Devido ao anoitecer, a luz na estreita escada estava bastante fraca.
Pete encarou Cherry em choque.
Os olhos dela estavam arregalados como uvas e a boca ligeiramente aberta. Os dois se encararam por um tempo. Cherry foi a primeira a falar. "Por que tem um espelho na escada?"
Pete estava confuso.
Os cantos de seus lábios se contorceram. "Isso não é um espelho."
Cherry estava atordoada e confusa. "Então por que você se parece exatamente comigo?"
A escada ficou quieta por mais alguns segundos. Então, um hesitante Pete disse: "Somos… gêmeos?"
A pequena Cherry, que finalmente reagiu, pulou para frente e abraçou Pete animadamente. "Uau! Encontrei meu irmão!"
"…"
Pete, que sempre se recusou a ter contato físico com os outros, ficou rígido.
As relações de sangue eram simplesmente tão peculiares. Por exemplo, contato físico com pessoas como mãe e irmã mais nova dava uma sensação bem reconfortante.
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