Astracar e Charlotte se aproximam de Sekiro com um ar de determinação. "Sekiro, você sabe onde o chefe deste fragmento se encontra?" perguntam em uníssono. Sekiro, com uma calma que desafia a tensão do momento, responde: "Sei sim, Char e Astra. Se quiserem, posso guiá-los até ele." Sem hesitar, todos concordam e seguem Sekiro em direção ao temido chefe.
Ao chegarem, eles se deparam com uma visão aterradora: uma criatura de proporções grotescas, com um corpo inchado e múltiplos membros que se estendem como os galhos de uma árvore antiga. Sua pele é áspera e escamosa, uma tapeçaria de cinza e roxo que lembra pedras cobertas de musgo e carne em decomposição. Olhos incontáveis e desordenados pontilham seu corpo, brilhando com uma luz malévola que parece consumir a própria escuridão ao redor. Seis braços longos e desproporcionais, cada um terminando em garras letais como adagas, balançam no ar com uma ameaça silenciosa. O rosto da criatura é uma colagem grotesca de bocas e olhos, com uma língua bifurcada que se contorce entre dentes afiados como agulhas. Nas costas, protuberâncias pulsantes se abrem em tentáculos sinuosos, sempre em movimento, como se procurassem algo para agarrar e destruir.
Charlotte e as capitãs mal conseguem conter o nojo ao testemunhar tal abominação, mas Sekiro permanece imperturbável, tendo já se familiarizado com a visão daquela monstruosidade. Astracar, com um sorriso desafiador, declara: "Quero enfrentar essa criatura sozinho." Charlotte considera intervir, mas algo dentro dela quer ver como Astracar se sairá nesse confronto.
Com um movimento fluido, Astracar saca suas peixeiras, a Estrela Negra e a Luar Carmesim. Ele infunde a Estrela Negra com a energia da morte, que imediatamente começa a exalar uma fumaça negra e densa. A Luar Carmesim é imbuída com chamas vorazes, e o crepitar do fogo se torna um som quase palpável no ar. Com uma respiração profunda, Astracar canaliza o prana, fortalecendo seu corpo e espírito, e avança em direção à criatura.
A besta, talvez por arrogância ou simples desdém, ignora a aproximação de Astracar. Mas quando perde um braço para o ataque surpresa do guerreiro, ela se enfurece, soltando um grito horrível que ecoa pelas ruínas como um sino de morte. O grito é tão poderoso que Astracar é lançado para trás, mas ele rapidamente se recompõe. A criatura ataca com seus braços-lâminas, mas Astracar se defende habilmente com suas peixeiras. Ele invoca flechas sagradas e dispara contra a criatura, mas sem efeito aparente. No entanto, ele percebe que a criatura protege sua cabeça, revelando sua vulnerabilidade.
Aproveitando a brecha, Astracar ataca as juntas dos braços da criatura com sua peixeira em chamas, decepando mais um membro. Restam apenas quatro. Enquanto a criatura perde outro braço, ela contra-ataca, golpeando Astracar, que é lançado longe, derrubando árvores em sua queda. Ele se levanta, sacudindo a poeira, e tem uma epifania: combinar chamas com a energia da morte para criar um fogo negro e devastador.
A criatura avança com uma sequência de cortes mortais, mas Astracar, com uma destreza sobrenatural, lança bolas de fogo negro contra ela. As chamas negras consomem a criatura, e com suas peixeiras agora envoltas nesse fogo sombrio, Astracar corta mais dois braços. A criatura emite um brilho insano em seus olhos e ataca com tentáculos e raios de energia da morte. Astracar, no meio dessa tempestade de golpes, corta e desvia, mas o ataque é implacável.
Sekiro, observando a batalha à distância, nota algo peculiar nos olhos de Astracar, que brilham intensamente como dois sóis. Curioso, ele se vira para Charlotte e pergunta: "Char, por que os olhos do Astra estão parecendo dois sóis?" Sua voz transmite uma mistura de curiosidade e admiração.
Charlotte, observando a cena com um sorriso de orgulho, responde: "Isso é o primeiro estágio do *Ciclo Celestial*. Esse garoto faz isso sem perceber." Ela ri, uma risada que carrega tanto alegria quanto admiração pela proeza de Astracar.
Enquanto isso, Astracar continua seu ataque implacável. Ele concentra sua energia sagrada e mana, disparando flechas que buscam os olhos da criatura. A besta, consumida pela fúria, não percebe o perigo iminente. Quando finalmente tenta contra-atacar as flechas, Astracar está pronto. Ele pensa na técnica "Estilo Sertão: Crepitar da Fogueira" e suas lâminas, agora um par de tochas negras, atingem a cabeça da criatura com golpes certeiros. A criatura cai, derrotada pelas chamas negras que consomem sua cabeça.
Com a batalha vencida, Astracar ergue suas peixeiras para o céu. Nesse momento, todos são transportados de volta ao culto, surpreendendo os guardas com a aparição repentina. A vitória de Astracar não é apenas um triunfo pessoal, mas também um testemunho do poder e da coragem que ele possui, qualidades que são reconhecidas e celebradas por seus companheiros.