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Capítulo 37 de 23 — Modo explosivo parcial completo!

O homem de olhos verdes, cabelo preto curto e pele vermelha, que antes jazia no chão, morto com a cabeça explodida, ressurgiu em uma cena assombrosa. 

Seus olhos ardentes, como brasas incandescentes, olhavam fixamente para o mundo, enquanto uma chama intensa e furiosa coroava sua cabeça, queimando com uma intensidade que parecia desafiar a própria natureza.

Uma boca de fogo se abriu em seu rosto, lançando chamas que lampejavam como línguas dançantes. O ar ao redor dele ondulava com o calor abrasador, e a aura de poder sobrenatural que emanava dele era avassaladora. 

Era como se uma entidade elemental tivesse ressuscitado, e a mera visão dele enviava calafrios pela espinha de todos os presentes.

— Como ousaste me matar!!! Eu te matarei dezenas de vezes!!

— Cara, eu estourei sua cabeça, como você continua vivo?

— Vez! Deixa ele comigo!

Perplexo e sem entender o que estava acontecendo, lançou um olhar em direção a chefe, buscando desesperadamente por alguma explicação. Seus olhos encontraram os de Reda, que estava tão atordoado quanto ele.

Que forma é essa? Eu sei que podemos sobreviver sem cabeça por alguns minutos, mas isso é impossível. Apenas uma pessoa no clã seria capaz de regenerar uma cabeça, e isso exigiria o banho do fogo sagrado, pensou Reda.

— Vez! Deixa-o!

— Sim, chefe.

Não sabemos se é a mesma pessoa. Não podemos correr o risco.

— Vou te chicotear mil vezes, mas não permitirei que você morra no processo!

— Sério? Tente então. Cabeça de fogo.

— Arahhh!!!

Pico começou a gritar com uma fúria incontrolável, e as chamas que envolviam sua cabeça ficaram ainda mais intensas, brilhando com um fogo ardente. 

De repente, vários chicotes de fogo irromperam de sua cabeça, como se cada fio de cabelo que compunha sua crina de fogo se transformasse em um chicote incandescente.

Os chicotes de fogo chicoteavam o ar com ferocidade, cortando o espaço e lançando faíscas e centelhas em todas as direções.

— Morra queimado!

Os chicotes de fogo que haviam surgido da cabeça dele ganharam vida própria e começaram a se mover em direção ao alvo.

Castiel se esforçava para esquivar dos chicotes em um frenesi de movimento ágil, mas não importava o quão rápido ele se movesse, os chicotes o perseguiram como se tivessem uma vontade própria.

— Até onde isso vai? Meu Deus do céu. Vocês realmente me amam demais. Eu já não disse que não curto homens!

— Sim, mas você vai curtir o meu chicote te espancando até a morte.

Quando os chicotes de fogo dele finalmente atingiram seu limite de extensão, ele começou a se aproximar.

— Você já ouviu o ditado "Cuidado onde pisa"?

— O que isso tem a ver!!!

— Nada não, mas cuidado com onde pisa.

— Quê?!

Booooommmmmm.

— Minas explosivas. Eu avisei.

— Seu desgraçado!! Eu vou te queimar vivo!!

— Ué? Não ia chicotear vivo?

— Morra! Morra! Morra!

Continuou a atacar com seus chicotes, mas sua fúria era cada vez mais evidente. Os chicotes de fogo cortavam o ar com velocidade impressionante, mas não importava o quanto ele tentasse, não conseguiam atingir.

— Desgraçado!!

A raiva de Pico cresceu a tal ponto que sua cabeça flamejante pulsou com uma intensidade feroz. Um turbilhão de chamas rodopiou em torno dele, formando uma tempestade de fogo que ameaçava engolir tudo ao seu redor. 

Então, com um gesto de fúria, liberou sua raiva, e as chamas que circundavam sua cabeça voaram para o alto em direção ao céu.

No entanto, em vez de se dissiparem, as chamas começaram a cair como uma chuva ardente. Eram centenas de pequenas bolas de fogo que desciam do céu, criando uma cena aterrorizante e espetacular.

— Que belo show. Eu podia te contratar como meu palhaço pessoal.

— Cala a boca!!

As chamas que haviam se transformado em uma chuva de fogo ganharam vida própria, como se tivessem uma vontade sinistra. 

Elas se reuniram em uma formação precisa, todas convergindo na direção do inimigo. Era uma mira perfeita e implacável, como se o próprio destino tivesse apontado seu dedo acusador.

— Hahahahaha! Morra, miserável! 

Todas aquelas chuvas de chamas atingiram em cheio o local, iluminando-o com uma luminosidade ofuscante.

— E agora vou ver o seu corpo todo queimado.

À medida que a fumaça começou a se dissipar, revelando o cenário pós-ataque, ele avançou em direção ao local. Seu cabelo de fogo ainda ardia com uma intensidade aterradora, mas a fúria que o consumia agora parecia ter dado lugar a uma determinação sombria.

— Hahahahaha! Eu não sabia que era tão forte.

Chegando ao ponto onde o alvo havia sido atingido pelas chamas, tudo o que ele encontrou foi um monte de pó fino e cinza. O corpo de Castiel havia se desintegrado completamente, como se tivesse sido consumido pelas chamas em uma transformação misteriosa.

— Isso é o que tu merece por se meter comigo, Eu Pico!! Hahahahahaha! Eu sou o melhor!!

