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Coroa de Brandon - [PT-BR]

Esperando ansiosamente, Brandon pensava em seu amado que havia partido para a guerra. Três longos anos foi o período que não o via. Eles se comunicavam às vezes por cartas, mas não era o mesmo que tê-lo ao lado em seu dia a dia. No entanto, o momento esperado havia chegado. O fim da guerra foi anunciado e era naquele dia que ele chegaria. Toda a mansão estava se arrumando para a chegada dos jovens mestres, e o casal Miller e o jovem James estava em frente a porta, pois foram informados que seu grupo havia chego às terras. Brandon não demonstrava o que realmente estava sentido em seu rosto, porém seu interior estava em um estado de euforia. E como se seus pensamentos felizes e animados fossem poeira ao vento, o que ele teve que ouvir foi chocante e perturbador para ele. O homem que ele amava estava noivo. * Desacreditado no que tinha ouvido da própria boca daquele que um dia amou lindamente, ele não conseguiu pensar além daquelas palavras. Como ele pensava que aceitaria aquilo? Era isso a extensão de sua consideração por ele? No fim, Brandon decidiu-se. Não havia como pensar, esquecer e até superar estando em tal lugar. Ele tinha que mudar. Um lamento cresceu em seu peito ao pensar nas pessoas com quem viveu por longos anos, mas era necessário para si e seu coração. O rapaz só não pensaria que ao se mudar, um lobo de olhos vermelhos eventualmente tomaria seu coração para si. {Boys Love | Fantasia Romântica}

MundosdeL · LGBT+
分數不夠
39 Chs

2.9

"Certo. Há mais alguma coisa?"

Uma voz quebrou o ambiente quieto que havia se instalado. Ela foi firme e atraiu as atenções das duas outras pessoas no local. Ferion quem havia falado, olhava com seus olhos intimidantes para Nott. Ele não estava com raiva do cavaleiro, mas não significava que suas sobrancelhas não tinham se aprofundado nos momentos após sua fala. Parecia assustador para o alvo, mas se manteve firme e fingiu não ter sido atingido.

Nott não conseguiu pronunciar nenhuma palavra com aquela intensidade dirigida a si. Era diferente de tudo o que experimentou no campo de treinamento ou na cidade, desde que entrou para a ordem de cavaleiros do conde. Nem quando era criança, seu pai tinha tanta pressão sobre si. Essa era a diferença entre alguém que foi e sobreviveu em um campo de batalha e aqueles que ainda estão no caminho da aprendizagem. O cavaleiro balançou a cabeça em negativo.

"Suas informações são úteis para se ter mais conhecimento das ilegalidades que estão acontecendo naquele orfanato. Se tudo o que disse é verdade, e ainda estão sendo realizados tais atos, então será mais fácil para achar uma prova, mesmo que não formemos nenhum plano elaborado." Ferion disse. A noite em seus olhos fixos nos castanhos do homem. "Também podemos te usar como testemunha, já que deve haver registros de você ter vivido lá. Você fez bem em nos contar."

A cadeira fez um rangido no chão com o recuo ao ser empurrada. Os braços apoiaram as mãos brancas com calos e o corpo se ergueu ficando em pé. Ferion havia se levantado e olhado para os dois.

"Nossa conversa acabou aqui. E já que terminamos, irei reportar ao meu pai o que você disse e o que descobrimos durante a avaliação. Ele deve estar esperando meu relatório."

Ferion deu a volta novamente pela mesa e caminhou em direção a porta, com alguns ganchos na mesma altura que havia a placa de ferro do outro lado. Antes dele sair, ele se virou para ambos que estavam focados em si, sem produzir nenhum ruído. Brandon tinha confusão em seu rosto, como se perguntasse se ele deveria ir junto com ele, e Nott estava um ansioso.

"Não há necessidade de vir comigo, Brandon. Você pode continuar trabalhando…" Os olhos negros desviaram-se para o homem de cabelos castanhos. "Mas eu acho que vocês dois vão conversar um pouco."

