[Time skip, alguns dias depois]
A professora Minerva se aproxima da parede com tijolos mal feita e bate com a varinha e três lugares diferentes.
Os tijolos de pedra começam a se mover por conta própria, como se cada um deles tivesse vida própria, abrindo espaço para o mundo atrás da parede.
"E aqui estamos, o beco diagonal, onde você poderá comprar tudo que um bruxo pode precisar." Minerva fala enquanto gestora para frente apresentando o lugar para mim.
Eu ainda não consigo acreditar no que está acontecendo, e tudo tão incrível em ambos os sentidos.
Magia, algo que eu só ouvi em história para crianças, realmente existe.
E além disso, uma sociedade secreta de bruxos vivendo ao nosso lado desde que os livros podem mencionar.
Segundo o que a senhora Minerva disse eu também sou um bruxo, ela perguntou se eu soube capaz de ver coisas estranhas que normalmente mais ninguém pode.
Eu respondi que eu posso ver coisas parecidas com fantasmas, os fantasmas da outras crianças que moravam comigo no orfanato.
Eu nunca dei muita importância para isso, eu achei que estava ficando louco depois de ver todos eles morrerem nos meus braços não importa o quanto eu lutasse.
Mas pelo visto eles são reais, as almas dos mortos que ainda não podem descansar em paz por causa dos seus arrependimentos e acabam vagando pelo mundo dos vivos.
O fato de eu conseguir vê-los é a prova que eu também sou um bruxo assim como ela, e por ser um eu devo estudar em uma escola de magia chamada Hogwarts.
Ela me convidou para estudar lá, de início eu não queria pois não queria deixar a minha família, talvez algo aconteça com eles enquanto eue sou longe.
Ela disse que iria por uma barreira de proteção na casa e que ninguém poderia fazer mal aos espíritos deles, sem mais desculpas eu só pude seguri com ela.
Ela me levou até uma casa estranha, então ela me colocou dentro de uma lareira apagada e meu deu um punhado de areia e disse.
"Lembre-se que quando jogar o pó de flo você tem que dizer "beco diagonal" alto e claro."
Eu fiz como ela e puff, eu estava em outro lugar, segundo ela eu estava do outro lado do Reino Unido.
Agora nós estamos aqui, no beco diagonal, um lugar mais estranho que o próprio nome.
Várias loja com nomes ainda mais estranhos nos lados, pessoas usando roupas ainda mais estranhas andando normalmente pelas ruas.
Tudo aqui é estranho, fantástico, sobrenatural, nojento e novo.
"Vamos me siga, seus livros não serão comprados sozinhos." Ela anda na frente.
Eu sigo atrás dela enquanto como algo parecido com um feijão vermelho porém muito major, ela disse que essa é uma comida muito nutritiva que vai saciar minha fome.
Não é muito gostoso, ma acompanhado com tudo que eu já comi isso pode ser considerado uma benção divina, eu quase chorei quando dei a primeira mordida.
Ela disse que eu vou poder comer coisas ainda mais gostosas que osso quando eu chegar em Hogwarts, eu acho que não estou mais tão receoso em ir pra lá agora.
Voltando ao assunto.
Nós andamos e entramos por várias lojas, e como eu disse antes, cada uma mais estranha que a outra.
Nós saímos de uma loja estranha vendendo ingredientes estranhos usados para fazer poções estranha.
A professora Minerva olha para os lados como se estivesse procurando algo e olha para a lista em sua mão.
Farda [V]
Livros [V]
Animal de estimação: gato [V]
Vassoura [V]
Receitas de poções [V]
Ingredientes [V]
Varinha[]
"Agora só falta comprar a sua varinha, vamos eu vou te levar apar conhecer o melhor fazedor de varinhas de todo o mundo."
Ela me pega pela mão e me puxa rapidamente, ela parece estar animada.
E eu também estou um pouco pois essas varinhas estão na minha categoria de coisas estranhas porém não muito estranhas então eu gosto delas.
Nos chegamos em frente a uma loja que surpreendentemente não é muito estranha, porém por algum motivo ela tem algumas partes tortas nos lados.
[Olivaras]
'A loja não é estranha mas a decoração é, o vendedor deve ser um cara estranho.'
Nos entramos na loja e a primeira coisa que me chama a atenção são as prateleiras, todas preenchidas com pequenas porém longas caixas de várias cores.
"Bem vindos a loja de varinhas dos Olivaras, eu sou Garrick Olivaras, como posso ajudar?" Um homem de cabelo e barba branca fala entusiasmado
"Oh se não é a professora Macgonagal, se você está aqui e c uma criança também, então eu presumo que ele seja um aluno novo?"
"Isso mesmo, estamos aqui para comprar a primeira varinha dele, dê o seu melhor." Ela me empurra para frente me fazendo ficar na frente dele.
"Vamos meu jovem, me mostre suas mãos." Ele estica as mãos deles.
Eu levanto as minhas e coloco em cima das dele, ele começa a analisar as minhas mãos enquanto pergunta algo.
"Então meu jovem, eu poderia saber o seu nome?"
"Nathan, Nathan Snow."
