CAPÍTULO 120
NOME DO CAPÍTULO: A DANÇA DAS FOLHAS.
Na suave brisa do outono dançam as folhas,
Em um balé dourado sob o sol poente,
Cintilando como jóias em leve alvoroço,
Um espetáculo efêmero, mas envolvente.
Cada folha uma bailarina graciosa,
Em movimentos sutis e harmoniosos,
Cantando uma sinfonia silenciosa,
No palco efêmero dos caminhos ventosos.
O chão se cobre de tapete dourado,
Cada passo é uma obra de arte em si,
Como se a natureza, num gesto enamorado,
Pintasse um quadro que só o vento viu.
E as árvores, de braços abertos, aplaudem,
Em silêncio, suas crias que dançam no ar,
Enquanto o vento sussurra e aprova,
A dança das folhas a flutuar.
É um festival de cores e de movimentos,
De vermelhos, laranjas, amarelos a brilhar,
Um espetáculo que encanta todos os momentos,
Num ritual que o outono faz questão de eternizar.
E quando a dança chega ao seu fim,
E as folhas repousam ao sabor do chão,
A memória da dança ecoa dentro de mim,
Como um poema de beleza e paixão.
Assim é a dança das folhas no outono,
Um espetáculo de beleza sem igual,
Que nos lembra, com sua dança leve e brilho,
Da efemeridade da vida e sua beleza natural.