webnovel
#ADVENTURE
#ROMANCE
#SYSTEM
#COMEDY
#MAGIC
#NONHUMAN
#MYTH
#MUTATION
#SINGLEFEMALELEAD
#HUMOROUS

Aukhemya - Gods and Alchemy

God(s). Angels. Demons. Monsters. They can be more real than you’d like… And more humane too… Maybe way too much… ... … In a world with supernatural races secretly living among humans, this is the story of Lúcio Arabrantes, a lad from Minas Gerais, Brazil. If you expected an unlucky, jobless protagonist… NOT HERE, FOLKS! Owner of a jewelry shop in one of the best shopping centers of Belo Horizonte, he certainly is a successful lad! Regarding his luck… WEEEEEELL… To start, our lad has a weird syndrome and a frail body (oh dear, someone could mistake his condition as a curse…), without mentioning the disappearance of his parents after an accident. Yeah, very original and nothing strange… But this isn't everything. The shop is nothing more than a facade for Lúcio's real business: the store Buriti de Ouro, specialized in artifacts, magical scrolls and talismans, seals, magic forge, formations, matrices and other magical miscellaneous; located in the Brazil Street, Latin America Zone, Heavenly Commercial District. Yes, our jeweler works in Heaven. Literally. But what is Lúcio’s cheat power? Is he the descendant of some god, dragon, spirit or devil? No, he is just a normal human with a… Not that normal job… Skills above everyone else? Despite being a magical inscriptionist and artificer, to surpass the gods and other races is complicated… Could it be the learnings of a past life? Well, Lúcio studied a lot, he works hard, but he never had an ancient great Grandmaster of a supreme sect or a primordial creation god to teach him secret techniques. For now… However, for the ruin of his peaceful lifestyle (if that's even possible in such a world) and rejoice of our readers, his “normal” life changes when a random box appears on his doorstep. Inside the box lies the first and last help left by his parents (spoiler: it won't be the last one). An artifact, the Aurum Nucleus, that could supposedly cure his weird body condition. But the artifact has a special bonus: it hosts the spirit of a… Certain woman… … … You already know that a lot of shit is gonna happen, right? Mercenaries and mobsters appearing to screw the party? Yes. Two dudes on a motorcycle trying to rob him? We are in Brazil, what did you expected? Old bully from school trying to make a fuss in the shop? Check. Aztec sect kidnap and try to offer him to a fallen Aztec god? Yep- Uhhh... The girlfriend is also kidnapped, but by a group of giants with colorful hairs and eyes living on a lost island in the Atlantic Ocean? Certainly- Hold up… Trouble with the island’s church from which the first angels (aka Celestials) and demons (Abyssals btw) come from? Of course- Wait, wait… The lost past of forgotten primordial gods, involving secrets about the origin of everything, schemes and plans of ancient entities, prophecies about the Apocalypse, wars between pantheons, clans and even different dimensions, machinations that could change the world order… Uhhhh… I think you folks got the idea… Fortunately, Lúcio has family and friends to support him in these troubles. From the cheese broas teached by his grandmother, the cheats, tricks and quirks of his family, a little help from adventurer friends, the love of his yander- cahem- protective girlfriend, and the strength of… Golden allies… This is an ordinary and chaotic story, unique and common, boring and funny, unexpected and predictable, pleasant and *censored*, and many other adjectives. So expect lots of jokes and memes (good or not, idc, my humor sense is wild), lovely or bland moments, references and mysteries, obvious or not. And as the novel’s name says, this is a story about gods and alchemy, with a certain island in the middle of the chaos… Discord server link: https://discord.gg/EjG4cBjrkJ

WillSM268 · Fantastique
Pas assez d’évaluations
110 Chs
#ADVENTURE
#ROMANCE
#SYSTEM
#COMEDY
#MAGIC
#NONHUMAN
#MYTH
#MUTATION
#SINGLEFEMALELEAD
#HUMOROUS

Dia de Reis

[06/01/1999] - [15:32:49]

[Fazenda dos pais do Lúcio - MG - Brasil]

[3°P. POV]

Miriam: "Lúciooo! Vai pegar uma romã lá no pé e leva pro seu pai!"

