86 Boas intenções (Novo)

Na lojinha de Sarasa

Adão: Sarasa, você Iris e Kate vão, isso é coisa dessa vila.

Sarasa queria perguntar, mas Shizuka deu algumas dicas pelo anel.

Erin: Desculpe não vir antes, todos ficamos muito ocupados com o grande número de coletores na vila.

Sarasa: Então Erin, seu pai está com algum problema?

Erin: Não porquê?

Sarasa: Nada, você apareceu de repente, pensei que o prefeito precisava de algo.

Erin: Não, isso é… quando houve o aviso de Ursos do Inferno, mandei o pedido de investigação pelo Senhor Feudal, então hoje chegou a resposta.

Sarasa: Mas não deve ter nada, afinal ninguém viu mais nada sobre eles.

Erin: Isso… depois de ler, ele realmente não vai mandar ninguém investigar, pois a vila não sofreu nenhum dano, mas eu peço que investigue, pois não sabemos a causa de aparecer tão perto, eu posso pagar por isso.

Sarasa: Você quer que eu, alquimista, vou até as profundezas da floresta, dê informações sobre os ursos?

Erin sentiu algo estranho, já que pela análise sobre a personalidade dela que recolheu, ela é alguém que está disposta a ajudar a todos.

Erin: Não, juntarei outros coletores que a protegerão! Iri e Kate o quê vocês acham?

Iris: Eu estou treinando nesse momento, então não vou sair para trabalhar.

Kate: O mesmo comigo!

Sarasa: A única coisa que posso dizer sobre isso, é que eles não ficam onde não existem pedras de fogo, possivelmente uma besta arrastou eles, mas ficaram com fome e voltaram.

Erin: Você está dizendo que aquilo foi um acaso?

Sarasa lançou uma bobeira: Foi um Azar e uma sorte para vila não coletar pedras de fogo, ou teriam atraído eles.

Erin: Então só posso adiar a busca, outro ponto são as presas de gelo, ela está sendo comprada a 50% a mais do que aqui, o quê você vai fazer?

Sarasa: Boa pergunta, acho que vou fechar a compra temporariamente ou diminuir o valor em 50%, se alguém quiser ganhar mais, pode vender para os alquimistas de South Straug.

Erin: O quê? Você não precisa delas?

Sarasa: Não! Eu estava comprando para ajudar a vila, mas ninguém achou estranho, outros comprarem a preços elevados então é melhor voltar ao básico, afinal sou iniciante.

Erin cada vez mais assustada vendo para onde isso estava indo, então pulou para o próximo tópico.

Erin: O quê você acha de ensinar os agricultores a plantar ervas medicinais e materiais de alquimia?

Sarasa: É melhor eles continuarem a cultivar hortaliças, ervas possuem pré-requisitos como manutenção mágica e uso de cristal mágico, uma coisa errada em qualquer período você perde todas as ervas, as únicas que um não mágico pode cultivar é aquelas que não precisam de cuidado, mas o valor delas não cobrem o valor de armazenamento, pelo contrário causa prejuízo.

Erin: Como assim? As ervas aqui ficaram sem ninguém para cuidar por muito tempo, mesmo assim cresceram bem, como eles não podem cuidar?

Sarasa entendeu as dicas de Shizuka, ela quer o bem da vila, mas esse bem é crescer ao custo do bem-estar dos moradores.

Eles eram independentes antes, o ganho e o gasto era pequeno, mas os moradores ganhavam a mesma media, o lucro ganho era para os impostos.

 Agora com o crescimento da vila eles ganham mais, mas os impostos aumentam e a diferença entre os ganhos e lucros vão causar uma diferença entre os moradores

Por exemplo: Jasper vive da caça, seu ganho vem dos moradores, Daruna tem a mercearia, seus ganhos vem dos moradores, coletores e negócios externos, só ele pode cobrir os impostos de todos antes, mas com o crescimento ele só pode lidar com o dele.

Sarasa: Erin, você sabe, que tipo de casa é essa?

Erin: Sei que a construção foi diferente, é coisa de alquimista.

Sarasa: Erin, os selos de cuidados não são apenas a casa, mas o jardim e a horta dos fundos, o único motivo de ter ervas e um mato alto, é porque o nível mágico estava baixo, talvez em 1 ou 2 anos tudo aqui estaria seco.

 Erin ficou desolada, sua tática de levantar essa vila não está indo bem, o Senhor feudal não terá olhos aqui se continuar desse jeito.

Erin: Você não tem uma ideia para ajudar a vila?

Sarasa: Erin, agora o tempo vai ficar mais quente e é o período de maior cuidado, se mexer demais, pode prejudicar as plantações, os coletores podem ir para outras vilas e tudo pode ficar pior do que antes.

Erin conversou um pouco, depois saiu, Sarasa não abriu a loja e ficamos discutindo o que fazer.

Iris e Kate saíram para enviar uma carta, Ofélia e Maria foram para a capital, Adão, Samus e Shizuka foram para a floresta, coletar o que falta aqui.

