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Cynic’s Second Wind: DxD Chronicles

Debochado e alexitímico: esse era meu antigo eu, vivendo uma existência marcada pela indiferença e cinismo. Minha morte, tão degradante quanto a vida que levei, deveria ter sido um fim, um descanso eterno que, no meu ponto de vista, seria mais do que suficiente. No entanto, parece que os céus tinham planos diferentes – ou talvez, apenas um senso de humor extremamente cruel. Com o que deveria ter sido meu último suspiro, veio, para minha surpresa e desagrado, um novo fôlego de vida. Renascido em um mundo onde magia, demônios, anjos e entidades caídas não são meros produtos de contos fantásticos, mas uma realidade tangível e perigosa, aqui estou eu, reencarnado como um humano comum. Perdido neste estranho novo mundo, uma pergunta persiste, martelando incessantemente em minha mente: Por que eu não pude simplesmente permanecer morto? Qual é o propósito de ser arrancado do nada para ser jogado de volta à existência, e em um lugar tão absurdamente surreal quanto este? Por que, de todos os destinos possíveis, eu tive que reencarnar? Prepare-se para uma saga onde o sobrenatural e o humor negro coexistem, onde poderes, artefatos, criaturas místicas e personagens oriundos de diversos animes e mangás farão suas aparições. No entanto, no cerne desta narrativa enigmática e irreverente, encontramo-nos imersos no universo de High School DxD. Embarque nesta jornada desconcertante e, por vezes, hilariante, enquanto eu tento desvendar o mistério por trás de minha inexplicável reencarnação.

Kuroto_Tennouji · Anime und Comics
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16 Chs

Volume I - Capitulo 9

Me dirigi ao meu quarto e ao chegar la me sentei na cama e coloquei a vela sobre ela

"Quando tudo deu tão errado?", pensava comigo mesmo enquanto abri o sistema indo para aba de inventario, apenas havia um unico item nele Bilhete de Tutoria, enfio minha mão entre a janela transparente quase que eterea

Minha mão desaparece perante a janela ao enviar sinto algo como um papel e ao agarrar retiro minha mão, era como enfiar a mão em algo como a agua, e o sistema agia como se fosse realmente agua, fazendo pequeans ondas ao enfiar e retirar minha mão, e de la saiu um pequeno papel chromatico, com um grande estrela roxa em seu centro segurei ele com firmeza enquanto pensava se deveria mesmo fazer isso agora.

"Se for para ser controlado por algo, que seja por mim mesmo e mais ninguém," murmurei, as palavras emergindo de meus lábios como uma resolução silenciosa e determinada. Com um movimento decidido, rasguei o bilhete cromático ao meio.

No instante em que o papel se partiu, um silêncio profundo e insondável engoliu a sala. A pequena vela em minha mesa parou de tremeluzir, sua chama congelada no tempo, suspensa numa dança eterna e imóvel. Então, como se respondendo ao meu ato de desafio, as próprias fundações da realidade começaram a rachar e fraturar, desintegrando-se em fragmentos de existência que desapareceram na escuridão.

Encontrei-me, então, em um ambiente que desafiava qualquer descrição lógica. O chão abaixo parecia um espelho líquido, refletindo um céu estelado de beleza indescritível e cores inimagináveis. Era uma visão celestial, de uma grandiosidade que nunca poderia ser testemunhada na Terra.

Diante de mim, uma janela de status se materializou, flutuando no ar com uma luminosidade etérea. Palavras e números dançavam em sua superfície, formando um menu de opções e informações.

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MENSAGEM

Ola Jogador, apresento voce o reino dos sonhos, aqui você sera guiado pelo tutor de sua escolha, lembre-se o tempo de tutoria e limitado, para adicionar mais tempo sera necessario outro bilhete ou um passe de tutor ao qual permitira o tutor adentrar ao seu reino dos sonhos quando desejar mais informações podem ser adiquiridas na loja

『TUTORES』

Satoru Gojo (Jujutsu Kaisen): Um dos professores mais poderosos e respeitados em Jujutsu Kaisen, Gojo é notável por sua força incomparável e sua habilidade de ensinar técnicas complexas de maneira compreensível. Ele pode ajudar a desbloquear e refinar habilidades mágicas e físicas, proporcionando uma sólida compreensão tanto da teoria quanto da prática.

Merlin Ambrosius (Dados Corrompidos): - Merlin é uma figura lendária com profundo conhecimento de magia e estratégia. Embora detalhes específicos sobre suas habilidades e história estejam indisponíveis, ela é conhecida por ser uma conselheira sábia e uma poderosa maga.

Archer (Fate Series): Servo da classe Archer, possui vasto conhecimento em magia e habilidades de combate à distância. Sua experiência em várias batalhas o torna um estrategista inestimável, capaz de ajudar a navegar por situações complicadas e perigosas.

Yoriichi Tsugikunil (Demon Slayer): Um mestre espadachim cuja técnica Respiração do Sol é imensamente poderosa. Ele pode oferecer habilidades de combate superiores e uma compreensão profunda do controle de energia, com uma abordagem centrada e disciplinada para o treinamento.

Reinhard van Astrea (Re:Zero): Como o Cavaleiro Supremo, Reinhard é uma força imparável no campo de batalha com conhecimento excepcional em combate e táticas. Ele pode ser um mentor firme, incutindo senso de dever, honra e determinação.

