{Notas do Autor}
O capítulo se passa no momento que Lúcio é informado da chegada dos mercenários do Palácio.
Dá pra perceber isso pelo horário...
Curiosidades: Eu mesmo não presto atenção nessas datas e horários que aparecem nos animes e em algumas novels.
Enfim, a hipocrisia...
Aproveitando, vou ficar mais alguns dias sem postar capítulos, pois quero fazer um especial de Natal e Ano-Novo. E estou com medo de atrasar novamente.
Depois teremos um especial de Dia de Reis. Acreditem: teremos um flashback importante nesse capítulo...
E lembrando: só porque será um especial de feriado, não significa que será filler... Pelo menos, não totalmente...
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[05/04/2018] - [18:19:00]
[Oceano Atlântico - Aukhemya]
[??? POV]
Outro trabalho...
Um idiota do interior feriu o "orgulho" de um "honorável" membro das Forças Especiais do Palácio Dourado.
*suspiro*
É só um pobre coitado que teve o azar de cruzar o caminho desses hipócritas auto-proclamados "Defensores da Justiça Aukhemyana".
Um bando de desgraçados...
Parecem lobos em pele de cordeiro...
Tirando alguns poucos recrutas ingênuos, o resto não passa de criminosos, loucos e canalhas. Verdadeiros mercenários e assassinos... Mas que têm o título de Heróis...
Inclusive meus "colegas de trabalho".
E falando neles...
Assassino: "*com um tom irritante* Hey, escorpião, se prepara! Já estamos quase chegando, e você ainda não se transformou?"
Escorpião: "*friamente* Sabe muito bem que minha forma não é apropriada para a missão."
Assassino: "*ainda com o tom irritante* É mesmo! Afinal, sua aparência monstruosa de mutante é muito chamativa! Ela assusta qualquer um, Kriafik!"
Ponderei por um tempo se deveria espetá-lo com meu ferrão ou arrancar seus membros usando minhas pinças. Mas o capitão intercedeu.
Capitão: "Chega, Sarifo. Kriafik está certo. Até ele está se desempenhando melhor que você. *pausa* E o resto também! Calem a boca e concentrem-se! Estamos a menos de 800 m do alvo."
Eles captaram a mensagem. Mas ainda dava para ouvir seus murmúrios. Inclusive suas risadas de desdenho. Eles eram os puros, e eu...
Um híbrido. Aberração. Besta. Qualquer nome para denominar uma monstruosidade.
Inclusive...
Descendente dos demônios.
Para os aukhemyanos perfeitos, seres como eu e minha família não passavam de criaturas amaldiçoadas, que herdaram o sangue dos demônios criados pelo Deus Soberano.
Capitão: "Chegamos."
Narrador: "A pedido de um certo Autor, farei um breve resumo do que aconteceu logo após o grupo chegar à mansão. Eles iniciaram as buscas pelo local, atrás do prefeito depravado. Obviamente, de forma discreta. Porém, descobriram que um furgão foi deslocado. Então o capitão separou sua equipe. Quatro deles perseguiriam o veículo. Dentre estes, Kriafik."
Autor: "E enquanto Kriafik e colegas de trabalho não chegam, que tal contar um pouco do passado do nosso homem-escorpião."
Narrador: "Ugh... Isso não estava na programação... *suspira* Pelo menos eu posso fazer do jeito que eu quiser?"
Autor: *ponderando*
*ponderando*
*ponderando novamente*
"Ok, é justo."
Narrador: "*deixando de lado o tradicional tom solene de narrador e assumindo um tom desleixado* MARAVILHA! ENTÃO VAMOS ACABAR LOGO COM ESSA BAGAÇA! A parada é o seguinte: O Kriafik vivia de boas com a família numa vila de homens-escorpião, parecida com aquelas da Arábia Saudita. Mas ao invés de ser uma vilinha de arenito no meio do deserto, era uma fodendo cidade construída num oásis! Com direito a lagoas, palmeiras, tamareiras e tudo mais. Ele viveu muito bem até os 8 anos, quando uns feadaputa invadiram a cidade. A cidade foi destruída, muita gente morreu ou foi capturada e levada sabe-se-lá-onde. E um desses coitados sequestrados era o Kriafik Criança. Ele foi submetido a um treinamento hardcore para mercenário/assassino/espião/hitman/ninja/qualquer profissão encarregado de capotar pessoas. Dez anos depois, ele já era o muleke mais pika da parada.
