"Para Eleonora, cuja presença ilumina até mesmo as sombras mais densas, e cujo mistério envolve meu ser como uma névoa noturna. Que nossos destinos entrelaçados desafiem o próprio abismo da escuridão." – Darian Nightingale.
Capítulo 1
8 anos atrás.
Na penumbra da noite, as sombras dançavam ao redor da antiga mansão, sussurrando segredos há muito esquecidos. Meus passos ecoavam pelo corredor de pedra, enquanto eu me aproximava da porta entreaberta. Um brilho fraco escapava da fresta, revelando um vislumbre do desconhecido que aguardava do outro lado. Eu sabia que adentrar aquele lugar era apenas o começo de uma jornada que mudaria para sempre o curso de minha existência…
Eu me mantinha oculta nas sombras, o coração batendo forte contra o peito enquanto o som metálico de correntes se arrastando pelo chão frio de pedra ecoava pelo ar. A voz de Emeric — pai de darian — carregada de uma urgência sombria, falava sobre Darian, e eu podia sentir a tensão no ar. De repente, Emeric parou, como se um sexto sentido o alertasse da minha presença. Ele se virou lentamente, seus olhos encontrando os meus escondidos na escuridão. "Você não deveria estar aqui, Eleonora," ele disse com uma voz grave, "é nova demais para testemunhar tais horrores." Minha curiosidade, no entanto, superava o medo, e eu não pude evitar de perguntar, "O que está acontecendo aqui?"
Foi então que vi Darian, acorrentado, seu olhar selvagem encontrando o meu. Um arrepio percorreu minha espinha, e eu senti o medo se instalar, frio e paralisante. Mas havia algo mais, um fascínio inexplicável pelo poder bruto e pela luta interna que se desenrolava diante dos meus olhos. Darian, preso por algemas prateadas que cintilavam à luz da lua que se infiltrava pela janela, lutava contra a transformação iminente para lobisomem. Me envolveu completamente, deixando-me presa entre o terror e a admiração.
Minhas pernas se moveram sozinha e eu corri até ele, me abaixei e o olhei, seus olhos estavam vermelhos, suas mãos presas pelas algemas que estavam acorrentadas na parede. Ele me olhou, eu engoli em seco. A voz grave de Emeric soou "Eleonora! Saia já daqui, aqui não é lugar para uma garota. Darian não está em perfeitas condições, ele vai machucá – lá!." Eu sentir mãos me puxando e eu me agarrei a darian prendendo minhas mãos em seu pescoço, a pessoa que me puxava era muito forte, provavelmente um vampiro adulto. "Eu não irei!" gritei com convicção, eu estava pondo tanta força no aperto que provavelmente darian estaria sentindo falta de ar. E logo sentir o ambiente mudar, ficou mais sombrio, como se a atmosfera estivesse densa, um filme de terror. Eu fechei meus olhos, eu sabia. Darian estava se transformando, eu não o soltei, e logo sentir sendo jogada no chão e algo maior que eu subindo encima de mim, escutei o grito de muitas pessoas e outras tentando se aproximar para ajudar. Darian rosnava e ameaçava avança quando alguém chegava perto, eu engoli em seco, sentindo o terror me inunda. Suas garras estavam na minha garganta, mas não estava me furando, era como se estivesse apenas me mantendo deitada ali, não me movi. Ele continuava avançando contra as pessoas que estavam ao nosso redor tentando me puxar, fechei os olhos e foi quando senti ele tirando as garras do meu pescoço e escutei o grito vindo de alguma das pessoas presente. Sinto o cheiro de sangue impregnado no ar e torço o nariz, me levanto agradecendo por ele está distraído atacando as pessoas, corpos jazen no chão criando uma poça de sangue carmesim. Lembro-me de feitiços que venho aprendendo, e um é para retardar e acalmar o indivíduo, não sei se vai funcionar já que nunca o lancei em alguém. Respiro fundo e caminho até ele, ergo minhas mãos e murmuro.
"Anima Levis" Sentir minha visão escura e minhas pernas fraquejaram e me sentir leve, flutuando. Antes que eu sentisse o impacto do meu corpo com o chão algo me segurou, vi cabelos pretos e sorri. Era ele.
Dias atuais.
Resmungo quando o barulho do despertador ecoa pelo quarto, aquele som infernal me deixa estressada mais do que já sou. Me levanto e o desligo, sinto minha visão escura e uma leve tontura, a burrice de levantar rápido quando se acaba de acordar dá nisso. Fico olhando para um ponto fixo, eu devo ir para a escola ou me jogo na minha cama confortável, incrivelmente macia e que me levaria ao mundo dos sonhos em 0,1 segundos?
