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Capítulo 65

Espero todos irem para casa, antes de seguir para quarto que Alisson está.

Entro no ambiente neutro, nunca gostei de hospitais, eles são deprimentes, eu olho para minha loira que dorme tranquilamente, eu passo uma das minhas mãos em seu rosto devagarinho, sinto quando ela relaxa.

Eu me sento na cadeira ao seu lado, eu pego sua mão entrelaço com minha, apenas queria entender o que aconteceu, por que simplesmente os problemas não desaparecem? Não sei em que momento eu apago, como se todo peso desse dia caísse sobre mim.

"Escudo barulho da trovoada ecoando pelo céu, vou até janela fico olhando chuva cair, olho pelo quarto encontro meu carrinho no canto, me sento no chão começo emburra - lo pelo quarto.

Mais travo assim que escudo passos vindo pelo corredor, não demora muito para que Neyttan entre pela porta, noto que ele segura uma garrafa com algo marrom dentro.

Ele se próxima da cama senta, fica olhando pela janela, seus olhos se voltam para mim, seus olhos sempre estão vagos.

- Quando era criança, tinha um medo do escuro. - Me afasto dele, porque não gosto que me toquem. - Então meu pai disse que medo era algo que nossa mente projeta que nunca deveria ter medo. - Me encolho no canto da parede. - Então quando me tornei um adolescente, comecei frequentar clube de lutas, era divertido participar, parei quando conheci uma garota, ela não viu problema com que fazia, mais aí pareceu você arrancando de mim. Eu me pergunto, porque você deveria viver?

Neyttan, vai em um canto pega uma corta, sorriu para mim, não demora muito para eu sentir corta atingido minha pele, ele bate em mim diversas vezes.

Posso sentir algo molhado escorrer pelo meu braço, eu estou sonso mais não sinto medo apenas dor, sinto acorda me atingir outra vez, minha visão fica escura.

Ao longe escudo sua voz me dizendo.

- Algum dia Jay, saberá o que estou sentido."

Acordo atordoado pela lembrança, eu sinto minha camiseta molhada, logo em seguida sinto uma mão passar pelos cabelos, eu olho em direção ao toque, vejo minha mãe que sorriu para mim.

Ainda me sinto pouco sonso, em minha mente se passa várias imagens do que acabei de sonhar.

- Filho? - Eu escudo ela me chamar. - Querido está tudo bem, agora.

- Uma parte de mim quer apagar cada maldita lembrança.

- Elas fazem parte de quem você se tornou.

- Ou do que posso me tornar, mãe.

- Trouxe roupas limpas para vocês.

- Obrigado.

- Preciso ir querido, fique bem.

- Eu vou ficar, assim que ela abrir olhos, me contar o que houve.

- Vai com calma. - Aceno com cabeça, ela deposita um beijo em meu rosto antes de sair.

Pego a bolsa que contém as roupas, vou ao banheiro, retiro minhas roupas sócias.

Visto calça jeans, camiseta branca com preta, jaqueta cinza de pano com toca, tênis, volto para quarto jogo bolsa no canto.

Volto me sentar na cadeira, escudo alguns gemidos, olho para Alisson que abre os olhos.

- Loira? - Ela me olha por instantes, logo começa chorar, me deixando confuso e tudo que faço deitar ao seu lado, que repousa cabeça em meu peito. - Shhh! Tudo vai dar certo, amor.

- Estou com medo. - Ela fala em meio ao seu choro.

- Estou bem aqui ao seu lado, nada vai machucar você, não existe nada a temer amor.

- O que aconteceu? Só me lembro da ligação mais nada. - Essa maldita ligação.

- Loira, segundo minha mãe, você caiu das escadas depois dessa ligação. - De repente ela senta, faz uma careta de dor, seus olhos são puro pânico.

- Nosso filho? Por favor, me diz verdade.

- Hey! - Toco em seu rosto com pontas dos meus dedos. - Ele está bem, foi apenas um susto.

- Então ele não corre nem perigo?

- Não, temos um lutador segundo sua médica.

- Bom. - Sua expressão relaxa pouco. - O que mais ela disse?

- Referente nosso pequeno, que está fora de risco, enquanto a você está com costela machucada, precisará de repouso absoluto. - Puxo de vagar para mim, para que voltei a deitar. - Amor, eu preciso saber, quem ligou para você?

- Neyttan. - Porra!

- O que ele disse?

- Ele falou para mim... - Ela volta a chorar, eu acaricio seus cabelos para que se calme. - Ele disse para mim se despedir nosso filho. - Sinto todo meu corpo ficar rígido, escudo meus dentes trincarem de tanta raiva. - Jay, eu não consigo entender do porque fazer, mau nosso pequeno.

- Eu prometo que ninguém vai fazer mal nossa família. - Fico de frente para ela, olhando em seus olhos. - É mim que ele quer atingir.

- Estou com tanto medo.

- Confia em mim, loira, eu sei que estou fazendo.

- Eu confio.

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