"Um ótimo nome, me diga Nathan, o que você acha da magia e essas coisas, você acha interessante? Talvez um pouco de medo?" Ele olha entre os meus dedos e as minhas unhas.
"Eu acho estranho, parece que tudo que eu sei sobre o mundo não serve pra nada quando o assunto é magia.
Viajar de um lugar para o outro em instantes, tijolos se movendo, transformar móveis em gatos.
Eu sinto medo toda vez que algo no o aparece, mas ao mesmo tempo eu sinto um pouco de interesse.
Magia parece ser bem divertida, mas eu não consigo tirar a ansiedade e o medo de mim toda vez que eu vejo algo que simplesmente vai contra o senso comum acontecendo o tempo todo."
"Uhm, então você acha ela divertida mas ao mesmo tempo teme o desconhecido, você é como os homens das cavernas quando descobriram o fogo.
Eu tenho certeza que eles estavam maravilhados por ele, tão quente e aconchegante mas ao mesmo tempo temiam a destruição que ele causava.
Mas depois de tantos anos, quem diria que aquele mesmo fogo que um dia nós tememos nos tornaria nosso maior aliado.
Me diga, você consegue pensar na vida sem fogo? Eu sinceramente não consigo pensar em um mundo sem magia kkk."
Ele deixa as minhas mãos de lado e começa a examinar o meu corpo, ele põem a mão na minha cabeça e começa a sentir o meu cabelo.
"Um mundo sem fogo? Eu acho que seria muito... frio? Chato? Eu não sei dizer, sem fogo não tem como fazer comida e nem se aquecer.
Eu não quero nem pensar como seria um mundo sem fogo, mas um mundo sem magia?
Sinceramente eu estava esse mundo até um tempo atrás e eu não gosto do mundo sem magia... é muito triste."
Ele me olha mais um pouco e depois de olhar tudo ele para na minha frente e olha intensamente nos meus olhos.
"Me diga rapaz, o que você vai fazer com essa magia? Vai se divertir? Realizar um sonho? Talvez vai se vingar de alguém que um dia te machucou?"
Eu olho nos olhos dele e sinto algo dentro de mim de movendo, a resposta começa a surgir na minha cabeça e eu sinto que essa resposta é a resposta mais sincera que eu poderia dar.
"Eu vou proteger os mais fracos e as pessoas que eu amo, se eu posso ficar forte usando magia então como um homem forte eu devo proteger os mais fracos.
Lá no orfanato tinha um homem velho que cuidava de nós, mas acabou morrendo, ele me contou uma história de um boi.
Ele era o mais forte da fazenda e protegia ela com sua vida, um dia um bando de coiotes malvados invadiram a fazenda para comer as galinhas.
O boi ficou com raiva e foi proteger as galinhas e acabou morrendo, mas antes de morrer ele disse "um homem forte se defende sozinho, o homem mais forte defendo os outros".
Eu gosto muito dessa história."
"Para proteger não é? Uhmmm eu acho que sei que tipo de varinha melhor se encaixa com você, agora so precisamos descobri qual delas é a certa"
O senhor Olivaras vai até os fundos da loja e volta segurando uma caixa preta com detalhe marrom.
"Madeira de ébano com núcleo de pelo de unicórnio, 24 centímetros." Ele me apresenta a varinha.
Eu fico um pouco nervoso sobre ela, eu sinto algo dentro de mim levemente evutabdo ela mas não rejeita, como se uma criança reclamando que não gosta desse doce.
"A madeira e o núcleo da varinha importa alguma coisa?" Eu fi o curioso com relação a esse sentimento e resolvo perguntar algo que eu sinto que vai saciar minha dúvida.
O senhor Olivaras parece ficar realmente feliz por eu ter perguntado isso.
"Fico feliz de saber que ainda exista jovens que gostam de saber sobre as propriedades de suas varinhas, deixe-me explicar..."
Ele tosse para limpar a garganta e fala com muito orgulho e certeza do que diz.
"Madeira de ébano, uma madeira muito escura e tem uma aparência e reputação impressionantes, sendo altamente adequadas aos mestres em mágicas de combate e transfiguração.
O ébano fica mais feliz nas mãos daqueles que tem coragem de ser eles mesmos. Frequentemente não conformista, altamente individual e confortável com o título de "esquisito".
Por experiência pessoal eu posso dizer que o ébano combina perfeitamente com aqueles que se apegam muito às suas crenças, não se importando com a pressão dos outros, e não são facilmente demovidos de seus propósitos
O núcleo magico dela é o pelo de um unicórnio, as varinhas com núcleo de unicórnio são consideradas as mais confiáveis e costumam manter uma forte ligação com o seu primeiro dono. No entanto, são mais difíceis de utilizar para Artes das Trevas."
Eu pego a varinha em minha mão e sinto uma leve ligação entre nós, como se ela fosse parte de mim.
"Vamos, sacuda, seja confiante!" O senhor olivaras tenta me animar.
Eu sacudo a varinha e nada acontece, eu faço denovo com mais força e uma cadeira no canto da loja acabou virando um oplbra de arte abstrata 3D
"Uhm, não funcionou, pelo visto essa vai ter que esperar mais um tempo até encontrar alguém, ah e não se preocupe com a cadeira, ei resolvo depois." O senhor Olivaras pega a varinha e coloca devolta na caixa.
