Uma coleção com alguns poemas que eu escrevo ao longo do tempo, normalmente curtos, mas haverá um capitulo por dia. Os poemas que eu mais gostar vão ser postados como histórias independentes e vão ter uma continuação. ( essa história faz parte de outra chamada The voice of Silence que sai em novembro )
- De tudo o que você vê, o que te prende aqui ? - Perguntou o jovem de olhos azulados de forma calma, seus cabelos loiros sujos de sangue, sua visão brilhava ao ver o céu; milhares de pontos roxos e laranjas, o plano de fundo, suas costas molhadas da água daquele vale, seu sangue misturando-se por ela, de sua camisa rasgada, perfurada, ele pensava, em seu leito de morde, ele perguntou novamente ao amigo:
- De tudo o que você vê, o que te prende aqui ?
- ... - Um pequeno sorriso se formava em sua boca, o loiro ficou sem entender, em toda sua curta vida, nunca havia visto isso acontecer, em seu leito de morte, ele pergunta novamente ao amigo :
- De tudo o que você vê, o que de prende a...
- De tudo o que você sente - interrompeu o moreno, com olhos avermelhados, depois do que eles fizeram, após a luta, estava ficando cego - ... o que te prende aqui ? De tudo que você viveu... porque você quis chegar até aqui ?
- .... - O loiro respondeu
- ... - O moreno respondeu
- ... Sabia que... se houvessem vacas no Sul, eles seriam os colonizadores da vila ? - Perguntou o loiro
- De tudo o que você viveu até aqui... em seu leito de morde... você me copia nessa máxima controvérsia paradoxal de costume; de toda a filosofia que você ouviu até aqui, quem de nós está realmente vivo ?- Perguntou o moreno, antes, não sentia, agora, de forma arrebatadora e estonteante, ele sentia, a gélida água que os roteava, seus sangues se misturavam, na realidade, já haviam se misturado.
- Até agora ... você já percebeu, mas ainda se prende na falsa realidade, tenta se esconder dos fatos... me responda, de tudo isso que você vê, o que te prende aqui ?
- As estrelas que eu vejo
- E quais são elas ?
- As roxas e azuis, as vermelhas do meu sangue que de prenderam, me levaram a antiguidade, seus costumes mórbidos circulam em mim e, todos com sangue hoje, todas com sangue antes, todos os mortos depois.... Você se lembra das paredes daquela casa ?
- ... -
- ... Sim... as estrelas que eu vejo, as rojas e escuras estrelas que morreram nessa vale, a minha visão perdida, agora que o tempo já se excedeu em seu máximo limite, eu respondo, de tudo aquilo que eu vejo, o que me prende aqui ? É você, agora... o que de prendeu Nate ? O sangue da minha família me persegue e, por que você também, Nate-san ? Por quê você não me impediu Nate-kun ? - lágrimas começavam a sair de seus olhos, era a primeira vez que isso ocorria em toda sua vida - Por que você não forçou suas ideias nos outros direito Nate-chan ? - as lágrimas eram finas e somente uma saia de cada olho; estava ficando cego cada vez mais rápido.
Um pouco antes de que perdesse a visão ele olhou para cima , vendo as estátuas das famílias dos dois, distantes e frias, saindo das vírgulas e enrolações que deste sempre tomavam-lhe toda a realidade, já manipulada pelos antigos.
Agora, ele via o que havia ao seu lado, com os lindos olhos azuis abertos de forma sobre-humana, ele se negava a acreditar. " Eu aprendi muita coisa que eu desaprendi, mas, sua morte foi em vão, Nate-chan ... " pensou ele.
Antes de perder a consciência viu seu odiável amado "amigo" novamente, pela última vez, nos milésimos de segundos que lhe restavam, ele sabia que os velhos os observavam, pelo menos, dessa vez, ele olhou o que lhe realmente importava primeiro, uma vez na vida, talvez ...