Kakashi Hatake (Naruto): Com conhecimento extenso em ninjutsu, taijutsu e genjutsu, Kakashi é um mentor equilibrado que pode fornecer uma formação sólida em várias formas de combate e estratégia, além de transmitir valores importantes como trabalho em equipe e sacrifício.

Aizawa Shota (My Hero Academia): Um proeminente professor da U.A. High School, Aizawa tem habilidades excepcionais em combate e é especializado em técnicas de neutralização de inimigos. Ele pode proporcionar um treinamento intensivo, focando no desenvolvimento de habilidades únicas e na melhoria da resistência e força.

Toshinori Yagi (All Might) (My Hero Academia): Antigo Símbolo da Paz, All Might tem experiência incomparável em combate e proteção. Ele pode ser uma fonte inspiradora e um guia para o desenvolvimento de habilidades de combate, proporcionando motivação e conselhos valiosos.

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Enquanto as palavras e números fluíam diante dos meus olhos, sentia uma estranha mistura de empolgação e apreensão enchendo meu peito. Cada nome listado naquela janela etérea me era familiar, ecoando através das linhas tênues da realidade e da ficção, iluminando caminhos potenciais de poder e compreensão.

Fiquei ali, imerso na vastidão silenciosa e cintilante do reino dos sonhos, ponderando minhas opções com uma atenção meticulosa. Cada tutor oferecia um conjunto único de habilidades e conhecimentos, uma trilha personalizada que poderia me levar através das fronteiras do impossível e do incrível.

Com os olhos fixos nos nomes brilhando levemente diante de mim, deixei minha mente divagar, ponderando as possibilidades infindas que cada escolha apresentava.

Querendo ou não haviam simplesmente os melhores professores que eu poderia pedir

Yoriichi um espadachim que era considerado o mais poderoso ate mesmo que o proprio rei demonio.

Aizawa o professor da U.A ao qual possuia uma individualidade unica de anular individualidades

Reinhard Simplesmente a porra de um monstro o cara possui tantas benção que chega a ser ridicula alem de possuir uma benção que faz ser um dos melhores professores possiveis.

Alem de diversos icones que eu amaria ter uma conversa ou ate mesmo aprender junto, All might ou ate mesmo o archer ou deveria chamar de shido?

Mas por algum motivo sentia um sentimento estranho com relação ao nome de Merlin Ambrosius, algo como se fosse uma necessidade de estar no meio

Embora isso não iria afetar minha escolha, querendo ou não da forma que eu estou e as minhas caracteristicas, so havia uma pessoa que eu gostaria que me ensinasse a controlar e domar oque eu possuia se não ele quem mais, Nos céus e na Terra, eu sou o único que é honrado.

A escolha estava feita. A janela desapareceu abruptamente, sendo substituída por um clarão ofuscante que forçou meus olhos a se fecharem. Sentia o mundo girar e rodopiar ao meu redor, antes de, gradualmente, desacelerar até parar completamente. O calor envolvente de um sol invisível acariciou meu rosto, e uma voz nostálgica, que não escutava há anos, preencheu meus ouvidos.

"Haha, sinceramente não acredito que você me escolheu em vez dela," a voz zombava, se divertindo com a situação. "Espero que você não tenha problemas com ela mais tarde, Kuroto."

Lentamente, abri os olhos para encontrar o sorriso irônico e familiar, os olhos vendados e os cabelos platinados que só poderiam pertencer a um homem: Satoru Gojo.

"O que você quer dizer com isso e como sabe o meu nome?" Perguntei, um pouco em guarda, embora também estivesse animado. Sempre tive o desejo secreto de encontrá-lo, e agora parecia que meu sonho se tornara realidade.

"Não seria estranho se seu tutor não conhecesse o nome de seu aluno?" Ele respondeu com um tom brincalhão, como se estivesse falando o óbvio. "Mas acho que você não veio aqui só para bater papo, né garoto?"

Ele estava absolutamente certo. As perguntas podiam esperar. O que importava agora era aprender com ele, entender minha energia amaldiçoada e aprimorar minhas habilidades.

Me curvei profundamente, a determinação clara em minha voz, "Gojo-sensei, por favor, me aceite como seu aluno."

Ele soltou uma gargalhada, segurando a barriga enquanto observava minha expressão. "Ah, moleque. Não é como se eu tivesse muita escolha." Ele se aproximou, circulando ao meu redor, avaliando-me. "Mas você tem potencial. Vai ser interessante lapidar essa joia bruta."

Revisando meu estado emocional momentâneo e focando em sua figura carismática, eu disse: "Preciso entender minha energia amaldiçoada, sensei. Há algo em mim que não consigo controlar, e sinto que você é a pessoa certa para me ajudar."

Gojo assentiu, seu rosto adquirindo uma expressão mais séria. "Bem, vamos começar pelo básico, então. A energia amaldiçoada não é algo que você possa simplesmente usar sem entendê-la. É uma extensão de sua emoção, de seu ser."

Com um gesto, ele invocou uma esfera pulsante de energia escura. "Isso é energia amaldiçoada. É alimentada por emoções negativas, medo, raiva, ódio... Quanto mais intensas as emoções, mais poderosa é a maldição."

Olhei para a esfera, sentindo a pressão da energia que emanava dela. "Como posso controlá-la, então?"

