webnovel

O Reino Tribal [PT-BR]

Estou fazendo um rework na obra, pretendo continua-lá! Logo mais terá novos capítulos. [24/11/2024] [Português: Sinopse] Antes de reencarnar como uma criança órfão em uma vila tribal. Eu era o grande Rei "Selermonis!" Alguém tremendamente poderoso que viveu por muitos anos, sendo uma das principais influências que existiu no mundo inteiro. [English: Synopsis] Before being reincarnated as an orphaned child in a tribal village. I was the great King "Selermonis!" Someone tremendously powerful who lived for many years, being one of the main influences that exist throughout the world. (Warnings! The novel Contains Violence, Death, Heavy Themes, And Blood!) [Sorry For The English, I Used Google Translate] =============================== Os Nomes E Pessoas São Todas Fictícias Para Fazer A Trama Da História. (Avisos: A Novel Contém, Violência, Morte, Temas Pesados, E Sangue!) {Novel Totalmente Criada Por Mim: A Obra Está Em Construção} Conta Oficial Do Instagram: @SichaBrother ===============================

Sousicha · War
Not enough ratings
22 Chs

Capítulo 15: Infarto a Caminho

VOCÊ ESTA LENDO (O REINO TRIBAL)

Capítulo 15: Infarto a Caminho

A viagem de volta para casa foi tranquila, sem nenhum imprevisto.

Assim que cheguei à frente da humilde habitação, uma sensação estranha me invadiu.

— "Pera lá..." — murmurei, franzindo o cenho conforme observava ao redor.

Algo parecia errado, mas eu não sabia dizer exatamente o quê. Até que finalmente percebi:

— "Haa!!!"

Minhas mãos ainda estavam cobertas de sangue seco, resultado da batalha contra os bandidos.

— "Não posso aparecer assim, ou minha vó vai desmaiar de susto!"

Caminhei até o poço próximo ao curral e lavei as mãos com cuidado, esfregando cada centímetro até remover todo vestígio de sujeira.

— "Ufa... agora posso entrar sem causar um infarto nela."

Com um suspiro de alívio, me preparei para abrir a porta. Mas, ao me aproximar, ouvi vozes vindas de dentro da casa.

— "Mais um dia ensolarado... vou abrir a casa e tomar meu cházinho abençoado, hahaha!" — a voz animada de Judith ecoou.

Empurrei a porta devagar, o rangido leve anunciando minha entrada.

— "E aí, vó! Bom dia?" — cumprimentei, acenando para ela com um sorriso descontraído.

O que aconteceu em seguida foi tão repentino que me pegou completamente desprevenido.

— "KYAaAaAaAaAaAaAaAaAaHhH!!!"

Judith, sem sequer processar minha presença, soltou um grito agudo antes de desabar no chão como uma pedra.

— "Boom!!!"

— "MINHA NOSSA, VÓ!!!" — exclamei, o pânico tomando conta de mim.

Num impulso desesperado, corri até ela e a segurei no colo.

— "Meu senhor... só posso ter amaldiçoado minha vó querida!" — lamentei, sentindo uma pontada de culpa.

O rosto de Judith estava pálido, e seu corpo parecia frio como o gelo. Ela estava inconsciente, e eu não sabia o que fazer.

Lágrimas começaram a brotar em meus olhos enquanto eu chamava por ela sem parar.

— "Sniff! Vó, por favor... sniff! Me responde!"

Os minutos pareceram horas, cada segundo preenchido por uma mistura de desespero e arrependimento.

De repente, um milagre a fez acordar. Os olhos de Judith se abriram abruptamente, arregalados.

— "Coff! Água... Coff! Coff! Água! Ah!!!"

— "Hã?" — respondi, confuso, sem entender o que ela dizia.

Com uma força inesperada, Judith gritou:

— "ME DÁ ÁGUA!!!"

E ainda me deu um tapa certeiro na cabeça.

— "Slaaap!"

— "Ugh!!!" — exclamei, recebendo o impacto.

O tapa me trouxe de volta à realidade.

— "Me desculpa, vó! Já vou pegar água agora!" — falei, correndo apressado para a cozinha.

Encontrei um jarro de barro e o enchi com água o mais rápido que pude. Voltei para ela ainda suando frio.

— "Tome, vovó!"

Judith segurou o jarro firmemente e começou a beber grandes goles, quase engolindo a água de uma vez só.

— "Glup! Glup!! Glup!!!"

Quando finalmente terminou, soltou um longo suspiro de alívio.

— "Shaaaahhh! Que coisa boa!"

Então, ela me encarou com uma expressão furiosa e apontou o dedo na minha direção.

— "SEU MALUCO!!! QUER ME MATAR DE INFARTO???"

— "Por favor, vózinha, me perdoa! Sniff! Foi sem querer! Eu não sabia que isso ia acontecer!" — respondi, tentando me justificar enquanto lágrimas escorriam pelo rosto.

Ela bufou, cruzando os braços numa expressão de falsa indignação.

— "Nunca faça isso de novo, ouviu bem?"

— "Sim, vó... sniff!"

Judith, mesmo irritada, tinha uma doçura natural que a impedia de ser severa por muito tempo.

— "Espero que tenha aprendido, pequeno!"

Depois do susto nos sentamos juntos na frente de casa, para tomar seu famoso cházinho da manhã e conversar admirando o belo dia.

— "Achei que você passaria a noite na vila..."

— comentou ela, saboreando calmamente a bebida.

— "Vó, eu pensei que daria tempo de voltar no mesmo dia. Não tem nada demais sair à noite por um tempinho."

Judith balançou a cabeça, desapontada.

— "Você não tem medo da morte, não é? Já te avisei várias vezes para nunca sair ao anoitecer na floresta."

Ela suspirou profundamente, o peso do mundo estava em seus ombros.

— "Ó vossa divindade Rhudit... veja bem? Agora ele quer me matar de preocupação..."

Não consegui conter uma risada ao ver suas caretas exageradas.

— 'Definitivamente, essa é minha vó Judith. Meiga, amável... e um pouquinho doidinha.'

— pensei, observando-a com carinho enquanto tomávamos o chá.