente o baile começa e também os pequenos grupos de discussão política, onde certamente discutem-se as alianças e os futuros das pobres mulheres. 

Vejo Narda e Margie vindo ao meu encontro e o general me observando de longe.

— Como está, minha amiga? – Narda pergunta. 

— Disseram que esteve à beira da morte. – Margie diz.

— Sim, estive, mas agora estou ótima. – digo.

— Conte-nos tudo o que houve. – Narda pede.

— Era para estar casada com Saeed Khani, nós estávamos vindo para o casamento quando soubemos do cancelamento. – Margie diz.

— Sentem-se porque a história é longa e pode ser chata. – peço e aviso.

— Todas as suas histórias são incríveis. – Narda diz e ambas riem.

— Desde que soube da imposição para me casar com Saeed Khani, enfrentei o Imperador lhe dizendo que não iria me casar ou estaria morta, mas não confiaram em mim. Então decidi travar a minha guerra, entrando em um jejum absoluto, que aos poucos tornou-se uma severa restrição alimentar, tomava apenas chá e água, afinal não queria morrer de verdade, mas apenas adoecer, esse sempre foi o meu plano. Emagreci muito e sei que Saeed teve nojo de mim, porque ouvi quando disse e que preferia as outras mulheres que tinha na Pérsia, mas nada fiz, apenas continuei meu plano. Foram três meses de compromisso e o mesmo tempo sem me alimentar, no final consegui o que tanto desejei, cai enferma e desacordada, assustando a todos, inclusive a família Khani, que pensou que eu tinha tísica e romperam o compromisso, me fazendo ganhar a minha guerra particular. – explico.

— Uau, você é mesmo muito forte, eu jamais teria coragem de fazer tudo isso. – Margie diz.

— Eu nunca enfrentaria ninguém. – Narda diz.

— Vocês não podem ser tão fracas assim. – digo.

— Por isso te admiramos tanto, mas não conseguimos nos opor aos homens como você. – Narda diz.

Um cavalheiro vem me tirar para dançar e eu sigo com ele, outros dois levam as minhas amigas, Jahangir me observa e sinto que seus olhos estão carregados de ciúmes. 

Observo a grande esposa real, que também parece arquitetar seus jogos de interesse essa noite entre as consortes dos nobres, são muitos sorrisos e conversas em muitos círculos, me parece expansiva e sociável demais essa noite. 

Entre as jovens da minha idade as conversas são sempre fúteis e entediantes, falam apenas sobre roupas, bailes e tudo o que envolve casamentos, sem grandes debates ou assuntos verdadeiramente relevantes, mesmo com tantas situações a serem discutidas por aí, será que não enxergam além de suas próprias alcovas e palácios?

Minha revolta não adiantará nada, não resolverá essas questões, mas posso mudar minha vida e convicções. 

Decido não aceitar mais nenhuma dança e recuso com delicadeza todas as propostas, digo que estou indisposta. 

Todos se divertem pela noite toda, o banquete é servido e vemos os convidados se fartarem com as especialidades do nosso cozinheiro real e o elogiarem muito. 

Quando a lua está alta os convidados começam a se despedir e se encaminhar para as carruagens, momento em que os soldados se encarregam de abrir os portões do forte e o general de zelar por toda a segurança. 

Nos despedimos de todos e seguimos para nossas alcovas para repousar, afinal a noite acaba sendo exaustiva.

 

O Narrador: 

Realmente o baile é bem produtivo para todos, principalmente para os Sirdares, que realizam grandes alianças.

Sirdar Kansbar firma uma aliança entre Ninive e Bactriana para o casamento de Ksathra e Ghoncheh, filha de Sirdar Melqart. 

Sirdar Asha firma uma aliança entre Hircânia e Aracósia para o casamento de Behrooz e Morvarid, filha de Sirdar Mirrikh.

Ambas as alianças têm o objetivo de estabelecer e facilitar o comércio, comunicação e segurança entre as províncias, decidem que os compromissos serão realizados na próxima semana e que os enlaces se darão em três meses. 

Todos se lembram do acontecimento com a Princesa Shahnaz, por isso decidem antecipar para apenas um mês e há um acordo. 

Vashti segue por todo o baile sondando os possíveis pretendentes para a Princesa Shahnaz, existem excelentes famílias das quais uma aliança é uma probabilidade bem razoável para sua filha, a deixará protegida por um Sirdar, respeitada e honrada aos olhos de todos, será uma boa moeda de troca para o império e também muito rentável, trazendo boas relações com províncias vizinhas. Armênia, Aracósia, Mesopotâmia e Gedrósia são boas opções, mas o Imperador parece realmente não ver nesse momento e não compreende o motivo, continuará tentando e observando tudo. 

Enquanto isso, o Imperador articula alianças para fortalecer as bases de seu exército, pensa em uma guerra futura e para isso deve ter um grande número de soldados aliados e fiéis para que possa ter mais uma campanha vitoriosa, faz questão de dissertar sobre cada uma de suas longas batalhas e relembrar todo o seu esplendor, na tentativa de convencer os Sirdares a se comprometer com seu império e exército, ganhando assim muitos aliados até o final do baile. 

Iniciam uma discussão sobre o levante de rebeldes na capital, mas ele pede que isso seja discutido apenas na sala do trono, então todos cessam e assim conclui-se o baile e suas formalidades.

Servem o banquete e todos aproveitam para dançar e se divertir, então se despedem da família imperial, seguem para suas carruagens e se dirigem para a saída do forte sob a escolta dos soldados e a vigilância constante do general. 

Então todos se retiram para descansar em suas alcovas, certos de terem cumprido suas missões para hoje. 

Shahanshah manda chamar duas de suas concubinas para essa noite, quer ter uma noite realmente prazerosa e Vashti manda providenciar e Dara as leva para a alcova do Imperador.

Pela manhã as duas são dispensadas, depois de proporcionarem todo prazer ao grande Shahanshah, que acorda satisfeito, vai ao quarto de banho, é banhado e vestido e logo está pronto para ir ao salão do banquete.

Cumprimenta a todos e os Sirdares conversam sobre a necessidade de um novo baile em uma semana para formalizar o compromisso de Behrooz e Ksathra, animando as mulheres. Assim que terminam a refeição, todos seguem para seus afazeres.

Vashti, Bibiana, Etty, Gatha, Madge e Shahnaz seguem para o harém porque devem preparar tudo para o baile e os casamentos que se aproximam, são muitos os preparativos e pouco tempo para tantos deveres, afinal devem pensar nos convidados, em toda a louça e prataria, o que servir no banquete, a quantidade de servos, as músicas e os profissionais, toda a decoração, o templo, devem falar com o sacerdote, providenciar todos os vestidos e roupas, as roupas dos noivos, todos os calçados, as novas joias, os tratamentos de beleza. Lembrando que são duas festas, o primeiro baile, que é o do compromisso e daqui um mês o casamento duplo... Enfim, são diversos itens nessa lista mental que todas começam a fazer e a única que está mais serena parece ser Shahnaz.

Por toda a semana as mulheres ficam às voltas com suas resoluções sobre o baile de compromisso de Behrooz e Ksathra, que se mostram resignados com a decisão de seus pais com o enlace e até gostam de suas prometidas. Shahnaz sempre ajuda pela manhã, mas se dedica aos treinamentos sempre após o banquete, se empenhando e permanecendo até o entardecer.