Gojo sorriu. "Ah, essa é a questão, não é? Primeiro, você precisa entender a si mesmo, suas emoções e sentimentos. Só então você será capaz de dominar essa energia."

Gojo, ainda mantendo aquele sorriso confiante e casual no rosto, começou sua explicação.

"Então, Kuroto, a energia amaldiçoada, em sua essência, é uma manifestação do negativo. Medo, ódio, dor – esses sentimentos humanos fundamentais dão forma e poder a ela. Mas, aqui está a parte crucial: para manipulá-la efetivamente, você precisa ter total controle sobre essas emoções."

Ele pausou, garantindo que eu estava absorvendo cada palavra. Seus olhos vendados de alguma forma transmitiam uma intensidade penetrante que me forçava a prestar atenção.

"Vamos começar com a circulação de energia amaldiçoada," ele continuou. "Imagine a energia como uma corrente contínua, fluindo através de seu corpo. Você precisa aprender a dirigir esse fluxo, canalizando-o para onde é necessário."

Fez uma pausa, observando-me atentamente. "Isso requer concentração e foco intensos. Você deve ser capaz de sentir cada parte de seu corpo, entender como a energia se move e flui dentro de você."

Gojo então propôs um exercício prático. "Agora, quero que você faça algo semelhante ao que Itadori teve que fazer. Vamos testar sua capacidade de manipular e concentrar sua energia amaldiçoada."

Ele apresentou um objeto pequeno e aparentemente frágil à minha frente. Parecia uma vela, com uma chama tremeluzente dançando na ponta. "Seu trabalho é simples. Canalize sua energia amaldiçoada para a chama, mas com cuidado. O objetivo é fortalecer a chama, não extinguir. Mostre-me que você pode alimentar e nutrir com sua energia, sem permitir que ela destrua."

O exercício parecia simples à primeira vista, mas logo percebi o desafio inerente à tarefa. Tinha que equilibrar delicadamente a intensidade da minha energia, evitando qualquer excesso que pudesse apagar a chama.

Sentando-me em posição de lótus, foquei minha atenção na pequena chama diante de mim. Sentia a energia amaldiçoada dentro de mim, pulsando e agitando-se, pronta para ser liberada. Com respirações profundas e controladas, comecei a direcionar o fluxo dessa energia escura e volátil para a chama.

"Então garoto vi que tem muita coisa te pertubando ne?" disse o grisalho vendado sentando a minha frente enquanto tentava me concentrar

"não era pra me focar em deixar a chama acessa se começar a conversar não vou conseguir me concentrar?" disse sem abrir meus olhos enquanto tentava manter a chama em sua intensidade normal

"Entendi... você está carregando um fardo pesado, garoto," murmurou Gojo, seu tom habitualmente brincalhão agora tingido com uma sobriedade rara. "No entanto, permitir que esses sentimentos se apoderem de você apenas o deixará mais fraco. Você não pode controlar as ações dos outros, apenas as suas."

Tentei me concentrar na chama e na energia circulando em minhas veias, mas as palavras de Gojo trouxeram uma enxurrada de emoções à superfície.

"Sensei, é só... eu sinto como se estivesse sendo puxado em direções diferentes, usado como uma ferramenta por todos ao meu redor," admiti, minha voz tremendo levemente. "Por um lado, eu quero proteger aqueles que são importantes para mim, mas por outro, é doloroso ser constantemente manipulado e colocado em perigo."

Houve uma pausa, durante a qual pude sentir o olhar intenso de Gojo sobre mim, mesmo com meus olhos firmemente fechados.

"Entendo. Isso me soa... familiar," disse Gojo, sua voz baixa e ponderada. "Mas Kuroto, se afastar de todos não é a solução. Você só se sentirá mais só e vazio."

"Mas seria mais fácil," murmurei, quase para mim mesmo.

"E desde quando o caminho mais fácil é o melhor?" Gojo replicou, um traço de irritação em sua voz. "Se isolar não vai tornar as coisas melhores, Kuroto. Você estará apenas fugindo de seus problemas, não enfrentando-os."

Respirei fundo, tentando absorver suas palavras. "Mas Sensei, como eu faço? Como equilibro minha própria vontade com a necessidade de proteger aqueles que amo? Como lido com as expectativas e manipulações dos outros?"

Gojo ficou em silêncio por um momento, ponderando a questão. "É uma dança delicada, Kuroto. Você deve aprender a se impor, a definir seus próprios limites. Não se deixe ser puxado por todos os lados. Lembre-se, no final do dia, você é o mestre de seu próprio destino."

"E facil para voce falar sensei, voce e tão poderoso que ate mesmo os poderosos do mundo jujutsu temem voce e oque pode fazer"

"Ah, Kuroto," respondeu Gojo, seu tom tornando-se mais sombrio e introspectivo por um momento. "Poder não é uma panaceia para todos os problemas. De fato, às vezes, pode tornar as coisas ainda mais complicadas."

Ele se ajeitou, seus olhos vendados de alguma forma transmitindo um olhar penetrante, como se pudesse ver diretamente através de minha alma.

"Você vê, ser poderoso significa que você tem mais a perder," ele continuou, sua voz baixa. "E também atrai mais atenção - nem sempre do tipo bom. As pessoas podem começar a depender muito de você ou, inversamente, começar a temê-lo e conspirar contra você."

