Yan Zheyun foi despertado de seu sono pela pressão insistente de beijos suaves em seu pescoço. Não era uma forma incomum de acordar; por que ele pensara uma vez que Liu Yao era frígido na cama, ele jamais saberia. A letargia do início da manhã ainda pesava em seu cérebro enquanto tentava abrir os olhos, mas uma mão quente pressionou gentilmente suas pálpebras para mantê-las fechadas.
"Volte a dormir," ouviu Liu Yao murmurar, sua voz profunda e ressonante mais rouca do que o normal no começo do dia. Isso só acontecia por falta de uso durante a noite ou quando eles se deitavam juntos, e apesar da preguiça que ainda permanecia nos ossos de Yan Zheyun, ele podia sentir os primeiros sinais de interesse se acumulando na parte baixa de seu abdômen, uma resposta pavloviana tão intensa quanto embaraçosa.
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