Capítulo 2: Éter Ou Mana?
Enquanto caminhávamos para minha nova casa, junto da senhora que agora era responsável por mim. Começamos a conversar sobre várias coisas.
– Criança?
– Sim?
– Tem algum nome ou apelido para que eu possa te chamar?
– Nenhum senhora... não sei seu tenho nome.
– Bem... não fique desapontado, pois eu irei te dar um novo e majestoso nome! Apartir de hoje serás Khargas. "O Corajoso!" Você gostou pequeno?
Meus olhos brilharam de empolgação diante do nome ganhado!
– Eu amei senhora! – Respondi com extrema alegria.
A idosa chegou a gargalhar com o meu ânimo.
– Hahah! Que bom que amaste meu pequeno Khargas.
– Mas senhora...
– O que quer?
– pode dizer seu nome?
Ela rapidamente redarguiu.
– Aahh... perdão por não apresentar-me antes! Sou Judith, conhecida pela vila como a grande xamã.
– Entendi. Mas como posso te chamar minha responsável?
– Apenas me chame de Judi ou do que preferir garoto! A também algo que estou curiosa sobre você...
Ela olhou atentamente para mim.
– Como podes ser tão inteligente sendo que aparenta ser uma criança entre 8 a 9 anos?
– Eeeehhh.....
Sentido que seria pego a respeito de minha reencarnação, dei uma desculpa.
– É que Vó Ju... eu aprendi a falar e escrever lendo as placas das barracas de vendas e de outros estabelecimentos!
– Que incrível pequeno! Creio que sejas um verdadeiro gênio!
Não sabia se as pessoas ali eram honestas ou faltavam intelecto, mas continuei o assunto.
– Antes deu estar na rua, nem pude ver o rosto dos meus pais. Não sei se eles me abandonaram ou fiquei perdido...
– Não tenha medo pequenino, agora tu estás sobre minha responsabilidade!
Me senti um pouco culpado por mentir para uma idosa entre seus 65-68 anos, mas era necessário.
{....}
Chegando no estabelecimento de Judith, pude ver uma casa tribal. Por falar nisso, a vila também tinha o aspecto primitivo não civilizado. Aquela cultura me lembrava dos povos nomades.
– Pronto Khargas, já estamos na minha casinha!
– Sim Vovó, é uma bela casa! – Enfatizei com certo sarcasmo.
Logo ela chamou-me para dentro de sua pequena casa, perguntando seu estava com fome. A respondi que sim, então me deu algums grãos e pedaços de carne. Dizendo seu quisesse tomar leite de cabra, era só pegar no curral de animais que ela possuía.
Apesar da vovó viver em uma humilde habitação, ela tinha bastante riquesas dentro da civilização tribal. Então curioso perguntei como trabalhava para sustentar-se, e ela me disse que usava seu talento de xamanismo para ver os poderes e capacidades das pessoas da tribo. Recebendo uma grande quantia de recursos do seus serviços.
– O que é "xamanismo" vó?
– Xamanismo? – A senhora ficou confusa pelo interesse repentino da criança.
– Bem pequenino, o xamanismo é a habilidade de ver e sentir a energia dos seres vivos!
Curioso pedi que continua-se a descrever mais sobre aquilo...
– Garoto, os xamãs são os mestres grandiosos que existiram des dos tempos arcaicos na grande tribo Sualiman! Que hoje encontra-se totalmente dividida em vários povos. Nós somos encarregados de passarmos nossos conhecimentos a os futuros discípulos xamãs, possuímos a grande capacidade de controlar o éter!
– E o que esse éter?
– Hahah! – Ela riu vendo que eu estava entretido em coisas que ninguém ligava hoje em dia.
– Já o éter é a energia que gira dentro do nosso corpo! Fortalecendo seus atributos físicos.
Imediatamente me dei conta do que ela estava falando!
– 'Pera.... éter? Isso não é a mana do meu antigo mundo com um nome diferente?'
As afirmações da senhora batiam exatamente com minha suposição. Então ela continuou...
– Sabemos que o éter nos foi concedido quando o nosso grande ancestral Bajin, uniu a enorme tribo Sualiman para invadir a imensa muralha chamada de Elfirea! Sendo o único líder que conseguiu passar dela e voltar vivo.
– Uoouh... vovó! Esse Bajin deve ser incrível!
– Mencionei com maior sarcasmo ainda.
– Isso mesmo pequeno Khargas. Ele foi um dos grandes líderes na época de ouro da tribo! Mas deixe-me continuar a explicar a história do éter. Meu garoto...
Com saliva que não acabava mais, a senhora Judith manteve sua explicação.
– Quando Bajin voltou. O seu bando estava totalmente ferido e destruído. Ele afirmou fortemente a todos para que não atravessassem a muralha! E colocou uma regra para nunca mais voltar para lá. Mas também nessa expedição fracassada, ele nos apresentou uma energia azul que descobriu daquele lado. Rapidamente nossos anciãos acataram suas ordens e pediram a os xamãs que descobrissem o que era a essência azul misteriosa, que brevemente foi nomeada de éter!