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Marvel: Baldur Odinson (PT-BR)

It starts like every story of reincarnation. but this time a scientist will learn to live and survive in the Marvel world as Odin's youngest son, with nothing but his intelligence. OBS: History in Portuguese of Brazil. Se vocês quiserem dar uma ajuda ao autor por gostarem do meu trabalho e poderem fazer isso, vou colocar o e-mail do meu PIX abaixo. PIX: gabrielhenrique059@hotmail.com Nome: Gabriel Henrique B de F Obrigado.

LordVoid · 漫画同人
分數不夠
462 Chs

Hlidskialf

POV: Baldur.

Templo da União, Vanaheim.

No Mesmo Momento.

2018.

"Foi aqui?" Pergunto olhando para o buraco na minha frente.

"Sim irmão, foi, e obrigado por pergunta, eu estou bem." Diz Loki do meu lado, de braços cruzados, com suas roupas destruídas e um ferimento no ombro, um corte de espada.

"Pare com suas ilusões, elas não funcionam comigo." Digo para ele.

Depois de sorrir, o Loki ferido some, e um Loki, intocado e bem vestido surgi.

"Nem com você, ou com nossa irmã pelo que parece." Suspirou ele.

Loki odeia quando seus truques não funcionam com os outros.

"Amora, você conseguiu pegar alguma informação?" Pergunto para minha mulher do meu outro lado, que está olhando profundamente para o buraco no chão.

Pouco tempo atrás, quando estávamos ainda na reunião para decidir qual reino ajudar em seguida, fomos chamados por Heimdall, que relatou o aparecimento súbito de um Loki fugindo desesperadamente na sua visão.

Descobri então que minhas suspeitas estavam certas, e o local aonde tinha algo que a Hela queria, foi mesmo Vanaheim, e que Loki, teve a má sorte ser pego por ela.

Assim, corremos para Vanaheim, aonde encontramos Loki, que nos trouxe até esse templo destruído, com uma pequena vila também destruída próximo a ele.

"Não posso dizer o que estava aqui, tudo que sei, é que ele estava protegido por poderosos encantamentos muito antigos, estou falando de bilhões de anos atrás."

"E algo assim caio nas mãos dela, que incrível." Suspiro.

"Loki, você o viu, por que não nos mostra também." Pedi Amora.

Loki, ainda um pouco bravo por conta dos seus truques, conjurou uma ilusão no centro do buraco, uma réplica do que ele viu.

O objeto tem a forma oval, com cerca de três metros de comprimento e dois de largura. Um receptáculo, feito de pedra, cheia de runas esculpidas nele.

"Olhe para essas runas Baldur, isso é primordial!" Gritou Amora, animada com a ilusão.

"Sim, sinto o poder só de olhar para elas, mesmo não sabendo qual é o seu significado."

Gosto de pensar que sou um especialista em magia rúnica, só perdendo para meu Pai, só que aqui estou, de frente para um monte delas, que não faço ideia o significado.

"Precisamos de resposta." Digo por fim.

"Você não vai encontrar elas aqui irmão, Hela foi bastante clara, qualquer pessoa que soubesse desse lugar está morto a muito tempo." Lembra Loki, eles nos contou da conversa que Hela teve.

"Sim, mas ela também falou que nosso Pai, também procurou por isso, então vamos tentar arrancar alguma informação dele."

"Seria mais fácil viajar no tempo para saber, eu e Amora podemos começar agora os preparativos."

"Não acredito que vou dizer isso, mas concordo com Loki."

Loki e Amora, sabem muito bem como é difícil fazer o velho falar.

"Tenho que tentar, mas sem viagem no tempo, estamos com problemas demais para lidar com mais um."

"Você quem sabe, eu estou indo embora, tecnicamente ainda estou preso." Ri Loki.

"Loki, acho que seu próximo truque pode ser usado mais cedo do que pensamos." Digo para ele, se referindo a segunda missão que dei a ele no bar.

"Oh, você que sabe, eu já estou pronto para festa!" Voltou a rir Loki, desaparecendo da nossa frente.

"Essa ideia de pedir ajuda ao Odin, com certeza não vai funcionar, o velho odeia falar sobre o passado, ainda mais sobre assuntos tão importantes." Continua a conversa, Amora.

"Eu sei, mas ainda tenho que tentar."

"E os ataques aos outros reinos?"

Como limpamos o reino dos elfos, decidimos mover as tropas, o primeiro alvo seria o reino dos anões, que está tomado de inimigos no momento, claro que tudo isso mudou quando Loki foi avistado.

Agora, na minha opinião, a única forma de vencer, é evitando que Hela use seja lá qual for seu novo truque, ou atacando seu reino e fonte de poder.