Ele fez uma pausa, como se ponderasse se deveria continuar. "Eu também perdi pessoas que eram importantes para mim. Tive que tomar decisões difíceis, às vezes sacrificando meu próprio bem-estar pelo bem maior. E nem sempre fui compreendido ou apreciado por isso."

Senti um arrepio passar pela minha espinha enquanto ouvia. Gojo Sensei, por mais poderoso e confiante que fosse, claramente carregava seu próprio conjunto de pesos e dores.

"E você acha que valeu a pena?" perguntei hesitante, meus olhos fixos nele.

Gojo hesitou por um momento antes de responder. "Valeu a pena? Essa é uma pergunta complicada, garoto. Salvei muitas vidas, protegi muitas pessoas, mas à custa de muita dor e sofrimento pessoal."

Ele sorriu, embora houvesse uma certa tristeza em seu olhar. "Mas, você vê, não podemos nos dar ao luxo de nos arrepender ou questionar cada ação que tomamos. Devemos seguir em frente, aprender com nossos erros e fazer o melhor que podemos com as informações e habilidades que temos no momento."

Gojo se levantou, esticando-se. "Viver é um processo complicado, Kuroto. Você fará escolhas das quais se arrependerá, perderá pessoas que ama e enfrentará inúmeras dificuldades. Mas cada experiência é uma lição, e cada lição torna você mais forte e mais sábio."

Ele piscou para mim, retomando seu tom brincalhão habitual. "Então, não se preocupe muito, okay? Você está aprendendo, crescendo. E eu estou aqui para ajudá-lo... bem pelo menos pelo tempo que estivermos juntos."

Suas palavras, embora simples, reverberaram profundamente dentro de mim. Embora ainda sentisse o peso das expectativas e responsabilidades sobre meus ombros, as palavras de Gojo ofereciam um tipo diferente de força e conforto. Com ele ao meu lado, senti que poderia enfrentar os desafios que surgissem em meu caminho.

"Obrigado, Gojo Sensei," murmurei, minha voz cheia de gratidão sincera.

Ele acenou com a cabeça, sorrindo. "De nada, garoto. Agora, vamos voltar ao treino, temos muito trabalho pela frente!"

A chama piscou e tremeluziu várias vezes sob minha concentração inconstante, eventualmente se extinguindo mais de uma vez. Cada vez que isso acontecia, ouvia a risada leve e divertida de Gojo antes de sentir um tapinha leve, mas firme na minha cabeça.

"Concentre-se, Kuroto," Gojo advertiu, com um tom jocoso em sua voz. "Não deixe sua mente vagar. Você precisa estar presente, aqui e agora."

Tentei novamente, canalizando minha energia amaldiçoada para a chama. Mas, pensamentos e dúvidas continuavam a invadir minha mente, fazendo a chama vacilar e morrer novamente. Outro tapa suave atingiu o topo da minha cabeça.

"Sabe," começou Gojo, cruzando os braços e olhando para mim com um olhar avaliador. "Às vezes, nossa maior batalha não é com as forças externas, mas com nós mesmos. Você está lutando consigo mesmo, Kuroto, e isso está impedindo seu progresso."

Suspirei, frustrado comigo mesmo e com a situação em que me encontrava. "É difícil, Sensei. É difícil não pensar em tudo que está acontecendo, em tudo que está em jogo."

Gojo assentiu compreensivamente. "Eu entendo, realmente entendo. Mas você precisa aprender a silenciar esses pensamentos, a focar no momento presente. Se você não pode fazer isso, nunca será capaz de controlar totalmente sua energia amaldiçoada."

Ele se aproximou, olhando-me diretamente nos olhos. "Você tem potencial, Kuroto, mas precisa aprender a confiar em si mesmo, acreditar em si mesmo."

"Eu... Eu vou tentar, Sensei," prometi, olhando de volta para a vela diante de mim.

"Não tente," Gojo respondeu, ecoando as palavras imortais de Yoda. "Faça. Ou não faça. Não há tentativa."

Com esse pensamento em mente, respirei fundo, expulsando todos os pensamentos e dúvidas persistentes. Então, com renovada determinação e foco, canalizei minha energia amaldiçoada para a chama uma vez mais.

Desta vez, porém, foi diferente. A chama não vacilou ou piscou incerta. Em vez disso, ela brilhou mais forte e mais firme sob o influxo de minha energia, iluminando a escuridão ao nosso redor com seu brilho cálido e constante.

"Bem," murmurou Gojo, um sorriso de aprovação em seus lábios. "Parece que você está começando a pegar o jeito."

Ao focar, notei que a chama mantinha-se constante e vibrante, sua luz refletindo a determinação renovada dentro de mim. No entanto, à medida que o tempo parecia se alongar, um pensamento inquietante começou a borbulhar na minha mente: Quanto tempo já se passou?

"Sensei, quanto tempo já se passou desde que começamos?" Perguntei, minha voz trazendo um traço de apreensão. No fundo, estava preocupado que o tempo estivesse acabando, que a janela para aprender e aprimorar minhas habilidades estivesse se fechando rapidamente.

Gojo, no entanto, balançou a cabeça, desviando essa preocupação com um aceno casual da mão. "Relaxa, Kuroto. Não se preocupe com o tempo. Na verdade, mal se passou uma hora desde que começamos."

