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DragonSky

***PRECISO REFAZER A SINOPSE*** Atenção: Se você leitor encontrar algum erro gramatical ou de concordância por favor me avisar, eu tenho comigo uma cópia dos textos que eu sempre reviso, mas vocês também podem ajudar. Contatos; Discord - Luskas#4470 Twitter - @CookiesLucas Email - cookiesdolucas@gmail.com São todos bem vindos. (preciso mudar essa sinopse)

LucasPadovani · Fantasy
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32 Chs

VII - Pesquisa de Campo

Tempos após a viagem para Kanterlot, me interessei muito pela história daquele mundo, ou daquele reino, passei a estudar todos os dias o funcionamento da geopolítica, as histórias do povo e os próprios documentos históricos, eu passava horas e horas em meio a livros pesados, tanto em casa quanto em bibliotecas, tive a oportunidade de viajar para algumas outras duas cidades, a primeira foi a zona litorânea de Kanterlot, era uma parte separada da cidade, que ia até o litoral leste do país e fui capaz também de visitar um país vizinho, o império da luz, um lugar muito lindo, também muito frio, fica ao extremo norte do continente, lá tudo que se vê é lindo e brilhante, mas fiquei apenas alguns dias por lá, para visitar os avós de Faye.

Em minhas pesquisas eu descobri sobre o funcionamento do reino, era relativamente interessante o jeito como era feito o atual governo, era mais ou menos assim, O império de DragonSky envolvia todos os oito planetas do sistema, sistema chamado de Alpha-Albicans, mesmo com o império tendo poder sobre todos os planetas, os países que existem nos planetas são praticamente independentes, o principal reino era o que eu vivia, o próprio reino de DragonSky, a política é uma mensagem de aliança entre os povos que habitam nesses mundos, eles são diferentes demais para que possa existir um único estado, mas pela união e pela paz os povos criaram uma monarquia absoluta, existia uma acordo para manter a monarquia em pé.

O acordo de Margot foi o acordo que manteve e mantém o reino intacto, segundo ele a monarquia apenas interferiria nos outros países se ocorresse uma grande calamidade. Atualmente existe uma calamidade, a guerra das trevas, fora de algum evento assim a monarquia só teria poder em seu território principal, o território de DragonSky Quatro, as pessoas, muitas delas, tem completa noção disso, é algo que muitas vezes é necessário saber, geralmente as pessoas tem esse conhecimento quando viajam muito entre os países, pois a vezes elas podem pensar que é o mesmo reino, ou algo do tipo.

Em minhas leituras também encontrei um livro, conhecido entre o povo como "Quedas", neste existem todos os dados e recordações das guerras destes povos, ele data de mais de trezentos anos atrás, não tem dados tão recentes nele, mas é possível ver como eram os tempos antigos, guerras de dominação de território, guerras por causa da expansão espacial, em geral guerras comum entre povos políticos, toda a história desse mundo foi forjada com sangue, aço e magia, muita magia a qual até hoje prevalece.

Tantos outros povos já existiram aqui, povos distantes que foram destruídos, existem apenas nomes nos livros, mas nada de informação real ou detalhes.

Em meio a uma aula eu estava pesquisando novamente muito ocupado para prestar atenção na aula, era uma matéria de prova, o professor olhou para mim e veio - Fire, se quer tanto assim conhecer a história, vá até o monte da cidade, lá você irá aprender muitas coisas, só não fique na minha aula lendo, você não irá prestar atenção matéria-, eu concordei com a cabeça e voltei para a aula. Tarde naquele dia eu liguei para minha mãe e avisei que não voltaria tão cedo, chamei o Steven e o Carl para irem comigo, os dois concordaram, então pegamos o transporte público e fomos em direção desse monte, o monte ficava do lado de fora da cidade, seguimos a pé por vinte minutos até chegarmos aos pés do monte, ele tinha uma escalada de quase oitocentos metros a um ângulo de oitenta graus. Trouxemos os equipamentos e coisas para nos ajudar, Carl não parava de pigarrear.

Subimos quase quatrocentos metros, Steven e eu quebramos uns buracos nas pedras, colocamos algumas travessas de metal que compramos mais cedo, e armamos uma "base", nos sentamos e descansamos, Carl trazia em suas costas uma cesta com comida, já era um lugar bem alto, víamos a cidade de longe, não era muito grande, e ela também não tinha uma muralha, era cercada por floresta, era bem simples de longe - Olha posso ver minha casa daqui! - Carl falou exaltado, saquei um sanduíche da cesta e comecei a comer, fatias de pão branco, queijo, rosbife e maionese, muito bom. Observamos os céus por um tempo, o vento envolvia nossos corpos, Steven tirou de sua mochila uma pequena viola e começou a tocar...

