Berto e Kohoka depois de pegar algumas frutas foram para casa. Kohoka chegando em casa foi direto para seu quarto, deixando sua mãe preocupada. No dia seguinte Kohoka e Berto se encontram novamente no rio, Kohoka resolve perguntar mais sobre a casa.
-ei, Berto... - Kohoka chama por Berto que esta ao seu lado jogando algumas pedras no rio. Ela estava sengada observando.
-o que foi? - Berto não olha para seu rosto, ele continua a jogar as pedras.
-ontem, você falou que havia uma casa do outro lado do rio...
-sim, é verdade, mas o que tem isso?
-eu estava pensando...ela protege mesmo de tudo?
-sim, ela tem uma grande barreira que impede que seres impuros cheguem perto da casa.
-seres impuros...?
-sim, mas especificamente...coisas que não são humanas, como vampiros e demônios. - "espera, agora eu sou um vampiro, né?"
-mas, Kohoka por que esta perguntando isso?
-nada só curiosidade.
-curiosidade?
-sim, você falou dessa casa ontem. Eu fiquei interessada.
-você se interessando por algo magico? que coisa.
-ahm, e o que tem isso?
-nada, mas...não foi você que disse que não gostava de nada que envolva magia? - "eu disse isso?"
-eu disse isso, quando? - perguntou Kohoka um pouco surpresa.
-faz um tempinho, mas tudo bem...afinal isso é bom, não é? você perdeu o medo, isso significa que você cresceu. - Berto vira seu rosto e olha para Kohoka, então ele solta um sorriso.
-ah, sim... - Kohoka se levanta. - ei Berto, eu preciso de sua ajuda com algo. - Berto faz uma expressão de duvida.
-hum, com o que?
-eu quero sua ajuda para salvar a vila dos vampiros. - Berto fica surpreso, depois solta uma gargalhada.
-ahm? o que você esta dizendo?
-exatamente como você ouviu.
-eu escutei, mas...Kohoka isso é impossível.
-hum, mas não foi você que disse que conseguiria matar um vampiro sem ajuda de ninguém? - Berto desvia o olhar.
-aquilo foi...
-"aquilo foi" o que?
-eu estava dizendo isso para impressiona-lá, eu queria que você me achasse incrível. - Kohoka fica surpresa e solta um sorriso.
-nossa, você admitiu algo tão vergonhoso. - Berto fica um pouco corado. - você quer tanto me impressionar?
-eu queria...
-você queria...agora não quer mais?
-não, eu desisti, você parece...não, você é muito mais forte do que eu. - Berto abaixa os olhos.
-não se preocupe, eu também ti admiro... - Berto solta um suspiro de surpresa. - ...você também é incrível.
-mas você sabe lutar, e... Kohoka o interrompe.
-isso não importa, é só algo que eu aprendi com o tempo...agora olha você, é muito inteligente e sabe de varias coisas, você também é incrível, mas de um jeito diferente. - Berto solta um sorriso.
-obrigado. Ei, Kohoka, onde você aprendeu a lutar tão bem?
-ah...é...foi o meu pai, ele me ensinou algumas coisas.
-uau, seu pai não é quem esta liderando os homens para matar os vampiros?
-ah sim, é verdade.
-eu ouvir falar que alguns vampiros estão nas proximidades da vila, é possível que até nós teremos que sair daqui, talvez iremos para cidade. - "cidade?".Kohoka fica surpresa.
-nós deveríamos ter feito isso desde do começo.
-sair da floresta e ir para cidade?
-sim, afinal por que moramos aqui?
-você tem razão, morar em uma floresta é a coisa mais descuidada que pode se fazer.
-e também não há segurança, podemos ser atacados a qualquer momento.
-você tem razão. - Berto encara Kohoka, e diz:
-por que não fugimos? - ao ouvir as palavras de Berto, Kohoka fica surpresa.
-ahm? acho que isso pode ser... - um grande barulho de explosão acontece. Os dois ficam desesperados.
-o...o que foi isso? - perguntou Berto desesperado.
-isso é...eles chegaram.