"Uma hora?" Murmurei incredulamente, meus olhos se arregalando com surpresa. Parecia que muito mais tempo havia se passado, cada minuto esticado e dilatado pelo foco intenso e pela concentração.

"Isso," Gojo confirmou com um aceno. "O tempo aqui não flui da mesma maneira que no mundo real. Então, pare de se preocupar com isso e concentre-se na tarefa em questão."

Assenti, tentando afastar minha preocupação com o tempo e focar novamente na chama à minha frente. No entanto, agora que estava ciente do estranho fluxo de tempo neste espaço, era difícil não se sentir desconcertado.

Percebendo minha luta, Gojo deu um passo à frente, seus olhos vendados de alguma forma encontrando os meus com uma intensidade que me fez estremecer. "Kuroto, o tempo é uma construção. O que importa aqui e agora é o que você faz com o tempo que tem. Então, use-o sabiamente."

Sua voz, firme e inabalável, trouxe um senso de clareza a minha mente confusa. Ele estava certo. Ficar obcecado com o tempo não ajudaria. Em vez disso, precisava aproveitar cada momento, usar cada segundo para melhorar e crescer.

Respirando fundo, me centrei mais uma vez, minha atenção voltando para a chama cintilante e minha energia amaldiçoada. Sob o olhar atento de Gojo, continuei a praticar, a aprimorar, perdido em um ciclo de aprendizado e crescimento enquanto o tempo, imaterial e irrelevante, continuava a fluir em seu ritmo próprio e enigmático.

Com a chama estabilizada e minha energia amaldiçoada fluindo de maneira controlada, senti uma sensação de satisfação interna. Gojo, percebendo o controle recém-adquirido, lançou um olhar de aprovação antes de se levantar, a atmosfera ao seu redor mudando.

"Bem, Kuroto," começou Gojo, seu tom leve, mas seus olhos - ou melhor, o espaço coberto por suas vendas - brilhando intensamente. "Você está pronto para o próximo passo. Que tal uma luta prática?"

A proposta me pegou de surpresa. "Uma luta, sensei?" Retruquei, incerto. Gojo não era apenas um Feiticeiro talentoso; ele era uma força a ser reconhecida, com poder que eu mal conseguia compreender. Como poderia esperar enfrentá-lo, mesmo em uma simples prática?

No entanto, Gojo apenas acenou para que eu me levantasse, um sorriso brincalhão cruzando seus lábios. "Não se preocupe. Eu irei pegar leve."

Com cautela, me coloquei de pé, minha energia amaldiçoada rolando e borbulhando dentro de mim em antecipação. Assim que me preparei, notei algo peculiar - minha energia amaldiçoada começou a esquentar, um calor intenso emanando de seu núcleo. Ao concentrar-me mais, vi a energia mudar, transformando-se em chamas negras cercadas por uma aura carmesim.

Gojo, observando a transformação, acenou com aprovação. "Interessante... Muito interessante, Kuroto. Sua energia amaldiçoada é única."

"Sensei, o que significa isso?" Perguntei, fascinado e um pouco apreensivo com a mudança.

"Significa que sua energia amaldiçoada possui caracteristicas unicas, o calor emanando dela e um exemplo disso pode haver outras propriedades que desconhecemos ainda" respondeu Gojo. "Já pensou em revestir um objeto amaldiçoado com sua energia? Ou talvez até moldar a energia em uma forma específica?"

As palavras de Gojo provocaram um lampejo de inspiração. Eu poderia, teoricamente, usar minha energia amaldiçoada para fortalecer meus ataques, para criar um escudo, ou até mesmo moldá-la em uma arma. As possibilidades pareciam infinitas.

"Moldar minha energia..." Murmurei, pensativo. "Isso é possível?"

"Com prática e concentração, tudo é possível," afirmou Gojo. "Vamos tentar."

Sob a orientação atenta de Gojo, comecei a experimentar. Concentrei-me em minha energia amaldiçoada, sentindo o calor e a força dentro dela, e tentei moldá-la, formá-la em algo tangível. A princípio, era difícil, a energia resistindo aos meus esforços para controlá-la.

No entanto, com o passar do tempo, comecei a sentir uma conexão, uma compreensão crescente da energia que habitava dentro de mim. Era selvagem e indomável, sim, mas também era uma parte de mim, uma extensão de meu ser.

Enquanto me concentrava, senti a energia começar a responder, a se mover e mudar conforme minha vontade. Com um suspiro de satisfação, vi minha energia amaldiçoada formar uma lâmina afiada e negra, as chamas carmesim dançando em sua superfície.

Gojo observou com interesse. "Bem feito, Kuroto. Vejo que você tem um dom natural. Agora, vamos ver como você o usa em combate."

E assim, com a lâmina de energia amaldiçoada em mãos, me preparei para enfrentar Gojo em uma luta prática que prometia ser tão desafiadora quanto educativa. A antecipação e a excitação borbulhavam dentro de mim, e com um aceno de Gojo, avancei. O treinamento havia apenas começado.

Avancei na direção de Gojo, segurando firmemente a lâmina de energia amaldiçoada que tinha acabado de formar. Cada passo que dava reverberava com determinação e foco, enquanto minha mente explorava as possíveis táticas e estratégias que poderia empregar contra um adversário da estatura de Gojo.