Dito isso, a porta abriu-se e fechou-se. O nobre havia saído. Só os dois ficavam ali, não sabendo o que fazer, mas conscientes da presença um do outro. Nott foi o primeiro a encarar Brandon, esperando que o outro não estivesse nenhuma emoção negativa sobre si, ele temia que o mesmo estivesse decepcionado consigo por ter ficado em silêncio todo esse tempo.

"Me desculpe…" O murmúrio que saiu de seus lábios foi baixo, mas Brandon ainda ouviu. Sua testa se estreitou e os olhos verdes dirigidos aos de Nott.

"Por que está me pedindo desculpas?"

"Por não ter falado antes… E por ter ficado em silêncio…" A voz morreu aos poucos. Nott mordeu os lábios. Ele olhou para a floresta que havia no verde de seu amigo e não conseguiu continuar.

O cavaleiro se sentia culpado por não ter ajudado as crianças antes, vergonha por ter que admitir não ter feito algo honrável e medo de que Brandon quisesse terminar sua amizade com ele. O ruivo foi o primeiro amigo que ele fez na propriedade e ele prezava seus amigos, ainda mais a amizade de alguém como Brandon que não tinha muitos, mas se dedicava a eles. Ele gostava dele, afinal, Brandon era uma boa pessoa.

"Você não precisa."

"O quê?"

"Eu disse que você não precisa se desculpar."

As palavras que o acastanhado ouviu foram algo que ele não esperava. Foram surpreendentes e um rosto de olhos arregalados foram vistos pelas iris. Brandon se questionou que tipo de imagem ele tinha para Nott pensar assim dele, pois eles se davam muito bem, mas o homem parecia que esperava algo terrível vindo de sua parte. Era um tanto desconfortável ver a reação que ele teve ao ouvir tais palavras.

"Não sei o porquê de estar tão surpreso, mas não é necessário você se desculpar para mim. Você é também uma vítima no fim de tudo." Ele disse. "Se quiser se desculpar, peça desculpas para as crianças no orfanato. Elas também são."

"Mas…" Nott hesita. "Você não está zangado?"

"É claro que estou. Mas não com você. Não tenho porque me zangar com você. O culpado é aquele diretor, afinal." Brandon disse. "Achou que eu estaria com raiva de você? Por quê?"

"Por eu não ter dito nada, mesmo que soubesse." Ouvindo isso, Brandon soltou um suspiro. Seu amigo era gentil, confiável e era animado. Era óbvio para ele que ele não esconderia tal coisa se ele soubesse como resolvê-la. Talvez ele não fosse confiável o suficiente para contar isso para ele para resolverem.

"Isso aconteceu quando você tinha catorze anos, certo? Não tinha como você fazer algo."

Para Nott, tal frase foi como uma pontada em seu coração, porque era verdade. Ele não poderia fazer nada na época, mesmo que denunciasse a polícia. Os oficiais não ligariam para um grupo de órfãos que estavam sendo abusados em seu local de moradia. Também não havia garantia que eles não pudessem ser comprados pelo diretor Ivor, caso fossem investigar. O homem certamente seria capaz de fazer isso.

Além disso, se ele reportasse aos soldados do condado que eram responsáveis pelo patrulhamento, não se sabia se eles ouviriam também. Suas rotas não eram próximas do orfanato, embora andassem pela área circundante, e eles não podiam sair para fora. Então, o que uma criança desprezada pela sociedade poderia fazer contra uma figura de autoridade? Ele não tinha poder, status ou qualquer coisa a que se apoiar.

Foi com esse pensamento, que mesmo que tivesse sido adotado pelo soldado, seu pai, ele não contou algo para ele. O homem era apenas um civil comum também. Não tinha nada que pudesse fazer, além de criar queixa ou reportar para seu superior. Porém, o medo de ser ouvido e devolvido depois ou de algo acontecer com o homem, também era algo que ele sentia.

