webnovel

Eu criei uma masmorra divertida, mas mortal em outro mundo

Como qualquer bom otaku e nerd, Kaio sempre imaginou como seria reencarnar ou ser transportado para outro mundo como um herói, e explorar lugares novos, aumentar a tecnologia de um mundo e claro conseguir garotas. Por mais legal que isso pareça no papel na realidade isso seria uma coisa bem dificil, ainda mais quando você não pode se mover, você não é o herói ou humano pra inicio de conversa. Ser uma masmorra, geralmente o responsável por tragedias não é um bom ponto se você quer ser herói. Sorte ser herói não era a maior prioridade dele, e depois de considerar um pouco viu que ser uma masmorra, do jeito dele, pode não ser muito ruim, mesmo que existam pessoas ansiosamente esperando para destruí-lo e conseguir um pedido de Deus.

FereliX25 · Fantasie
Zu wenig Bewertungen
36 Chs

Como isso funciona?

P.O.V. 3 Pessoa

Enquanto o grupo conversava, a consciência do núcleo da masmorra tinha finalmente parado de reviver o passado e prestado atenção há esse grupo, que tinha tudo pra ser o grupo principal de heróis em mangas e novela clássicos japoneses, exceto pelo fato de nenhum deles ter um mago ou clérigo.

'Há aposto que acharam que a última era uma maga por estar usando um bastão de madeira no lugar de um cajado né? Mas desculpe até agora poucos magos parece ter se interessado pela minha masmorra, só aparecer alguns e de bem baixo nível naquela campanha de um tempo atrás que eu ainda vou falar, quando tiver vontade.'

Kaio pensou olhando para o grupo e falando com ninguém em particular, geralmente para ele mesmo pra se lembrar de algumas coisas já que ele não tinha onde anotar as coisas, mesmo que o sistema ajudasse ele era muito passivo e a menos que considera-se importante não iria lembra-lo de algumas coisas.

O grupo então chegou no fim da escada e dentro do templo, enquanto andaram pelo menos 4 não puderam deixar de olhar para um nicho logo na entrada onde tinha um mural com desenhos bem detalhados de pequenos monstros verdes, feras de quatro patas parecidas com os monstros que frequentemente atacavam animais de fazendas, oque pareciam serem enormes sipos com olhos dourados entre outras criaturas que eles nunca tinham visto. Mas o quinto integrante, Connor, já conhecia essas criaturas, eram elas que viviam no estranho e familiar mundo abaixo ou, como os velhos magos haviam dito antes, que viviam em outro mundo e esse templo servia como passagem. Não que eles tivessem tudo muito tempo para pesquisar e comprovar essa teoria, já que eles mesmos não tinham tanto conhecimento quanto seria de esperar de um mago e pelo fato de terem morrido no dia seguinte, depois de terem discutido isso com seu mestre e os responsáveis pela campanha de exploração semanas atrás.

Eles também haviam especulado que o templo teria algum feitiço que colocava as imagens das criaturas todas as vezes que eram derrotadas como uma espécie de prêmio de mérito e aviso para quem mais fosse para esse reino desconhecido, tão pequeno, tão perigoso e tão fascinante. E era por isso que, mesmo depois de ter visto e vivido um literal massacre a algumas semana Connor ainda assim voltou para esse lugar. Afinal, ainda que esse lugar tivesse matado muitas pessoas (e tenha literalmente acabado de matar mais) ele também dava tanto quanto, toda a floresta estava cheia de animais que davam alimento assim como estranhas frutas, sem contar as várias ervas que tinham efeitos miraculosos, tão bons quanto ou até mais que as míticas poções das cidades grandes que as guildas de alquimia produziam e cobravam mesmo as de menor efeito em ouro.

Esses eram os ganhos matérias mais fáceis de conseguir, pois além desses também era possível conseguir mesmo peças de vestuário ou até armas se você fosse corajoso (ou tolo), e inteligente o suficiente para confiar vencer os demônios verdes. Era possível até conseguir ganhos não matérias, como nas primeiras vezes em que Connor e seu mestre haviam vindo para ca (ainda mantendo segredo pois não sabiam se esse lugar era seguro para os aldeões) eles sentiram seus corpos se encherem de energia, seus sentidos se aguçarem e seu cansaço de caçar a criatura peluda de quatro patas ir embora. Ele ainda conseguiu sentir essa sensação mais algumas vezes quando veio para esse lugar com seu mestre, ele até achou era imaginação sua mas seu mestre garantiu que ele mesmo também tinha sentido essa sensação antes, antes mesmo de vir para esse templo. Seu mestre havia dito para ele que essa sensação era a mesma de quando cavaleiros conseguiam chegar a um marco de poder conhecido simplesmente como Elevação, que só acontecia com os cavaleiros ou magos mais dedicados e disciplinados (e com um considerável grau de sorte) no mundo todo podiam alcançar, seu mestre só sabia disso porque ele mesmo, quando mais novo, foi um cavaleiro de baixo rank mas deixou essa vida para trás quando percebeu que não poderia subir mais que 2 rank e se re-treinou como caçador até chegar na sua vila alguns anos antes de Connor nascer.