No entanto, Gojo permaneceu impassível, observando cada um dos meus movimentos com um olhar calmo e calculado. Seu rosto ostentava um sorriso brincalhão, quase como se estivesse se divertindo com a situação.

Tentei um ataque rápido, balançando minha lâmina na direção dele com uma mistura de força e agilidade. Entretanto, com uma facilidade quase desdenhosa, Gojo desviou, seus movimentos fluidos e graciosos como a água fluindo por um riacho.

"Você precisa focar, Kuroto," ele me aconselhou, a voz leve mas cheia de firmeza. "A energia amaldiçoada é poderosa, mas sem controle e intenção por trás dela, é inútil."

Assenti, reconhecendo a sabedoria em suas palavras. Concentrando-me mais intensamente, canalizei minha energia para a lâmina, sentindo-a pulsar e vibrar com poder renovado. Então, ataquei novamente.

Desta vez, Gojo pareceu levar meu ataque mais a sério. Ele se moveu para contra-atacar, e o que se seguiu foi um turbilhão de movimentos e técnicas. Cada golpe que dava era habilmente parado, mas eu podia sentir que estava melhorando, aprendendo mais com cada tentativa.

"Aí está!" Gojo exclamou de repente, desviando de um dos meus ataques mais fortes. "Você está começando a entender. A energia amaldiçoada não é apenas uma ferramenta; é uma extensão de você, de sua vontade e emoções."

Inspirei profundamente, permitindo que suas palavras me impregnassem. Sentindo um novo senso de compreensão e conexão com a energia dentro de mim, lancei-me para frente, a lâmina cortando o ar com um chiado agudo.

Gojo defendeu, movendo-se com graça e velocidade, mas havia um brilho de aprovação em seus olhos. A luta continuou, cada movimento, cada ataque e defesa, me ensinando mais sobre o domínio da energia amaldiçoada e sobre mim mesmo.

Eventualmente, Gojo deu um passo para trás, sinalizando o fim da prática. "Bem feito, Kuroto," ele disse, seu tom cheio de satisfação genuína. "Você aprendeu rápido. Continue assim, e você será um usuário de energia amaldiçoada formidável."

Exausto mas exultante, agradeci a Gojo antes de cair na reflexão. Havia ainda um longo caminho a percorrer, mas sob a orientação de Gojo, sentia que poderia alcançar o domínio da energia amaldiçoada e, talvez, descobrir mais sobre o misterioso poder que residia dentro de mim. E com essa resolução silenciosa, continuei meu treinamento, a mente e o coração focados no futuro incerto, mas promissor, à frente.

Gojo soltou uma risada curta e relaxada, seu olhar descendo para mim com um misto de diversão e consideração.

"Usar o Domínio Infinito aqui seria um pouco excessivo, não acha?" Ele inclinou a cabeça, os olhos por trás das bandagens quase podendo ser vistos franzindo em reflexão divertida. "Este é um lugar de aprendizado, Kuroto. Se eu usasse todo o meu poder, você realmente aprenderia alguma coisa?"

Ele tinha um ponto. Se Gojo empregasse sua técnica mais poderosa, eu provavelmente estaria tão sobrecarregado e intimidado pela força bruta de seu poder que o aprendizado se tornaria secundário - ou mesmo impossível.

"Além disso," continuou Gojo, cruzando os braços e olhando para o horizonte distante, "o treinamento não é apenas sobre aprender a usar o poder bruto. É sobre controle, compreensão e reflexão. O Domínio Infinito é uma expressão do meu entendimento e controle sobre a energia amaldiçoada. Você ainda está no caminho para alcançar esse nível de maestria."

Ele então voltou seu olhar para mim, o canto de seus lábios se curvando em um sorriso meio brincalhão, meio sério.

"Você está aqui para aprender, para crescer. E para fazer isso, você precisa ser desafiado, empurrado para além dos seus limites. Se eu facilitar demais para você, você nunca vai realmente entender o que significa ser um usuário de energia amaldiçoada."

Gojo se levantou, esticando-se ligeiramente antes de olhar para baixo, fixando-me com um olhar intensamente focado e decidido.

"Vamos continuar, Kuroto," ele disse, a determinação ardendo por trás de suas palavras. "Você ainda tem muito a aprender, e o tempo está passando."

Respirei fundo, sentindo a fadiga em meus ossos e a queimadura da energia amaldiçoada ainda pulsando suavemente em minhas veias. Mas havia também determinação, uma vontade de ferro forjada no calor da batalha e temperada pela sabedoria das palavras de Gojo.

"Sim, sensei," eu respondi, me levantando e me preparando para a próxima rodada de treinamento. Cada passo, cada lição, me trazia um passo mais perto do controle, do poder e, finalmente, da compreensão.

E sob o olhar vigilante e o ensino cuidadoso de Satoru Gojo, senti-me pronto para enfrentar qualquer desafio que viesse em minha direção.

o tempo foi passando e eu simplesmente sentia que não apenas horas mais dias haviam se passado e o sistema não indicava nenhuma notificação sobre o tempo que restava.

A cada nova lição, eu sentia um crescimento exponencial em minha habilidade de manipular e controlar minha energia amaldiçoada. Gojo-sensei me desafiava de formas que nunca teria imaginado, e a cada vez que eu achava que tinha atingido meu limite, ele mostrava uma nova perspectiva ou técnica que abria ainda mais minha compreensão do mundo das maldições.