-Kohoka, eu vou ver o que foi isso!- Kohoka tem um se lembra de estar revivendo uma cena.
-ahm? Berto não faça isso. - Berto que ia correndo é interrompido por Kohoka que agarra seu braço.
-por que !? teve uma explosão, podem esta correndo perigo. - Kohoka começa a se desesperar.
-exatamente, por esse motivo devemos nos proteger.
-ahm? e deixar essa explosão de lado?
-sim, alias o que você pode fazer? - Berto range seus dentes.
-nada, mas eu quero ver se todos estão bem. Kohoka por que você não esta preocupada, e seus pais? eles podem estar correndo perigo. - Kohoka abaixa a cabeça e solta o braço de Berto.
-"ele tem razão, eu não posso deixar ele morrer novamente, nem minha família nem ninguém. Agora eu tenho poderes de um vampiro, eu posso lutar contra eles."
-e então Kohoka, você vem ou não!? - Kohoka balança sua cabeça, como se dissesse "vamos lá."
Os dois foram correndo para o vilarejo, estava tudo pegando fogo. Havia algumas pessoas mortas no chão, e sobre voando elas, tinha alguns vampiros. Mas também havia um homem, que parecia comum, mas não deveria estar ali, ele estava coberto por uma capa, impedindo que vissem seu rosto ou as suas roupas.
Esse mesmo homem, ele falava algumas palavras, e de suas mãos saim fogo. Com uma grande explosão que ele fez, o impacto e o vento fez com que o seu rosto fosse revelado, a primeira coisa que Kohoka viu foi seu chifre. Ele era um demônio.
Berto vendo aquela cena ficou perturbado e desesperado, ele estava chorando. Berto não conseguia se mover, o medo que ele sentia o impedia. Kohoka olha para Berto que esta desesperado e chorando, então Kohoka rapidamente agarra sua mão, e o leva para o rio.
-Berto, vá para a casa da proteção. - falou Kohoka desesperada. Berto não respondia. - Berto, Berto, Berto...me escute vá para a casa de proteção, fique nela. - Berto ainda não a responde. Kohoka o estapeia. - Berto! - ele a reponde.
-ahm? o que foi?
-você precisa ir para... - Berto a interrompe.
-KOHOKA TEMOS QUE IR PARA A VILA, ELES ESTÃO MATANDO TODOS!!!
-eu sei, confie em mim. - Kohoka fala desesperadamente.
-o...o que você vai fazer?
-dá um jeito.
-ahm? Kohoka...
-vai logo para a casa.
Kohoka manda Berto ir para a casa de proteção, mas ele não se mexe e ver Kohoka correndo de volta para o vilarejo. Kohoka chega no vilarejo, e fica frente a frente com um vampiro, que tenta ataca-lá, mas Kohoka chuta seu rosto, fazendo o vampiro rolar para o lado. "Meu chute...esta mais forte...". O vampiro que tinha levado um chute de Kohoka, se levanta furioso e em uma grande velocidade, vai em direção a Kohoka ele estende seu braço e tenta soca-lá, mas Kohoka desvia por muito pouco. O vampiro novamente tenta ataca-lá, mas Kohoka desvia e com seu punho direito, ela perfura o peito daquele vampiro, e destrói seu coração. Ela fica empolgada.
Depois de matar aquele vampiro, os outros ficam furiosos com Kohoka e partem para cima dela, 5 vampiros rapidamente se aproximam de Kohoka, e todos a atacam ao mesmo tempo, Kohoka dar um pulo, um pulo que foi bem alto, até mesmo ela se surpreende. Os vampiros também dão um pulo e tentam atacar Kohoka, mas ela desvia e depois os chuta, acertando eles todos de uma só vez. Os vampiros caem, um em cima do outro, e Kohoka caindo em uma alto velocidade os pisa, assim destruído seus corações e matando todos eles. Seus corpos desaparecem, Kohoka fica um pouco confuso ao ver aquilo. Kohoka vai avançando e aos poucos vai matando todos aqueles vampiros.
