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Harry Potter em Changed Prophecy & a Feitiçaria Antiga. - Livro 02 -

Após seu primeiro ano letivo concluído. Harry James Potter visara fugir do expresso de Hogwarts com grande estilo em uma caça eminente ao verdadeiro dono da famosa relíquia, a Pedra Filosofal. Mas em meio a uma só tarefa, diversas outras tendem a se formar envolvendo seu nome e a responsabilidade que o mesmo carrega, trilhando assim, um novo passo em busca da independência Potter. Fanfic já terminada e com continuação, chama-se "Harry Potter em Changed Prophecy & a Câmara Secreta -Livro 03-".

zBloodDemon · 作品衍生
分數不夠
11 Chs

Encontro-Com-Os-Flamels.

{ 01/07/1992 } 

Fora como um velocista que Perenell invadiu ao cômodo em que seu marido estava de repouso, o fazendo arregalar os olhos com a cena inusitada:

- Tá aqui seu herói! - Ela praguejou em puro sarcasmo, enquanto carregava o homem maior que ela com pura facilidade e o deitava em sua cama. - Puta merda, esse suicida só pode ter ficado louco.

- I-idioma, meu amor. - Niklaus riu de sua esposa, que o encarara fulminante.

- Vai me censurar!? Sério que está me policiando agora? - Exasperou ela. - De um lado tenho um marido quase eunuco que se nega beber a única coisa que pode curá-lo pelos próximos doze meses, e do outro tenho um desconhecido que decidiu achar interessante cair de cabeça e rasgar barreiras magicas tão poderosas quanto as de um castelo de mais de mil anos.

- Que mentira, sabe bem que não tenho capacidade de levantar alas tão poderosas quanto as do Aslan na fundação de Hogwarts. - Niklaus retrucou a bronca da esposa. - I ala..., olha só... é o garoto que dei a maleta engana trouxa. - Continuou o Flamel ao reconhecer o homem de cabelos negros e a maleta que sua esposa depositou no chão.

- Maravilha! Se não bastasse sua burrice em entregar a Pedra ao amante de Lordes das Trevas, agora temos companhia do desconhecido que você entregou outra relíquia. - A Alucard disse andando de um lado ao outro buscando poções de estabilização mágica. - E não só isso, essa pequena aventura de seu escolhido agora está resultando magoi dele estar todo despedaçado, o envenenando magicamente, brilhante escolha mesmo, Nick.

- Não se preocupe, o Aslan vem, por enquanto de a última dose do elixir para a criança, com esse magoi despedaçado ele vai acabar explodindo toda nossa ilha. - Niklaus disse se esforçando, enquanto se levantava e encarava sua mulher numa disputa de ideais.

- Droga, é bom estar certo... não vou tolerar uma terceira péssima decisão em menos de cem anos. - A vampira respondeu enquanto encarara por um curto momento o frasco de elixir vermelho, e assim seu marido, somente para suspirar e assim dar um gole do elixir enquanto puxava delicadamente o rosto do Potter com as duas mãos, abria lentamente seus lábios, e assim trancava seus lábios aos dele.

Seu marido rira por um curto segundo quando sua esposa não abandonou seu olhar, deixando claro que aquilo não era um beijo, mas sim uma transferência do elixir, para somente ele afiar os olhos quando vira os escarlates de sua esposa visarem por um curto milésimo se alterarem em esmeraldas muito semelhantes ao do garoto desmaiado quando o conheceu.

- "Interessante... ele criou um vínculo inconsciente por ela estar o salvando." - Pensou o alquimista quando vira a cor esmeralda sumir, e assim os olhos do Potter se abrirem de imediato em choque.

Fora com grande surpresa que um evento praticamente impossível visou a ocorrer, pois com o despertar abrupto e a assimilação de uma desconhecida beijando seus lábios, o Potter a empurrara brutalmente e a prensara pelo pescoço contra a parede, tendo um olhar completamente assassino quando sua esclera branca se alterou em um puro obscuro demoníaco, com somente o brilho esmeralda de sua pupila presente nessa intenção hostil toda.