Nott cresceu com culpa sobre isso e ele não tinha mais certeza se ainda acontecia algo no orfanato, depois de tanto tempo. Mesmo assim, não se sentia melhor ou aliviado, muito menos ignorar isso. Ele se arrependia, por mais que fosse impotente quanto a isso.

"Mas fico feliz por você." Nott olhou para o rosto de Brandon quando ele disse isso. "Você deu um passo a frente para enfrentar isso quando teve a oportunidade. Não ficou calado e contou sua história quando viu necessidade. De certa forma, estou orgulhoso."

No rosto belo de Brandon surgiu um sorriso direcionado a Nott. O cavaleiro se sentiu leve por ver como seu amigo não mudou seu tratamento com ele, mesmo que saiba sobre seu passado e de algo que ele se envergonha. Por um instante, ele se sentiu um tanto tolo por ter imaginado que o ruivo não aceitaria o que ele disse e fez.

"Obrigado." Ele agradeceu, algo que realmente quis dizer. Foi sincero. E retribuiu um sorriso em seu rosto gentil.

Brandon o encarou enquanto ele agradecia e balançou a cabeça como se estivesse dizendo que não era algo para se agradecer. Bem, ele logo quis mudar de assunto, agora que seu amigo estava mais relaxado.

"Então… Você conheceu Ferion, o que achou dele?" Indagou curioso sobre o que o amigo diria sobre o herdeiro da casa Miller. Ele achava que o mesmo poderia ter a mesma opinião que ele sobre o homem, que ele era um tanto intimidante com aquele rosto sério.

"O Primeiro Jovem Mestre…" Nott refletiu.

Aquele rosto que olhava para ele com olhos sérios e que possuía traços nítidos. A aura intimidante, quase opressora, que sentiu quando ele a direcionou para si apenas com sua intensidade. E como sua voz era firme enquanto falava com ele, Brandon e até mesmo a neutralidade que tinha ao falar com o diretor do orfanato, mesmo que ele tivesse ciência do que aconteceu. Era óbvio para ele que o primeiro filho era responsável e que era capaz, mas se assemelhava a ferro como diziam os rumores.

Nott não podia negar, ele tinha ficado um pouco com medo de vê-lo e estar em sua presença. Mas parte de si estava um tanto orgulhoso de ser um dos cavaleiros de tal homem que herdará o condado.

"Um pouco assustador…?" Disse, ainda se lembrando da sensação que teve ao se sentar naquela cadeira e ter os olhos dele em si.

Nott viu e ouviu Brandon soltando um leve riso de sua resposta hesitante.

"Fico feliz que eu não tenha sido o único." Brandon disse para ele, com um sorriso no rosto.

"Você também?" Foi um tom de surpresa. Nott não esperava que Brandon dissesse isso morando na mesma casa que ele há anos.

"Claro." Brandon assentiu. "Apesar de que agora, não parece tanto. Ele só tem uma atmosfera séria, mas é amigável com quem conversa. Acho que estou me acostumando. Como eu disse mais cedo, não somos tão próximos, então não sabia muito sobre ele."

"Nunca pensei que você acharia isso dele…" Nott falou. "Eu acho que ele é bom no trabalho também. A forma que ele agiu no orfanato foi muito composta. Fiquei surpreso por ele ter falado normalmente, quando até você parecia rude com o diretor."

"Eu não gostei dele. Me passou um sentimento de desconforto direto. E acontece que eu estava certo." Deu de ombros. "E Ferion é realmente capaz. Senão, ele não teria sido um dos melhores na guerra."

"Sim… E acho que está na hora de ir." O cavaleiro suspirou. Ele queria conversar mais um pouco com seu amigo, agora que se sente relaxado em sua presença, mas o mesmo ainda tinha trabalho a fazer e ele também.

