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Capítulo 10 - A cidade élfica perdida(parte 1)

Cabrum!!!

As nuvens pesadas de chuva escureceram o céu rapidamente, pegando os aventureiros de surpresa. 

Fora da floresta.

A chuva caiu violentamente, os aventureiros que foram pegos pela chuva montaram suas tendas no local ou foram para as vilas mais próximas. 

Um aventureiro fala para seu líder.

-Senhor! A chuva está muito forte! Irá dificultar muito nossa missão e além do mais, se entrarmos na floresta com um temporal deste, será mais fácil dos monstros nos pegarem! 

O líder do grupo olhou para o céu, percebendo que a chuva não iria parar tão cedo. 

Ele olha para o aventureiro.

-Você tem razão!

E depois para a sua equipe.

-Pessoal!! Não iremos entrar na floresta até a chuva passar. Retornem!

E os aventureiros escutaram o seu líder e foram embora temporariamente.

A equipe de Rixas montou uma barraca ali mesmo, sua tenda era confortável e espaçosa, dava para caber até oito pessoas lá confortavelmente, quem via está tenda, diria que é uma mini mansão perto da floresta. 

Dentro da barraca. 

Maria olha pela janela pensativa, quase suspirando de desânimo.

Ricardo.

-Está chovendo bastante né. 

Maria. 

-Parece que vai demorar para essa chuva passar. 

Rixas se aproximou deles. 

-Pelo jeito Matheus não vai chegar hoje. Provavelmente ele deve chegar amanhã, se ele estiver em alguma das vilas próximas. 

A chuva caía cada vez mais forte e o silêncio cada vez maior na tenda, até que Camila o quebra. 

-Vamos jogar algo para passar o tempo. 

Camila então tira do seu anel de armazenamento, um jogo de tabuleiro, junto com um dado e vários pinos em forma de cone, este tabuleiro pode até ser jogado por 6 pessoas, é muito parecido com o de ludo. 

Maria e Ricardo demonstram desânimo evidente ao ver esse jogo, no entanto, Rixas está sorrindo. 

Rixas se aproxima de Camila.

-Perfeito filha, boa ideia.

Ricardo

-...

Maria

-...

Camila continua a insistir. 

-Vamos, é melhor do que nada ou vocês preferem ficar vendo a chuva passar? 

Sem muitas opções, Maria e Ricardo foram convencidos a jogar. 

-Eu fico com o azul.

-Eu com o verde.

-Amarelo.

-Então hoje vou com o vermelho. 

.... 

... 

.. 

-Rú, rú, rú, rú, Tchauzinho Maria. 

Com o sorriso bem estampado no rosto, Rixas acenou se despedindo de Maria.

-Ora... Rixas! 

Virou de costas fazendo beicinho, porque Rixas acabou de tirá- la do jogo. 

No outro lado do tabuleiro, Camila acaba de eliminar Ricardo tirando sua última peça do tabuleiro. 

Ricardo olha o tabuleiro com uma cara indecifrável. 

-Como? 

Camila apenas olha nos olhos dele. 

-Magia. 

Ricardo faz aquela típica cara, que dava para interpretar. "É sério isso?''. 

Então Ricardo sai de perto do tabuleiro e Maria também, ambos andam juntos para uma das quinas da tenda. Se sentam no chão pensativos, vendo Rixas e Camila, travando uma batalha, até que Ricardo diz em bom e alto som. 

-Se Britânia e Matheus tivessem aqui, seríamos invencíveis. 

Rixas e Camila se olharam, e depois viraram seus rostos para eles. 

Camila. 

-Pode até ser, mas Matheus não chegou e Britânia está muito ferida, devido ela ter participado da briga lá com Silencioso. 

Rixas sorridente. 

-Sei que vocês estão frustrados por sempre perderem para gente, mas se vocês quiserem uma revanche... estamos aqui. 

Maria. 

-Não mesmo! 

Ricardo virou o rosto e coçou a parte de trás da cabeça.

