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Kakureru - parte 1

-Kohoka, eu vou lhe transformar em humana novamente, então espere por mim!!! - eu gritei com uma grande empolgação.

-certo, vou esperar por você!!! - ela gritou para mim também.

Depois de me despedir , eu partir para descobrir uma cura para Kohoka. Eu sabia que não iria ser tão fácil converter um vampiro em um humano novamente, mas eu estava determinado a fazer isso. Eu vou trazer uma cura para Kohoka ela poderá ser uma humana novamente.

Passaram se semanas, mas eu não encontrei nada que pudesse preencher o que eu estava procurando. Até que eu ouvir boatos de que uma feiticeira estava curando varias pessoas extremamente doentes.

Eu perguntei onde essa pessoa morava, e me responderam que ela estava nas montanhas, em uma pequena cidade. Seguindo esses boatos, eu cheguei na cidade de Toshin, conhecida por estar dentro das montanhas.

Eu cheguei na entrada de Toshin, e era um buraco de caverna. Eu duvidei se era mesmo a entrada para a cidade, mas mesmo assim eu entrei. Enquanto eu ia me aprofundando daquela caverna, eu vi uma luz, mas ela estava longe, então eu corri para alcança-lá. Chegando perto da luz, eu vejo uma cidade, uma cidade totalmente iluminada pela luz do sol.

Onde deveria estar rochas, um lindo e iluminado céu ocupa esse lugar. Quando eu olho para frente vejo varias pessoas caminhando pela cidade. Homens em carroça, vendedores, e algumas pessoas que estavam felizes por estar andando por ali. Eu havia ficado encantado, tudo ali era lindo e novo para mim. Caminhando pela cidade um homem vem até mim e diz:

-ei, meu jovem, você não gostaria de comprar nossos produtos? - falou o homem que apontava para uma mesa cheia de joias e pedras valiosas.

-uau, o que é isso?

-hum, nada mais do que pedras das profundezas do oceano.

-do oceano? que incrível. - meus olhos brilhavam.

-sim, então vai querer comprar? essa perola aqui combinaria com seu cabelo branco. - "hum, meu cabelo esta branco...? Droga acontecendo de novo."

-desculpe, mas eu não tenho dinheiro. - o homem fica desanimado.

-que pena. Bom, quando você tiver dinheiro lembrasse de vir aqui, tudo bem?

-certo, irei me lembrar.

Eu ia andando pela cidade, e com cada coisa nova que descobria, eu ficava maravilhado. Depois de andar por muito tempo, eu me lembro do motivo de ter vindo aqui.

-droga, eu estou me distraindo demais...mas não tem como não se distrair é tudo muito legal aqui... - eu tinha visto um homem levando uma mulher contra sua vontade para um beco. Sabendo que o pior podia acontecer eu corri até eles.

-olha só, você vai me dar esse anel, ou eu vou ter que lhe matar. - falou o homem que agarrava os braços da mulher. Ela então o estapeia, fazendo ele andar uns passos para trás, e se afasta dele um pouco.

-huh, não pense que você vai me roubar tão fácil assim. - disse a mulher com os olhos irritados. Eu escondido, voando sobre eles.

-sua desgraçada. Você parece ser muito atrevida, então eu vou ter que resolver na força... - o homem saca uma faca, e rapidamente corre até a mulher. Eu que estava voando, rapidamente desço na frente da mulher. E a faca que era para matar aquela mulher, acaba perfurando minha barriga.

Eu não devia ter feito aquilo, aquela mulher poderia ter acabado com aquele homem sozinha, mas eu não sabia. Os meus instintos de proteger uma pessoa que parecia indefesa, e de ser imortal agiram primeiro.

-quem é você, desgraçado? - diz o homem um pouco assustado.

-huh, você não imagina quem eu sou. - eu disse olhando para ele, com um sorriso no rosto, mas com uma expressão de dor.

-seu idiota, por que fez isso? - disse a mulher que estava atras de mim. Ela parecia muito irritada.

-como assim, eu lhe salvei, não foi? pelo menos agradece.

-eu poderia ter me cuidado, sem sua ajuda.

-eu acho que não, você parecia estar muito assustada quando eu a vi.

-era para enganar esse homem, você é burro? - eu fico confuso.

-huh, idiotas. - o homem que tinha colocado uma faca em minha barriga me chuta, e depois soca aquela mulher. Com nos dois caídos no chão, aquele homem rouba o anel da mulher, e depois foge.

-arg, olha o que você fez! - ela estava muito irritada, e também parecia muito preocupada.

-desculpe, olha, eu vou recuperar o seu anel.

-e como você vai fazer isso, alem do mais machucado desse jeito?

-não precisa se preocupar. - a mulher fica confusa.

-como assim eu não devo me preocupar? Olha para esse ferimento... - ela se surpreende ao ver minha ferida se curando. - ...ela esta se curando sozinha?