A mãe do garoto pálido e magrelo estava na cozinha da casa verde. O menino encontrava-se na sala, brincando. Seu pai conversava com um amigo nos fundos, na varanda aberta de concreto, sombreada pelas altas e frondosas mangueiras e jabuticabeiras.

O pequeno Lúcio saiu. Caminhou pela passarela de pedras alvas e depois pela grama recém aparada. Logo chegou ao pomar. Mesmo usando chinelos, não era um problema, pois o lugar era mantido limpo e capinado. Em pouco tempo, chegou à romãzeira. Colheu o fruto mais avermelhado e voltou. Entrou em casa, passou pela sala, pelo corredor, depois a cozinha e por fim a varanda.

Seu pai e o conhecido ainda dialogavam. O pequeno se aproximou e entregou a romã.

Wilson: "*sorrindo* Obrigado Lúcio! Agora venha aqui, Compadre Merenda me ensinou uma simpatia nova."

Compadre Merenda: "Ah, Biangueiro, é balela! Essa simpatia é muito velha por aqui! É porque você é recém chegado."

O compadre despediu-se e partiu. O homem e seu filho saíram da varanda, e foram para uma lagoa próxima. Passaram por um curto caminho calçado. Toda a margem da lagoa, de ambos os lados, era sombreada pelas mais diversas árvores: Mangueiras, abacateiros, jabuticabeiras, coqueiros, buritis, ipês e além.

Wilson: "*enquanto corta a romã* Preste atenção, tá? Você vai pegar nove caroços de romã. Comece fazendo uma oração, depois engula três caroços. Aí você vai ficar de costas pra lagoa, faz mais uma oração e joga outros três caroços para trás. E os últimos três caroços você guarda na sua carteira."

Lúcio: "Mas eu não tenho carteira."

Wilson: "Haha, não se preocupe! É só guardar na sua gaveta de brinquedos."

Lúcio: "Tá. Mas por que são nove caroços?"

Wilson: "Bem, na verdade são três caroços três vezes. É uma conta de multiplicação. Você vai aprender sobre isso em breve. Os três caroços são para os três reis magos: Belquior, Baltazar e Gaspar."

Lúcio: "Ah, são aqueles três senhores que visitaram Jesus quando ele nasceu?"

Wilson: "Sim, eles mesmos."

Pai e filho realizaram seus ritos. Toda a família era composta por católicos. O pai até construiu uma capela em homenagem a Nossa Senhora de Guadalupe.

Lúcio: "Pai, eles eram cristãos ou islâmicos?"

Wilson: "Eles eram..."

Wilson limitou-se a uma expressão de dúvida. Ponderou por alguns momentos. Ele entendeu o que o filho quis dizer. Afinal, ele também fez essa pergunta à muitos anos atrás. Então percebeu que aquela não seria a melhor resposta para o menino.

Wilson: "Sabe filho. Os humanos ainda não perceberam que Deus e Alá são parecidos. Algum dia, as pessoas vão perceber e aí vão mudar. Só que acho que ainda vai demorar um bocado. Mas você não precisa se preocupar com isso. Na verdade, religião é mais complicado do que pensa."

***

[De volta a linha principal do tempo, em Aukhemya.]

[Sarifo POV]

Sarifo: 'Tch, aquele monstro escorpião está demorando muito... E eu aqui aturando o capacho do alvo...'

O capitão do nosso grupo, Marlos, era a maldita babá do monstrengo. Por mais que negasse e inventasse mil desculpas, ele se importava com o escorpião...

Droga...

MAS QUE DROGA!

COMO É QUE EU VOU ACABAR COM A VIDA ESSE MALDITO MONSTRENGO SE O CAPITÃO FICA DE OLHO NELE?!??!

Motorista: "Ehrm... Senhor?"

Sarifo: "*irritado* Continue."

O motorista do furgão estava ansioso e suando. Não podia ser mais óbvio. Provavelmente transportava objetos roubados ou até crianças sequestradas para o tal prefeito.

Não que eu fosse algum santo, mas o alvo também não era melhor. Na verdade, ele se assemelhava e muito com meus superiores do QG nesse aspecto.

...

