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Caminhos do Passado: Memórias Ocultas

— Mas quem é você — disse a asia, ela estava um pouco confusa com a chegada repentina daquela garota.

— Me desculpe, eu me chamo Raphtalia. E faz tempo que te procuro, asia — disse a garota, sendo agora denominada pelo nome Raphtalia.

— Eu? Me desculpe por isso, é que eu tinha me perdido. Então tive que perguntar para esse rapaz — disse asia, apontando para o Issei.

— Bom, obrigado por tentar ajudar a asia. Mas tenho que levá-la para a igreja — disse Raphtalia, a mesma pegou a mão de asia e começaram a andar para longe, onde o issei só conseguia ver as silhuetas delas até desaparecer.

— Que pena… mas, aquela garota, se parece muito com o Misheru-nii — disse Issei, para si. Ele estava com muitas dúvidas em sua cabeça.

Depois de alguns minutos, Issei acaba de chegar na academia Kuoh. E antes de ir para o prédio principal, ele vai até o clube de pesquisas ocultas. Chegando lá, issei ver o seu irmão sentado ao lado de koneko.

— Ah, issei. Bom dia! — disse Misheru, com um sorriso, mas por dentro ele estava escondendo uma dor insuportável. No entanto, issei ignorar o "Bom dia" de seu irmão e fica na frente dele.

— Qual é o seu segredo? — pergunta Issei, querendo saber como Misheru havia se teletransportou pelo diagrama mágico.

— Sério, issei? Só veio até aqui só para perguntar isso? — disse Misheru, enquanto suspira pela pergunta idiota de Issei.

— Hehehe, é brincadeira. Mas me fale aí, por que você demorou para ir para casa? Tive maior trabalho de fazer a mãe não se preocupar tanto com você — disse Issei, querendo saber sobre o ocorrido do pacto de Misheru.

Antes de Misheru poder falar, rias o interrompe dizendo que o pacto havia sido cancelado na última hora e Misheru demorou para ligar o diagrama mágico, teve que dormir pelo clube de pesquisas ocultas. Mas era claro que aquilo era uma mentira, Misheru sabia disso muito bem. Issei logo entendeu e acenou com concordância.

Tudo ocorreu bem naquele dia, até que issei percebeu que o seu irmão mais velho estava mais quieto do que antes. Ele não sabia o que era, mas está o incomodando.

— Ah, nii-san. Tem algo te incomodando? — perguntou Issei, ele estava claramente preocupado com o misheru. Issei queria saber qual era o seu real problema.

— Issei… você consegue entender quão profundo é um poço? — perguntou Misheru, enquanto ele olhar para o Issei.

— Mas, que pergunta é essa, Misheru-nii? Bem, para falar a verdade, deve ser fundo — disse Issei, pensando na pergunta de seu irmão. 

— Exatamente, o que significa que essa pessoa está em um poço sem fundo. Onde não há luz naquele lugar — disse Misheru, logo o seu irmão mais novo olhando para ele e conseguiu deduzir o que Misheru estava falando, eram os seus sentimentos, suas memórias passadas. Ele estava perdido em seu próprio ser.

Ao chegar na entrada da casa, Misheru olhou para Issei e depois suspirou, criando um pequeno sorriso. E os dois irmãos entram na casa.

Em um lugar, não muito longe dali. Vemos uma igreja, onde a asia está e ela estava com a Raphtalia em seu quarto.

— Então, asia, você está gostando dessa sua nova casa? — perguntou Raphtalia, rapidamente asia logo a respondeu com um aceno.

— Sim, esse lugar parece ótimo lugar para se viver — disse asia, com um sorriso. Raphtalia também sorriu, um lindo sorriso reluzente.

— Bem, asia. Tomara que descanse. Porque temos um longo dia amanhã — disse ela.

Voltando para os dois irmãos, estava à noite e eles estavam jogando videogame. Até o celular de Misheru tocar, o mesmo atendeu o chamado.

"Alô, Misheru, você e seu irmão venham aqui para o clube. Precisamos ensinar outra coisa para vocês". Disse rias, no outro lado da linha. Misheru logo confirma e chama Issei, antes deles saírem, a matriarca da casa os impedir.

— Para onde os dois mocinhos vão a essa hora da noite? — perguntou a mãe daqueles dois garotos. Misheru por sua vez, argumenta para sua mãe adotiva que um dos membros do clube está precisando da ajuda deles.

— E isso é uma emergência? — perguntou ela, e Misheru continua.

— Sim, é um problema grave. Se quiser, mãe, eu te mando uma foto de onde estamos indo, que tal? — disse Misheru, dando uma sugestão para a sua mãe. Em poucos segundos, ela aceitou e deixou eles irem.

No caminho para a Academia Kuoh, Issei olha para o seu irmão. Ele estava impressionado pela lábia de seu irmão mais velho, é bem difícil convencer a sua mãe. Mas para o misheru era muito diferente. Ao chegarem na escola, misheru tira a foto e envia para a sua mãe e, sem muitas delongas, eles pulam o muro da escola.

Chegando ao clube, os dois irmãos entram no cômodo e veem rias e seus servos esperando por eles.

— Então, o que você quer, rias? — perguntou Misheru, rias, por sua vez o respondeu que eles iriam caçar um demônio renegado. Logo eles se teletransportam no diagrama mágico e reaparecem em uma casa abandonada. Rapidamente, misheru regalou os seus olhos.