-sim, por isso não precisar se preocupar.

-como isso é possível?

-bom, eu não sei. Provavelmente deve ser assim desde que eu nasci.

-desde que você nasceu?

-sim.

-isso é...isso é incrível. - a mulher fica maravilhada.

-sim, é incrível mesmo. Mas quando você se acostuma perde esse brilho todo.

-c...certo, eu acho que posso usar você...

-huh, me usar?

-huh, do que você esta falando? - ela esta um pouco nervosa.

-estou falando de que você quer me usar para alguma coisa.

-do que você esta falando?

-não minta, eu com certeza ouvi você falar "eu acho que posso usar você..."

-você deve ter ouvido coisa, eu não falaria algo assim, alem do mais com a pessoa que me salvou.

-huh, agora você esta agradecendo? sera que é para encobrir a mentira que você contou? - ela desvia o olhar.

-m...mentira? você esta ficando louco.

-você gaguejar e desviar o seu olhar de mim não ajuda.

-huh, er...eu não estou mentindo. Eu sou gaguejei por...estar maravilhada com o seu ferimento que se curou sozinho, afinal, isso não é algo que você vê todo dia, não é?

-sim, você esta certa. Mas o seu tom de voz diz que você esta mentindo.

-eu já disse, eu não estou mentindo. Para provar que eu não estou mentindo, me encare por dez segundos.

-com isso eu vou saber que esta mentindo?

-sim, essa é uma técnica muito eficaz. E por estar sugerindo uma técnica tão eficaz como essa isso prova que não estou mentindo? -

-você tem razão, para sugerir algo assim a seu inimigo tem que se ter coragem.

-n...não é? bom, vamos começar.

-certo. - então começamos o desafio de "encaração". O tempo estava acabando, faltava só 6 segundos.

-ei, seus peitos são pequenos. - ela fica um pouco envergonhada.

-hua, e...ei, isso não vale.

-o que?

-você dizer algo constrangedor assim para me desconcentrar. E meus seios não são tão pequenos.

-mas eu não disse para lhe desconcentrar.

-huh, então quer dizer que você realmente estava olhando para meus seios...com a intenção de avalia-los? seu safado. - eu fico um pouco envergonhado.

-que!? n...não foi isso.

-então por que estava olhando para os meus seios?

-é que os seus seios, comparados com os de Kohoka são menores. - ela fica confusa.

-huh, então você estava comparando os meus seios? - ela fica mais corada.

-acho que...sim. - eu estava com vergonha, e não conseguia olhar para os olhos dela. Ela solta um suspiro e diz:

- afinal, quem é essa Kohoka? - ela agora já esta um pouco mais calma.

-ah, é uma amiga minha, ela é a razão de eu ter vindo aqui. - eu abaixo os olhos.

-huh, uma amiga, é? ela esta aqui?

-não, eu vim aqui por causa de alguns boatos que diziam ter uma feiticeira que podia curar quaisquer doenças.

-huh, então você é só mais um?

-huh, acho que sim...

-mas...essa Kohoka esta muito doente?

-huh, sim...

-bom, parece que ela tem um ótimo amigo.

-acho que sim, mas eu não sou um deles.

-huh, por que?

-porque eu causei a doença dela.

-oh, então para pagar pelos seus erros se ofereceu para vim aqui por ela?

-sim.

-huh, acho que você pode cura-lá, se encontrar a grande feiticeira.

-certo. Ei, você pode me ajudar?

-e por que eu faria isso?

-eu lhe ajudo a procurar seu anel, e você me ajuda a procurar essa feiticeira.

-droga, meu anel. - ela saiu correndo. Eu a acompanhei.

-bom, acho que vou considerar isso como um sim.

-cade aquele desgraçado?

-quer que eu diga onde ele esta? - ela fica surpresa.

-huh, e você pode encontra-lo?

-sim, eu consigo sentir o cheiro dele.

-como você consegue fazer isso?

-eu não sei, simplesmente nasci com isso.

-você é bem interessante. Kakureru. - eu fico confuso.

-huh, o que é isso?

-meu nome...o meu nome é Kakureru.

-ah, certo.

-e o seu?

-eu sou Toni.

-Toni, não é? bom, vamos lá.

Nós estávamos correndo a procura do homem que roubou o anel daquela mulher. Kakureru, cabelos longos e um pouco esverdeado, seus olhos eram castanhos. Eu me lembro de você, mas...por que eu fui lhe conhecer? Então estava eu, feliz por ter conhecido uma nova pessoa, sem saber que ela me traria uma péssima onda de eventos. Mas o que eu podia fazer? Ela precisava de ajuda, eu não podia ter a ignorado e deixado ela daquele jeito, por mais que ela não precisasse de ajuda.

-vamos achar seu anel.