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O Reino Tribal [PT-BR]

Estou fazendo um rework na obra, pretendo continua-lá! Logo mais terá novos capítulos. [24/11/2024] [Português: Sinopse] Antes de reencarnar como uma criança órfão em uma vila tribal. Eu era o grande Rei "Selermonis!" Alguém tremendamente poderoso que viveu por muitos anos, sendo uma das principais influências que existiu no mundo inteiro. [English: Synopsis] Before being reincarnated as an orphaned child in a tribal village. I was the great King "Selermonis!" Someone tremendously powerful who lived for many years, being one of the main influences that exist throughout the world. (Warnings! The novel Contains Violence, Death, Heavy Themes, And Blood!) [Sorry For The English, I Used Google Translate] =============================== Os Nomes E Pessoas São Todas Fictícias Para Fazer A Trama Da História. (Avisos: A Novel Contém, Violência, Morte, Temas Pesados, E Sangue!) {Novel Totalmente Criada Por Mim: A Obra Está Em Construção} Conta Oficial Do Instagram: @SichaBrother ===============================

Sousicha · War
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22 Chs

Capítulo 14: O Peso da Morte

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Capítulo 14: O Peso da Morte

Recuperando a consciência após o impacto, Fouba abriu os olhos com dificuldade e chamou pelo companheiro:

— "JERGO...???"

O grandalhão estava caído no chão, coberto de sangue. Sua respiração era fraca, e os olhos começavam a se fechar lentamente, aceitando o inevitável destino.

— "POR FAVOR, CARA!!! VOCÊ NÃO PODE MORRER..." — Fouba lamentou, com lágrimas escorrendo pelo rosto.

Desesperado, tentou estancar o sangramento no abdômen de Jergo. Pressionava a ferida com as mãos trêmulas, mas era inútil. O ferimento era grande demais, e nada poderia salvar seu camarada.

Finalmente percebendo que não havia mais nada a ser feito, Fouba soltou um grito primal de dor, uma mistura de desespero e ódio.

— "DEMÔNIOOO!!!..." — rugiu, com os olhos vermelhos de fúria.

Movido por uma cólera cega, ele correu em minha direção, tentando me acertar com seus punhos.

— "Whoosh!" — o primeiro golpe passou no vazio.

— "Bobo..."

— "Whoosh!!" — o segundo golpe errou novamente.

— "Raiva não vai te ajudar..."

— "Whoosh!!!" — e mais uma vez ele falhou.

Fouba atacava sem técnica, movido apenas por sua fúria irracional. Desviei de todos os seus golpes com passos leves para trás, observando-o se desgastar.

— "Chega desse teatro!" — exclamei, perdendo a paciência.

Ele estava desarmado, exausto e descontrolado, como um peixe fora d'água tentando sobreviver em terra firme.

Quando Fouba tentou mais uma investida desajeitada, aproveitei a abertura e levantei minha perna esquerda, desferindo um chute alto direto em seu rosto.

— "Boom!!!"

O impacto foi tão forte que alguns de seus dentes voaram para o lado. Mas, mesmo assim, ele se recusava a desistir.

Desmaiar? Nem pensar. Ele continuava tentando me atacar, com socos erráticos que eu facilmente evitava.

— "Whoosh!"

— "Whoosh!!"

— "Whoosh!!!"

— "Whoosh!!!!"

Foram quatro tentativas falhas. O corpo de Fouba, já exausto, finalmente não aguentou mais. Sua respiração estava pesada, o coração bombeando como se fosse explodir. Ele caiu de joelhos no chão, completamente sem forças.

— "Baam!!!"

Sem dar chance para se recuperar, coloquei meu pé sobre seu tronco magro, imobilizando-o. Então, comecei a socá-lo.

— "Punch!" — o primeiro soco fez sangue escorrer de seu nariz.

— "Punch!!" — o segundo atingiu seu maxilar.

— "Punch!!!" — o terceiro fez sua cabeça balançar como se fosse cair.

Continuei o ataque, golpe após golpe, até que ele finalmente desmaiou após trinta socos consecutivos.

Respirei fundo, observando o rosto ensanguentado de Fouba.

— "Você foi durão até o final, cara..."

— admiti, admirado com a resiliência dele.

Levantei-me, com as mãos cobertas de sangue, e olhei ao redor. O campo de batalha estava um caos.

— 'Há... que visão mais desagradável.' — pensei que isso acabaria de uma forma menos trágica.

Com a luta encerrada e eu ainda respirando, ajoelhei-me ao lado do cadáver de Jergo. Apesar de tudo, senti a necessidade de consolar sua essência. Eu não era religioso, mas acreditava que existia algo além da inteligência comum, pois testemunhava a vida criada com tanta perfeição, e isso não poderia ser só uma coincidência natural.

— "Criador da vida... sei que viste tudo o que aconteceu aqui. Peço que a essência de Jergo encontre um lugar melhor. Sei que todos nós erramos, mas acredito que um dia todos terão a chance de corrigir seus erros."

Terminando a consolação, percebi que o céu começava a clarear. O dia amanhecia lentamente, e a luz tornava o caminho de volta para casa mais visível. Os passarinhos também acordavam em seus ninhos indicando o despertar do sol.

Enquanto caminhava pela estrada de barro, a adrenalina da batalha se dissipava aos poucos, dando lugar à reflexão.

— "Fui imprudente pensando que poderia lutar com adultos tão fortes, talvez se fosse só um deles..."

— murmurei, frustrado comigo mesmo.

As lembranças frescas do confronto passavam pela minha mente como flashes.

— 'Minha desvantagem de físico, o uso de uma arma frágil e minha precipitação foram os maiores problemas. A 1ª Estrela Manativa me dá vantagens, mas ainda estou longe de ser invencível.' — refleti.

Entendia que, apesar de meu grande talento, eu precisava de mais experiência real em combate. A batalha tinha mostrado uma lição dolorosa, mas valiosa. Afinal, erros não eram apenas fracassos; eram oportunidades de crescimento. Sabia muito bem, por causa do meu longo tempo de vida.