Depois de um longo tempo, todos os vampiros que estavam ali são mortos, e no final sobra aquele demônio. Kohoka o encara e ele o encara de volta, o demônio tira sua capa, então Kohoka espera ver uma armadura bem resistente, mas o que ela ver é o um corpo preto, coberto por sombras que se mexiam. Kohoka fica assutada, e se lembra que Toni também ficou assim.
-parece que você é forte, garotinha. - diz o demônio que tinha uma forma de humano.
-quem é você? - perguntou Kohoka com uma expressão furiosa.
-por que você quer saber, não devemos apenas lutar?
-por que você esta fazendo isso?
-bom, eu não quero morrer...
-ahm? como assim?
-você não entenderia garotinha, por mais que você seja forte e diferente...você não entenderia.
-fique sabendo que eu não tenho a idade que aparento ter. - o demônio fica surpreso.
-hum, então você é uma bruxa?
-não, se eu contasse você não entenderia. - ambos os dois soltam um sorriso sarcástico.
-parece que você também tem alguns segredos, não é?
-todo mundo tem.
-você tem razão, mas eu sinto que nossos segredos podem ser mais profundos que da maioria das outras pessoas.
-você nem é um humano.
-você também não.
-eu sou...eu sou uma humana.
-não, você não é...um humano não teria essas habilidades que você tem.
-você esta menosprezando os humanos?
-não, eu sei que alguns humanos conseguem usar magia, mas você é um pouco especial...
-"especial"?
-sim, eu sinto uma energia demoníaca vindo de você. - Kohoka fica assustada.
-demônio...o que você esta falando?
-eu sinto que você também é um deles...
-quem são esses que você esta falando.
-os vampiros...os demônios de mais baixo nível. - Kohoka fica muito surpresa. - você é uma mestiça?
-como assim?
-mestiça, eu sinto que dentro do seu corpo, há uma parte de um demônio, um vampiro e um humano. Como isso é possível? - o demônio faz uma expressão de duvida.
-eu posso ter uma parte vampírica, mas um demônio? - o demônio se assusta.
-sim. Bom, vamos começar.
-ahm?
O demônio que estava conversando calmamente com Kohoka, parte para cima dela e a soca seu queixo, arremessando Kohoka para cima, ele rapidamente aparece na frente de Kohoka, ela fica surpresa com sua velocidade, o demônio tenta soca-lá, mas por pouco Kohoka desvia, ela tenta chuta-ló, mas ele se defende com seus braços. Os dois ainda estão no ar, o demônio chuta Kohoka nas suas partes de baixo. Kohoka sente uma dor imensa, mas ela soca o demônio, dessa vez o acertando e fazendo com que ele caísse, causando um grande buraco no chão. Kohoka cai próximo a ele, e rapidamente Kohoka corre para tentar chutar seu rosto, mas ele desvia abaixando seu pescoço, então ele soca Kohoka na barriga arremessando ela para longe.
Dessa vez o soco pegou em cheio e fez um buraco na barriga de Kohoka, ela caída observa o buraco em sua barriga se fechar, graças a regeneração. Então ela rapidamente corre para cima do demônio, estende sua mão e agarra o pescoço do demônio, ela dar um pulo e o arremessa no chão, alguns milésimos depois ele se levanta e soca o rosto de Kohoka, quebrando o seu cranio. O cranio dela é recuperado, ela em seguida parte para cima do demônio, ela ver faíscas saindo de suas mãos, ela percebe que ele vai usar magia, o demônio lança um grande raio de fogo, mas Kohoka desvia e com sua mão ela agarra o chifre do demônio e o arremessa para um lado e para o outro. Depois sem nenhuma intenção ela arranca o chifre do demônio.
Ela arranca o chifre e o chuta para longe, dessa vez ele não se mexeu. Ele ficou lá, caído e imóvel, Kohoka lentamente se aproxima do demônio, e ver ele cuspindo litros de sangue, seus ferimentos que deviam se regenerar não acabam se regenerando. O demônio solta um sorriso, em meio aquele monte de sangue que estava em sua boca.
