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A Escuridão Depois Do Fim

Adentrando o universo de Akuma Harumi, um adolescente de 17 anos, totalmente frio e sem emoções, cuja jornada é impulsionada por um mistério envolvendo suas próprias origens e poderes enigmáticos. Com poucas lembranças de seu passado, exceto por flashes de uma misteriosa garota, Harumi se une a seus leais companheiros, Ryuji e Aiko, para fundar o Clan Yami. Em uma busca incessante para desvendar os segredos de seu passado e encontrar a garota de suas memórias, Harumi se vê envolvido em uma teia de intrigas e descobertas que o levarão ao cerne de sua própria identidade. Em meio a perigos e revelações, ele conseguira descobrir a verdade sobre suas origens e a extraordinária natureza de seus poderes que transcendem a compreensão humana?

Frostboyy · Fantasy
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22 Chs

CAPÍTULO 13. FILHOS SEMPRE VOLTAM

Em uma localização ainda desconhecida, Yumi e Anne emergiram do portal de luz, encontrando-se em uma sala esterilizada e branca, onde a luminosidade intensa parecia amplificar cada som e movimento. Anne, tomada pela dor, caiu de joelhos no chão frio, sua respiração entrecortada ecoando na sala silenciosa. Uma equipe médica adentrou o recinto imediatamente, os passos apressados ecoando no espaço vazio.

Yumi, com uma expressão imperturbável, observou enquanto os médicos se aproximavam de Anne, prontos para providenciar os cuidados necessários. Com calma e determinação, ela instruiu: — Levem-na para a área médica. Vou informar a doutora sobre o ocorrido. —

Os médicos prontamente seguiram as ordens de Yumi, erguendo Anne com cuidado e a colocando em uma maca, antes de saírem da sala em uma corrida frenética em direção ao centro de emergência. Assim que Anne foi levada, Yumi saiu da sala e se deparou com Kaguya, cujos olhos expressavam preocupação.

Kaguya fitou Anne com pesar antes de se dirigir a Yumi, sua voz carregada de curiosidade e apreensão — O adversário era tão poderoso assim? É difícil ver Anne naquele estado, especialmente com você ao lado dela, Yumi. —

Yumi permaneceu imperturbável, sua expressão revelando pouca emoção enquanto respondia: — Isso é algo que devemos discutir com a doutora, Kaguya. — Com um gesto sutil, ela desviou o olhar, indicando sua intenção de seguir em frente.

No entanto, Kaguya não deixou sua curiosidade de lado, questionando: — Aliás, onde está o Akaza? — Yumi hesitou por um momento, antes de responder com seriedade— Isso é algo que também precisa ser relatado à doutora. — Com isso, ela começou a se afastar, deixando Kaguya para trás, com perguntas não respondidas pairando no ar.

Mais a frente um corredor estava repleto de soldados, suas posturas rígidas denotavam uma atmosfera de solenidade e disciplina.

Yumi e Kaguya avançaram com passos determinados, suas figuras contrastando com o cenário militar ao seu redor. Ao chegarem diante das grandes portas brancas, suas mãos se moveram em uníssono para empurrá-las, revelando a sala interna.

A sala era iluminada por uma luz suave que se filtrava pelas janelas altas, criando padrões de sombra nos pisos de mármore polido. No centro da sala, uma cadeira imponente ocupava o lugar de destaque, e sobre ela estava sentada uma figura misteriosa de costas para Yumi e Kaguya.

Num gesto de reverência, as duas mulheres se ajoelharam perante a cadeira, aguardando permissão para falar. A mulher na cadeira se manifestou com uma voz doce e encantadora, dirigindo-se a Yumi — Me relate o ocorrido, minha pequena Yumi.

Conseguiram trazer de volta a Yuki? —

Yumi abaixou a cabeça com pesar, sua expressão carregada de desapontamento. — Infelizmente, tivemos imprevistos — , começou ela. — Yuki e o sr. Kaito não estavam sozinhos. Havia um garoto como nós lá. —

A doutora ergueu-se da cadeira com interesse, sua voz carregada de curiosidade. — Como assim? — , perguntou ela. Yumi olhou para a doutora e respondeu com gravidade: — Ele era forte e tinha o controle das sombras. —

Kaguya, ao lado de Yumi, expressou sua incredulidade diante da notícia. — O que?!!! Sombras?!! Será que ele é o... —

Antes que Kaguya pudesse terminar a pergunta, a doutora começou a rir. Ela se virou na direção de Yumi e Kaguya, revelando sua figura. Seu corpo agora estava livre das sombras que o envolviam, revelando uma mulher elegante, de jaleco branco, cabelos negros e olhos penetrantes.

A doutora se aproximou de Yumi, ordenando que ela se levantasse. — Yumi, você lutou com ele? — , perguntou ela. Yumi respondeu com seriedade — Não cheguei a lutar diretamente com ele. Anne e Akaza tinham agido antes de minha chegada e lutaram contra ele. —

A doutora olhou para Yumi com um misto de intrigante e esperança. — Onde estão Anne e Akaza? Traga-os aqui — , ordenou ela.

Y

umi respondeu com um tom sério: — Akaza está morto e Anne está gravemente ferida na área médica, sem um braço. —

Kaguya, ao lado de Yumi, expressou sua surpresa com a notícia da morte de Akaza. — Como assim Akaza está morto? Não é possível. —

Um sorriso vibrante surgiu no rosto da doutora. —;Finalmente ele resolveu aparecer — , disse ela com entusiasmo.

Então, com um olhar de canto, ela concluiu: — Yumi e Kaguya, podem se retirar, as coisas vão começar a ficar animadas. —

Após Yumi e Kaguya se retirarem da sala, a doutora permaneceu sentada, sua expressão radiante e um sorriso perverso brincando em seus lábios. Ela murmurou para si mesma: — Que saudade de você, meu pequeno Harumi. Logo terei você pra mim novamente. —

Enquanto isso, Yumi caminhava pelo corredor em direção aos seus aposentos. Seu quarto era um refúgio tranquilo, em nítido contraste com a frieza das instalações ao redor. A decoração era aconchegante e luxuosa, em tons suaves e delicados, refletindo uma atmosfera de serenidade.

Ao entrar e fechar a porta atrás de si, Yumi soltou um suspiro de alívio, como se o peso do mundo tivesse sido temporariamente aliviado de seus ombros. Ela retirou parte de sua roupa e cuidadosamente guardou sua espada, um símbolo de sua identidade e dever.

Sentando-se perto da janela, Yumi deixou seu olhar se perder na paisagem lá fora, perdida em pensamentos profundos. Finalmente, em um sussurro suave, ela murmurou para si mesma: — Harumi-chan... —

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