- É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho

É um caco de vidro, é a vida, é o Sol

É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol

É peroba do campo, é o nó da madeira

Caingá, candeia, é o Matinta Pereira

É madeira de vento, tombo da ribanceira

É o mistério profundo, é o queira ou não queira

É o vento ventando, é o fim da ladeira

É a viga, é o vão, festa da cumeeira

É a chuva chovendo, é conversa ribeira

Das águas de março, é o fim da canseira

É o pé, é o chão, é a marcha estradeira

Passarinho na mão, pedra de atiradeira

É uma ave no céu, é uma ave no chão

É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão

É o fundo do poço, é o fim do caminho

No rosto, o desgosto, é um pouco sozinho

É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto

É um pingo pingando, é uma conta, é um conto

É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando

É a luz da manhã, é o tijolo chegando

É a lenha, é o dia, é o fim da picada

É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada

É o projeto da casa, é o corpo na cama

É o carro enguiçado, é a lama, é a lama

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã

É um resto de mato, na luz da manhã

São as águas de março fechando o verão

É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José

É um espinho na mão, é um corte no pé

São as águas de março fechando o verão

É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã

É um belo horizonte, é uma febre terçã

São as águas de março fechando o verão

É a promessa de vida no teu coração -... (Das Águas de Março - Tom Jobim)

A música combinava com o dia, calmo e bonito, as nuvens se remexiam pelo céu, uma valsa celeste, tão bela e simpática de se ver.

Terminei meu lanche e limpei os lábios na camiseta, ficamos todos em pé, Steven guardou sua viola e Carl recolheu as sujeitas, ele amarrou a mochila dele a um pedaço do metal, deixamos o que não seria necessário para aquele trecho, amarramos as mochilas nos metais e voltamos a subir. Chegando a mais ou menos seiscentos metros achamos uma marca na pedra, no granito cinza azulado estava marcado o seguinte " 613 M, - Ismael", provavelmente alguém que a muito tempo escalou marcou àquela altura, tiramos uma foto.

Chegamos finalmente ao topo, havia uma grama verde clara no topo, Steven deu a ideia de marcar em algum lugar nossos nomes e a altura do monte, eu andava pelo topo, havia um grande obelisco no topo, um losango grande, dividido em quatro partes, outros quatro pequenos losangos que formavam a totalidade, porém o de baixo e o da esquerda estavam quebrados, caídos no chão estraçalhados, cada um tinha um símbolo, o do topo era uma estrela, o da direita um floco de neve, o da esquerda acho que era uma chama e o de baixo era irreconhecível, parecia um semicírculo mas estava quebrado demais para ter certeza.

Passamos o resto do dia no topo do monte, existia uma pequena cabana de pau a pique lá em cima, ao fim da tarde víamos o sol se pôr através das nuvens, uma chuva de formava ao longe, deveríamos chegar em casa logo. Colocamos um par de luvas que Steven trouxe, eram para não escorregar ou queimar nossas mãos, descemos cautelosamente para não causar danos nas cordas ou para não afrouxar a plataforma ao chegarmos nela.

Os ventos estavam ficando mais gélidos, pegamos nossas mochilas e voltamos a descer, faltavam um pouco para chegarmos ainda, Steven havia ficado lá em cima retirando as tábuas que usamos, elas poderia cair na nossa descida e nós acertar, eu fui o primeiro a chegar no chão, logo veio Carl que tropeçou mas não caiu, Steven estava a mais ou menos cinquenta metros ainda, a chuva começava a cair, lágrimas dos céus, corremos para a cidade, minha casa era não muito longe, fomos correndo, no caminho íamos dando as coisas um do outro para arrumar as mochilas, chegamos na cidade e nos despedimos. Chegando em casa minha mãe brigou comigo, eu estava todo molhado da chuva, meu pai indagou sobre meu paradeiro eu o respondi que, - Eu estava com Steven e Carl no Monte Parker, escalamos até o topo para ver a vista.- contei uma leve mentira, não queria que eles ficassem "estranhos",- Bom, está certo, espera, você disse que escalou? - respondi que sim,- Caramba, são mais de oitocentos metros de escalada e vocês três, crianças, escalaram aquele enorme monte!, Como?!-, eu puxei ar e respondi, - Não sei, deu vontade... -, subi para meu quarto ele e minha mãe estavam boquiabertos, Faye dava risada deles, chegando ao meu quarto desmontei minha mochila, a pendurei no cabideiro para secar e fui ver meu caderno, eu havia feito anotações sobre o que vi, e principalmente sobre o obelisco.

-, subi para meu quarto ele e minha mãe estavam boquiabertos, Faye dava risada deles, chegando ao meu quarto desmontei minha mochila, a pendurei no cabideiro para secar e fui ver meu caderno, eu havia feito anotações sobre o que vi, e principalmente...

Realmente muito interessante...