-você...perdeu... - diz Kohoka ofegante. Seus ferimentos iam se curando.
-você...tem razão, parece que eu vou morrer. - diz o demônio, enquanto saia sangue de sua boca.
-ei, por que você me atacou do nada?
-você quer...mesmo saber?
-sim, eu não consigo entender, você estava falando normalmente comigo e depois vem me atacar.
-você esta certa...foi mesmo algo de repente.
-sim, então...por que?
-hum...?
-por que você me atacou de repente.
-ahr...eu não quero falar isso, olha eu to morrendo.
-eu não quero saber, afinal, você mesmo que causou sua morte.
-hum...você tem razão, eu devia ter escutado seu aviso...espera, você me avisou de algo?
-não sei, devo ter avisado.
-você não se lembra? deve ter sido aquele soco na sua cabeça que fez você se esquecer...que inútil.
-olha quem fala, você também não se lembra. - Kohoka fica um pouco irritada.
-bom, até mais...quer dizer, adeus...eu nunca mais vou ti ver, né?
-sim...- Kohoka observa a sombra que estava por todo o corpo do demônio sumir. - sua sombra...esta sumindo.
-sim, é porque estou morrendo.
-ei, eu acho que sei o que você é.
-hum, me diga...o que eu sou...?
-você possui uma relíquia do demônio, não é? - o ele solta um sorriso.
-sim, eu tenho, e eu não usei por que eu não quis, se você for perguntar. Me admira você saber disso, você sabe sobre a seita também?
-sim, então você foi obrigado a matar eles ou perderia sua família, não é?
-sim, se você considerar que uma só pessoa pode ser uma família, então eu acho que sim.
-por que você entrou na seita?
-hum...até isso você quer saber?
-sim, por que não? você já esta morrendo...não faz sentido em contar isso, se for por algo idiota não vai precisar ficar envergonhado.
-ha..haha, algo idiota? bom, eu acho que não foi por isso que eu fiz.
-foi por alguém que você amava?
-não, também não foi isso.
-então por que você entrou na seita, mais poder, esse era o único motivo ?
-não...eu entrei nessa seita, por que...eu sou um idiota altruísta. - Kohoka fica confusa.
-você é um altruísta? isso é muito difícil de acreditar.
-eu sei, eu queria não ter nascido com essa maldição dentro de mim...
-maldição, é assim que você chama o seu altruísmo?
-bom, ele só me trouxe maldição, então sim.
-mas como você se tornou um membro de um seita?
-ahr...eu não quero dizer, você já achou o motivo de eu ter atacado essa vila...- ele cuspia sangue.
-você tem razão, seria um péssima morte se tivesse que contar todo o seu passado desgraçado.
-hum...ei, jovem bruxa, você não tem... - a voz dele ia ficando mais lenta. - ...alguém o qual quer proteger... - sua voz estava quase parando. - ...afinal, seus pais estão mortos, não é...? - ele parou de cuspir sangue.
-você morreu e nem me contou o que eu queria saber. - Kohoka lembra de seus pais. - ...mãe.
Então desesperadamente ela corre para encontrar seus pais. Quando Kohoka os encontra, eles estão mortos, com partes faltando dos seus corpos. Kohoka chora por ter perdido seus pais, novamente, em desespero ela se ajoelha e chora.
-POR QUE!? POR QUE ISSO ACONTECEU!? - Kohoka continuava chorando.
Depois de chorar tanto pela perda de seus pais, que novamente morreram, ela se lembra de Berto. Então Kohoka rapidamente vai para o rio na tentativa de encontrar Berto, mas ele não estava lá. "A casa", pensou Kohoka. Ela atravessa o rio e corre, se aprofundando mais na floresta, então ela encontra uma casa, uma pequena casa na qual Berto poderia estar.
-"eu mandei ele vim para cá, ele deve..." - Kohoka tenta entrar mais não consegue, a barreira magica que impedia que seres impuros entrassem, funcionava com Kohoka também, afinal ela era um 'vampiro-demônio'.