Sei muito bem que Niffleheim, o reino aonde se encontra a entrada para Hel, não é um bom lugar para atacar, sendo o reino que fica no nível mais baixo da Yggdrasil, as temperaturas são tão frias, que nem mesmo os gigantes de gelo podem viver nele, e os seres que vivem nesse reino nesse frio, são nada acolhedores.

Eu poderia chegar até os portões do Hell, mas não com um exército me seguindo.

Fora que, mesmo se eu fosse só, teria que lutar contra um Lorde do Inferno no seu próprio reino, seria quase a mesma coisa que lutar contra o Mephisto, tenho certeza que não estou pronto para isso ainda.

"Vamos parar o ataque, tenho que pensar no próximo movimento com cuidado, deixe o Ratatosk II em Alfheim guardando a capital, e o Níðhöggr II de prontidão, não sabemos quanto ele pode ser util."

O novo motor das minhas naves foram construídos juntando tudo que nos sabemos da nave celestial, e das informações que roubamos dos Shi'ar, ou mais precisamente, Alice, ela fez isso durante nossa pequena batalha, resultado, agora nossas naves podem se mover pelos nove reinos com um simples aperta de botão.

"Tudo bem então."

"Vamos."

Não há nada mais para se fazer aqui, então nos dois andamos para fora do templo destruído.

Do lado de fora, não sei por que, sinto um instinto.

Giro meu corpo disparando com meus olhos e movendo minha cabeça para cortar todas as colunas, o templo vem abaixo logo em seguida.

"Por que você fez isso?" Perguntou Amora, curiosa.

"Não sei, só pareceu ser a ação correta." Falo a verdade, não houve nenhum pensamento racional nesse movimento, apenas instinto.

Amora se aproxima de mim colocando sua mão próxima da minha testa.

"Não sinto nenhum tipo de manipulação, sua aura também está intocada." Falou ela abaixando a mão.

"Você pensou que eu estava sendo controlado?"

"Com magia envolvida, nunca se sabe."

(Ela está certa.)

"Vamos, temos que escutar um não do meu pai a minha pergunta, Heimdall!"

A Bifrost é ativada cortando o céu e envolvendo nossos corpos.

POV: Baldur.

Quarto do Rei e Rainha, Castelo Real de Asgard.

Dez Minutos Depois.

2018.

"Você vai ter que ser mais preciso que isso menino, já procurei muita coisa na minha vida imortal."

Falou Odin, sentando na mesa usando roupas simples verdes, seu braço estava em cima da mesa, aonde minha mãe, está movendo suas mãos em cima do ferimento na forma da mão verde de Hela.

"Desde objetos a seres vivos, esse rei se interessou por muita coisa." Continuou ele.

Estava esperando isso, era a resposta mais provável que ele não dizer nada. Após viver tanto tempo, faz sentido que Odin, não consegui-se dizer exatamente o que procurou sem uma data exata, já que ele procurou muitos itens no passado.

"Essa energia é muito interessante, parece ser a manifestação da morte." Amora, estava muito mais interessada no toque da morte de Hela, mas era experta para não se aproximar muito de Odin e minha mãe.

"É algo muito desagradável, me doí muito saber que minha filha usou algo tão vil no seu próprio sangue." Minha mãe, estava quase chorando, mas ela segurou o choro e suas mãos começaram a brilhar em cima do braço de Odin.

"Ele pode ser curado?" Pergunto.

"Claro que sim, e a cura seria mais rápida ainda se ele largasse esse hidromel." Respondeu Frigga, olhando de cara feia para a caneca na outra mão de Odin, que não se importou com o olhar de sua esposa e continuou bebendo.

"Então é isso, vamos ficar cegos ao próximo trunfo de Hela, até o momento que ela escolha o mostrar." Suspiro cansado disso, essa é a primeira vez que estou tendo dificuldades em montar estrategias desde minha guerra contra Malekith.

(Meu erro, foi colocar apenas Loki para ficar de olho em Vanaheim, eu deveria ter alocado algumas tropas para Hogun liderar.)

"Filho, você pode não saber o que sua irmã pegou, mas pode deduzir como ela vai usar." Lembro-me Odin.

Ele está certo, a muitas possibilidades do que seja o objeto, mas objetivo de Hela é o mesmo, e pensando da forma que ela moveu suas tropas até agora, posso tentar prever o próximo plano dela.

"Asgard, ela vai atacar Asgard!" Essa é minha dedução.

"Sim, muito provável." Odin concorda comigo.

Talvez tenha sido por isso, que ele veio imediatamente para Asgard.

Hela é brilhante, mas ela também está carregada de emoções contra Odin, então, após conseguir um objeto que de acordo ela, pode consegui sua vitoria, com certeza, ignorando a lógico, ela vem descontar sua raiva no seu pai, e no reino que deveria ser dela.

