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Salas escuras

Stéfany avançou pelo corredor escuro e estreito, cujo chão estava coberto por pedras antigas e gastas pelo tempo. A luz fraca que penetrava pelas janelas quebradas revelava um caminho longo e sinuoso, repleto de mistério e perigo. Determinada a encontrar a neta desaparecida da velhinha, Stéfany avançou pelo corredor com cautela, atenta a qualquer sinal de perigo que pudesse surgir. Cada pedra parecia carregar consigo uma história, e Stéfany sabia que teria que desvendar esses segredos se quisesse chegar ao fim de sua jornada.

À medida que avançava, Stéfany percebia que o corredor se dividia em diversas escadarias, cada uma levando a um lugar diferente da mansão. Algumas escadas subiam, desaparecendo na escuridão do andar superior, enquanto outras desciam, mergulhando nas profundezas misteriosas da mansão. Stéfany sabia que cada escadaria poderia levá-la a uma nova descoberta ou colocá-la diante de um perigo desconhecido. Com determinação, ela escolheu uma das escadarias e começou a subir, pronta para enfrentar o que quer que encontrasse no topo.

Conforme Stéfany subia a escadaria, percebia o ar ficar cada vez mais rarefeito, como se estivesse subindo para as alturas de uma montanha. Cada respiração era um esforço, e a sensação de opressão só aumentava a cada degrau que ela subia. Mesmo assim, Stéfany não recuou. Ela sabia que estava mais perto de desvendar os segredos da mansão e encontrar a neta desaparecida da velhinha. Com coragem e determinação, continuou subindo, pronta para enfrentar o que quer que encontrasse no topo da escadaria.

Ao chegar ao topo da escadaria, Stéfany encontrou uma sala estreita, iluminada apenas por uma fraca luz que vinha de velas acesas nas paredes. No centro da sala, havia duas portas, uma de cada lado. Cada porta parecia levar a um destino diferente, e Stéfany sabia que teria que escolher com sabedoria. Com cautela, ela se aproximou das portas, examinando cada uma em busca de pistas que pudessem ajudá-la a decidir para onde ir a seguir.

A primeira porta era feita de madeira escura, com entalhes elaborados que pareciam formar padrões estranhos e misteriosos. A segunda porta era de ferro, com detalhes em ouro que reluziam fracamente à luz das velas. Stéfany estudou cada porta atentamente, tentando decifrar o que poderiam esconder. Ela podia sentir a tensão no ar, como se a própria mansão estivesse esperando por sua decisão.

Depois de um momento de reflexão, Stéfany decidiu abrir a porta de madeira escura. Com cuidado, ela girou a maçaneta e empurrou a porta lentamente, preparada para o que quer que encontrasse do outro lado. Assim que a porta se abriu, uma rajada de ar gelado soprou na direção de Stéfany, fazendo com que ela recuasse instintivamente.

Do outro lado da porta, Stéfany viu uma sala escura e úmida, com paredes de pedra cobertas de musgo. No centro da sala, havia uma mesa de pedra coberta de velas derretidas e estranhas inscrições. Um calafrio percorreu a espinha de Stéfany quando ela percebeu que aquela sala escondia segredos antigos e perigosos. Com o coração batendo forte no peito, ela fechou a porta e se virou para a segunda porta, pronta para explorar o que quer que estivesse do outro lado.