 Sarasa que ficou sozinha decidiu ir para South Straug, em sua velocidade é questão de minutos, trancando tudo e deixando um aviso para Lorea se ela vir, então fui.

No caminho não havia ninguém então aumentei a velocidade e logo cheguei a entrada da cidade, olhando para os prédios de dois a três andares em sua maioria, logo vi uma loja meio escondida então resolvi parar.

Entrando nessa loja sombria vi que era do alquimista que enganou Daruna antes, chegando ao balcão fui logo atendida.

Ele disse: O quê você quer?

Pegando um pedaço de cera de abelha da podridão embalado dentro da bolsa, coloquei no balcão, ele olhou e estagnou por um tempo, depois voltou ao normal.

Então disse: Uma cera degradada, pago 100 por ela!

Sarasa: Não!

O Alquimista: Tem certeza?

Sarasa: Tenho!

O Alquimista guardou a cera e disse: O quê você quer?

Sarasa: Me devolva!

O Alquimista começou a levantar a voz: Oh! Você é um ladrão, não achei que alguém tão pequena possa ser um!

Sarasa usou seu sentido e sabia de tudo: Me devolva! Essa é a última vez que digo!

O Alquimista com um sorriso sinistro ativou os selos de segurança da loja e começou a gritar.

~ Me ajudem! Um Bandido invadiu minha loja! ~

Alguns homens vestidos de guardas vieram por outra porta, aparecendo atrás de Sarasa, um deles caminhou com cuidado e lançou um golpe com um bastão.

 O Bastão se aproximou da nuca de Sarasa, mas antes de tocar ele ganhou um tom branco e esse tom foi espalhando pelo bastão até as mãos, braços e depois o corpo.

 No chão era o mesmo, eles ficaram tão assustados com a estátua de gelo a sua frente que não viram que seus pés estão da mesma forma e em um piscar de olhos todos eles estavam do mesmo jeito.

 O alquimista estava usando a mana para tentar bloquear o avanço, mas isso só causava mais dor.

O alquimista: Você não pode me matar! Eu sou um alquimista desse Reino!

Sarasa só olhou rindo para ele, então tentou usar outra ameaça.

Então ele disse: Você não vai sair dessa vila viva, o senhor Kirk vai me vingar!

 Essas foram suas últimas suas últimas palavras, então Sarasa foi até o balcão e tocou no símbolo que estava sumindo e desativou o selo de segurança, então deixou como se nunca tivesse ativado.

 As Estátuas de Gelo foram guardadas no anel e pediu a Adão para se livrar delas, logo o armazenamento estava vazio novamente, pegando a cera ela detectou um gatilho secreto, ativando, uma porta se abriu atrás do balcão.

 Entrando ela viu um escritório com muitos livros e pergaminhos em estantes dos dois lados, mas o que chamou atenção foi a mesa no centro, encima da mesa documentos e os pedidos de porções proibidas, Sarasa guardou toda a sala no armazenamento para verificar depois, logo a sala estava vazia.

 Por causa da sala vazia ela viu no canto uma pequena porta, abrindo viu uma caixa, guardando então fechando a porta novamente, depois o gatilho para o lugar original, então saindo da loja ela continuou a passear pela vila ou cidade por causa do tamanho.

 Adão estava no vulcão com as meninas coletando os Lagartos de Lava, depois viram a mutação no fundo, Shizuka deu um soco no bicho e o matou sem soltar um grito, então o guardou.

Samus: Agora os perigos para vila sumiram.

Adão depois de coletar amostras de toda floresta suspirou.

Adão: Agora só falta as conspirações nesse país, para terminar aqui.

Shizuka: É estranho que as leis, culinária, e a moda parecem modernas, mas o resto ainda é bastante antigo.

Adão: Isso é reencarnado há muitos anos, nesse mundo não há Rei Demônio ou coisas do tipo, mesmo que havia escravos antigamente era por causa dos reencarnados antigos que nasceram na época da guerra entre povos, trazendo essa cultura contra o inimigo de guerra, mas os últimos são apenas Otakus modernos viciados em jogos de gerenciamento ou com conhecimento específico.

Samus: Existe algum reencarnado nessa época?

Adão: Não! E não haverá pelos próximos 400 anos.

Shizuka: Sarasa deve ter chegado lá, vamos visitar ela!

Samus: Shizuka você quer alguma coisa certo?

Shizuka olhou para o lado e assoviou, Adão e as meninas desapareceram e apareceram ao lado de Sarasa.

Shizuka: Oi!

Sarasa: Haaa! Ai que susto!

 Sarasa estava abrindo a porta para entrar na loja do segundo alquimista, quando alguém cutucou suas costas, fazendo a coitada soltar um grito.

 Entrando ela viu uma mulher de cabelo verde e olhos castanhos no balcão.

Sarasa: Você seria Leonora? Sou Sarasa da vila Yok.