Como os monstros que eles enfrentavam sumiram e deixavam algumas coisas para trás e até mesmo aumentavam suas capacidades de elevação quando apenas treinos, meditações e poções específicas e altamente protegidas deveriam ser capazes disso, como os animais que não deveriam existir existiam e vivam nesse lugar estranho, como plantas com efeitos milagrosos poderiam existir num lugar que simplesmente surgiu do nada?! Ninguém sabia, os magos que fizeram parte da campanha de exploração (assim como seu mestre antigamente) eram de baixo rank, o de mais auto rank que tinha na exploração meramente de 4 rank, mesmo que compensassem sua falta de poder com conhecimento, ainda não foi o suficiente para eles sobreviveram a lista daquele dia.

—Ei Connor você já veio aqui antes tem alguma ideia sobre oque são essas coisas?, Perguntou Maxuel

Depois de ser chamado pelo garoto um pouco mais velho, Connor saiu do estado pensativo que tinha entrado sem perceber olhando para as imagens dos monstros.

—Hã ah, sim eu sei eles são os monstros que aparecem na selva, todos eles são bons em se esconder no ambiente, principalmente aquele que parece uma minhoca verde enorme e os demônios verdes, eles são ainda mais perigosos porque andam em grupos e podem colocar armadilhas em lugares inesperados. Há também tem que prestar atenção a essas coisas verdes gelatinosas elas queimam quando tocam e tambem—

—Uou calma aí homem fale mais devagar e respire enquanto fala também, você parece até que vai desmaiar com o rosto tão vermelho assim! Quase gritou Mavak para o novo amigo.

—Ah é desculpe por isso, é só que...

—Sim nos sabemos temos que tomar cuidado, não esquecemos oque você e os líderes de vilas avisaram sobre esse lugar. Mas você também tem que confiar um pouco em nós, claro que não somos cavaleiros, mas ainda temos um pouco de expedição em lutas, foi por isso que também nos deixaram vir aqui lembra? Disse a jovem com cabelo esmeralda e maria-chiquinhas, Anna.

—Sim é verdade, mas também lembrem que várias pessoas mais fortes e muito mais experientes que nós já vieram aqui, e não voltaram então seria melhor que vocês também entendessem o cuidado que o Connor está tendo. Lembrou Cali, aquela que carregava um bastão de madeira.

—A gente sabe, a questão é não fazer muito estrago como os velhos impacientes fizeram e vai ficar tudo bem. Foi isso que eu entendi pelo menos, posso não ser o mais brilhante mas.eu concerteza sei dizer quando algum adulto faz oque não deveria. Maxuel disse com uma certeza inabalável e uma certa doze de raiva.

—Sem querer desrespeitar o seu mestre Connor! Adicionou rápido o irmão

—Ah sim isso mesmo. Adicionou meio constrangido pelo amigo que fizeram em poucas semanas

—Esta tudo bem, meu mestre tentou avisar que seria uma má ideia, mas eles não ouviram e as coisas acabaram assim. Pelo menos ele conseguiu sair só bem ferido.

Um silêncio desconfortável acabou caindo entre o grupo. Até que viram uma mulher saindo de uma das salas mais fundas do templo e sentando em uma mesa nem perto nem longe do círculo mágico em uma alcova do lado direito do templo. Connor reconheceu a mulher como sendo Kamila, uma dos integrantes da aldeia que foi designada como o pessoal responsável pelo templo, estes eram dividia entre o pessoal de recepção, de armazenamento e de primeiros-socorros, Kamila ficou responsável tanto por explicar oque se havia descoberto sobre o templo, a selva do outro mundo e seus "habitantes", quanto por ajudar há mover feridos para a "ala de cura". Porque ela ficou com uma dupla responsabilidade, simples, porque ela é uma das mais inteligentes da aldeia e a única (fora o mestre de Connor) que tinha força de cavaleira de 2 rank.

Vendo ela sair do corredor que levava mais fundo no templo, Connor logo concluiu que alguém deveria estar muito ferido ou extremamente exausto e ficou preocupado se seria algo de seus conhecidos, oque provavelmente era, ja que todas na aldeia se conheciam. De qualquer maneira ele ainda assim tinha noção de que todos vivem a seu próprio risco incluindo quando vem para este lugar.

—Ola Connor não sabia que você já tinha voltado, como o Diem está depois de tudo que aconteceu. Perguntou a mulher mais velha olhando o grupo

—Ola Kamila, eu voltei a pouco tempo, eu vim mostrar para meus amigos Maxuel, Mavak, Cali e Anna de Elbor como nos entendemos a provação.