- É bom ter um ótimo motivo para estar fazendo isso. - Harry disse com a voz completamente sem emoção, somente notando a surpresa da Alucard por ser prensada tão repentinamente, principalmente pela força imposta, desde que sendo uma vampira seus atributos físicos eram deveras elevados, e a subjugar mesmo que por surpresa, não era uma tarefa fácil. - Tá achando o que porra? Que isso aqui é romance de princesa encantada?

Era uma divisão de intelectos poderosas presentes no cômodo, de um lado uma frieza inigualável no olhar obscuro do feiticeiro de magoi despedaçado que poderia explodir suicidamente a qualquer momento, e do outro um olhar predatório vampírico se tornando presente na Flamel que a muito tempo não lutava.

O que com certeza poderia acarretar um combate sangrento, isso se não fosse pelo surgimento repentino do alquimista em meio aos dois, enquanto o mesmo segurava o ombro de Harry e o encarava bem de perto.

- Espero que se lembre de mim, ou ao menos meus olhos... então vê se abaixe as armas e aí poderemos debater tudo o que ocorreu. - Disse o mesmo com uma voz imponente, tendo seus olhos escarlates praticamente se ascendendo em ordem. - Você também, Perenell, não é momento para encontrar um rival de luta... deixemos os conflitos para mais tarde.

- Niklaus? - Harry disse afastando um passo, ao soltar o pescoço de Perenell. Tendo seus olhos retornando ao padrão natural. - Desculpe, eu... eu não queria, só lembrei de algumas coisas. - Harry tentou se explicar, mas claramente suas emoções e memórias antigas de seus sete anos o estavam impedindo de se concentrar.

- Tudo bem... ninguém ferido aqui. - Perenell anunciou. - Agora se acalme e respire fundo, precisa deixar o elixir cobrar os devidos efeitos no seu magoi recém rasgado.

- Elixir? magoi rasgado? - Harry murmurou em dúvida, para assim arregalar os olhos. - Droga, a maleta. - Exasperou ele em pura preocupação enquanto inesperadamente tal maleta visava levitar e vir velozmente em sua direção, com ele pouco se importando no ato de pura magia acidental, somente assim abrindo-a e dois feixes saindo velozmente dela.

Um branco e outro avermelhado, nos quais tomaram a forma de uma coruja nevada e uma pequena fênix filhote.

- Tudo bem... vocês estão bem... isso é bom. - Suspirou ele aliviado enquanto a fênix se aninhava em seu peito e a coruja bicava agressivamente sua cabeça em pura bronca, somente para olhar para cima e ver graça no olhar do velho, e um brilho de fofura no da mulher. - E então, acho que ferrei algumas coisas, né?

- Bom, suicídio não é muito bem-visto pela religião católica, então acho que para eles, você estaria no caminho para o inferno. - Perenell disse pensativa. - Mas é muito confuso, desde que ninguém nunca tem fatos de nada e Deus não está presente para contar alguma coisa.

- Não acredito em inferno, diabo e essas coisas. - Harry começou sem se importar.

- Deveria, eles acreditam em você e estariam mais que dispostos a devorar sua alminha pura e saborosa. - Niklaus disse se sentando com um riso enigmático. - Sabe, Albus me disse sobre sua façanha em exorcizar uma alma demoníaca de um corpo físico, causando a destruição de minha pedra. - Parecia mais uma alfinetada do que um simples assunto, e Harry afiou os olhos para isso. - Enfim, para alguém que realizou espetacularmente um exorcismo na primeira tentativa, parece ser bem cético quando tal exorcismo foi criado especificamente a expulsar demônios do plano mortal para o inferno.

- Mas Voldemort não é um demônio, e sim um feiticeiro das trevas que realizou algum ritual macabro para lhe permitir aquilo. - Harry contra respondeu com sua coruja enfim parando de lhe bicar, e assim passando a acariciá-lo com a asa, feito uma mãe-coruja.