"Eleonora, acho bom já está pegando a roupa e indo para o banho!" A voz da minha mãe atinge meus tímpanos e eu dou um gritinho irritado. Fala sério, eu não quero ir para aquela escola hoje, lugar infernal, literalmente. Ando até meu guarda-roupa e pego minha roupa — que já estava separada porque sou ansiosa. Uma calça legging preta, uma regata cinza e um moletom azul-marinho, jogo tudo na cama e puxo minhas meias brancas da gaveta. Pego a toalha e sigo em direção do banheiro, coloco a toalha sobre a bancada e me olho no espelho. Porra, eu tô horrível. Minha expressão de cansaço não é inconfundível, olheiras marcam abaixo do meu olho e percebo minha pele oleosa. Acabei de acordar! Fala sério. Pego produtos para passar na pele e lavo meu rosto e passo eles, passo uns minutos com os produtos no rosto e em seguida lavo meu rosto. Movo meus pés em direção ao box, retiro a roupa e a jogou em cima do balcão, ela está limpa, não há o motivo de colocá-la para lavar. Abro o registro do chuveiro e me jogo dentro, a água gelada relaxam os músculos e fico minutos paradas deixando a água cair sobre mim, me lavo e pego a toalha, me enrolando nela. Sigo em direção ao quarto e me enxugo, pego minha roupa íntima e a visto, pondo minha roupa logo após. Odeio colocar calça legging, é horrível. Eu havia molhado o cabelo, então deixarei eles secarem naturalmente, pego um gorro preto e o coloco na minha bolsa. Escovo os cabelos e calço meus sapatos. Sigo em direção à cozinha e jogo minha bolsa no divã que tem pelo caminho.
"Bom dia!" — Digo, me jogando na cadeira. O bolo de chocolate à minha frente estava tão gostoso que eu poderia comer ele sozinha e não iria me sentir nenhum pouco mal.
"Bom dia, filha." — Meu pai diz, me dando um beijo na testa e se senta em sua cadeira habitual. Logo colocando seu costumeiro café na xícara. Meus pais eram bruxos, com patente em B3¹ e B8² Se conheceram em Seraphim peaks, onde minha mãe nasceu. Meu pai estava em uma viagem a negócios, e a conheceu lá. De primeira eles não se deram bem.
Seraphim Peaks tem um clima fresco de montanha, com invernos frios e nevados, e verões suaves e agradáveis. As paisagens são marcadas por pinheiros, lagos cristalinos e vistas deslumbrantes das montanhas circundantes. Este clima oferece a oportunidade de desfrutar de atividades ao ar livre durante todo o ano, como esqui no inverno e caminhadas no verão. Eu particularmente amo a cidade, embora eu nunca tenha morado lá, é como se eu já conhecesse aquele lugar. Mamãe diz que é devido à conexão com Eleah, uma ancestral da família, a qual sou a reencarnação dela, ela nasceu lá, embora tenha tido um fim trágico. Eu não me aprofundei no assunto direito, mas cogito saber mais sobre.
"Começa hoje suas aulas no terceiro e último ano, como se sente?" — Minha mãe me perguntou, esbanjando entusiasmo. Eu estava particularmente irritada, não gosto de estudar e não precisaria disso na vida. O ensino é cansativo, desgastante. Dei um sorriso para ela, pegando meu copo de suco e o tomando.
"Hm, acho que é como todos os outros anos." Falei, sem empolgação. Mamãe esbugalhou os olhos, em indignação.
"Bobagem! O Último ano é sempre magnífico, encantador, cheio de mistério e aventura. Você saberia." Concordo com a cabeça e ela e meu pai se atraem para uma conversa flua, onde eu não dou a mínima.
Como meu café e me levanto, pedindo licença e subo para o quarto, enquanto escovo meus dentes, vejo novamente meu reflexo no espelho; as olheiras sumiram e a expressão cansada já não existe mais, franzo a testa e me aproximo do espelho. Meus olhos antes castanhos agora eram roxos, com um aspecto de lilás em umas partes. Pisco algumas vezes e o roxo sumiu, dando novamente o lugar aos castanhos. Balanço a cabeça e enxaguou a boca. Coisas estranhas vêm acontecendo comigo há uns meses, como meus poderes que estão descontrolados, meus olhos mudando de cor, olheiras aparecendo e sumindo. Pensei até em falar com minha mãe sobre, mas deixei para lá. Desço novamente a escada e pego minha bolsa, me despeço dos meus pais e entro no meu carro dando partida para a escola, eu não estava atrasada e hoje como o primeiro dia, não era necessário chegar no horário previsto.