-...

Camila.

-Viu Pai... quero dizer, Rixas? Eles não querem jogar mais. 

Rixas levemente decepcionados por fora.

-Você tem razão filha. É uma pena, mesmo que quisessem não iria mudar nada, eles iriam perder pela centésima vez, há, há, há, há. 

Camila.

-Centésimas? Claro que não, seria a milésima, há, há, há, há! 

Rixas. 

-Verdade, quase ia esquecendo, há, há, há, há. 

Uma aura preta está em torno de Rixas e Camila, e seus olhos estão completamente vermelhos. 

Maria bate a mão na testa. 

-Ai, ai, é por isso que nós não gostamos de jogar esse jogo com vocês dois, sem eles por perto, vocês dois ficam assustadores... 

Rixas e Camila continuaram a provocá-los. 

Ricardo então na fúria se levanta do chão. 

-Vocês acham que vão nos irritar e fazer a gente jogar!? Nós já sabemos desses seus joguinhos. 

Maria também o acompanha. 

Camila tampa a boca com a mão.

-Hó, mas nós não estamos fazendo nenhum joguinho, só o da mesa aqui, né Rixas? 

Rixas afirma balançando a cabeça.

-Sim, isso mesmo, mas ainda sim, é uma pena que vocês não conseguiram sequer vencer uma única partida. 

Rixas e Camila.

-Rum, rum, rum, rum, rum. 

-Rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá. 

Continuaram a irritá- los, até que os dois na raiva vão andando até a mesa. 

Maria se vira para Ricardo.

-Ricardo, nós temos que vencer! 

Ricardo enrugando a cara.

-Tô sabendo, já bolei o plano perfeito. 

.... 

…((10 minutos depois))

.. 

Ricardo e Maria estão caídos no chão com fantasma saído de suas bocas com a legenda, "Perdedores". 

Camila alongou os braços. 

-Foi um bom jogo, né? 

Rixas.

-Sim, maravilhoso. 

Já fazia um bom tempo em que não jogava algo tão divertido com meu grupo, Maria e Ricardo não venceram nenhuma partida, nem chegaram perto de nós vencer, pobres mortais. Os únicos que dão uma disputa de peso são Britânia e Matheus mesmo. 

Maria e Ricardo levantam do chão iguais a zumbis. 

Rixas olho a janela. 

-Bom, a chuva ainda não passou, mas acho que já está na hora de comer. 

Os rostos de Ricardo e Maria mudaram de depressivos para belos sorrisos. 

Maria.

-Sim! Vamos comer, que eu já estou com fome. 

Ricardo.

-Falou e disse, vamos comer. 

E todos se sentam em volta da mesa, tirando suas comidas de seus anéis espaciais. Todos trouxeram uma parte para partilhar, juntando tudo deu um verdadeiro banquete bem farto, com vinhos, sanduíches, e até tinha um frango assado. E foram comer. 

Maria pega o copo da mão de Camila.

-Ei Camilinha, você não pode tomar vinho não. 

Camila pega de volta o copo.

-Eu já sou maior de idade faz tempo, esqueceu? Já tenho quase 15 anos. 

Maria novamente pega o copo da mão de Camila, mas desta vez levanta a mão para o alto impedindo que Camila o pegue de volta.

-Sério? Mas então porque continha tão pequena? 

Camila faz beicinho e começa sua enxurrada de muros. 

Maria.

-Há, há, há, há, calma, calma, foi só brincadeira, se irrita não, há, há, há, há. 

Devolver o copo para Camila. 

Conversa e diversão estavam na mesa, todos sorrindo e conversando, mas também estavam tratando de assuntos sérios, como, rever os planos de como vão entrar na floresta e também como será a formação que cada um vai ter quando os monstros aparecerem. 

Rixas pega um mapa recente da floresta, mostrando o lugar que eles vão hoje e dizendo o tempo aproximado que vão demorar quando estiverem dentro da floresta. 