Cinco anos depois, ele se apaixonou por uma mulher-escorpião e ela também. Os dois saíram, fizeram aquelas coisas e decidiram juntar os trapinhos. Mas por causa do emprego de tempo integral dele sem remuneração, isso seria difícil. Ele pediu pra sair, os caras não deixaram e ele ficou triste. Aí depois ele escondeu a cremosa e estava planejando fugir com ela. Mas os disgramados descobriram e capturaram os dois. E pior: ela tava grávida de 10 meses (no caso deles, o tempo de gestação é ± 28 meses). Aí não teve jeito. Ele voltou pra vida de matador, enquanto a esposa ficou numa espécie de campo de concentração. A menininha nasceu quando ele tinha 26 anos. {Notas do Autor: Juro, não imaginava que ia dar 26. Coincidência?}
Para finalizar: Quando a filha dele completasse 8 anos, ela teria que passar pelo mesmo treinamento dos inferno que o pai passou. E ela iria completar 8 anos nos próximos três meses. Então imagina como tava o psicológico do cara numas hora dessa.
Ah, agora eles finalmente alcançaram o furgão e começaram o ataque."
Autor: *pasmo*
Narrador: "Que foi?"
Autor: "*murmurando* Eu preciso dum café com conhaque... Acho que estou delirando. Essa mudança não é possível..."
Narrador: "*pigarreando* *voltando a usar um tom solene* Retornemos ao momento que Kriafik despedaça a porta do furgão e encontra Lúcio."
Kriafik: 'Crianças? Não, são humanos. Parece que esse prefeito tinha outros segredos... *desfazendo a transformação e se aproximando* Eles estão dormindo?
...
Isso é um lobo vermelho?"
Me aproximei e os observei. Só então notei que suas respirações e batimentos cardíacos não estavam normais.
Kriafik: 'Hoho... Acho que estão fingindo. Alguns deles fingem muito bem. Especialmente esse adolescente. Até parece estar morto.
...
Espera...
ELE REALMENTE TÁ MORTO!'
Quase cometi o erro de me aproximar. Mesmo que não pudessem me ferir, esses humanos ainda poderiam aprontar algo. Mas eu tinha uma solução para isso.
Estiquei minha cauda, que se enroscou no adolescente. Um truque que aprendi com um sujeito que herdou alguns genes de um draco-reptiliano. Era um sujeito simpático que também sofreu por causa desses racistas...
Logo que minha cauda o tocou, senti o frio do cadáver. Na verdade, acho que nunca tinha notado um corpo tão frio. Lentamente ergui e o trouxe para perto. Mas com os movimentos, a boca se abriu.
E quando finalmente se aproximou...
Céus...
QUE CHEIRO HORRÍVEL!
QUE PORRA! COMO UM ÚNICO CADÁVER PODIA FEDER TANTO?! Nem as montanhas de corpos pútridos que ficavam após uma batalha fediam tanto! O que diabos ele comia para ter aquele mal hálito?
Instintivamente cobri a boca e o nariz com a mão, e virei o rosto. Mas rapidamente recuperei a compostura. Foi por poucos segundos. Só que foi tempo suficiente para que três mulheres e um velho me atacassem.
Duas pinças de escorpião surgiram da minha cintura, que imobilizaram duas delas, que pareciam ser gêmeas. Depois usei as mãos para agarrar a mais nova e o velho.
Mas então...
Kriafik: "O que vocês acham- *arregalando os olhos*"
Minha cauda, que até poucos momentos, prendia o cadáver, folgou-se, pois o corpo desapareceu.
Era um corpo falso? Uma ilusão? Talvez o poder de algum deles?
Ou talvez... O rapaz não estava morto...
Mas não importava mais. Era inútil pensar no assunto. Pois logo em seguida, uma névoa dourada penetrou minhas narinas...
E depois disso, tudo mudou...
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(Notas do Autor)
Curiosidades: Pedi à minha prima que me desse nomes para o homem-escorpião. Depois juntei as iniciais dos nomes e o resultado foi Kriafr. Mas ficou parecido com um nome nórdico. Então mudei para Kriafik.
Como já falei, vou sumir (de novo) para poder fazer os capítulos de Natal e Ano Novo.
Até mais, galera!