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A Escuridão Depois Do Fim

Adentrando o universo de Akuma Harumi, um adolescente de 17 anos, totalmente frio e sem emoções, cuja jornada é impulsionada por um mistério envolvendo suas próprias origens e poderes enigmáticos. Com poucas lembranças de seu passado, exceto por flashes de uma misteriosa garota, Harumi se une a seus leais companheiros, Ryuji e Aiko, para fundar o Clan Yami. Em uma busca incessante para desvendar os segredos de seu passado e encontrar a garota de suas memórias, Harumi se vê envolvido em uma teia de intrigas e descobertas que o levarão ao cerne de sua própria identidade. Em meio a perigos e revelações, ele conseguira descobrir a verdade sobre suas origens e a extraordinária natureza de seus poderes que transcendem a compreensão humana?

Frostboyy · Fantasy
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22 Chs

CAPÍTULO 21. ANGÚSTIA QUE SE CALA NA NOITE

Uma atmosfera sombria e tensa, reflete a agonia que envolve Harumi. No topo do prédio, o vento sopra, agitando os cabelos de Yuki enquanto ela caminha com dificuldade em direção a Harumi, que está de joelhos no chão. Seu corpo está tenso, os músculos contraídos pela dor, enquanto sombras se contorcem e emergem violentamente dele.

As sombras dançam ao redor de Harumi, uma manifestação de sua dor e poder descontrolado. Seu rosto está contorcido em uma careta de sofrimento, e cada respiração é uma luta contra a agonia que o consome. Yuki se aproxima lentamente, sua expressão uma mescla de preocupação e determinação.

— Harumi... — Sua voz é suave, mas apreensiva . Ela coloca uma mão tremula em seu ombro, tentando transmitir conforto. — Você está bem? —

Yuki se ajoelha ao lado dele, seu coração apertado ao ver o estado de seu amigo. Ela segura sua mão, sentindo a energia tumultuada que irradia dele. — Fala comigo, se acalma. —

As sombras continuam a se debater ao redor de Harumi, como se tivessem vida própria.

As sombras, manifestações da agonia de Harumi, avançam vorazmente em direção a Yuki, como predadoras ávidas por sua presa.

Yuki, surpreendida pelo ataque repentino, tenta desviar das investidas das sombras em uma dança frenética, mas parece que cada movimento seu é antecipado pelas sombras, que continuam a avançar implacavelmente em sua direção.

A cada esquiva mal sucedida, Yuki sente a dor lancinante das sombras cortando sua pele, deixando uma trilha de feridas que ardem com intensidade. Seu corpo, já enfraquecido, luta para resistir ao assalto implacável das sombras.

Empurrada para trás, Yuki encontra seu refúgio na dureza da parede fria do prédio. Ela pressiona suas costas contra o concreto gelado, seu coração batendo descontroladamente no peito enquanto olha ao redor em busca de uma saída.

As sombras avançam, uma ameaça iminente pairando sobre Yuki enquanto ela se vê encurralada, sem esperança de escapar.

Seus olhos se fecham instintivamente, preparando-se para o golpe final, quando de repente... a sombra ao seu redor se dissipa.

Yuki pisca, desorientada, e vislumbra Harumi desabando no chão, sua respiração irregular e seu corpo inconsciente denotando o esforço angustiante que ele acabou de enfrentar. Com um misto de alívio e preocupação, Yuki corre para o lado dele, suas mãos tremendo enquanto ela verifica se ele está bem.

Com cuidado, ela o ergue nos braços, sentindo o peso do corpo de Harumi enquanto o carrega em direção ao esconderijo do Clan Yami.

Enquanto Yuki caminha com Harumi apoiado em seus ombros, Akane chega em seu apartamento carregando Maki em suas costas.

A suave luminosidade da lua pintava o ambiente com tons de prata, inundando o pequeno apartamento com uma atmosfera tranquila e serena. Akane adentrou, carregando Maki, com uma expressão de preocupação gravada em seu rosto, um reflexo vívido da angústia que a consumia.

Com delicadeza, ela depositou Maki sobre a cama, envolvendo-a com um cobertor para protegê-la do frio noturno, criando um casulo de conforto ao seu redor.

Enquanto observava o semblante sereno de Maki, Akane sentiu um peso em seu coração, questionando-se sobre os eventos recentes e o que ainda estava por vir. Com passos silenciosos, dirigiu-se à cozinha, onde começou a preparar um chá para quando Maki despertar.

O aroma reconfortante do chá flutuava pelo ar enquanto Akane retornava à sala, carregando a xícara com cuidado. No entanto, ao alcançar o local onde Maki estava deitada, ela se deparou com uma visão surpreendente: Maki estava sentada na varanda, perdida em seus pensamentos enquanto observava as estrelas pontilhando o céu noturno.

A apreensão envolveu Akane enquanto ela se aproximava com cautela, depositando silenciosamente a xícara de chá sobre a mesa próxima a Maki. Os olhos de Maki se voltaram para Akane, observando-a em silêncio, enquanto ela se sentava ao seu lado.

Com uma voz suave e preocupada, Akane quebrou o silêncio — Como está se sentindo? —

Maki a encarou com um olhar curioso, sua expressão revelando uma mistura de questionamento e contemplação. — Por que me resgatou? —

— Você confia tão facilmente nas pessoas? — , indagou Maki, suas palavras ecoando com um tom de perplexidade.

Com determinação flamejando em seu olhar, Akane ergueu-se, sua expressão tornando-se séria e decidida.

— Eu preciso de respostas, e você é a única que pode me dar — afirmou, sua voz firme e determinada.

Maki encarou Akane com uma mistura de surpresa e desconfiança. — Você não tem medo de mim? — questionou, sua voz carregada de curiosidade e incerteza.

Akane sentiu-se momentaneamente desestabilizada pela pergunta, sua expressão passando de séria para confusa. — Medo? — repetiu, ponderando sobre as palavras de Maki.

Maki continuou, sua voz calma, mas firme. — Esses poderes não te assustam? —

indagou, observando atentamente a reação de Akane. — Você é humana, certo? —

Akane sentiu um arrepio percorrer sua espinha diante da pergunta direta de Maki.

Sua confusão aumentou, seus olhos buscando respostas no rosto de Maki. — Como assim humana? — questionou, sua voz revelando sua perplexidade. — Óbvio que eu sou... Você não é? —

Maki respirou fundo, sua expressão tornando-se séria e pensativa. — Sempre nos ensinaram desde criança que éramos diferentes de vocês, e que vocês teriam medo de nós. Por isso, não podíamos sair — explicou, suas palavras carregadas de memórias antigas e ensinamentos passados.

Akane sentiu-se intrigada e apreensiva diante das revelações de Maki. — Sair de onde? — perguntou, sua curiosidade despertada.

— E pera aí, como assim? Vocês não são humanos? E quem são esses "vocês" que você tá falando? —

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