Distribuir mapas para todos e finalizei dizendo. 

-Mas, não se esqueçam, que a floresta Wald é muito imprevisível, se um lugar que está no mapa disse que a um parque de lava se encontra no norte, esse lugar pode mudar para um pântano venenoso. 

A floresta Wald muda constantemente de cenário, graças aos monstros perigosos que habitam nela, consequentemente, o clima, cenário, fauna e flora, sofre mudanças absurdas. Cavernas(dungeons), montanhas e vales também têm esta tendência. 

Rixas.

-Queria ter passado os planos com todo mundo junto, mas quando Matheus chegar, eu repasso os planos para ele. E por enquanto é isso mesmo pessoal, então vamos terminar de comer. 

E todos voltaram a comer suas comidas pacificamente.

.... 

... 

.. 

Enquanto no lado de fora da floresta a chuva caia calmamente. 

Rixas e sua equipe comem a comida tranquilamente. 

... Dentro da floresta... 

-Porque!?... Porque!!? 

-Porque nessa floresta não chove chuva de áááguaaa!!? 

Uma pedra que está em chamas cai do céu igual a um meteoro.

Onde Nagaro está, chove pedregulhos flamejantes. 

Durante meu apelo, desviei de mais um ataque dos monstros gigantes. Rapidamente os congelei, mais outros monstros vinham para o ataque, pulei até eles e os golpeei, jogando- os para bem longe, mais monstros correm atrás de mim, minhas mãos liberam vapor que os arremessam o mais longe possível. 

Outros deles se aproximaram, eu desviei, corri de costas e saltei, parando em cima de um monte. 

Seus grunhidos feios e respirações altas, enfeiam ainda mais esse lugar. 

Nagaro está vendo centenas de ogros, que estão carregando espadas gigantes e pesadas se aproximando, esses ogros ao contrário dos ogros normais de pele verde, estes que Nagaro está enfrentando tem pele cinza escuro. 

Os ogros correm até Nagaro de maneira desorganizada, pode- se ver até alguns ogros pisando sobre seus semelhantes sem nem perceberem e outras caindo por tropeçar nos próprios pés.

Instantaneamente chegaram até Nagaro, balançando suas espadas. 

Desvie dos ataques que estremeceram a terra, pulei esticando meus braços e fortes rajadas de fogo saíram das palmas de minhas mãos, empurrando os ogros para bem longe, mas atrás de mim, outros dois ogros parecem, dobrei todo meu corpo em posições diferentes, desviando dos ataques de espada. 

Graças a extrema flexibilidade de Nagaro, ele é capaz de desviar de praticamente qualquer ataque comum. Um corpo humano normal nunca conseguirá fazer igual ao que Nagaro faz. 

Vapor foi liberado de suas mãos e os dois ogros saíram voando. Mais oito ogros se aproximam e atacam, Nagaro se esquiva dos ataques e contra atacava socando os ogros.

Mas eram muitos ogros, e em uma brecha de Nagaro, um ogro desse a sua espada, Nagaro quando percebeu o ogro, não tinha como esquivar, então segurou o ataque com as suas duas mãos, o impacto foi bem forte, que a terra que está pisando começou rachar e afundar, atrás de Nagaro um outro ogro desde sua espada em cima da espada do primeiro ogro, a pressão ficou ainda maior para Nagaro, mas ele aguenta firme.

Rapidamente outros ogros se aproximavam e desciam suas espadas pesadas um em cima do outro.

As mãos de Nagaro tremiam, mas ele resistia firmemente, outra dúzia de ogros pulavam e acertavam suas espadas em cima das espadas, Nagaro não aguentou mais, foi dividido em várias partes, Nagaro rapidamente se regenera, mas antes que Nagaro se regenere por completo, um ogro chuta Nagaro. 

Nagaro dá uma cambalhota no ar e aterrissa firmando seus pés no chão, com seus braços cruzados, ele tinha se defendido do chute do ogro, e em um instante, Nagaro se regenera por completo. 