- E é aí que está enganado. - Perenell riu com a cena da coruja agindo como se o menino fosse seu filhote. - Qualquer alma obscura que se desvirtue ao ponto de obter a capacidade de possessão, já se tornou automaticamente um demônio, mesmo que de baixa classe e sem pouco saber disto. - Vendo o olhar analítico do Potter, logo o vira arregalar levemente os olhos.

- Se está certa, se céu e inferno for mesmo reais, e Voldemort for mesmo um demônio, o que o impede de acessar o inferno e recrutar hordas de demônios para a atacar a nosso mundo? - Indagou Harry levemente assustado, com a chance de ele ser alvo de hordas de demônios.

- Ignorância e arrogância, meu caro. - Niklaus explicou tossindo um pouco, fazendo só agora Harry perceber que o velho parecia quase em estado terminal. - Voldemort nada mais é que um feiticeiro das trevas com excesso de superioridade e temor a morte, uma criança que acha que é o centro do universo e fecha realmente os olhos para todos os seres de classe superior a ele espalhados pelo mundo. - Continuava o alquimista. - Qualquer coisa relacionada ao mundo dos mortos ele afasta com veemência, pouco notando o potencial que tem em mãos.

- É, fora a hierarquia demoníaca e angelical dos seres celestiais. - Perenell lembrou o esposo, continuando o raciocínio. - Até parece que o Rei do Inferno permitiria um mero feiticeiro que obteve mais do que deveria, começasse a comandar seus súditos, pois convenhamos... Lúcifer sabe ter uma rixa infantil de família como uma criança mimada, mas só ele é bem capaz de comandar ao inferno com vista grossa sem nem estar presente lá.

Lúcifer? - Harry perguntou se lembrando de Petúnia dizendo coisas sobre isso quando o nomeara de Aberração. - Então ele é mesmo real? E não está no inferno? - Indagou ele ainda mais pensativo.

- Claro, da última vez que alguém soube do arcanjo caído, ele estava muito entusiasmado com a ideia de montar uma boate em Los Angeles... e por trás de toda história ou lenda, há alguma verdade. - Niklaus explicou suavemente. - Não digo que deve seguir e acreditar em tudo que está escrito num livro ou no que uma religião diz..., porém existir, com certeza existe.

 Vendo o olhar assustado do potencial da merda que podia dar se Voldemort tivesse acesso ao inferno, Harry enfim notou o perigo em que estava ao ser inimigo de tal Lorde das Trevas:

- Merda, eu só tinha uma tarefa antes de voltar a casa de meus tios, e agora vem toda essa bomba de um Lorde das Trevas com potencial de comandar demônios e meu núcleo magico com quase risco de se explodir. - Harry exasperou enquanto cochichava com sua fênix, e ela assentia enquanto voava para dentro da maleta, ignorando totalmente Niklaus corrigindo ele dizer "núcleo", quando é "magoi".

- Relaxa rapaz, assim como existem tais seres celestiais que mais lutam guerras como discussões familiares em um almoço de domingo, existem aqueles que estão por aí nos protegendo e dando surras em quem sair da linha. É a regra, o céu e inferno podem estar aqui, atrás de cada parede e janela, sei que pode vê-los. - Niklaus disse com um riso enigmático. - Notei desde o momento que abriu os olhos, como você nos encara, mas que seus olhos não se prendem aos nossos, como se procurasse algo atrás de mim, ou em cima, embaixo, dos lados e nos cantos..., sim, você pode até ter se iludido de que tudo fosse uma alucinação, mas eles realmente estão aí.

- Pessoas que tem o dom da visão, são capazes de enxergar o mundo por trás do mundo, normalmente é uma dádiva que se adquire na imortalidade, nos deixando bem no meio, anjos e demônios são proibidos de vir a nosso plano, em vez disso temos o que chamamos de mestiços... seres que não irão te afetar fisicamente, mas que podem lhe induzir com meras palavras. - Perenell disse com os olhos dela brilhando em vermelho. - Tentam influenciar a tudo e todos, só podem sussurrar em nossos ouvidos, mas uma única palavra é capaz de te dar coragem, ou fazer o seu prazer se tornar no seu pior pesadelo.