As memórias perdidas em sua mente voltaram à tona, aquela casa abandonada à sua frente era a sua própria casa. Misheru correu para dentro daquela casa, rias tentou o impedir. No interior daquela habitação, Misheru procurou freneticamente aquele demônio.

— Aparece, seu merda! Quero que saia daqui! — gritou Misheru, até que ele ouviu uma voz atrás dele. Ao se virar, viu uma mulher sair daquela escuridão.

— Que belo aroma, eu sinto esse seu cheiro. Me dá vontade de te devorar — disse aquele demônio.

Rias e o grupo se encontram com o misheru. Issei, por sua vez, viu aquele demônio. A parte de cima de seu corpo estava nu, o que deixou issei corado. No entanto, ele ficou horrorizado quando viu que aquele demônio era metade animal, do tipo leão.

— Que… que diabos é isso! — gritou Issei, surpreso com o que está vendo.

Antes de qualquer coisa, a cabeça daquele demônio explodiu. Sangue e miolos caíram por toda parte, rias e seus servos ficaram surpresos com tal brutalidade. Até que eles viram os seus rostos para o único que estava com a mão manchada de sangue.

— M...Misheru-kun, você fez isso — perguntou akeno, ela estava surpresa pela velocidade de Misheru.

Por sua vez, yuto Kiba. Ficou surpreso com a velocidade de Misheru, ele nem se quer conseguiu ver o movimento dele, o que deixou kiba como o segundo mais rápido.

— Me desculpe, fui muito imprudente em minha ação — disse Misheru.

"O que está acontecendo com o meu irmão? Misheru-nii está com muita raiva. Será que esse lugar é a sua casa". Pensou Issei, enquanto observava o seu irmão adotivo.

Rias e seu grupo de servos voltaram para o clube de pesquisas ocultas. Akeno, kiba e koneko foram embora, deixando só Misheru, rias e Issei. No entanto, Misheru mandou o seu irmão ir para a casa.

— Quê? Mas por quê, irmão? Pensei que você fosse junto comigo — pergunta issei, ele queria saber o que se passa por seu irmão.

— Preciso ficar sozinho issei, só isso. Quando chegar em casa, fala para a nossa mãe que vou ficar bem — disse Misheru, Issei ouviu o seu irmão e foi embora, deixando assim rias com o misheru.

— rias… quero que você me leve para minha antiga casa — disse Misheru. As mãos de Misheru estavam tremendo, será que é por nostalgia? Por medo? Talvez, porém, misheru está tentando enfrentar aquele passado que o perseguia por muito tempo e naquela missão de alguns minutos atrás. Não deixou aproveitar aquele momento.

— Tudo bem, eu vou realizar os seus desejos — disse ela, ela estava disposta a fazer qualquer coisa para o seu poderoso servo.

Rias e Misheru se teletransportaram de volta para a antiga casa de Misheru. Assim que chegaram, o ambiente sombrio e silencioso da casa abandonada os envolveu. A lua cheia iluminava fracamente o interior do lugar, projetando sombras dançantes nas paredes desgastadas.

Misheru ficou parado por um momento, observando cada detalhe ao seu redor. As memórias voltavam à tona como uma torrente. Ele conseguia ver cenas de seu passado se desenrolando diante de seus olhos – sua infância, os momentos felizes, e depois, o horror que se seguiu.

Rias, ao seu lado, observava em silêncio, respeitando o espaço de Misheru. Ela sabia que ele precisava enfrentar aquilo sozinho, mas estava ali para apoiá-lo caso ele precisasse.

— Rias… — começou Misheru, sua voz era um sussurro. — Você já se sentiu como se estivesse preso em um pesadelo sem fim? Como se tudo o que restasse fosse a dor e a escuridão?

Rias o olhou com suavidade. — Sim, Misheru. Todos nós carregamos nossas cicatrizes. Mas o importante é como escolhemos seguir em frente. Você não está sozinho.

Misheru assentiu, seus olhos ainda fixos na escuridão à sua frente. Ele deu um passo à frente, avançando para dentro da casa. Cada passo ecoava pelos corredores vazios. Ele sabia que precisava revisitar cada canto, cada lembrança, para finalmente encontrar a paz que tanto desejava.

Enquanto Misheru explorava a casa, Rias o seguia de perto, mas sem interferir. Ele chegou a um quarto específico, cujas paredes estavam cobertas de marcas, como se algo tivesse lutado.

— Isso tudo foi minha culpa — disse Misheru, ele olhou para o lado e na parede estava um retrato de sua família e viu uma garota de cabelos brancos.

Misheru regalou os seus olhos e rapidamente saiu correndo, que foi seguido pela rias. No lado de fora, Misheru olhou para todos os cantos daquela floresta.

— Irmã... Onde está você — sussurrou Misheru, rias chegou perto dele e colocou a sua mão em suas costas.

— Me fale, Misheru, por que você correu de repente assim? — perguntou rias, querendo saber o motivo. Ela pensava que Misheru queria enfrentar o seu passado, mas algo mudou aquele objetivo.

— Minha irmã, agora me lembrei. Tenho uma irmã, e ela está por aí. Naquele dia, deixei ela fugir para alguma igreja, porém não sei onde é essa igreja — disse Misheru, enquanto voltava a se recompor do cansaço. 

Antes de qualquer coisa que possa ser feito, os dois sentiram uma enorme energia vinda de dentro da floresta. Uma silhueta saia daquela penumbra da floresta, rias e Misheru viu um homem de 30 anos à sua frente.