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Capitulo 38 de 24 — Explosão mortal!!!

Enquanto a intensa luta entre Castiel, Vez, Raza e Pico prosseguia lá fora, Nana e Nita permaneciam no prédio.

— Vai demorar?

— Um pouco. Os ferimentos dele são bastante graves. Não tenho ideia de como ele sofreu tanto dano na cabeça. Isso é muito estranho.

— Isso é...

Nita estava ocupada cuidando dos ferimentos de Zefis, sua expressão séria enquanto aplicava cura e perguntava sobre os ferimentos com preocupação em sua voz. Ela queria garantir que seu companheiro estivesse bem e que nada fosse negligenciado.

Enquanto isso, Nana estava visivelmente constrangida e impaciente, seus olhos vagando constantemente na direção onde a batalha ainda se desenrolava.

— Uh! Ah! Onde estou?

— Finalmente acordou, mas não se mova.

— O quê? Quem é você?

— Isso é preocupante. Os ferimentos foram tão graves que afetaram sua memória. Espero que seja temporário

— Sim, é... — respondeu, sua voz trazendo um tom de crescente preocupação.

Quem são essas mulheres? Por que estão me ajudando? pensou Zefis, enquanto uma sensação de curiosidade e dúvida o invadia.

Eu sou Nana, sua irmã. Você não se lembra?

O quê? Você está na minha cabeça?

Sim, somos irmãos que podem compartilhar coisas, e compartilhar pensamentos é uma delas.

Como terei certeza de que você está falando a verdade e... Arghhhh! Que dor de cabeça!!!

Zefis começou a contorcer-se de dor de cabeça, seu rosto se retorcendo em agonia. Sua expressão era de sofrimento profundo, e ele segurou a cabeça com as mãos, como se quisesse aliviar a dor insuportável que o acometia.

— O que está acontecendo? — Com a expressão preocupada, Nita questionou.

— Não sei.

— Pare!! Não faça isso! Não!!!!!!!! 

Começou a gritar, sua voz ecoando pelo prédio, enquanto a dor em sua cabeça ardia com uma intensidade insuportável. Cada grito era um lamento de sofrimento.

Ele deve estar recordando do passado.

Ela não suportou ver o sofrimento de seu irmão e, com uma expressão de profunda preocupação, ela se aproximou e o abraçou com ternura. Seus braços envolveram Zefis com um abraço acolhedor e reconfortante, como se quisesse transmitir força e apoio.

— Acalme-se. Já acabou.

Apesar da dor intensa, sentiu o conforto do abraço de sua irmã. Seus gritos diminuíram em intensidade, substituídos por soluços abafados. Era como se o abraço dela fosse um refúgio seguro em meio à tormenta.

— Irmã. Me desculpe.

— Não se preocupe com isso.

— Sim.

Boooooommmmmm.

— Outro barulho. É melhor nós nos apressarmos — disse Nita preocupada.

Zefis e Nana compartilharam um olhar e começaram a se dirigir na direção onde rolava o confronto final. Cada passo era impulsionado por sua preocupação e pelo desejo de se reunirem com seu companheiro.

À medida que se aproximavam do local, finalmente avistaram o líder. Ele estava lá, no epicentro da ação, irradiando confiança e poder.

— Modo explosivo parcial completo!

Ele usará essa forma? É muito perigoso, pensou Nana.

— Primeiro, eu vou chutar você, Pico, e depois te dar uma chapada explosiva.

— Tente seu cuArggghhhh!

Antes mesmo de terminar de falar, Castiel agiu com uma rapidez surpreendente. Ele executou um passo explosivo, impulsionando-se, e em um piscar de olhos, acertou um chute voador. 

Sem perder tempo, aplicou uma chapada explosiva, seguida por outro chute, alternando entre seus membros em uma dança de movimentos ágeis. O segundo chute foi tão poderoso que lançou Pico para longe, enviando-o voando.

Raza tentou lançar um ataque, mas antes que pudesse reagir, Castiel executou outro de seus chutes poderosos que o enviou pelos céus em uma trajetória descontrolada. Enquanto isso, Vez avançou com uma investida, confiante em sua abordagem, mas o que ele não esperava era a astúcia do inimigo.

Sem desviar, ele se posicionou firmemente, seu corpo se tornando uma máquina de combate. Em um piscar de olhos, ele lançou uma série de socos explosivos, como uma metralhadora de energia explosiva. Os socos acertaram repetidamente, causando explosões e ondas de choque a cada impacto.

Vez foi atingido várias vezes e incapaz de se defender contra a velocidade e a precisão dos ataques. Ele foi empurrado para trás, suas tentativas de investida sendo completamente neutralizadas pelo bombardeio de socos explosivos.

— Desativar modo explosivo parcial completo.

Antes mesmo que a explosão pudesse atingir seus órgãos, ele tomou uma decisão rápida. Ele desativou sua habilidade explosiva com um gesto determinado e, com a respiração pesada, sentou-se no chão desgastado.

— Usar essa habilidade é desgastante.

— Fogo concentrado. Chuva de lava!

— Quê?