O aglomerado de ogro que dividiram Nagaro viram Nagaro completamente regenerado, e sem pensarem muito, correram selvagemente até ele, atrás dos ogros, mais ogros se aproximavam seguindo a mesma direção.

Nagaro olha aquilo e suspira.

-(De todos os monstros que eu já enfrentei, esses são os que fazem jus ao nome de monstros irracionais).

Mas de todo modo, não importa quão inteligente o monstro seja, porquê, por alguma razão toda a floresta quer me matar, e estes monstros à minha frente, simplesmente também querem me matar. 

Olhei para aquela multidão de monstros se aproximando.

-O que que eu faço?

Não tem como eu acabar com eles só socando um por um em uma luta de frente, e eles são bem fortes e resistentes(claro, são muito inferiores a um dragão), terei que derrotá- los aos montes com poucos golpes, mas pra isso tenho que ter um plano. 

Até que algo veio à mente.

-Hum... Pode funcionar.

As mãos de Nagaro começam a faiscar e logo uma grande onda de lava foi lançada em direção aos ogros.

-(Talvez isso seja o bastante...) 

Os ogros estão cada vez mais perto, até que ficaram a um metro de Nagaro. Nagaro olhou para os ogros, vendo que isso não é o bastante.

Neste instante, uma enorme explosão aconteceu, Nagaro parecia um vulcão em erupção, emanava um calor infernal. 

A ardente lava que sai de suas mãos, descia na terra, criando rios densos e vermelhos de lava, os ogros começaram a sentir fortes dores por causa da lava, parece que eles têm alguma resistência à lava, mas ainda sim, estavam começando a ganhar queimaduras severas. Mesmo sendo queimados vivos, os ogros tentam avançar na direção de Nagaro. 

Nagaro vê os ogros avançando.

-(Pelo jeito eles não vão recuar). 

É como eu imaginei, esses monstros são os mais burros que já enfrentei, nem para desviar de meus ataques eles quiserem, mesmo que esteja machucando eles, eles não vão desviar só avança para o objetivo, que é me matar.

Vendo que não iriam parar, decidi intensificar ainda mais a lava, até que cobrisse os ogros. 

Nagaro criou tanta lava que cobria quase todos os ogros presentes, até as pedras que caem do céu, quando colidem com a lava, são cobertas pelos rios. 

Nagaro parou de atacar, vendo os rios vermelhos de lava envolta, mas alguns dos ogros, os mais altos entre eles, se levantam da lava tentando avançar, nadando no rio vermelho.

-(Vamos continuar com o plano).

Levantei minhas mãos para frente, e uma onda de água saiu delas. Toda a lava se transformou em rochas negras deixando os ogros meio petrificados, incapazes de se moverem. 

Confesso que estou um pouco feliz por ter dado certo, terminei de executar minha ideia que era bem simples, lançar lava e resfriá- la rapidamente.

Demonstrando um pouco de felicidade.

-(Claro, meu plano deu tão certo também, porque os ogros estavam todos um perto do outro, facilitando bastante para que eu prendesse todos de uma vez). 

Comecei a caminhar para outro lugar, mas de repente, ataques de raios vieram atrás de mim, fazendo com que eu desvie, virei para a direção de onde veio os raios, vendo que é um ogro musculoso e maior que os demais, sua pele é ainda mais escura que os outros, mas não carregava nenhuma arma ou equipamento. 

Logo em seguida, outro ataque elétrico veio em minha direção, desviei para o lado, virei meu rosto para trás vendo que era mais um outro ogro, mas seu tamanho é normal para monstros mutantes. Depois dele, vi se aproximando ao longe outros oito ogros que rapidamente chegaram, totalizando dez monstros. 

Olhei para todos eles, percebendo que a luta ainda não acabou. 

-(Estes dez são diferentes dos demais). 

Repentinamente o maior ogro deu o sinal para o atacar, e os outros nove avançaram. 