As florestas de Ethereal Haven é de um tom escuro de verde, quase semelhante ao preto, as nuvens cinza no céu mostram que hoje provavelmente choverá. AC/DC — Highway to Hell começa a tocar no rádio e eu solto uma risada. Eu realmente estou na estrada para o inferno. A escola de Ethereal Haven fica uns 5 minutos da minha casa, e já avistto alunos saindo do ônibus escolar e se dirigindo para a escola, estaciono o carro no estacionamento da escola e pego minha bolsa, ponho — a nas costas e fecho a porta do carro e tranco.
Retiro meu gorro de dentro da mochila e o ponho na cabeça, o clima estava frio e vento gélido me atinge fazendo meus cabelos voarem. A arquitetura da escola lembrava a universidade de Oxford, bem agradável e bonita. Embora aqui seja o inferno, não posso dizer nada sobre a arquitetura do lugar, simplesmente magnífico, pelo menos nisso acertaram, né? Andando pelos corredores observo rostos novos, provavelmente transferidos e outros que estão entrando agora no ensino médio — pobres coitados. Uns me olham de cima a baixo, outros parecem me reconhecer, outros me lançam olhares de julgamento. Sigo em direção ao meu armário e ponho a senha, sinceramente? Quero que essa gente se foda!
"Amiga!" Pulo de susto ao ouvir um grito e alguém pulando em cima de mim. — "Você não acredita na fofoca que está rolando por aí!" Bom, como posso apresentar Seraphina Starling? Loira, olhos azuis — super azuis, rosto angelical, mais branca do que a neve e fanática por ballet e minha melhor amiga, ah! E a mesma também é uma bruxa, como eu.
"Bom, vamos começar o dia com uma boa fofoca?" Digo e ela ri, animada. Seraphina é a número um das sabedoras de fofoca dessa escola, nada passa despercebido por ela, nada!
"Você se lembra de Katelyn, Katelyn Stofell? Uma morena do 2° ano do ano passado?"" Afirmo com a cabeça e fechei meu armário. — "Então, ela estava tendo um caso com nosso professor de geografia, ela engravidou dele, está grávida de gêmeos!" Coloco uma mão na boca em choque, chocada, não surpresa.
"Chocada, não surpresa. Ela vivia dando em cima dele" Seraphina soltou uma risada estridente, mas a risada dela era reconfortante e que te faz rir junto.
"Então ele aproveitou a chance e fez 2 lobisomens mirins" Ela cai na risada novamente com sua própria fala e eu me junto a ela. Seraphina era maluca quando queria. Continuarmos conversando, até uma terceira pessoa aparecer na nossa frente, arregalei os olhos e a Abracei.
"Hannah!" Eu a apertei no abraço, suas mãos me tateavam para eu a soltar.
"Eleonora, meu deus! Eu quase fiquei sem ar" Seu rosto estava vermelho, e eu sorri. Hannah darkmoon é minha irmã mais nova, de 16 anos. — "Nossos avós mandaram beijos." Ela disse enquanto ajeitava seu vestido azul-marinho, um casaco de couro preto estava sobre seus ombros e em seus pés estavam um coturno preto, ela não usava maquiagem, com exceção de um gloss, lápis de olhos e rímel presentes em sua face.
"E como eles estão?" Hannah e seraphina saem de um abraço caloroso.
"Eles estão bem, resmungões como sempre." Ela diz.
"É a velhice, o que eles têm? 84 anos?" Seraphina a questiona.
"78 anos e 82 anos. O vovô quase infartou quando nossa avó quis me ensinar uns feitiços e tipos de lutas. Ele disse: pelo amor, você já está velha, não me faça ter um ataque cardíaco. E ela respondeu: Ora, você irá morrer um dia e eu estou em condições para ensinar nossa pequena netinha." Seraphina gargalhou com as vozes que Hannah fazia de nossos avós.
"Eu serei sua avó quando estiver velha" Seraphina brincou.
"Não a deixe escutar isso, ela vai ter o ego inflado" Hannah sussurrou como se estivesse contando um segredo e nós rimos e entramos em uma conversa profunda sobre a vida. Ouvimos o sinal tocar e nos despedimos. Minha sala era o 3H e seraphina ficou no 3G. Entrei e fui em direção da última cadeira ao lado da parede, em instantes a sala estava completamente cheia e eu me sentia em uma jaula.