Castiel, ao longo de toda a luta, nunca havia baixado a guarda. Sua determinação e habilidades haviam sido implacáveis, mas, no momento mais desgastante da batalha, sua guarda cedeu involuntariamente. Era um sinal do esgotamento que ele estava enfrentando, uma fração de segundo de vulnerabilidade que custaria caro.

Foi nesse momento crucial que Raza viu sua chance e agiu rapidamente. O líder não teve tempo para desviar da chuva de lava que se aproximava e, com um esforço hercúleo, ele teve que segurar o golpe devastador, suas mãos tremendo sob a pressão.

Raza, então, caiu no chão e se aproximou com uma velocidade surpreendente. Ele colocou a mão sobre o corpo exausto do alvo, enquanto uma energia misteriosa parecia fluir entre eles.

— Fogo concentrado. Mão quente!

— Arrrgghhhh!

Com o inimigo se preparando para outra sequência de ataques, Castiel percebeu a urgência da situação. Seu corpo estava exausto, mas sua determinação permanecia firme. Com uma explosão de energia, ele se lançou para os céus em um voo ascendente, escapando das ameaças iminentes.

— Não seja fujão. Líder da cidade! — sua voz transbordando de alegria.

— Ufa! Essa me pegou. Entre todos os ataques, esse causou o maior dano.

Chamas dançavam em sua pele, irradiando calor intenso. No centro de seu peito, uma mão espectral brilhava com uma luminosidade.

— Explosão.

Com uma explosão espetacular, ele canalizou sua energia ardente, queimando todas as feridas abertas em seu corpo. O calor intenso se espalhou por sua pele, fazendo com que as explosões queimasse qualquer dano que ele havia sofrido.

Lentamente, ele começou a descer dos céus, sua expressão determinada enquanto mantinha seu poder sob controle. 

— Antes de prosseguirmos com esta luta, quero dizer algo.

— Ultimas palavras, é? — perguntou Raza, com um sorriso irônico.

— Sim, ultimas.

Raza lançou um olhar significativo para os outros, seus olhos expressando determinação e um entendimento compartilhado. Em um gesto simples, ele assentiu, indicando que estava alinhado com seus companheiros e pronto para agir em conjunto.

— Diga logo e morra! — gritou Pico.

— Sabe, já tentei diversas formas de derrotar vocês, mas parece que não surtiu efeito. Então, comecei a pensar em como poderia superar todos vocês. Essa ideia estava na minha mente desde o início da nossa luta, embora eu nunca tenha imaginado que a usaria.

— O que você está querendo dizer?! — disse Vez.

— Raza, você teve o maior número de contatos comigo. Eu não tinha muito contato com Pico, portanto, o ataquei primeiro. Vez, mesmo não tendo muito contato com você, seus golpes me acertaram várias vezes

— Vá direto ao ponto — disse Raza sucintamente.

— Resumindo, com meus ataques explosivos que acertei bem perto de vocês, canalizei um pouco disso em todos vocês e isso cobriu a parte mais vulnerável do corpo humano.

— Não me diga? — perguntou Vez, surpreso.

— Antes, eu estava pensando em atacar seu cérebro, mas após ver alguém se levantar após ter a cabeça explodida, mudei meus planos.

— Eu não acredito — Raza começou a sentir um crescente temor se infiltrar em sua mente.

— Sim, isso só pode ser mentira — Vez concordou com um ar de ceticismo evidente em sua voz.

— Digam o que quiserem. O requisito para isso funcionar era uma sequência de duas etapas. Primeiro, era necessário afetar quatro pessoas.

— Quatro? Mas somos três! — exclamou Pico, sua voz cheia de perplexidade.

— Não me diga que isso é um ataque suicida? — perguntou Vez com um tom de preocupação evidente em sua voz.

— Não. Sou praticamente quase imune às minhas explosões, mas vocês não são — explicou assertivamente.

— E qual é a segunda etapa? — perguntou Raza, com um tom de curiosidade evidente em sua voz.

— A segunda etapa acaba de ser concluída — anunciou, sua voz carregada de confiança.

— Quê? — Os três disseram ao mesmo tempo, suas vozes soando em perfeita harmonia de surpresa.

— A segunda etapa era que todos vocês ficassem perto de mim no máximo três metros de distância, e eu no centro — explicou, esclarecendo os detalhes do plano.

Ao perceberem a segunda etapa, eles reagiram prontamente. Sem perder tempo, eles começaram a se mover, cientes de que era hora de fugir.

— Tarde demais — respondeu de forma concisa e decisiva.

Viraram as costas para Castiel, acreditando que poderiam escapar, mas antes que pudessem dar um único passo na direção da fuga, uma sensação de inevitabilidade se abateu sobre eles.

— Explosão mortal!!! — gritou em êxtase, sua voz ecoando com fervor.

Os quatro corações foram submetidos a uma explosão simultânea, um momento de intensidade inimaginável. Três deles foram literalmente reduzidos a pedaços, e a visão dos corpos dos supostos humanos imortais caindo no chão foi chocante.

Enquanto o caos se desenrolava ao seu redor, Castiel não pôde conter sua risada triunfante. Seu riso ecoou pelo campo de batalha, uma expressão de vitória sobre aqueles que se consideravam imortais.