Apesar de todo o progresso, havia momentos de frustração, onde a energia parecia incontrolável, me consumindo por dentro. Nessas horas, Gojo mostrava uma paciência surpreendente, guiando-me através da tempestade emocional e ajudando a encontrar o equilíbrio novamente.

Em um determinado momento, enquanto praticava um kata complexo que Gojo havia me ensinado, uma sensação de exaustão me dominou. Minhas pernas cederam e caí de joelhos no chão reflexivo, o suor escorrendo pelo meu rosto.

"Sinto como se estivesse aqui há dias, sensei," eu ofeguei, olhando para Gojo, que observava com uma expressão impassível.

Ele se aproximou e se agachou ao meu lado. "O Reino dos Sonhos tem sua própria percepção do tempo, Kuroto. Aqui, o tempo não é uma constante como no mundo real. Pode parecer que você esteve aqui por dias, semanas, ou até meses. Mas no mundo real, pode ter passado apenas algumas horas."

Eu respirei fundo, tentando absorver essa revelação. "Então, todo esse treinamento, todo esse progresso... é real? Ou é apenas uma ilusão?"

Gojo sorriu, colocando uma mão em meu ombro. "O treinamento é real, as habilidades que você adquiriu são reais. O que você aprende aqui, leva consigo para o mundo real. A percepção distorcida do tempo apenas permite que você treine de maneira mais intensiva."

Isso era reconfortante de ouvir, mas a exaustão ainda pesava sobre mim. "Preciso de um descanso, sensei," admiti, fechando os olhos.

Gojo assentiu. "Claro, descanse. Quando estiver pronto, continuaremos."

"Sensei, voce poderia aproveitar e me ensinar um pouco de japones?"

Gojo olhou para Kuroto com uma sobrancelha arqueada, surpresa evidente em seu rosto. "Japonês? Não é algo que eu esperava ouvir de você, especialmente neste contexto."

Kuroto coçou a nuca, um pouco embaraçado. "Sempre tive um carinho especial pelo Japão. Sempre quis viver lá, conhecer sua cultura, sua história... E aprender o idioma é o primeiro passo, certo?"

Gojo sorriu, sua postura relaxada. "É uma abordagem admirável. Claro, posso ajudar com isso. Mas primeiro, me diga: o que te fascina tanto sobre o Japão?"

Kuroto pensou por um momento, seus olhos assumindo um olhar distante. "Talvez seja a mistura única de tradição e modernidade. O respeito pelas antigas tradições e ao mesmo tempo a aceitação da tecnologia e da inovação. E a paisagem... montanhas, templos, florestas de bambu e cidades movimentadas. Parece um país de contrastes."

Gojo acenou em reconhecimento. "Sim, o Japão é definitivamente uma terra de contrastes. Eu cresci lá, como você sabe, e sempre fui fascinado por sua rica tapeçaria de história e cultura. Desde os samurais e shoguns até os avanços tecnológicos em Tóquio. É um lugar que pode ser tanto tranquilamente espiritual quanto freneticamente moderno."

Kuroto sorriu. "Isso é exatamente o que quero experimentar. E, claro, a culinária. Ouvi dizer que a comida é inigualável."

Gojo riu, um brilho divertido em seus olhos. "Ah, você não está errado. De sushi fresco a ramen fumegante, a culinária japonesa é definitivamente uma das melhores. E então, claro, há as festas tradicionais, as estações do ano, os festivais de flores de cerejeira... É uma experiência para os sentidos."

Houve uma pausa enquanto os dois se perderam em suas próprias lembranças e sonhos.

Então, Kuroto perguntou, "Sensei, como foi crescer no Japão? Quero dizer, como foi para você, pessoalmente?"

Gojo suspirou levemente, parecendo contemplativo. "Crescer no Japão... foi uma experiência. Tive a sorte de ter sido exposto a ambos os lados - a tradição e a modernidade. Fui treinado nas artes antigas, nas tradições da família Gojo, mas também fui uma criança que brincou em arcades e explorou as ruas movimentadas de Tóquio."

"E sobre amigos? Família?" Kuroto perguntou curiosamente.

Gojo hesitou por um momento, então disse, "Tive amigos, claro. E família. Mas, como você deve saber, nem sempre foi fácil. Ser quem eu sou, com as habilidades e responsabilidades que tenho, sempre teve seu preço."

Kuroto assentiu em compreensão. "Sei como é. Há sempre desafios, não importa onde você esteja ou quem você seja."

Gojo sorriu. "Exatamente. Mas, no final das contas, valeu a pena. O Japão é minha casa, e eu sempre vou amar e valorizar minha herança e minha cultura."

Kuroto sorriu de volta, gratidão evidente em seus olhos. "Obrigado por compartilhar isso comigo, Gojo-sensei. Isso significa muito."

Gojo deu um tapinha amigável no ombro de Kuroto. "A qualquer hora, Kuroto. E agora, vamos começar essas aulas de japonês, sim?"

Kuroto riu. "Sim, por favor!" E assim, sob o vasto céu do Reino dos Sonhos, a lição começou.

Gojo, com um sorriso leve no rosto, começou a ensinar a Kuroto as bases do idioma japonês: os caracteres hiragana e katakana, algumas palavras e frases básicas, e a estrutura gramatical simples. Para sua surpresa, Kuroto mostrou-se um aluno incrivelmente apto, absorvendo as informações rapidamente, quase instintivamente.