"Bom dia turma, não irei me apresentar porque vocês já sabem quem sou e eu não irei perder tempo perguntando como foram as férias de vocês!" — O senhor Welttons, falou, ou melhor, gritou. Ele é professor de matemática, então ninguém o suporta e ele não suporta ninguém, óbvio. "Se eu ver alguma gracinha de você senhor aiden na minha aula, saiba que não irei entender legal." Todos se viraram para olhar Aiden Milligan, o vampiro brincalhão da turma, o mesmo deu um sorriso e acenou. Ele usava uma jaqueta preta e uma camisa branca, seus cabelos loiros como raios de sol eram na altura do pescoço e estavam desgrenhados, provavelmente porque o dono estava se agarrando com alguma garota por aí.
"Pode deixar professor, quando eu fizer eu lhe aviso." Sua voz soou sarcástica e eu prendi um risinho. Esse idiota não muda nunca. Em instantes a sala estava aos risos e uns babas ovos de Aiden o elogiava. Bando de idiotas!
"Pega leve Aiden, sempre nos darmos mal quando você faz essas coisas." Black norigan, olhos pretos, sorriso Colgate, pele morena e lindos cabelos cacheados. O capitão do time de lacrosse da escola, um mau caminho, mas não fazia meu tipo. Aidan se virou para ele e murmurou algo inaudível. Me virei para a janela, vendo alguns estudantes no campo.
Meus olhos são atraídos para um grupo de garotos, com jaquetas de couro preta e presença marcante. Procuro entre eles meu alvo, esse que parece não está dando a mínima para o que o loiro a sua esquerda está falando. Seus olhos se movem e esbarra nos meus, ele sorri de lado e eu reviro os olhos. Darian Nightingale, o futuro ancião dos vampiros, olhos azuis e cabelos pretos, um clássico de livros literários, cheio de tatuagens e que provavelmente e fode extremamente bem. É o que as vozes nessa escola dizem, certo? Olho novamente e ele já não está mais lá, nenhum de seus parceiros estão. Suspiro e olho para a lousa, cheio de números e letras estranhas, não entendo nada do que está na lousa. Suspiro e abaixo minha cabeça na mesa. Não sei quanto tempo passou, mas acordei com uma mão balançando.
"Eleonora!" Abro meus olhos e os fecho rapidamente, a claridade ferra tudo. Abro novamente e uma garota com longos cabelos pretos com um tom azulado e olhos azuis quase transparentes me olha calmante. Levantou a cabeça e noto que a sala está vazia, com exceção de nós duas. Me levanto.
"E horário do almoço ou horário de irmos para nossas caminhas?" Me viro e pego minha bolsa e ouço sua risada leve.
"Horário de irmos para nossas caminhas." Ela diz, colocando sua bolsa nas costas. — "Sou Hinata, Hinata ivanok."
"Eu sei! Foi você que ganhou como a melhor da classe de 2018" Hinata cora e eu sorrio, saímos juntas da sala. — "Quantos anos você tem?"
"18." Ela responde e eu a olho e ela diz "Eu sei, eu deveria está na 3G, mas pedi para ficar na 3H. Nossa sala é mais calma."
"Temos algo em comum, eu também detesto barulho e coisas desse gênero." Continuamos conversando e descobri que temos mais coisas em comum do que eu imaginaria. Chegamos ao estacionamento e eu me viro para ela, nossos carros estavam um do lado do outro, coincidência.
"Obrigada por me acordar!" Ela sorri e entra em seu Audi. Entro na minha Mercedes e sigo em direção à minha casa.
Subo direto para o meu quarto e me jogo na cama.
"Bonito moletom." Levo um susto e caio da cama, darian estava na minha frente, me olhando risonho. "Sentiu minha falta bruxa?"
Me levanto rápido e vou para o outro lado do quarto.
"Não precisa agir assim, sabe que eu não mordo… se não quiser" Sua voz soa maliciosa e sugestiva.
"O que faz aqui, Darian?"
"Tédio." É a única coisa que ele fala antes de se jogar na minha cama, como se fosse dele.
"Darian…" Suplico, eu não gosto dele. Quero que vá embora.
"Você vai fazer 18 anos logo, logo e eu quero o que é meu." Ele diz e eu congelo, o que isso quer dizer?
"O que é seu?"
"Sua alma." Pisco e quando me dou conta ele já tinha me imprensado contra a parede, e seus olhos estavam pretos. Grito quando suas presas cravam na pele do meu pescoço.