O chão ao redor dele começou a brilhar intensamente, uma luminosidade deslumbrante que parecia pulsar com um poder oculto. No entanto, ele estava tão distraído pela sua aparente vitória que não percebeu a mudança no ambiente.

— Sai daí Pico! — gritou Vez.

— Quê?!

— Tarde demais. Explosão subterrânea!

Booooommmmmmm.

Ainda se recuperando de sua distração anterior, foi atingido devastadoramente pela explosão que emanou das mãos de Castiel, estrategicamente posicionado sob o solo. A explosão foi precisa e arrasadora, lançando Pico aos céus com um turbilhão de explosões.

Enquanto a fumaça e o caos se dissipavam, o líder emergiu do local da explosão, sua figura banhada em um halo de triunfo. Sua estratégia surpreendente havia funcionado perfeitamente. 

Pico, por outro lado, estava visivelmente abalado e enfraquecido, sua expressão de triunfo agora substituída por choque e derrota.

— Você é forte, mas ser forte não é o suficiente. Opa!

Assim que estava terminando sua frase, Vez fez uma investida feroz, seus olhos faiscando de raiva. Mas Castiel estava preparado. Com uma destreza notável, ele se esquivou da investida com um passe explosivo. A velocidade de sua esquiva era incrível, como se o tempo tivesse desacelerado ao seu redor.

Vez, surpreso com a agilidade e habilidade dele, passou voando, perdendo completamente seu alvo.

— Eu avisei que não funcionaria mais.

— Você nunca abaixa a guarda.

— É isso que diferencia um homem de um moleque.

Lutar sozinho contra ele é desafiador.

Ele se posicionou com astúcia, observando cada movimento, esperando pacientemente por uma abertura para atacar. Seus olhos faiscavam com determinação, e ele estava pronto para aproveitar qualquer deslize do adversário. 

No entanto, havia uma aura de tensão no ar, como se Vez também estivesse ganhando tempo.

— Que foi? Não vai atacar?

— Espere e verás.

Continuou seus ataques de perto, tentando encontrar uma brecha, ao mesmo tempo, em que buscava ganhar tempo. No entanto, à medida que a luta se desenrolava, ficava cada vez mais claro que o inimigo estava ganhando a vantagem. Sua agilidade e habilidade eram notáveis, e ele conseguia se defender habilmente dos ataques.

A cada investida, Castiel contra-atacava com precisão, desgastando gradualmente seu oponente.

Droga! Se continuar assim. Vou morrer.

Grrrrrrr!

— Sim, acredito que eles já tenham feito o suficiente. Vamos. Hum! O que é esse barulho?

Enquanto a luta entre eles continuava, um som estranho começou a ecoar por debaixo da terra. Era como se alguém estivesse cavando com urgência, determinado a emergir à superfície. Os olhares dos presentes se voltaram para o solo, enquanto o barulho se tornava mais alto e evidente.

A atmosfera já tensa ficou ainda mais carregada de suspense à medida que todos tentavam compreender a origem desse novo desenvolvimento. Quem estaria cavando sob a terra e com que objetivo?

— Isso é realmente sério? — disse Castiel.

— Hahaha! Sim, somos imortais — disse Pico sorrindo.

Enquanto o som de alguém cavando sob a terra persistia, Reda e Vez trocaram olhares e começaram a rir. Seus risos eram carregados de um misto de excitação e antecipação, como se eles soubessem mais do que os outros presentes naquele momento.

Os risos deles reverberavam no ar, criando uma dissonância estranha com o som da escavação em andamento. Era como se eles estivessem compartilhando um segredo, alimentando a intriga e o mistério que cercavam a situação.

— Eu sabia que um chefe de linhagem não seria derrotado tão facilmente. Não é, Raza?! — disse Reda empolgada.

— Ops! Ah, sim, chefe. Retornei da morte novamente. — disse Raza enquanto saía do solo com um olhar descontraído.

Castiel, observando a estranha reação deles, soltou um suspiro.

— Não tem ninguém mortal aqui?! — gritou.

— Tem sim! Você! — Pico gritou.

— Ah, você de novo? Incrível como vocês parecem nunca morrer, não é?

O lider estava começando a sentir-se nervoso com a situação. Por mais que ele atacasse, o inimigo pareciam não sucumbir. A resistência deles estava testando a sua paciência, que começava a se perguntar sobre a verdadeira natureza de seus oponentes.

Enquanto isso, Vez, Raza e Pico trocaram olhares e esboçaram sorrisos enigmáticos. Era como se estivessem jogando um jogo que apenas eles entendiam, alimentando ainda mais a intriga da cena. No fundo, Reda gargalhava, como se estivesse se divertindo com toda a situação.

— O que você vai fazer, Castiel?! Agora que estamos todos reunidos novamente, e você está tão machucado. Conte-nos o que você pretende fazer?!

Castiel manteve seu rosto fechado e impassível enquanto escutava as palavras de Reda. Cada palavra dita por seu adversário apenas aumentava sua determinação. Ele sabia que a situação era grave e que não podia mais hesitar.

Com uma rapidez impressionante, entrou em posição de luta. Seus movimentos eram precisos e calculados, seu olhar focado nos oponentes à sua frente.

— Modo explosivo parcial completo!

Diferentemente do modo explosivo parcial que ele havia usado antes, esta transformação abrasiva envolveu completamente seus membros, avançando em direção a seus órgãos internos e destruindo sua roupa.

A energia abrasiva o envolveu como uma aura ardente e penetrante, fazendo com que Castiel experimentasse uma intensidade avassaladora de cueca.