"Parece que sim." Brandon disse e o viu se levantar de onde se sentava. O acastanhado se virou para ele e sorriu.

"Obrigado, novamente." O mesmo agradecimento foi feito, mas era algo desnecessário para Brandon.

"E, novamente, não é algo pelo que agradecer."

Nott deu um aceno e saiu pela porta. Somente Brandon permaneceu ali em pé. Com um suspiro, ele olhou em volta da sala. Sem nenhum pensamento passando por sua mente, era como se estivesse em branco e sem nada. Ele só estava processando. Sentou-se na cadeira que Nott estava e olhou para o teto de madeira. No entanto, ele logo voltou-se para a mesa e começou a trabalhar. Ainda havia documentos que Ferion precisava verificar e ele tinha seu próprio trabalho para fazer também, enquanto o Miller não chega da reunião com seu pai.

*

Com a coluna reta e um olhar reto para o homem sentado na cadeira, Ferion estava parado em frente a seu pai. Ele conseguiu permissão para entrar assim que chegou a porta e estava esperando o homem terminar de assinar o último documento que ele estava vendo. Não era algo que era urgente ou deveria ser feito rápido, era apenas um relatório de sua tarefa, e ele sabia que era sempre bom terminar o que faz antes de começar outra.

Conde Ivan assinou o documento que estava em sua mão e abaixou a caneta que estava junto a ela. O papel e a caneta ficaram lado a lado no centro da mesa e à sua frente. O olhar e as íris negras que eram praticamente espelhos dos de Ferion, olhavam para seu filho com profissionalismo. Ivan não estava olhando apenas para Ferion como seu filho, mas como herdeiro e um subordinado, até que ele se torne chefe da casa Miller.

"Como foi a avaliação?"

"Fiz uma avaliação discreta e superficial, mas isso foi o bastante para concluir que o orfanato não está bem administrado. O prédio está precário, a parte da frente está quase estéril e o interior está velho." Ferion disse. Usando o mesmo tom de seu pai. "O diretor, de nome Ivor, não parece se preocupar muito com isso e usa roupas de boa costura. As crianças estão com roupas velhas e parecem levemente magras. E não vi mais nenhum funcionário no local além do diretor."

Ivan franziu a testa para o que seu filho disse. Não eram boas notícias. Era apenas uma visita para saber se estava indo bem e se o dinheiro bem aproveitado, mas acabou não sendo assim. Pelo que ele sabia, visto que ele cuida dessa parte, sua esposa doou uma boa quantia para as instituições de bem-social do condado e tal orfanato está incluindo entre elas.

"É desvio de dinheiro." Ele comentou. Era óbvio o que estava acontecendo no momento que ouviu que a infraestrutura estava péssima e o diretor vestindo roupas boas.

"Sim." Ferion confirmou. "E também, parece que as crianças estão sendo abusadas pelo diretor."

"O quê? Tem certeza disso?"

O conde perguntou sério. Sua expressão se aprofundou em uma carranca. Uma coisa que ele não gostava era o abuso de menores. Tendo filhos e ainda visto que eles foram pequenos, até James era menor ainda, não era algo que ele cuidasse levianamente e deixasse de lado. Se ele soubesse disso ou chegasse até ele apenas uma denúncia, ele teria investigado e agido rapidamente.

"Tenho. Elas estavam nervosas, mas não com nós, os estranhos, era mais com o diretor, como se estivessem com medo. A atenção estava quase inteiramente nele. Também havia algumas com roupas de manga longa no verão. Acredito que isso tenha sido escolhido para esconder os machucados dos abusos."

Ivan não disse nada, esperando que seu filho continuasse. O homem que foi para a guerra e viveu uma experiência que nem ele, seu pai, teve deve ter muito mais o que dizer. Ainda mais conhecendo seu filho.