- Tem aqueles com o toque do demônio, seres que caem tanto nas trevas que se tornam entidades de classe baixa demoníacas... - Perenell continuou indicando ao que é o atual Lorde das Trevas. - E outros com benção angelicais, o último conhecido pelo que me lembre, foi o famoso Feiticeiro Supremo Mundial, Merlin. Tudo vivem ao nosso lado, costumam chamá-los de equilíbrio.

- Já eu chamo de baboseira. - Niklaus se intrometeu. - Todos eles são farinha do mesmo saco, crianças que se acham por ter um mero poder e se deixam iludir por isso. Meu melhor amigo é o único até hoje que sempre manteve o equilíbrio de tudo entre a luz e trevas, Aslan, sabe... deveria conhecê-lo, é um fodendo Rei, e sabe bem botar ordem na casa quando até Deus decide brincar errado de sabe... Deus. - Finalizou ele com um riso pela ironia.

Harry, que não dizia nada, mas se lembrava bem do nome de tal ser, na verdade, um leão fictício no mundo No-mag, e também um escritor de livros na sociedade magica, logo viu sua fênix retornar velozmente da maleta, deixando cair uma pedra vermelha nas mãos de Harry.

- Hm, historinha interessante..., mas acho que já deu por uma noite. - Harry disse se levantando. - Aqui, vê se toma conta melhor dessa coisa. - Harry disse sob arregalar de olhos de ambos os adultos. - Não foi tão difícil mentir para o diretor e manipular ele com outros assuntos para evitar a suspeita de que roubei a Pedra Filosofal... mas não terá uma segunda vez. Não preciso de nenhum Lorde das Trevas na minha cola, principalmente não preciso de nenhum com imortalidade, corpo perfeito e saldo monetário infinito vindo dessa pedrinha.

- Então, sei lá, só sele essa coisa no núcleo do planeta ou jogue no vácuo do espaço, contanto que fique longe de feiticeiros das trevas, já é ótimo. - Finalizou o Potter sarcasticamente e se levantando, assim colocando a pedra na mesa. - Enfim, bela aula de história ou só delírio coletivo nosso, não me importo... agradeço salvarem minha vida e impedirem que eu me tornasse uma bomba ambulante de núcleo rasgado, mas acho que devo ir embora atormentar meus carrascos em casa e... pois bem, onde é saída? - Finalizou ele sorrindo pelo estado catatônico dos dois adultos, assim decidindo ir embora com sua coruja e fênix apoiadas nos ombros.

Sabia que podia se aprofundar ainda mais no assunto disto tudo e buscar respostas de cada fato exposto ali, mas realmente não queria saber... quanto mais afastado de tais conflitos, melhor para ele.

E com sua tarefa cumprida, só tinha ele que retornar a sua rotina de treinamentos e estudos, e se proteger de qualquer feiticeiro das trevas que decida atrapalhar sua busca pela própria paz e tranquilidade.

Com isso dou fim ao segundo capítulo do livro dois da Changed Prophecy.

Espero que estejam gostando e aproveitem as histórias que vou incluindo nesta algumas podem ser mentiras, outras somente crenças, ou tudo pode ser real... com o tempo as coisas podem se ligar e trazer um belo enredo a todos.

No geral, tudo é como qualquer conversa entre amigos, expõem suas crenças, e no geral... eu vou expandindo o universo a fim de Albus e Voldemort não serem as potências de poder maior por lá.

Pois se não faço o Harry ficar forte, e do nada ele vira Deus só por rivalizar com Albus e Voldemort que tem quase cem anos.

De todo modo, espero que estejam gostando, e não se esqueçam de comentar, ajuda muito na motivação de continuar postando.

É noiz. XD