Sera destino? Ou apenas caminho a seguir?
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Ás vezes é preciso passar pela escuridão, mais isso não significa que possamos encontrar algum tipo de redenção, porque lá no fundo sabemos que estamos destruídos. Como se minha alma estivesse marcada, arruinada, destroçada, se possível diria que até mesmo apagada, se ainda tiver algum coração que se agida em meu peito, está tão perfurado que chega sangrar de dentro para fora. Nem sei como ainda consegue bater? Por mais que tenha passado pela escuridão, ela ainda contínua me assombrado, apesar disso eu não ouso ser ingrato aos meus salvadores, que me deram tão desconhecido Amor, uma família com direito a três irmãos maravilhosos, foram como anjos para um menino tão arruinado, que teve que superar seus medos. Não posso prometer que ouviram uma historia de conto de fadas, mais posso lhes garantir que ouviram todos os fatos. De uma história que pode mostrar que meio ao dor, pode haver uma luz, se acreditar que possível.
Acordo com os barulhos de trovoadas que estão ecoando pelo céu, mais não me assusto, mantenho meus olhos fechados, escudo as janelas estremecem com força do vento.
Faço varias tentativas para voltar dormir, mais não consigo, tento achar uma posição mais confortável para dormir mais na segunda tentativa meu corpo estremece em desaprovação, estou com tanta dor que chega se irradiar pelo meu corpo.
No silêncio da madrugada, escudo passos pelo corredor, em um ato involuntário me encolhe em minha cama, sinto todo meu corpo tremer inteiro, sinto meu coração se acelerando como um louco, conforme escudo os passos pelo corredor, meu corpo começa ficar rígido, como se tivesse se alto protegendo.
Não sei exatamente o que eu fiz para ser tão machucado dessa maneira, sou tirado dos meus devaneios com minha barriga roncando, estou com tanta fome que chega doer, mais eu não posso reclamar e Neyttan não gosta, quando me queixo de fome, sei que ele não gosta de mim, ele nunca se importou comigo ou cuidou de mim, como qualquer papai faria, tive que apreender me cuidar sozinho, Neyttan nunca deixou que eu falasse, ah não ser quando ele fazia alguma pergunta, mais era raro quando me deixa falar.
Eu gostava quando morava com vovó Esme, ela cuidava de mim, nunca sentia fome ou dor, mais ela teve que morar com papai do céu, eu tive que ficar com ele.
Tenho cinco aninhos, eu aprendo rápido, sei que quando Neyttan está fedendo não devo falar nada, tudo sempre está sujo, não gosto de ser tocado, por ninguém as pessoas podem me machucar como Neyttan, tenho medo quando ele acende cigarro, porque ele os apaga em meu peito todas as vezes que acaba de fumar, sinto tanta dor, tudo fica muito quente, mesmo quando imploro para parar que está doendo, ele continua a me machucar, agora sei que devo ficar quieto, não posso chorar em sua frente, mas as vezes choro em silêncio, não gosto dele, houve uma vez que ele disse muito bravo com uma voz grossa que me vez tremer por dentro.
- CULPA É SUAAA! SE VOCÊ NÃO EXISTE, ELA AINDA ESTARIA AQUI, VOCÊ TIROU TUDO DE MIM, JAY.
Nesse dia Neyttan, me bateu até que eu perdesse a consciência, só queria fugir daqui.