"Há também algo que chegou até mim. Um de nossos cavaleiros, que me acompanhou até o orfanato junto com Brandon, disse que ele vinha dali e contou o que acontecia naquele lugar. O diretor demitiu todos os funcionários e abusou das crianças lentamente, para não atrair suspeitas, até que tudo estivesse sob seu poder." Ele disse. "Desde espancamento até aprisionamento, mas não acho que há tráfico humano, visto que as crianças não se assustaram com nossa presença."

"Esse cavaleiro não pensou em relatar?"

"Ele foi adotado há anos por um soldado do território e não tinha ideia se ainda acontecia. Ele saiu durante o primeiro ano do diretor Ivor, logo após o falecimento do ex-diretor do orfanato."

O conde soltou um suspiro alto. Era um motivo válido, afinal, ele passou tempo longe de onde estava e não tinha notícias ou ideia do que aconteceria. No entanto, isso não quer dizer que ele não poderia ter denunciado para a delegacia ou até mesmo para o quartel, que está sob seu domínio.

"Eu quero falar com ele depois disso." Ele tinha que ouvir uma explicação do porquê tal problema não chegou até ele. Apesar de que ele tivesse algumas ideias do motivo.

"Certo."

"E já preparou algum plano para lidar com a situação? Precisa de minha ajuda? Espero que se lembre que há regras que devemos seguir."

"Eu tenho uma ideia. Mas estou esperando suas ordens ou permissão para agir." Ferion parecia um soldado à espera das próximas falas de seu comandante para imediatamente agir. O hábito que adquiriu no exército ainda não desapareceu completamente.

O conde refletiu por um momento. O relatório era inesperado, mas algo tinha que ser feito. E Ferion era mais do que capaz de decidir uma forma de lidar com a situação. Então, ele decidiu permiti-lo agir como quisesse, sem sua intervenção. O mesmo era o futuro chefe, de qualquer forma, era bom ele conseguir lidar com os problemas do condado sem sua supervisão.

"Você pode lidar com esse problema como quiser. Porém, tente resolver de maneira que seja inquestionável nossa intervenção."

"Claro, pai." Ferion concordou.

"Há outra coisa que eu gostaria de lhe falar." O conde começou. "Chegou uma carta enviada da capital. A cerimônia de Celebração de Vitória irá ocorrer logo e eles o convocaram por ter participado e eles irão distribuir os prêmios pelas contribuições."

A expressão de Ferion permaneceu inalterada. "Quando?"

"Em três semanas, no décimo dia de Fevereiro."

"Hm." Só foi ouvido um murmúrio pela parte do filho.

"E nós todos nós vamos. É um bom momento para ir à capital e descobrir o que mudou e permaneceu inalterado após a guerra. Também preciso conversar com a facção do segundo príncipe e saber o que pretendem para conter o Duque Santos e sua facção." O conde pausa por um momento. "Também seria bom para sua mãe e seus irmãos. Ela e James mal saíram do condado depois que a guerra começou, com exceções de alguns eventos obrigatórios."

"Também irá descobrir sobre o mercenário que o rei está de olho, correto?" Ivan sorriu para o filho que descobriu parte de suas intenções.

"É claro. A partir do momento que ele foi descoberto, todos terão que ter cuidado ao lidar com ele e ele será observado por todos também. Não se pode irritar pessoas como ele. Será melhor ainda se ele não se envolver em política, mas… Se ele ficar do nosso lado, é melhor para nós." O conde terminou e logo mudou de assunto, quando não havia mais nada a falar. "Uma última coisa, quero que me relate o seu plano antes de implementá-lo e depois de executá-lo. A punição do homem, se for comprovado o que foi me dito, ficará a seu cargo também."

"Como quiser. Com sua licença."

Ferion balançou a cabeça e saiu da sala. Ele deixou seu pai e pensava que teria que ir para a capital e no que fazer com o orfanato. Bom, ele tinha uma ideia e era simples de certo modo, então tudo o que tinha que fazer era acertar alguns detalhes.