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04 - Elevação

Eu fiquei um tempo na igreja ainda para ajudar os órfãos que cresceram comigo. Eles eram a minha família e eu não queria abandoná-los. Eu também queria honrar a memória do padre, que tinha sido como um pai para mim.

Eu me dediquei aos estudos e aos treinos, aprimorando as minhas habilidades com as seis energias. Eu me tornei um exímio combatente e um líder nato. Eu me destacava entre os outros órfãos e chamava a atenção dos superiores da igreja.

Um dia, eu recebi uma proposta para me tornar um soldado da igreja, um guerreiro sagrado que lutava pela justiça e pela fé. Era uma oportunidade única e prestigiosa, que poucos tinham acesso. Eu aceitei sem hesitar, pois era o meu sonho e a minha missão.

Eu fiz um teste rigoroso, que avaliava as minhas capacidades físicas, mentais e espirituais. Eu passei com louvor, impressionando os avaliadores com o meu desempenho. Eu fui aceito como um soldado da igreja, recebendo o título de filho favorito de Deus.

Eu fiquei muito feliz e orgulhoso com a minha conquista. Eu me despedi dos meus amigos órfãos, prometendo que voltaria para visitá-los. Eu recebi o meu uniforme, a minha arma e a minha insígnia. Eu estava pronto para servir à igreja e ao mundo.

Eu parti para a minha primeira missão, cheio de esperança e determinação.

Eu passei vários anos como um soldado da igreja, cumprindo diversas missões pelo mundo. Eu enfrentei muitos perigos e desafios, lutando contra inimigos de todos os tipos: bandidos, rebeldes, hereges, demônios... Eu usei as minhas seis energias para combater o mal e defender o bem. Eu ganhei muita experiência e reconhecimento, sendo considerado um dos melhores soldados da igreja.

Eu também cresci em fé e devoção, seguindo os ensinamentos do padre que me criou. Eu rezava todos os dias, agradecendo a Deus pela minha vida e pela minha missão. Eu pedia a Ele que me guiasse e me protegesse. Eu pedia a Ele que me ajudasse a encontrar a minha irmã.

Eu nunca esqueci dela, nem por um momento. Ela era a minha motivação e a minha esperança. Eu sabia que ela estava viva, em algum lugar, esperando por mim. Eu sabia que eu tinha que salvá-la do homem mau que a tinha levado. Eu sabia que eu tinha que protegê-la.

Eu procurava por pistas sobre o seu paradeiro em todas as missões que eu fazia. Eu perguntava às pessoas se elas tinham visto uma mulher com cabelos brancos e olhos azuis, com uma marca dos seis na testa. Eu investigava os lugares onde havia relatos de atividades estranhas ou sobrenaturais. Eu seguia qualquer rastro ou suspeita que pudesse me levar até ela.

Mas eu nunca a encontrei.

Ela era como uma agulha no palheiro, uma estrela no céu, uma gota no oceano. Ela era difícil de achar, mas eu não desistia. Eu tinha fé que um dia eu iria encontrá-la.

Eu também voltava para a igreja sempre que podia, para visitar os meus amigos órfãos. Eles eram a minha família e eu não queria perdê-los. Eles ficavam felizes em me ver e me contaram as novidades da igreja.

Eles me contaram que um novo padre tinha sido escolhido para cuidar das crianças, depois da morte do padre anterior. Ele se chamava padre Antônio, e era um homem jovem e simpático. Ele era bondoso e generoso com as crianças, tratando-as com carinho e respeito. Ele também era sábio e culto, ensinando-lhes sobre as coisas do mundo e da fé.

Eles gostavam muito dele e o consideravam como um pai. Eles diziam que ele era um bom sucessor do padre que me criou.

Eu fiquei contente em saber que eles estavam bem cuidados e felizes. Eu conheci o padre Antônio e achei ele uma pessoa agradável e confiável. Ele me cumprimentou com cordialidade e elogiou o meu trabalho como soldado da igreja. Ele me disse que estava orgulhoso de mim e que rezava por mim.

Eu agradeci as suas palavras e disse que ele estava fazendo um ótimo trabalho como padre da igreja. Eu disse que ele era um bom amigo das crianças e que elas o amavam muito.

Nós conversamos sobre vários assuntos e nos demos bem. Nós nos tornamos amigos.

Ele também me contou uma novidade surpreendente: eu tinha sido promovido a bispo.

Eu fiquei chocado com a notícia. Eu não esperava por isso. Eu perguntei como isso tinha acontecido.

Ele me explicou que o bispo anterior tinha se aposentado por motivos de saúde, e que ele tinha indicado o meu nome para ocupar o seu lugar. Ele disse que o bispo anterior tinha ficado impressionado com as minhas habilidades como soldado da igreja, e que ele achava que eu era merecedor do cargo.

Ele disse que o papa tinha concordado com a indicação, e que ele tinha assinado o decreto de nomeação. Ele disse que eu era o novo bispo da diocese, e que eu tinha o poder e a autoridade de um líder da igreja.

Ele me parabenizou pela minha promoção e disse que eu era um exemplo para todos. Ele disse que eu era o único soldado com o poder de bispo, e que isso era uma honra e uma responsabilidade.

Eu fiquei sem palavras, sem saber o que dizer. Eu não sabia se ficava feliz ou triste, se aceitava ou recusava. Eu não sabia se isso era uma bênção ou uma maldição.