webnovel

Eu criei uma masmorra divertida, mas mortal em outro mundo

Como qualquer bom otaku e nerd, Kaio sempre imaginou como seria reencarnar ou ser transportado para outro mundo como um herói, e explorar lugares novos, aumentar a tecnologia de um mundo e claro conseguir garotas. Por mais legal que isso pareça no papel na realidade isso seria uma coisa bem dificil, ainda mais quando você não pode se mover, você não é o herói ou humano pra inicio de conversa. Ser uma masmorra, geralmente o responsável por tragedias não é um bom ponto se você quer ser herói. Sorte ser herói não era a maior prioridade dele, e depois de considerar um pouco viu que ser uma masmorra, do jeito dele, pode não ser muito ruim, mesmo que existam pessoas ansiosamente esperando para destruí-lo e conseguir um pedido de Deus.

FereliX25 · Fantaisie
Pas assez d’évaluations
36 Chs

O Fim do Primeiro Combate.

POV Connor

Como o esperado o demônio repeliu a flecha com o sabre mas a fera só conseguiu desviar um pouco a cabeça fazendo com que a flecha acertasse em seu focinho. Parece que ele não esperava ser realmente ferido pela minha flecha, não que eu o culpe geralmente as minhas flechas são galhos polidos com pontas de pedra, mas essas são flechas de carvalho polido com pontas de aço, muito mais resistentes, pesadas, fortes e com bem mais capacidade de penetração, mesmo contra o couro e pelos grossos do monstro. Graças a isso Mav teve tempo de se afastar e tentar um novo ataque, enquanto o monstro tentava tirar a flecha do docinho, o demonio previsívelmente repeliu o ataque, mas não conseguiu impedir o corte que Max fez em uma das patas traseiras da fera com a espada curta.

Eu não perdi a chance e peguei 3 flecha e as disparei em rápida sequência, ele conseguiu repelir uma, desviar de outra mas uma consegui acerta-lo no ombro com a última. Apesar dos músculos fortes do demônio verde terem impedido a flecha de entrar tão fundo quanto eu gostaria, foi o suficiente para incapacita-lo momentaneamente, tempo suficiente para os gêmeos irem para cima da fera que já tinha conseguido tirar a flecha do focinho.

Logo outras 3 criaturas apareceram da esquerda e foram em direção as garotas. Cali se preparou com o bastão em em rise, quando a fera mais a frente pulou em direção há elas, a Cali rodou o bastão muito mais rápido do que achei ser possivel na lateral da cabeça do monstro o mandando para trás e a deixando exposta para os outros dois. Porém antes deles conseguirem fazer algo eu dei mais três tiros rápidos e acertei o olho, orelha e pata do monstro vindo pela direita, enquanto o monstro da esquerda foi mandado para trás com uma estocada forte da Anna, que logo foi atrás do mesmo dando um corte de baixo pra cima e voltando para posição inicial mais rápido do que achei que qualquer um na idade dela poderia conseguir.

'Acho que subestimei um pouco o treinamento que aspirantes de ordens recebem, ainda mais quando tem acesso a recursos mais caros.'

Mas eu não posso só ficar parado olhando, logo em seguida que eu peguei a próxima flecha eu senti como se o calor do meu corpo passe para o arco e se concentrar na ponta da flecha, eu o puxei com muito mais facilidade, rapidez e fluidez que antes. Quando eu soltei, a flecha brilhou com uma pequena luz branca na ponta e acertou direto no olho do monstro que a Cali tinha acertado da primeira vez e entrou tão fundo no crânio que a ponta saiu do outro lado, o fera deu um uivo auto e ensurdecedor antes de cair inerte.

Com a morte do primeiro monstro os outros parecem ter ficado momentaneamente confusos pelo que aconteceu, incluindo a fera maior com o demônio verde, e nos não perdemos essa oportunidade. Cali foi em direção ao monstro que Anna havia acertado e ela por sua vez na direção do monstro que eu tinha acertado, bem no momento em que a lança dela estava prestes acertar a criatura, o monstro conseguiu se soltar da flecha que tinha pedido a sua pata no chão e logo recuou só para voltar com um golpe da pata ferida, quase como numa forma de vingança. Anna conseguiu re-posicionar a lança dela instantes antes da pata bater nela, ela foi empurrada bem mais para trás que os gêmeo e diferente dela acabou com um corte feio no ombro.