Pulei até eles liberarem lava, os nove ogros desviaram e avançaram.

-(Como tinha pensado antes, eles são realmente diferentes, eles desviaram da minha lava).

Os ogros estão bem perto, eles me atacaram, mas eu desviei e os contra ataquei, nossos golpes se colidem e eles quase voaram.

Eles rapidamente se levantam e avançam, mas eu os derrubo novamente.

-(São bem mais resistentes que os outros ogros, mas é só isso mesmo, seus ataques são bem simples e previsíveis, e me parece que só aqueles dois ogros têm habilidades, sendo assim, limitados a lutas de curta distância).

Nagaro se distancia e libera lava na direção dos nove ogros.

-(Nesse ritmo eles iram perder, já que eles parecem ser ogros superiores, creio que terei que libera muita mais lava que antes).

Nagaro emanava um imenso calor e uma forte canhão de chamas e lava foi até os nove ogros.

Mas logo me surpreendi, os ogros então começaram a faiscar e feixes de relâmpagos foram até mim, o ataque em conjunto dos nove ogros excedeu o meu, forçando- me a desviar. 

A eletricidade atingiu Nagaro um pouco, mas não sofreu nenhum ferimento. 

Nagaro se levanta.

-(Isso me surpreendeu).

Pensei que eles não tinham habilidades, porque os outros ogros que anteriormente lutei não demonstraram nenhuma. 

Olhei para trás vendo que o ataque elétrico deles pulverizou o chão em que eu estou e junto com os ogros que estavam petrificados nela. 

Nagaro olha para os corpos completamente carbonizados pela eletricidade, expressando um pouco de desgosto. 

-Rum... (Eles não hesitam em matar seus aliados...) 

Os ataques de Nagaro apenas petrificam os ogros, não os matou, mas já o deles simplesmente foi devastado sem medir consequências. 

Arregalei os olhos percebendo que algo está atrás de mim, olhei rapidamente para trás e em instantes, o ogro maior que parecia ser o chefe deste grupo, me socou com seu pulho elétrico afundando- me no chão. 

Rapidamente usei vapor para afastá- lo e tomar distância, mas me senti atordoado. 

-Isso... não foi só um ataque.

Minha visão está embaçada e agora sinto que minha coordenação motora está um pouco lenta. 

O ogro que realizou o ataque, parece que sofre o mesmo que Nagaro, sofrendo tanto que até cai no chão paralisado, graças ao contra dano de Nagaro.

Os outros ogros vendo seu líder caído no chão, não entendem o que está acontecendo com o líder, mas avançaram na direção de Nagaro.

Não estou tão paralisando quanto aquele ogro, mas ainda sim sofri um dano, não consigo distingui- los, está tudo embaçado. Então decide fechar os olhos, e confia nos seus sentidos. 

Quando fechou os olhos, Nagaro só via escuridão, mas a escuridão rapidamente foi preenchida com as cores brancas, tomando as formas das árvores e a dos monstros. Nagaro está enxergando a mana dos seres vivos e a mana presa nos objetos.

Respirou fundo e começou a atacar, lava saia de suas mãos e os ogros se esquivava delas, e contra atacavam com eletricidade, Nagaro se esquiva para um lado e para outro, os ogro encurtaram a distância, Nagaro era golpeado, mas golpeava de volta. 

Uma disputa acirrada, os ogros vencem em números e resistência, mas Nagaro tem algo que eles não tem, que é sua regeneração anormal e sua habilidade mágica contra dano, os ogros toda vez que acertavam Nagaro era como se auto atingissem. 

Lentamente os ogros foram ganhando machucados e sua velocidade diminuindo, enquanto a paralisia no corpo de Nagaro o deixava, e sua força e precisão volta a ser como antes. 

Rapidamente derrubou os ogros um por um, até que só restasse o chefe. 

Sinto meu corpo bem melhor, graças ao ataque do ogro líder, demorei bastante tempo para lidar com esses aqui.

-Nove já foram. Agora...

