[05/04/2018] - [11:01:10]
[Localização ???]
[Lúcio POV]
Lúcio: "Eu nunca tinha ouvido falar dessa língua. Esse lugar está vez mais misterioso."
Carolina: "E agora, o que faremos?"
Lúcio: "*com um sorriso diabólico* Iremos atrás dos sete alvos que passaram por nós. Eles são nossa passagem mais segura para o que está além dessa barreira! Carolina, Reinaldo e Vivy vão cuidar dos quatro de trás. Carla, Seu Tião e eu iremos cuidar dos outros três logo após vocês se moverem."
Segui-los não foi difícil, porque Galeto os farejou e nos levou até eles. Esse carinha não era normal...
Talvez porque os animais, feras mágicas e monstros podem sentir o poder e a força dos seres. E aqueles sete eram o oposto de fracos.
Mais alguns minutos e nós os encontramos ao redor de um javali morto. E é claro que era um javali mágico! Além de ser 10x maior que um javali normal e o couro muito mais resistente, suas presas metálicas atravessam chapas de Mitril como se fosse papel.
Minha sorte de protagonista realmente era de outro mundo! Seria muito fácil atacá-los agora. E é exatamente nesses momentos que não poderíamos nos descuidar.
Eu teria que mudar um pouco meus planos, mas o final ainda seria o mesmo. Escalamos algumas árvores e quando subimos um bocado, saltamos em direção aos rostos deles.
Então nós atacamos ao mesmo tempo. Seis deles levaram socos cheios de Miasma nas fuças! Eles caíram logo em seguida. As capas garantiram que nossos golpes chegassem nos alvos. O único que restou foi o homem com espada e escudo. Ele gritou algo em aukhemyano. Não entendi muito bem, mas considerando o contexto e a cara vermelha de fúria dele, não era difícil adivinhar o que ele falou.
Ele bateu a espada com a ponta para cima no escudo. O barulho causado foi tão forte que quase desmaiamos. Não era um barulho normal...
Lúcio: "*completamente zonzo* Grito da Sirene... Mas que porra! Logo- UGH! BLEH!"
Antes que eu dissesse mais alguma coisa, o cara rapidamente me chutou no estômago e eu voei até acertar uma árvore, a mais de 15 m de distância. O tronco da árvore rachou, eu cuspi sangue e pás e tals e todo aquele clichê de anime de luta.
Reinaldo virou o Titã Blindado Dourado e entrou num combate corpo a corpo com nosso alvo. Meu gigante dourado, agora com a mesma altura do homem, liberou uma barragem de socos nele. Quase dava para ouvir "ORA ORA ORA ORA ORA"! Mas o espadachim era muito melhor que Reinaldo e desviou de todos os golpes. Para finalizar, um corte com a espada nas costas do Titã e um soco no queixo dele.
Carolina, com armadura completa e macuahuitl em mãos, foi com tudo para cima dele. Ela estava um pouco melhor que Reinaldo, por causa dos seus altos atributos. Mas sua falta de experiência com a arma não a permitiu finalizá-lo. Ele investiu em direção a ela e, usando o escudo como um aríete, a acertou bem no rosto, fazendo-a cair atordoada.
Nisso uma bola de fogo saiu voando e acertou as costas dele. O grandão de cabelos azuis finalmente tomou um dano considerável. Mas do nada, ele simplesmente ignorou as chamas e murmurou algo. Uma camada de água o cobriu, apagando o fogo. A tal camada virou uma armadura, se sobrepondo à dele.
Não sei quem disparou, mas foi o bastante para irritá-lo ainda mais. Ele soltou mais um berro e, extremamente puto, correu para a minha direção, querendo me matar.
Tentei desviar, mas eu estava só o bagaço. Acho que quebrei umas costelas... Virei o monstro dourado para ter uma mínima chance de sobrevivência. E talvez com isso, acertar o contra-ataque final...
Mas quando ele me viu, tentou ao máximo desviar... E escapou por um triz...
Lúcio: 'Droga, será que ele percebeu?'
Vivy apareceu nesse instante, quase o decapitando com a Alabarda. Seu Tião estava prestes a certar um soco bem no crânio dele.
Mas o espadachim irradiou uma aura feroz azul que repeliu os dois ataques. Ele aproveitou e acertou o escudo em Seu Tião o lançando enquanto, com a espada, forçou Vivy a bloquear o golpe, fazendo-a desequilibrar e cair.
De longe, vi Carla ao lado de uma figura vermelha, mas antes que ela percebesse, o cara praticamente se teleportou e deu uma cotovelada nas costas dela.
Plim!
O som da batida do garfo e do cetro de Asta ressoou pelo local. E sobre ele, um portal carmesim se abriu. O espírito de um pequeno dragão apareceu e lançou um ataque de chamas. Mesmo com a armadura de água, o cara ficou assustado e tentou bloquear, mas a força do impacto o derrubou.
O cara mais uma vez foi ferido...
...
... E mais uma vez ele tinha uma carta na manga...
A armadura de água foi absorvida pelo corpo dele, o curando instantaneamente.
Se tivéssemos feito um trabalho de equipe melhor e atacado ao mesmo tempo, provavelmente o resultado seria outro. Mas a realidade é diferente do ideal. Isso só me mostrou o quanto eu precisava melhorar.
Tentei me levantar. Ainda sentia uma dor do caralho, mas pelo menos eu conseguia me mexer. Talvez fosse a hora em que o protagonista tira um poder do fiofó, supera seus limites e com o poder da Amizade e do "Eu não vou desistir", derrota o chefão.
E foi então...
Nesse momento...
Que tive acesso às memórias dos outros seis...
Lúcio: "*desfazendo a transformação, se reclinando desconfortavelmente na árvore, rindo como um louco e com pouco fôlego* Hahahahah... A tropa de elite chegou!"
Seis grandalhões de cabelos azuis e máscaras douradas se ergueram. O espadachim ficou ainda mais aterrorizado, principalmente quando eles o atacaram. Se ele já estava tendo dificuldades conosco (ok, talvez eu tenha exagerado um pouco nessa parte...), quando os seis seres cujos poderes se rivalizavam com os dele o atacaram em sincronia, foi questão de minutos.
E logo após...
Mais um grandalhão de cabelos azuis ganhou uma belíssima máscara dourada!
Recebi novas informações do sétimo. E com elas, preparei um novo plano de infiltração.
Descobri uma nova habilidade do meu Miasma: curar os Homúnculos. Meus companheiros ficaram novinhos em folha. Pelo que notei, quanto maior a Constituição Corporal do alvo, mais energia e Miasma eu gasto para curá-lo. Não consigo me curar dessa forma.
Pelo menos, não ainda...
Mas até lá, as pílulas, poções e remédios preparados por mim e Vivy serão o bastante.
Lúcio: "Pelo que pude ver das memórias dos nossos amigos, só precisaremos ter olhos azuis para entrar e sair facilmente dos vilarejos daqui. Mas tem que ser o azul-marinho"
Os Homúnculos facilmente mudaram as cores de suas íris para o azul-marinho. Eu ainda não conseguia usar a Capa Dourada para isso.
Mas e daí?
Minhas Técnicas não são meus únicos poderes...
Com simples lentes de contato mágicas, minha íris castanha ficou azul-marinha.
Lúcio: "Pronto, agora vamos voltar. Pelo caminho, eu explico o plano."
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{Notas do Autor}
Achei essa lutinha meio... Meeeehhhh...
Pra falar a verdade, não era pra ser grande coisa, e por isso saiu esse capítulo meia pedra, meio tijolo.
Até logo, galera!