—ANNA!!!!. — Gritou Cali, o monstro com quem ela estava lutando aproveitou a oportunidade para atacar com os dentes que por pouco não acertou em cheio o ombro dela pela rápidez com que ela virou o corpo com bastão, mas nisso ela acabou perdendo a pegada do mesmo fazendo com que ele voasse das suas mãos, o monstro percebeu isso e quase pareceu rir. Porém isso durou pouco, assim que Cali ficou do lado do grande corpo cinzento e peludo, ela fechou as mão, puxou o braço pra trás e girando o corpo deu um murro extremamente forte contra o monstro. O natural deveria o monstro mau sentir essa tentativa desesperada. Isso se essa fosse uma delas, mas todos esses movimentos haviam sido imbuídos com Energia, (ou como ela insista que eu chame, Aeter), resultado?. O monstro voou ainda mais longe que com o ataque com o bastão ou com a lança da Anna.

Nesse meio tempo, a Anna e eu não ficamos parados, ela se afastou um pouco colocando a lança na frente em posição de rise, e antes que o monstro pudesse pular para dar uma mordida nela eu mandei mais 2 flechas na direção dele. Tendo aprendido a lição o monstro sabiamente desviou delas, imagino que o mesmo truque não iria funcionar duas vezes, então é hora de mostrar um novo. Respirando fundo e deixando o ar sair, eu sinto o mesmo valor passando por cima do meu corpo como um cobertor fino e logo o monstro que antes estava me olhando apreensivo, de repente ficou confuso e ficou olhando de um lado para o outro na minha direção, como se não conseguisse me ver.

Afinal ele realmente não conseguia, mas ainda sentia meu cheiro, sabia que eu estava aqui mas não entendia como não podia me ver, e esses momentos parado se provaram fatais para ele, assim como para o amigo que ainda estava sendo alvo dos ataques fortes e impiedosos da Cali (que mais parecia estar descontando a raiva do ferimento de Anna no oponente, não posso deixar de me sentir um pouco mau pela criatura). Com a criatura distraída Anna foi para cima com um corte curto e rápido na direção do olho ferido, isso rendeu um ferimento não tão raso mas ainda não profundo o bastante na parte superior de uma das patas dianteiras, e se afastando antes que ele pudesse retalhar.

Logo esquecendo de mim e se concentrando na ameaça mais evidente, a criatura foi em direção há Anna o mais rápido que conseguiu com a pata ferida. Mas bem mais devagar que antes, eu então mirei com o máximo de concentração em direção há cabeça da criatura, assim como da última vez eu senti a calor deixando meu corpo e se espalhando pelo meu arco e pela flecha puxada e a soltei mandando-a direto para a cabeça do monstro com mesmo brilho que antes.

Precentindo o perigo a criatura tentou acelerar ao máximo, para tentar escapar da flecha, mas já era tarde ele só conseguiu tirar a cabeça da frente, mas a flecha ainda pegou seu corpo bem no local onde (provavelmente) era o coração. Ainda assim ele continuou em direção a Anna, em um último esforço desesperado ele saltou com a boca aberta em direção a cabeça dela, mostrando novamente uma capacidade de julgamento e habilidade maior que deveria ser possivel para alguém da idade dela, Anna abaixou o corpo, reforçou sua posição e enfiou a lança na boca aberta do monstro, soltando a lança e rolando por de baixo do corpo da criatura antes dele cair inerte no chão.

Enquanto nós cuidavamos dos monstros peludos, Max e Mav continuaram lutando com o demônio verde e sua montaria, apesar da armadura leve que os gêmeos usavam serem de segunda mão, eles ainda deveriam aguentar até 5 ataques dos wolgahák. Porém na luta contra o demônio verde e a montaria eu pude ver que elas já estavam bem mais desgastadas que deveriam assim como o escudo do Max, que mesmo sendo feito ser feito de ferro já estava muito danificado, assim como a espada do Mav que até a essa distância eu pude ver que tinha algumas farpas.

Mas pra compensar esses danos eles tinham ferido a fera ao ponto de fazê-la se acuar, enquanto o demônio verde tinha perdido uma das mãos (embora isso claramente só tenha servido para deixá-lo mais irritado), antes que ele pudesse investir outra vez contra os gêmeos, eu mandei duas flechas na direção dos monstros.

Uma das flechas acertou no corpo da fera enquanto a outra pegou de raspão em uma das orelhas pontudas do demônio, oque o deixou ainda mais irado, esquecendo os gêmeos e agora olhando diretamente para mim. Eles então foram pra cima, Mav atacou o demônio com espada enquanto Max atacou a fera com um ataque com o escudo. Mostrando uma capacidade de utilizar Energia (Aeter) no mesmo patamar que a Cali, Max pareceu ter não só contundido como também fraturado o pescoço da montaria do demônio verde, enquanto Max em uma grande demonstração de habilidade ou muita sorte conseguiu a criatura em uma pequena parte entre o tronco e as pernas desprotegida pela armadura de peles, conseguindo um golpe fundo o suficiente para uma parte dos intestinos do monstro saírem, enquanto sua montaria cambaleava e gania de dor. Com ambos com ferimentos mortais e obviamente cansados, todos nós nos juntamos aos gêmeos, Cali já tinha terminado com a outra fera peluda e ajudado Anna há amarrar uma faixa de linho limpo no ferimento no ombro, para acabar devez com as criaturas.