Olhei para o líder dos ogros, vendo ele se levantando.

-(Parece que o efeito da paralisia que estava no corpo dele acabou também).

O ogro olhava para seus colegas caídos e para seu exército aniquilado, ele abaixou a cabeça e tremia fazendo baixos som de grunhidos que se tornam cada vez mais altos. 

O ogro ruge furiosamente para Nagaro com se estivesse dizendo, "Vai pagar por isso, humano!"

Vejo o os olhos do ogro ficarem vermelhos e seu tamanho ligeiramente aumentar

-Esse ogro... tá me culpado pela sua derrota e pela perda de seu exército?

-Mas nem fui eu que fiz isso, foram os seus próprios colegas ogros que fizeram.

Mas como esperado, ele não escuta. A eletricidade passa pelo seu corpo violentamente cobrindo- o. O céu escuro reagindo com a eletricidade do ogro. Percebo que a sua intenção é de atacar com tudo, rapidamente entrei em posição de luta, esperando ele avançar. 

O ogro parou de rugir e rapidamente avançou, Nagaro se surpreende com a sua velocidade altíssima, mas ainda sem dificuldades de se esquivar das investidas. 

O ogro avança mais uma vez e libera fortes ondas de eletricidade, Nagaro avança e libera fogo e lava, os ataques explodem fazendo tremer a terra, novamente os dois avançam e pulam um na direção do outro.

A eletricidade se aglomera no corpo e nas mãos do ogro e a lava é liberada no corpo de Nagaro.

Os dois se colidem e explodem o campo de batalha deixando uma cratera no lugar, em um dos lados fora da cratera, Nagaro é arrastado para trás, mas se mantém firme sem ferimentos, no outro lado, o ogro cai no chão sangrando, mas se recompõem. 

Nagaro olha para sua mão tremendo.

-... 

-Hum... (Parece que a eletricidade deste ogro tem realmente alguma propriedade que atordoa inimigos).

-(Para a infelicidade do ogro, ele também está sentindo esse atordoamento, mas vejo que ele não caiu como da última vez). 

-Deve ser por causa de sua transformação?

O ogro saltou do outro lado da cratera e veio até mim, batendo seus punhos em mim, mas eu bloqueei e rapidamente chutei suas pernas derrubado- o. 

Ele se levanta rugindo para mim e me ataca com a palma da mão aberta, mas eu desviei para o lado e continuei a desviar.

O ogro desceu suas garras em mim, novamente desvie e levanto minha mão para o alto. 

Uma bola de lava foi lançada explodindo a cabeça do ogro, mas percebo que a eletricidade o protege.

-(Parece que a camada azul em volta de seu corpo impede meus ataques de atingi- lo).

Eu me afastei, ele sumiu de novo, virei para trás e cruzei os braços, me defendendo de seu soco e uso vapor para afastá- lo, ele some novamente de minha visão e me chuta, mas me defendi de seu golpe, ele avança sumindo de minha visão e me defendo do seu golpe.

-(Ele está mais rápido, mas eu já me acostumei com sua velocidade, acho que é devido eu já ter enfrentado vários monstros bem velozes não faz muito tempo).

O ogro some de novo, mas meus olhos já o acompanham e reaparece atrás de mim atacando, desviei do seu ataque agachando, levantei uma de minhas mãos e o mandei para longe com vapor. 

Ficamos repetindo isso por um breve tempo, mas gradualmente ele está ficando mais lento e seus ataques mais fracos. 

Soquei o ogro e ele voa longe, mas vejo que ele se levanta, mesmo com vários ferimentos pesados, o que salva o ogro é sua defesa, meus ataques não causam o dano que deveria causar. 

O ogro avança novamente na direção de Nagaro, Nagaro facilmente se esquiva dos golpes, e socou o ogro fazendo- o seu corpo ser arrastado para trás um pouco. 

O ogro novamente avança e ataca, Nagaro se esquiva e soca o ogro, mas desta vez ele sangra um pouco. 