Acordo num sobressalto suando e tocando meu pescoço, olho ao redor e noto meu moletom e o suor na minha testa. Foi só um sonho… um sonho não, um pesadelo! Me levanto me sentindo tonta e noto a janela aberta, não era um pesadelo, foi real. Ele esteve aqui. Darian voltou, voltou para me atormentar.
Meu telefone toca e eu o pego na cama. Franzi a testa quando vejo o nome Hannah.
"Irmã? Onde você está? Esqueci completamente de ir até sua sala, acabei dormindo e…" Falo apressadamente, escuto barulhos do outro lado da linha e Hannah me interrompe.
"Preciso de ajuda! Estou em…" Sua voz morre e não ouço mais nada, a chamo e ela não responde. "Eleonora, vem para cá rápido! Casa dos zebiry." A linha cai, franzo o cenho. O que diabos ela estaria fazendo no complexo das criaturas sobrenaturais? Me levanto e saio apressadamente de casa, não dou ouvidos aos meus pais e seus questionamentos devido a minha correria. Entro no carro e dirijo. Com certeza levarei muitas, muitas, muitas!
Sinto o pânico se apoderar de mim quando vejo as sombras se movendo ao redor da Casa dos zebiry. Meu coração bate descontroladamente, enquanto tento me manter calma e focada. O frio da noite parece penetrar em minha pele, contrastando com a sensação de calor que irradia do interior do complexo das criaturas sobrenaturais.
A voz do desespero ecoa em minha mente, pedindo ajuda desesperadamente. Cada passo em direção à casa parece mais pesado do que o anterior, como se o próprio ar estivesse tentando me deter. Mas não posso desistir, não quando alguém que amo está em perigo.
Ao me aproximar da entrada, uma corrente de ar gélido me atinge, fazendo-me estremecer. As sombras dançam ao meu redor, sussurrando segredos antigos e desconhecidos. Ignorando o medo que ameaça paralisar meus movimentos, adentro a Casa dos zebiry, determinada a enfrentar o desconhecido e descobrir a verdade por trás do mistério que envolve este lugar tenebroso.
"Irmã!" Hannah corre em minha direção e pega minhas mãos. Eu a abraço com força.
"Meu Deus! Você está bem? Parecia tão desesperada no telefone" A checo a procura de algum ferimento, mas ela aparenta está ótima.
"Nossos pais deixaram na minha mão, eles não queriam que você soubesse." Sinto um calafrio em minha espinha e olho ao redor, está cheio de vampiros, bruxas e outras espécies sobrenaturais conhecidas por mim. — "Desculpe, mas nossos pais são irresponsáveis. Você já sabe que é a reencarnação de eleah, sim?"
Eu a olho, o que isso tem a ver? Como se lesse meus pensamentos, ela continua.
"O que há?" Sinto minhas mãos gelarem e um som estrondoso ecoa no céu. Trovões.
"O mundo sobrenatural está entrando em colapso, Eleonora."
B3: A patente B3 é um marco de reconhecimento e habilidade para os bruxos que se destacam tanto em medicina quanto em combate médio. Aqueles que alcançam esse nível de expertise são reverenciados por sua capacidade de curar e proteger, combinando conhecimentos ancestrais de cura com habilidades mágicas de combate.
B8: A patente B8 é reservada para os bruxos que alcançam um nível excepcional de habilidades em combate corpo a corpo e magia proibida, sendo reconhecidos como especialistas nestes tipos de enfrentamento. Esses bruxos são treinados e aprimorados para lidar com situações extremamente perigosas, sendo frequentemente designados para missões de risco altíssimo, onde sua destreza e coragem são essenciais.
Com um domínio impressionante das artes marciais mágicas, os detentores da patente B8 são temidos e respeitados por sua capacidade de enfrentar inimigos poderosos em combates diretos. Eles dominam uma variedade de técnicas de luta mágica, combinando feitiços ofensivos com habilidades físicas excepcionais.
3H: Sala para alunos com idade entre 17 a 18 anos. Como o caso de Eleonora, dezessete (17) anos e próxima a fazer dezoito anos. Se o aluno tiver dezoito (18) anos no começo do ano letivo, fica no 3H até fazer dezenove e quando fizer dezenove (19) é automaticamente transferido para o 3G.
3G: Para alunos de 19 a 23 anos, ou de 18 anos que está próximo a completar 19 – o caso de Hinata e Aiden, ambos próximos a fazer 19.