Ele guarda a caixa no mesmo lugar de antes e vasculha pela loja até achar outra caixa de varinha.
"Madeira de abeto, núcleo de pelo de unicórnio, 27 centímetros."
"Madeira de abeto, não há dúvidas de que essa madeira, que vem de uma das árvores mais flexível que existem, produz varinhas com um poder muito estável e forte para seus verdadeiros donos, e não funciona bem com os que não tem muitas habilidades ou sejam indecisos.
As varinhas de abeto são particularmente ligadas à transfiguração, e escolhem donos que sejam focados, tenham força mental e ocasionalmente pessoas intimidadoras.
A professora Macgonagall atrás de você é um exemplo vivo disso, ela também é uma portadora de varinha de Abeto."
Eu pego a varinha em minha mão e eu denovo sinto uma conexão formando entre nós.
Dessa vez o laço é mais forte, eu poço sentir outras coisas que antes eu não podia, é como se tivesse algo dentro da varinha querendo falar comigo.
Mas mesmo assim eu ainda sinto uma leve rejeição, essa varinha é quase que perfeita pra mim eu sinto isso, mas falta algo.
Eu sacudo a varinha e denovo a cadeira foi afetada, dessa vez ela voltou ao normal perfeitamente.
A varinha começa a brilhar e o brilho se estende até minha mão cobrindo todo o meu corpo no processo, quando a luz se vai eu sinto que a ligação entre mim é a varinha ficou mais forte.
"Haha! De segunda! Eu sabia que tinha encontrado a varinha certa pra você jovem Nathan, espero que faça bom uso dela."
"E pensar que você acabou sendo escolhido por uma varinha com a mesma madeira que a minha, eu tenho que dizer que me sinto um pouco feliz.
Qual é o preço desta varinha?"
A senhora Minerva pergunta enquanto coloca a mão em seu chapéu.
"O preço de sempre, 9 galeons." Olivaras.
"Espera." Eu levanto a voz antes que a senhora Minerva pudesse pagar.
"O que foi jovem Nathan? Não gostou da varinha?" Olivaras.
"Não é isso, eu gostei dela, eu sinto algo em mim dizendo que é ela, mas mesmo assim..." Eu fixo swm jeito sem saber o que falar.
O senhor Olivaras me olha com um olhar contemplativo, ele olha para cima como se estivesse tentando lembrar de algo.
"Jovem Nathan, por acaso você sente uma grande ligação com sua varinha mas ao mesmo tempo tem uma pequena parte de você que ainda não está satisfeito?"
"Sim! É isso mesmo, é como se algo em mim estivesse evitando a varinha."
"Uhm, pelo visto a varinha não se adequa tão "perfeitamente" a você do que eu pensava, normalmente esse tipo de coisa não acontece.
Da mesma forma que o bruxo se molda à sua varinha, a varinha se molda à seu bruxo, para ter algo em você que rejeite ela então isso significa que a varinha não vai conseguir se adaptar a esse quesito."
"Isso seria algum problema?" Eu pergunto nervoso.
"Nada do tipo, se quem será eu posso fazer umas pequenas modificações nela, não se preocupe vai ser de graça.
Só a experiência de poder fazer isso denovo já serve como pagamento para mim."
Eu devolvo a varinha para ele, no momento que eu solto a varinha eu sinto uma forte sensação de saudade por estar longe dela.
"Me diga jovem Nathan, o que você acha que eu deveria mudar na varinha? Talvez a cor, o estilo, a flexibilidade?"
O senhor Olivaras olha intensamente nos meus olhos denovo e eu mais uma vez sinto a resposta se formando no meu coração.
Eu olho para a varinha na mão dele e o sentimento dentro de mim começa a se intensificar até que eu não pude mais aguentar e disse.
"O tamanho, eu quero ela maior."
"Maior quanto?" O senhor olivaras vai para os fundos da loja enquanto pergunta.
"1,5 metros de altura e a expessura com um raio de 2,5 centímetros." Eu nem sei como eu pensei nesses números exatos mas eles só vieram na minha mente.
O senhor olivaras lara de andar e olha para mim intensamente, porém dessa vez é mais um olhar desafiador de um homem que acabou de ser questionado.
"Você está tentando me desfiar para que eu me esforçe mais jovem Nathan? porque se for então você conseguiu, volto em meia hora."
Ele entra em uma sala nos fundos da loja e fecha a porta.
________________________________
<2,563 palavras>
Como vocês podem ver eu fiz alguma modificação no estilo que olivaras entrega as varinhas, eu nunca gostei do fato dele dar apenas uma olhada e já dizer de cara.
Tem que ter algo mais íntimo, falando dos seus gostos, sonhos e e medos para ele saber mais da sua personalidade e então ele vai dizer a varinha.
Além de uma avaliação física, pois da para adivinhar a personalidade de uma pessoas através do corpo então usando magia deve ser ainda mais fácil.
Além disso, vocês perceberam a referência no meio do capítulo?