"Seu pai já colocou toda cidade em alerta, quando ela vier, vamos estar prontos." Diz Frigga, tirando as mãos de cima do braço de Odin, que agora não tinha mais a marca da mão verde.

Apenas algumas veias verdes, são o que podem provar a existência do toque de Hela.

"Deveríamos começar a tirar todos os civis de Asgard, e chamar o resto dos soldados espalhados pelos reinos." Dou minha sugestão.

O próximo alvo de Hela, pode ter sido escolhido por emoção, mas isso não quer dizer que ela vai abandonar a lógica e estrategia e partir para um ataque sem qualquer preparo, não, ela vai atacar Asgard, mas vai fazer isso com estratégia, mesmo estando louca de raiva, isso é o assustador nela.

"Essa ordem também já foi dada, só que como a bifrost vai ser usada, e todos os Drakkars devem ser usados durante a batalha, estamos sem opções de como mover tantos." Contou minha mãe.

Em Genosha, tenho cinco opções para evacuar meu povo.

"Portal?" Perguntou Amora para mim, ainda sem se aproximar.

"Sim, e vamos usar uma das nossas naves também, elas têm espaço o bastante para acomodar muitos."

"Vou fazer os arranjos." Falou ela, antes de sair do quarto.

"Ainda a mais uma coisa a ser feita." Falou meu Pai.

Odin, que estava sentado esse tempo todo, andou até a parede, aonde sua lança estava encostada.

"Venha comigo." Falou ele pegando a lança.

Meu pai estava serio, mais serio que nunca, e não me permitiu dizer mais nada, apenas andou na direção da porta.

Segui meu pai, deixando minha mãe para trás.

Andamos pelo corredor dourado lentamente, com Odin sempre na frente, até chegarmos na sala do trono.

"Deixe-nos." Ordenou o Pai de Todos, e todos os soldados de prontidão na lateral da sala do trono se moveram rápido para fora, fechando às duas gigantescas portas ao sair nos deixando sós.

"Sente-se!" Ordenou de novo o Pai de Todos, dessa vez para mim, enquanto apontava para seu trono com a ponta da sua lança.

Eu ia falar, pergunta o porquê de tudo isso, mas assim que vi o rosto do meu pai, sabia muito bem que ele não ia responder nenhuma pergunta agora, eu só tinha que obedecer.

Assim, comecei a subir as escadarias douradas que levam ao trono de Odin.

Hlidskialf, o torno de Odin, um simples banco largo dourado sem costas, dos lados dele, duas colunas tortas apontadas para cima, e em cima dessas colunas, estão dois corvos pretos de olhos vermelhos, olhando para mim como se eu fosse um inimigo.

Esse não é um simples trono, o Hlidskialf, é um artefato magico, talvez o mais poderoso já criado pelos anões até o momento, o trono que pode avistar todo os nove reinos em sua totalidade. Os corvos, nomeados Huginn e Muninn pelos mortais, não são nada mais que construções magicas, animais convocados pelo trono sobre o controle daquele que senta nele, eles vão aonde o seu mestre precisa de uma visão mais focada da situação, são o controle da visão, por assim dizer.

Não penso muito sobre isso, apenas sento de vez, colocando meus braços nas laterais do trono.

E assim, como um soco, eu vejo tudo.

Como explicar ser onipresente?

Poder estar ao mesmo sentado nesse trono, como também vendo duas crianças elfas brincando nas ruas de sua capital em Alfheim, ou uma pequena borboleta lutando para nascer no reino dos elfos negros, aonde tudo tem que lutar para nascer.

Posso ver tudo, desde um pequeno grão de poeira sendo levado ao vento em Midgard, a totalidade da Yggdrasil e seus troncos do tamanho de universos.

Tudo, menos as zonas cobertas por magia, zonas como Niffleheim e Hel.

Mesmo assim, lagrimas descem pelo meu rosto.

"É lindo!" Só posso dizer isso.

"Basta!" Diz Odin, tudo some, estou de volta a sala do trono.

Fico alguns segundos depois olhando para o teto, para o mural.

"Porquê?" Pergunto por fim, ainda sem forças para levantar depois de ver tanta beleza.

Sinto o olhar de Odin em mim, e pela primeira vez, sinto pura tristeza nele.

"Porque meu filho, você tem que ver a beleza de tudo isso antes, só assim você vai estar disposto a sacrificar o necessário para a proteger." Falou ele calmamente.

"Maldito seja, pai!" Grito com ele, olhando diretamente para seus olhos, mas Odin não se ofende.

Ele está certo, agora, após ver tudo isso, sei no meu coração que os sacrifícios que antes eu nunca faria, talvez, valessem a pena.

"Esse, é o peso de ser o Skyfather dos nove reinos!" Falou meu pai, para depois se virar e sair da salas do trono, me deixando sozinho com meus pensamentos.