"Certo, repita depois de mim: こんにちは (Konnichiwa), o que significa 'olá' ou 'boa tarde'," Gojo instruiu.

"Konnichiwa," Kuroto repetiu, sua pronúncia quase perfeita.

Gojo ergueu uma sobrancelha, impressionado. "Muito bom, Kuroto. Você tem um ouvido afiado para línguas. Vamos tentar algo mais complicado."

Depois de várias outras palavras e frases, ficou claro que Kuroto tinha uma afinidade notável para aprender japonês. Seu progresso foi tão rápido que Gojo não pôde deixar de compará-lo a outro de seus alunos diligentes.

"Sabe, Kuroto, você me lembra de Yuji Itadori em alguns aspectos," Gojo comentou casualmente.

Kuroto olhou para ele, curioso. "Oh, realmente? Como assim?"

Gojo cruzou os braços, pensativo. "Bem, assim como você, Itadori aprendeu muito rápido. Ele tinha uma incrível capacidade de internalizar e aplicar novas informações e técnicas quase imediatamente. Além disso, ele também tinha uma resiliência e determinação notáveis."

Um sorriso modesto apareceu nos lábios de Kuroto. "É uma grande honra ser comparado a alguém tão capaz."

"Não se venda barato, Kuroto," Gojo respondeu com um sorriso. "Você tem seu próprio conjunto único de habilidades e talentos. Estou ansioso para ver até onde você vai chegar."

Os dois continuaram suas lições de língua, com Gojo introduzindo Kuroto a expressões mais complexas e nuances do japonês. Kuroto, por sua vez, absorvia cada pedaço de informação com entusiasmo e diligência.

Conforme as horas passavam (ou pelo menos pareciam passar no Reino dos Sonhos), Kuroto se tornou cada vez mais fluente, até ser capaz de conversar com Gojo em japonês com relativa facilidade. Gojo não pôde deixar de sentir um certo orgulho pelo progresso de seu pupilo.

"Você fez um excelente trabalho, Kuroto," disse Gojo, satisfeito. "Se você continuar assim, vai se tornar proficiente em japonês em um tempo muito curto."

Kuroto inclinou a cabeça em agradecimento. "Obrigado, Gojo-sensei. Seu ensino foi imensamente útil."

"Bem, estou aqui para ajudar," Gojo respondeu com um aceno casual. "Mas lembre-se, o aprendizado de uma língua não termina. Sempre há mais a aprender e praticar."

"Entendido, sensei," Kuroto assentiu, determinado a continuar melhorando.

O tempo no Reino dos Sonhos era elusivo e fluido. O que pareciam ser apenas horas, em um piscar de olhos, transformou-se em dias. Dias fundiram-se em semanas e, antes que eu percebesse, meses haviam passado. A presença constante de Gojo tornou-se uma fonte de estabilidade em um ambiente onde o tempo parecia não ter significado. Sua orientação, seu humor irônico e seu ensino inestimável tinham se tornado parte integrante da minha rotina nesse lugar etéreo.

De repente, uma notificação surgiu diante de mim, flutuando no ar como um holograma:

[Tempo restante: 5 minutos.]

Olhei para Gojo, os olhos ligeiramente arregalados, percebendo que nosso tempo juntos estava quase no fim.

Gojo, notando minha expressão e a notificação, sorriu ligeiramente, seu olhar cheio daquela familiar mistura de diversão e seriedade. "Bem, parece que nossa pequena escapada no tempo está chegando ao fim, hein?"

Senti uma onda de emoções me atingir - gratidão, tristeza, determinação. "Sensei, não consigo agradecer o suficiente por tudo que você me ensinou."

Gojo levantou a mão, fazendo um gesto casual para dispensar meus agradecimentos. "Ah, pare com isso. Foi divertido. E, de qualquer forma, você foi um aluno surpreendentemente bom. Até me fez trabalhar um pouco!" Ele piscou, um sorriso brincalhão nos lábios.

"O que devo fazer agora?" perguntei, ansioso por qualquer pedaço final de sabedoria ou conselho.

Gojo se aproximou, inclinando-se para que estivesse ao meu nível. "Continue treinando, continue aprendendo e, o mais importante, continue vivendo. Enfrente os desafios de frente e não tenha medo de falhar. E lembre-se," ele fez uma pausa, olhando diretamente nos meus olhos, "você é mais forte do que pensa."

Respirei fundo, sentindo uma determinação renovada. "Obrigado, Gojo-sensei. Nunca esquecerei isso."

Ele acenou, recuando e dando um sorriso tranquilo. "Pro meu proprio bem espero não te ver denovo, se tu aparecer aqui novamente aquela louca vai querer arrancar meu couro."

"Pera de quem se ta falando?" Ele tinha falado algo parecido quando eu cheguei aqui mas não tinha dado tanta bola na hora

"Sem tempo kuro, e lembra Continue treinando e não faça corpo mole"

"SENSEI! OQUE QUIS DIZ-" antes que pudesse cobrar mais dele me vi naquele maldito quarto gelado novamente como se eu acabasse de acordar de um sono profundo o sol ja estava raiando.

"Aquele grisalho oque ele quis dizer com aquilo?!"