Subtítulo : A carta brega, ridícula
Uma música de muito tempo atrás que seu irmão ouvia simbolizava perfeitamente a situação, não se lembrava muito bem de como era, até porque, depois de tanto tempo "perdido" nesta ilha, seria uma surpresa se lembrasse, depois de descobrir a "real realidade", como diria Angel, fatos pequenos como esse não teriam relevância.
Sentado em uma das cadeira daquela imensa biblioteca, sentindo o cheiro empoeirado e a frágil cadeira, sentindo seus passos ecoando por todo o imenso local em quando se levantava, por um impulso quis sair e olhar o entardecer e, como quase sempre fazia, parou repentinamente voltando a andar para a cadeira, poucos segundos depois voltava para onde estava a saída, andando em círculos, pensando no seu plágio do ridículo, com nojo do seu capricho, voltava sua atenção a uma estante específica, lá haviam vários livros curtos, poesias ridículas.
Victor ia em direção a elas... EU vou em direção a elas, pego a única minimamente interessante e, vendo a forma confusa em que estava escrita, decido escrever mais uma carta, talvez não tão brega quando da última vez... com uma certa dor no peito ele começa a escrever, não poderia se esquecer da realidade novamente, não poderia se esquecer da realidade tão facilmente, não poderia deixar que essas meras distrações o fizesse se esquecer da realidade... não poderia...
Bateu a falta de criatividade, os caps voltam na terça que vem ! Obrigado por ler até aqui !