O ogro tremia e rugiu de raiva e novamente avança, mas é socado por Nagaro e explodindo em chamas, o ogro saiu de dentro das chamas e avança.

Me esquivei com muita tranquilidade de seus golpes e percebo que ele está cada vez mais atacado imprudentemente.

-(Se antes ele não tinha muitas brechas, agora ele está cheio deles).

A chuva de pedras de fogo estava começando a parar e o líder ogro está no chão inconsciente.

Nagaro olho em volta, vendo que não tem mais nenhum inimigo em pé, começou a caminhar para fora deste lugar.

-É, parece que terminamos assim.

Não tendo mais ninguém para enfrentar, voltei a caminhar, seguindo meu rumo.

Quando estava à beira de sair e ir para uma floresta verde, um pedregulho flamejante gigantesco caiu em cima de Nagaro.

Nagaro levanta o pedregulho com uma de suas mãos e o joga casualmente para o lado.

-... 

Nagaro sai do buraco e vê que dentro do buraco mora uma família de ratos explosivos.

Nagaro.

-... 

Os ratos.

-...

Nagaro pisca e se acalma.

-...

Então Nagaro foi coberto por um brilho, a explosão estudou a terra, arremessando-o longe. 

.... 

... 

..

Já bem de noite.

Nagaro regenera seu braço esquerdo instantaneamente. 

Ele olha para seu braço. 

-Incrível! Não importa quantas vezes aconteça, eu amo minha regeneração.

Nagaro olha para trás, deixando um caminho cheio de monstros feridos. 

Este é o cotidiano de Nagaro, não pode mais ficar mal, mal um minuto sem que um monstro venha atacá- lo, muitas vezes ele teve que fugir dos monstros para não ser morto.

Olhei em volta reparando que já estava bem de noite, então subi em uma árvore e continuei meu caminho pulando de árvore em árvore. 

Descobri que esse é o melhor método para caminhar à noite. De dia, não é bom fazer isso porque os monstros sobem nas árvores para caçar, como os gatos verdes, cobras e pássaros. Apesar de que de noite tem alguns animais noturnos que também não são brincadeira, como as corujas, mas eu já sei como lidar com elas.

Em algum momento, quando Nagaro ia pular para a próxima árvore, ele bateu em algo invisível e caiu no chão. 

Me levantei, sem entender o que aconteceu, decidi andar para frente lentamente com as mãos para frente, até que senti algo. 

A sensação é como se tivessem uma parede ou algo assim. 

-(O que será isso... É liso... mas levemente macio, transparente, mas bem resistente... Humm, isso é mana? Mas não a sinto). O que deve ser?

Sem muitas ideias do que poderia ser, decidi bater nessa parede, mas não aconteceu nada. Repeti o mesmo soco e reparei que agora a parede estremeceu um pouco. Então com todas as forças, dei um soco rápido e forte, e a parede quebrou com se fosse vidro, revelando uma cidade em cima das árvores, que estava ocultado pela barreira, envolta da cidade tinha algumas plantas brilhando luzes brancas e douradas, que clareava o lugar, possibilitando melhor visibilidade para as casas. 

Nagaro via as casas demonstrando levemente espanto, atravessou onde estava a barreira, olha rapidamente todas as casas de cima das árvores. 

Um segundo depois de entrar na cidade, a proteção se reergueu ocultando a vila novamente. 

Nagaro percebeu isso, e se aproximou novamente da barreira, tocando nela. 

-(É invisível para as pessoas do lado de fora, mas por dentro pode ver o lado de fora).

-(Não sei o quão avançado está a tecnologia deste mundo, mas isso é bem impressionante). 

Olhei novamente para as casas e o local, reparando agora que este lugar parece deserto. 

As casas também estão queimadas, além de que, parecem que foram abandonadas há muitos anos. 

-(O que será que aconteceu aqui?) 

Nagaro começou então a andar. 

.... 

... 

.. 

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