Cali usou uma das formas de combate básicas da Ordem dos Punhos, canalizando o Aeter pelo bastão e pelas pernas, deu um grande salto em direção ao demônio verde com um golpe que definitivamente iria destruir a cabeça da criatura ao mesmo tempo em que Mav atacava por baixo com a ponta da espada (a parte mais intacta da arma) em direção a outro ponto vulnerável da armadura do monstro. Anna veio por trás de mim e deu a mesma estocada forte que do início do combate em direção ao rosto do monstro peludo e enquanto Max atacou com a espada curta no lado direito do corpo do mesmo e eu dei suporte para o ataque dos quatro.

Por mais que ambos tentassem o resultado final foi inevitável e os monstros caíram.

—Haahh... Haaahh... Haaahh, a gente conseguiu né?! — Perguntou Max incerto já que os monstros apesar de terem caído, não tinham sumido como ele deve ter ouvido na cidade.

—Haaahh... Haaahh, sim, é só que... Eles levam um pouco mais de tempo pra sumir... Nos não temos ideia do porque. 

—Haah... Há, haha, hahahahah!!!!! A gente conseguiu, eu ouvi na praça central que esses montados sozinhos já tinham acabado com vários cavaleiros experientes!!! Mas a nós vencemos, NOS VENCEMOS ELES!!!!!!! — Gritou Mav de um feito muito atípico dele.

Não que ele estivesse errado, esses.montados só começaram a aparecer um pouco antes da expedição, e via de regra eram mais fortes que geralmente. Porque eles apareceram depois de 3 meses e não antes não não sabemos, a ideia mais aceita é que esses monstros cavaleiros, como nos os chamados, começaram a aparecer porque várias companheiros dps demônios verdes foram sumindo e eles mandaram tropas mais fortes e móveis para descobrir oque havia acontecido. Seja lá oque for é um fato que vencer só um desses monstros (ou dois no caso) era considerado uma prova da habilidade básica dos cavaleiros já que eram necessários pelo menos 3 cavaleiros de 1 rank para vencer apenas um desses sozinho e nos conseguimos vencer não só um deles como também mais 3 monstros peludos. Concerteza isso pode ser considerado uma grande prova de talento.

Enquanto nós ainda estávamos nos acalmando e processando oque havia acontecido no combate, os cadáveres dos monstros foram envolvidos em uma luz branco azulada e deixando em seus lugares 1 pedaço de carne vermelha no lugar de cada uma das feras peludas bem como, bem como 2 presas longas, 1 garra que poderia ser usada como adaga do geito que estava e 4 potes com gorduras. Mas no lugar do demônio verde montado ao invés das habituais botas, adagas de ferro, carne, cristal de retorno (o único método que conhecemos que poderia nos mandar para fora da Provação) ou mesmo dos raros tomos, apareceu uma tábua de cristal bem como um cristal estranho.

—Connor você conhece mais daqui, você tem alguma ideia do que seje essa tábua. —  Perguntou a Cali

—Não, eu nunca vi essa coisa aparecer nesse cristal, gerente os cristais de retorno são brancos, não azuis escuros como esse. — Eu disse, mostrando o cristal branco que eu estava trazendo comigo no caso de emergências.

—Bom ainda foi oque conseguimos talvez algum dos anciões da sua vila ou algum dos velhos sas ordens tenha alguma ideia do que isso seja. Então não temos escolha se não levar cego? — Disse Max

Todos nós concordamos com ele, mas ainda estávamos apreensivos de tocar em alguma coisa estranha na Provação, ja houve casos de pessoas tentando pegar alguma lanta só para ter o braço envolvido em uma substância pegajosa e verde que queimava rapidamente a pele. Nós nos olhamos vendo se alguém iria ter coragem para pega-los, e o resultado desses momentos...

— Ahhhhhh que seja, deixem comigo seus medrosos. — Exclamou o Max, todos nós já esperávamos isso mas ainda assim eu tenho que dizer que ele tem coragem em fazer isso.

Ele se aproximou lentamente e tocou o cristal azul primeiro e.... Nada aconteceu, todos nós demos um suspiro aliviado soltando a respiração que não havíamos percebido estar segurando. Agora quando ele tocou a tábua..

—MASS OQUE É ISSO!!!!!!!!!! — Ele berrou.