BAM! BAM!

BAM! BAM!

BAM!

Sarifo: "Mas o que..."

Agente 1: "Veio lá do furgão!"

Agente 2: "Será que aconteceu alguma coisa com o Ferrão?"

Sarifo: "Ah, não deve ter sido nada. Deixa ele se virando."

Agente 2: "Mas não era melhor ir ajudá-lo?"

Sarifo: "*irritado* Com o que?! É problema dele! Mas já que você quer tanto ajudá-lo, vai lá. Pare de encher o saco, Ferrus."

Ferrus: "N-não obrigado. Eu fico aqui."

Sarifo: 'Esse imbecil... Por que todo mundo se importa com aquele monstro? O que houver lá dentro é problema dele!'

Kriafik: "*com um tom sério e urgente* Ei, venham aqui! Encontrei algumas coisas!"

Os outros dois ficaram curiosos. Na verdade, seria muito melhor ir até lá ao invés de ouvir as baboseiras do motorista.

Mas algo me dizia que aquilo não acabaria bem...

E esse algo nunca tava errado.

Sarifo: 'Droga, e agora? Será que o escorpião aprontou alguma? Não, ele não seria louco de fazer isso! A vida da mulher e da filha estão em jogo. Quer dizer que tem algo perigoso no furgão?'

Então o monstro tirou um pilar dourado com runas escarlates do veículo.

...

...

PUTA MERDA!

Ferrus: "EI, AQUILO É UM ARTEFATO ANTIGO?!"

Agente: "Haha, é o nosso dia de sorte! Aqueles cardeais sovinas vão nos dar uma ótima recompensa!"

Se aquilo realmente fosse algum artefato antigo, da época da Criação, seria um ótimo achado. Os líderes do Templo sempre estavam em busca dessas coisas velhas. E pagavam quantias generosas para quem os entregasse.

Vender essas coisas para o mercado negro? Nem pensar, era suicídio!

E pensar que a fortuna estava a 30 metros de distância! Finalmente, nossa recompensa merecida após anos de árduos serviços para a organização!

Mas...

Por que eu ainda hesitava?

...

...

Será que era algum artefato amaldiçoado?

Sim, parecia ser o caso. Tive um mau pressentimento assim que pus os olhos naquele pilar.

...

HAHAHAHA!!!!

COMO SE EU ME IMPORTASSE COM A MALDIÇÃO DE ALGUM DEMÔNIO MORTO!

NA VERDADE, ISSO SERIA AINDA MELHOR! COM SORTE, KRIAFIK IRIA PRA VALA!

E mesmo que eu morresse logo em seguida, pelo menos eu teria me vingado! Sim, valia a pena morrer e levar o monstro comigo!

Sarifo: "Acho que olhar não tem problema."

Seguimos para a traseira aberta do furgão, mal contendo a empolgação. Obviamente, o motorista nos acompanhava. Nunca se sabe quando vai precisar de um escudo.

Parei e olhei o artefato dourado. Realmente parecia algo da época da Criação. Mas estava muito bem conservado. Bem até demais...

Agente: "Ei, Major! Deixa isso de lado e venha aqui!"

Finalmente fui até a traseira. E logo vi humanos deitados e desacordados.

...

Droga...

Agente: "E agora, Major?"

Sarifo: "*suspira* Vou contactar os outros. Esse prefeito é ainda mais problemático que pensávamos."

Todos aqueles humanos... Parecia que a missão não seria a simples eliminação de um alvo...

Me afastei e usei o comunicador para informar o capitão. Mas não consegui, como se estivesse fora de alcance, o que seria impossível.

Então percebi uma barreira dourada ao redor e ouvi os gritos dos outros agentes.

___________________________________________________

{Notas do Autor}

Planejava postar esse capítulo ontem, mas teve algo chamado sono que me impediu. Por isso, tô postando agora de manhã.

Acredito que, nos próximos capítulos, a turminha finalmente chegará no Palácio Dourado.

SayoNARAAAAA, GALÉÉÉÉÉRA!!!

p.s.: Rakugaki Page, sexta opening de Black Clover, para quem não pegou a referência.

Narrador: 'Ooooo vergonha alheia...'