Kohoka desesperada tenta quebrar a barreira, mas não funciona. Até que ela é jogada para trás e percebe que não verá Berto, e ela chora, ela fecha seus olhos e desesperadamente chora. Quando Kohoka abre seus olhos, ela vê um chão, mas esse chão era completamente diferente, era um céu. Kohoka assutada rapidamente se levanta, e olha ao redor e vê que, novamente, esta no lugar onde não tinha fim.
-esta tudo bem Kohoka? - disse uma voz a qual Kohoka não se lembrava e tinha dificuldades em lembrar.
-ahm...? - ela vira seu rosto para trás e vê Koiki.
-faz um tempo que não nos vemos, não é, Kohoka? - ela fica furiosa.
-o que você é, por que me mandou pra lá?
-por uma boa causa.
-me ver sofrer perdendo tudo foi uma boa causa?
-sim, exatamente isso. - Kohoka tenta ataca-ló, mas ele some e aparece atras dela.
-por que você fez isso?
-por uma boa causa.
-uma boa causa?
-sim, você pode salvar o seu amigo, não?
-hum...sim, mas não adiantou de nada.
-claro que adiantou, ele esta vivo.
-ele...esta vivo, mas aquilo não foi só um sonho?
-digamos que foi um sonho muito realista.
-então quer dizer que eu salvei ele?
-sim, quando você voltar para o mundo normal, basta procurar por ele. - Kohoka fica surpresa.
-então quer dizer que eu consegui salvar ele?
-sim, mas... - Koiki solta um sorriso sarcástico. - ...coce só pode fazer isso quando sair daqui.
-e como eu faço isso? - Kohoka faz uma expressão de desesperada.
-você quer mesmo sair daqui?
-é claro, eu não quero ficar em um mundo falso.
-mundo falso...hum, então se for assim, quando eu apalpei seus seios...aquilo foi falso? - Kohoka fica um pouco envergonhada.
-não...foi bem real. - Kohoka fala com uma voz tímida.
-sim, bem real, não? tão real que você chegou a sentir muito prazer, não é?
-sim... - ela desvia o olhar.
-fez coce até soltar alguns...gemidos. - Kohoka fica corada.
-mas aquilo...eu só fiz aqueles sons estranhos por que você estava mentalmente pedindo que eu fizesse. - Koiki solta um sorriso.
-huh...serio? mas eu não me lembro de ter feito isso.
-é claro, você deve ser o tipo de homem que faz algo com uma mulher e não se lembre.
-isso foi um pouco cruel, mas você tem razão...eu não me lembro como é a sensação de apalpar seus seios.
-huh, como você não se lembra? voce apalpava eles sem minha permissão.
-mas você não fez nada contra. - Kohoka fica envergonhada.
-você tem razão...mas isso não quer dizer que você pode agarrar meus seios quando quiser.
-esta bem, esta bem, mas deixe-me apalpa-los uma ultima vez.
-claro que não.
-huh, você não quer sair daqui com uma lembrança de mim?
-claro que não, será bom se eu esquecer de você.
-cruel, mas compreensível. Bom, o meu trabalho esta feito.
-huh, não me diga que esse foi seu trabalho.
-haha, sim. - Koiki abaixa seus olhos.
-até mais, Kohoka.
Uma luz branca aparece em volta de Kohoka, ela encara a Koiki e o vê cabisbaixo.
-ei, Koiki, por que... - antes que Kohoka pudesse terminar de falar ela some.
Kohoka abre seus olhos, sua visão está embaçada. Ela escuta algumas vozes chamando pelo seu nome. A visão de Kohoka vai melhorando, e quando ela consegue enxergar perfeitamente, ela vê Cristina chorando.
-Kohoka!!! Ainda bem que você acordou, eu estava muito preocupada...eu... - Cristina esta chorando. Kohoka está um pouco confusa.
-ah...é você, Cristina. - Kohoka sente uma leve dor de cabeça.
-não se esforce muito, fique...fique aqui, eu vou chamar os outros. - Kohoka sai desesperadamente da sala.
Kohoka sente um pouco de dor em sua cabeça. Ela olha para seu braço direito e vê ele ganhando um pouco de gordura. Ela está confusa, ela se levanta e ao tentar andar ela se desequilibra, e cai no chão. A porta se abre, são Fujima, Berto, Ai e Cristina.
-Kohoka!!! - os três falam.
-hehe,oi. - diz Kohoka enquanto tenta se levantar. Berto se aproxima dela e à ajuda.
-eu estou...nada bem, né? - diz Kohoka com um sorriso no rosto.
-é claro que não, você estava péssima, bom, ainda esta.
-quando nós estávamos saindo, você desmaio de repente. - disse Ai.
-Kohoka, você esta bem? coce ficou desacordada por duas horas.
-duas...horas?
-sim...eu estava muito preocupada. - diz Cristina com uma voz de choro.
-Kohoka, o que aconteceu? Você sabe dizer? - disse Fujima.
-não, eu não sei dizer.
-você bebeu algo estragado?
-não, acho que não foi isso. - "eu não vou contar para eles o que aconteceu." Pensou Kohoka.
-bom, depois discutimos sobre isso, vamos deixa-lá descansar. - disse Fujima. Apos isso todos saíram, menos Cristina.
-vamos, Cristina. - Cristina ia saindo quando Kohoka a chama.
-Cristina... - ela vira seu rosto surpresa. - e...você pode ficar? - Cristina se surpreende.
-ah,ah...sim, claro.
-eu preciso de contar algo.
1 minutos depois.
-o que...você vai deixar a cidade? - diz Cristina surpresa.
-sim, eu tenho algo que preciso fazer. - diz Kohoka com um olhar serio.
-algo que precisa fazer?
-sim, na verdade é alguém que preciso encontrar.
-que? Kohoka você esta muito estranha. Você acabou de acordar e diz que precisa encontrar alguém, e o que eu tenho haver com isso?
-eu quero que você me acompanhe. - Cristina se surpreende. Ela também fica um pouco envergonhada.
-ahm? para onde?
-eu não tenho tempo para explicar. Você vai ou não? - Cristina fica desesperada.
-ahm, er...sim.
-certo, muito obrigado, Cristina. Agora temos que ir.
-que, mas agora?
-sim, não temos tempo a perder.
-mas e os outros?
-eles não precisam saber.
-Kohoka...
-vamos, Cristina. - Kohoka veste sua roupa habitual.
Kohoka corta seu dedo com a boca e escreve em um papel, "até mais." As duas pulam a janela que tinha naquela sala, e sem que ninguém percebesse elas fogem da cidade. Ao voltar para a sala onde Kohoka deveria estar, Fujima só encontra um papel. Ele pega o papel e o divide ao meio. Depois solta um sorriso.
Fora da cidade...
-Kohoka...acho que já podemos parar de correr... - diz Cristina um pouco ofegante.
-certo, acho que os guardas não conseguiram nos acompanhar.
-sim...ei, Kohoka.
-o que foi?
-por que você fez isso?
-ahr, bom, já que eu a trouxe até aqui não há porque não explicar...eu estou a procura de alguem. - Cristina fica confusa.
-hum, quem é essa pessoa?
-um amigo o qual eu havia esquecido. Mas depois de ter aquele longo sonho eu me relembrei dele.
-ele é muito importante para você?
-por que esta perguntando isso?
-nada...não. - Kohoka solta um suspiro.
-Cristina, se você acha que eu possa esta interessada em outra pessoa, está errada. Como eu já disse varias vezes, eu gosto de você.
-então por que não ficamos juntas?
-bom, isso é...
-você tem vergonha de mim?
-não, não é isso.
-então o que é, Kohoka?
-eu não sei muito bem como me aproximar de você... - Kohoka desvia o olhar.
-huh, Kohoka... - Cristina se aproxima de Kohoka e a abraça. - ...se esse for o problema, então esta tudo bem. - Kohoka solta um sorriso.
-certo, vamos temos que achar esse seu amigo.
-sim. - diz Kohoka com um grande sorriso no rosto.